Saving people, hunting things, the family business escrita por Rose Winchester


Capítulo 10
Significados


Notas iniciais do capítulo

Oi genteeee!!!!!!!!! Me desculpem a super demora, mas é que agora começaram as provas e lições e eu estou ficando louca!! Ensino médio não é fácil. ENFIM, estou com mais um cap novinho em folha só pra vocês, amores!!!!! Espero que gostem!!!



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*Rose*

Ele disse: “O tempo está se esgotando”. – Eu franzi as sobrancelhas. – Eu não faço a mínima ideia do que significa. E também me arrependi de não ter pegado mais informações.

— Foi só isso o que ele disse? – Perguntou-me Dean. – Qualquer palavra pode ser importante.

— Não. Foi só isso o que ele me disse. – Eu estava falado a verdade. Por mais que Dean quisesse saber o que o maldito metamorfo tinha falado, eu queria mais do que qualquer um, afinal, aquelas palavras foram para mim. – Mas do mesmo jeito. Falar que o tempo está se esgotando não é algo para descartar.

— Com certeza. – Disse Castiel. – E isso também pode ter vários significados. Um deles pode ser que sua vida ou a de alguém está se esgotando. – Isso era o que eu mais temia. Um aviso que a vida de alguém está acabando quer dizer que a morte já estava planejada. Mas quem e por que alguém planejaria a minha morte ou a de alguém? A resposta era meio óbvia: Demônios. Mas o por quê eu não faço a mínima ideia. Eles nunca resolvem planejar a morte de alguém do nada. Tudo bem, normalmente eles preferem matar caçadores, mas nunca chegou ao ponto de haver um planejamento.

— Nós vamos descobrir o que ele quis dizer. – Winchester assegurou. – E se isso significar que a vida de alguém está nos planos de demônios, nós vamos acabar com eles. – Mas que exibido e irrealista! Ele está tratando isso como se fosse só ele estalar os dedos e os demônios sumiriam. Idiota.

Percebi que Clarisse ficou muito quieta. Normalmente, ela daria mil possibilidades do que o metamorfo quis dizer e três soluções para cada uma delas. Mas ela apenas envolveu os braços ao redor de seu corpo magro e ficou apenas observando.

— O que acha, Lis? – Eu perguntei. Ela ergueu seus olhos verde jade e olhou para mim, obviamente pega de surpresa.

— Eu... Eu não sei. Pode significar um milhão de coisas. – Eu pude perceber pelo seu olhar que ela estava com medo. Mas agora, eu percebi que eu não podia deixa-la desse jeito.

— Você lembra como se usa uma arma, Lis? – Eu perguntei. Ela franziu as sobrancelhas.

— Mais ou menos. Por quê? – Ela perguntou.

— Porque eu vou te ensinar. E você vai ficar muito boa. Eu não quero que você fique em perigo e não saiba manejar uma arma. Eu sempre vou te proteger, não importa o que isso custe, mas depois desse aviso, acho melhor você poder dar um bom tiro. – Ela assentiu. Que bom, pelo menos ela não negou. Uma vez eu ensinei a ela como atirar. Ela nunca gostou muito disso, e também nunca conseguiu acertar o alvo. Mas pelo menos os princípios básicos ela sabe, ela só precisa ajustar a mira e a agilidade.

— Se vocês quiserem, tem um quarto aqui que é para treino de tiro. Vocês podem usar. – Disse Dean. Oh, isso iria ajudar demais. É bem melhor do que garrafas de vidro em cima de uma cerca.

— Claro. A gente vai adorar. – Eu disse a ele. – Mas agora, eu preciso ir tomar banho. Ah, eu já ia me esquecendo. O Winchester trouxe sua torta e a comida. Deu tempo de pegar. – Eu apontei para a sacola jogada no sofá.

*Dean*

Eu peguei a torta na sacola e comecei a comer. Ainda bem que eles conseguiram trazer. Não sei o que eu faria se tivesse sem torta. Agora que eu estava melhor o meu bebê, virei para Sam:

— Por que você sempre se dá mal com mulheres? – Eu caçoei. Ele revirou os olhos, já percebendo do que eu estava falando. Rose se dirigia a todo mundo pelo primeiro nome, mas ela chamava Sam de Winchester. – Eu acho que você tem algum tipo de problema.

— Cala a boca, Dean. – Ele estava apenas brincando, então eu ri.

— Tadinho do Sammy... – Eu fiz uma voz de quem está brincando com uma criança. – Não consegue nem que alguém fale o nome dele... – Quando ele ficou mais irritado, eu ri mais ainda. Era tão engraçado ver ele assim, principalmente por minha causa.

— Eu acho que também vou tomar um banho. – Ele disse por fim. Quando ele saiu, Castiel se virou para mim com uma expressão severa no rosto.

— Você não devia falar assim com seu irmão. O fato de ele ter problemas com o sexo oposto não é motivo para ser caçoado. – O ouvir falando isso era como ouvir conselho de freira.

— É. – Completou Clarisse. – E bem, isso não ter nada a ver com Sam ter problemas com o sexo oposto. Na verdade, normalmente Rose tem esses... Sei lá que são. – Ela estava se referindo ao fato de Rose chamar Sam de Winchester. – Vai saber o que passa na cabeça dela. – É. Ela tem razão. Sam não deu nenhuma razão para ela fazer isso com o pobre coitado. Ah, nem Deus sabe o que acontece na cabeça das mulheres.

— Tenho que admitir que acho ela estranha. Sei lá... Ela é assustadora. – Eu disse à eles. Sim, eu realmente achava Rose estranha. A expressão de Clarisse de repente mudou para brincalhona.

— Você não viu nada. Uma vez eu a vi lutando, e... Meu Deus... Não dá pra descrever. Ela meio que se vende inteira à luta. É impressionante.

— Ela tem razão. – Disse Castiel, também mudando sua expressão para brincalhona. – Eu também já vi ela numa briga de verdade. Se você acha ela assustadora agora, devia ver quando está em combate. Parece que ela nem se importa em morrer ou se machucar, chega até a ser engraçado. – Ele riu de leve junto com Clarisse. Rose parece mesmo o tipo de pessoa que coloca a própria vida em último lugar, eu não duvido de nada do que eles tenham dito.

*Sam*

Eu terminei de tomar banho e coloquei roupas confortáveis. Assim que acabei de me trocar, desci para tentar achar mais pistas sobre o que o metamorfo queria dizer.

Quando estava passando pelo corredor, parei na frente de uma porta que estava entreaberta, que dava para a área de treinamento de tiros. Clarisse e Rose tinham acabado de entrar, e pelo que parecia ainda nem haviam começado o treinamento.

— Se importam se eu assistir? – Eu perguntei enquanto abria um pouco mais a porta. As duas faces viraram-se para mim. Porém, enquanto Rose tinha uma expressão dura, Clarisse tinha uma expressão acolhedora.

— Claro que não! – Ela disse com um de seus sorrisos. – Pode até ajudar se quiser. – Ela continuou. Eu sorri de volta para ela.

— Eu vou só assistir mesmo. – Eu disse. Ela assentiu e voltou sua atenção à Rose, que não pareceu ter gostado muito da ideia de Clarisse ter pedido minha ajuda.

— Primeiramente, - começou Rose – prenda o cabelo. É melhor ter uma visão periférica, e o cabelo atrapalha muito. – Isso deva ser verdade, já que Rose pouquíssimas vezes usava o cabelo solto. Clarisse assentiu e puxou os cachos dourados para trás num rabo bem feito. – Desse jeito. Agora, tire as roupas. – Clarisse arregalou os olhos para Rose, que imediatamente remediou o erro. – Não todas as roupas. Fique apenas com a calça e uma blusa simples, e se tiver frio uma jaqueta. Nada de echarpes ou qualquer coisa do tipo. Isso vai te confundir ou atrapalhar. – Clarisse tirou o lenço de seu pescoço, junto com a blusa detalhada que usava por cima de uma regata branca e as joias.

— Assim está bom? – Ela perguntou à Rose. Era estranho vê-la daquele jeito. Ela sempre usava roupas bem trabalhadas e bonitas.

— Sim. Agora vamos para a parte prática. Observe como eu atiro: a posição das minhas pernas e braços, o modo com o qual eu seguro a arma e onde eu estou mirando. – Ela pegou uma arma, apontou para os alvos na parede e puxou o gatilho. Oito vezes. Uma para cada boneco. Em todas as vezes ela conseguiu acertar a cabeça. Mas o fato de ela ter acertado todas não era nenhuma surpresa. O que mais me deixou intrigado foi a expressão assassina que tinha seu rosto. Ela olhava para os alvos como se pudesse arrancar as tripas deles, se eles tivessem alguma. – Tente. – Ela ofereceu uma arma à Clarisse, que pegou no objeto como se tivesse nojo, ou como se a arma fosse radioativa. Mas eu entendia porque Clarisse se comportava dessa maneira ao segurar o objeto. Aquilo podia tirar a vida de alguém.

Ela também não se comportou como Rose ao atirar. As pernas de Rose mantinham uma certa abertura para permitir-lhe uma certa firmeza, seus braços se esticavam firmes e retos à frente de seu tronco, suas mãos envolviam a arma de forma forte e dura, para que a força do tiro não voltasse e a derrubasse. Clarisse, no entanto, mantinha as pernas juntas e os braços arqueados. Suas mãos também seguravam a arma de uma maneira mais fraca. Ao atirar oito vezes, Clarisse não acertou nenhuma.

— Ok. – Disse Rose. – Bem, tem muitas coisas ainda pra melhorar, mas isso é prática. Pode ir fazer alguma coisa que você realmente goste, amanhã a gente treina mais um pouco.

— Obrigada, Rose. – Ela sorriu para a irmã. Em seguida, soltou os cabelos e pegou as roupas. Rose começou a guardar as armas e a ajeitar o equipamento.

— Rose, eu posso te fazer uma pergunta? – Eu disse enquanto ela guardava as coisas, e logo comecei a ajuda-la. Tinha muitas coisas que eu queria perguntar, mas uma estava batucando na minha cabeça.

— Diga, Winchester. – Ela não tirou os olhos de sua atividade.

— Por que você confia em nós? – Eu estava me referindo à Dean e à mim. Ela então voltou seu olhar para mim. De repente, ela começou a estudar meu rosto. Por alguns segundos, seu olhar parecia penetrar minha pele, dando atenção aos detalhes de minhas feições. Isso foi meio constrangedor no início, mas então eu comecei a aproveitar, já que ela nunca havia olhado para mim por tanto tempo. Então comecei a prestar atenção nos detalhes dela também, no modo como o olhar dela varria meu rosto, o cabelo preso desajeitadamente para trás, um pequeno corte no canto da boca. Mas isso então foi rompido, quando sua voz titubeou. 

— Você se parece com seu pai.


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Notas finais do capítulo

ENTÃOOOO????? O QUE ACHARAM???????? Elas além de conhecerem o Cass, conhecem o John. Mas será que fazem ideia se ele está morto?? Acharam o cap bom?? Eu gostei!! Qual foi a parte preferida de vocês???? Me contem, quero saber TUDO!!!!!!
Beijos :);)



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