Os Caçadores: A Última Guerra escrita por Gustavo Ganark


Capítulo 16
Resplandeça


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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— Perdeu, Playboy! – Com os dois machados, fiz dois cortes no meio de seu corpo, dividindo ele em três pedaços. Cada pedaço deslizou para um lado e o último que ficou ali ainda, cintura para baixo, eu chutei bem longe, montanha abaixo.

Ah! Aquela penitenciaria ficava no topo de uma montanha e quando Blaze fugiu, ele simplesmente saltou de lá de cima.

A luta estava ganha e eu olhei para trás e vi que todos os Caçadores estavam me olhando, assustados. Era a segunda pessoa que eu matava no dia cortando em pedaços e a terceira pessoa da Yambakka que eu matava:

— Seu Chi. Cada vez cresce mais. Quem é você, Anark? Quem é você? – Se perguntou, Darcy, saltando da janela para o andar debaixo, aonde eu estava:

— Eu matei mais uma pessoa, líder. Perdoe-me. Entretanto... como você está aqui? Você não veio com a gente.

Ela colocou a mão em meu ombro e depois me abraçou:

— Não se culpe, Anark. Nesses mil anos de vida eu nunca vi alguém lutar tão bravamente dessa forma. E como eu vim? Estava tudo tranquilo em Sprigan City. Sim. O nome da cidade foi mudado de novo. Acrescentamos City no Sprigan.

Mil anos de vida? Aquela garota tinha mil anos de vida? Todos ficaram chocados, mas Lilian se sobressaiu, perguntando:

— E agora? O que vamos fazer? Agora que a Zero foi destruída com certeza a Yambakka vai mudar os seus planos. Temos que sair dessa penitenciária, libertar os presos. Afinal, o que vai acontecer com o Zeph? Ele ainda está paralisado.

Eu tive uma ideia, aproximando-me de Zeph, por algum motivo, paralisado:

— Você vai ficar preso aqui para sempre! Todos os seus guardas ouviram as palavras da Seven Night e eles estão revoltados com você. E parece que essa cidade não foi criada por sua magia. Foi um tremendo blefe e que o antigo prefeito está preso aqui. Que coisa feia! Prender um prefeito e tomar a sua cidade, seu cargo, sua vida. Nem aquela casa era sua. GUARDAS! – Eu gritei. – Prendem ele, e soltem todos! Inclusive o prefeito!

Os guardas demoraram para chegar e me obedecer, mas levaram o falso prefeito e o prendeu na cela mais difícil de escapar, sendo mais do que impossível. Todos foram libertos, felizes. Dava para ver que aquelas centenas de pessoas inocentes estavam ali injustamente. Entretanto, alguém se aproximou de mim e perguntou:

— O que vocês pretendem fazer agora? – Perguntou Luke, com um ar todo tímido e arrependido.

— Nós vamos atrás da Yambakka. E você? O que pretende fazer?

— Eu pretendo reconstruir a Seven Night. E também pretendo propor ao prefeito uma reformulação na cidade, aumentando a sua defesa e seu poder. Antes de sermos pegos de surpresa por Zeph, estávamos propondo uma ideia de fazer da cidade um império, assim criando um marechal, capitães, tenentes e soldados. Assim teríamos mais controle de todas as cem guildas juntas.

Eu pensei e sorri, concordando com a ideia:

— Legal! Gostei! Agora deixa eu ir, tem uma guerra para ser finalizada.

Luke me desejou boa sorte e saiu dali. Depois de algumas horas os Caçadores estavam fora da prisão, indo direto para o metrô da cidade:

— Precisamos saber o horário do metrô. Aqui não tem nada escrito. – Reclamou William, apontando para uma placa do lado da recepção, toda em branco.

— É lógico que não tem nada. Você nunca andou aqui, não é mesmo? Você coloca sua mão e essa placa automaticamente vai definir o seu destino e te dar o horário. Burro. – Disse Nanda, colando o seu rosto no de William, começando uma troca de fúria.

— Acalmem-se! – Gritou Darcy. Todos ficaram pianinho, como soldados respeitando o seu capitão. – Eu acabei de colocar a mão aqui e metrô vai sair daqui há duas...

Darcy foi interrompida subitamente. Sentiu o Chi de nove pessoas se aproximando. Eram todos magos da Yambakka, a guilda toda:

— Merda! Eles estão vindo! Espalhem-se agora!! – Gritou a líder dos Caçadores, correndo rapidamente.

Eu fiquei confuso. Do nada ela me fala isso. Eu queria mais detalhes, mas se ela tinha pedido para gente se espalhar, assim fizemos. Cada um foi para um canto, inclusive ela.

— Eles se separaram, mestre Yambe. O que vamos fazer? – Perguntou Ognyan.

— Vamos fazer o mesmo. Eu e Martin iremos atrás da líder e cada um de vocês escolhe o seu adversário e acabem com ele. Não vou tolerar derrotas! Ningirama ordenou para que a gente matasse eles, já que seu plano de unificar as dimensões foi destruído. Andem!

Assim como os Caçadores, cada um da Yambakka foi para um lado. Os inimigos foram escolhidos e as batalhas estavam prestes a começar.

                                                                              ---x---

Depois de uma hora, Malena tinha entrado na floresta que ficava ao norte de Most City:

— Que caramba! Eu não aguento mais correr. Do anda esses filhos da puta chegam e botam medo na gente. Porque nos separar? Porque não enfrentar todos juntos?

Atrás de uma árvore, Ognyan respondeu a pergunta de sua adversária:

— Por que vocês são fracos e a sua líder mesmo reconheceu.

— Quem é você?

— Meu nome é Ognyan e sou o Yambakka nº8.

Malena não entendeu absolutamente nada no número oito e Ognyan percebeu, dizendo:

— Na nossa guilda os magos são classificados por número em ordem de poder. Eu sou o oitavo mago mais poderoso da guilda. No total eram 14 magos, mas Jade, Nicodemo, Zabara, Ganster e Sleepy já foram derrotados. E por coincidência, eles eram os cinco magos mais fracos da nossa guilda.

— Ah! Que se dane o mago mais fraco ou mais forte. Você vai morrer aqui e agora, pelas minhas próprias mãos. Made of Ice.

Aquela parte da floresta começou a esfriar e Ognyan começou a tremer de frio:

— Que magia é essa? Está tudo tão... gelado.

Malena fez surgir uma espada totalmente feita de gelo, tão afiada quanto uma normal. Respondeu:

— A minha magia me permite criar o que eu quiser com gelo. E você será derrotado por mim e agora! - Ela foi com tudo para cima de Ognyan, mas ele desapareceu, do nada. – Onde você está? Cadê você?

— Atrás de você. – Quando Malena olhou para ele, um soco em seu rosto fez ela atravessar inúmeras árvores.

Mal tinha começado a luta e Malena já estava sem forças para levantar:

— Ele desaparece do nada e quando aparece, é bem atrás de mim e ainda um simples soco me joga tão longe. O que é isso? Eu nunca fui tão fraca assim.

O mago da Yambakka se aproximou de Malena, com a sua espada pronta para cortar:

— O nome da minha magia é “Short And Shine (suma e resplandeça) ”. Assim que eu desapareço, eu posso aparecer aonde eu quiser. E quando eu apareço novamente, minha força é ampliada por segundos, voltando ao normal em seguida. Essa é a minha magia.

Malena se levantou, tadinha. Não queria perder para um simples mago:

— É? Legal!! – Malena, de forma muito rápida, congelou o seu pé e chutou Ognyan longe. Ele antes de tocar o chão desapareceu e reapareceu atrás dela, mas Malena percebeu e com sua espada fez um corte no peitoral de Ognyan. Ele tomou distância e elogiou:

— Você descobriu aonde eu ia atacar e fez um corte absurdo em meu peito. Muito bem.

Ognyan desapareceu e ficou um pouco assim, sem aparecer. Malena olhou para todos os lados, mas esqueceu de olhar para cima. Ele caiu com tudo em cima dela e o seu soco deu conta de arregaçar aquele chão num raio de 10 metros. As árvores que tinham do lado foram todas jogadas longe. Uma enorme cratera se formou e quando aquela fumaceira todo passou Ognyan viu que Malena tinha criado um escudo de gelo e defendido o seu golpe:

“O que? Ela conseguiu criar um escudo a tempo? ” – Pensou ele, tomando distância novamente.

Bem ofegante e cansada, Malena disse:

— Esse soco foi bem forte. – Ela soltou o escudo, que começou a trincar. – Entretanto, chegou a minha vez de fazer um bom movimento.

— Eu não estou com um pingo de medo de você, garota. – Ognyan chacoalhou sua espada, provocando.

Malena abriu um sorriso:

— Você já viu a magia mais poderosa de um mago?

— Duvido que algo vindo de você seja poderoso. Você parece uma garota tão fraca. Na verdade, todas as garotas são fracas.

Ela se levantou e ergueu sua espada para cima:

Finale: Great Creation of the Ice Princess.


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Notas finais do capítulo

Até mais e futuras boas leituras.



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