Os Príncipes De Vassërh – Interativa escrita por Cylena


Capítulo 1
I: A morte do Rei Aideen.


Notas iniciais do capítulo

Hey hey hey gente! Como vão vocês? Tudos nos eixos? Tranquilos nos mamilos? (isso soou péssimo, sry)
Então, eu estou super cansada pois passei a noite inteira fazendo isto, e também estou com muito medo pois amanhã será o meu primeiro dia de aula em uma escola nova. Scrr. Em uma cidade nova, estado novo, e para piorar não conheço ninguém x.x Nem mesmo onde fica a sala de aula!
Mas enfim, deixando isto para lá espero que gostem da nova fanfic.
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                   Soundtrack

                   O Príncipe Theodor engoliu o seco.

                O ambiente silente era iluminado apenas por uma lareira, fazendo a temperatura esquentar proveniente da labareda tórrida. Theodor deu passos para frente vagarosos, com este ato o aglomerado de pessoas ao redor da cama ficou ábdito do rei que se encontrava deitado na mesma dando espaço para o moreno ajoelhar-se defronte a cama. Theodor espreitou as orbes com as íris azuladas para o irmão, Andrew, que até então se encontrava debruçado  na porta.

                “Venha aqui” Theodor mussitou para o irmão que surpreendentemente obedeceu;  não era atoa, afinal o Rei estava em seus últimos suspiros.

                — Eu estou morrendo — o Rei pronunciou em um tom de murmuro, entre as pausas das inúmeras tosses. — Eu não tenho o que reclamar da minha vida, ela foi boa — um sorriso se formou nos lábios do Rei, fazendo os filhos se entreolharem. Como ele poderia formar um sorriso diante desta situação?

                — Não fala isto, pai — Andrew aludiu, suspirando profundamente. — Você ainda tem chances de sobreviver, não é Theodor? — virou-se para o irmão que estava do lado.

                Theodor fechou as pálpebras, ficando em silêncio não deslizando uma palavra sequer.

                — Não, Andrew — respondeu o pai quebrando o silêncio que ali reinava. — Eu não tenho e agradeço imensamente à Deus, por mais egoísta que isto soe — falava com dificuldades, dando arfadas consecutivas. — A minha vida foi boa, dei o meu melhor e agora chegou a vez de vocês dois. Yllana e Naliver depende de ambos — o tom da sua voz foi diminuindo chegando a ficar imperceptível o que ele falava.

                Gotículas quentes começaram a surgir nos semblantes dos príncipe, lágrimas pesadas atoladas de tristeza. Eles sabiam que daqui a um tempo a morte do pai deles seria apenas uma reminiscência horrível, mas não sabiam que a morte seria tão repentina. Ficaram assim por longos minutos, ainda com a esperança faiscando nos olhos de que aquilo era apenas um pesadelo; mas não era.

                O loiro encarava a imensa janela observando a grama esverdeada que cobria o chão dos enormes jardins. Em sua mão estava uma xícara de café que já havia esfriado. A sua dor pela perda do seu pai era incognoscível, por mais que Andrew soubesse que já deveria ter esquecido pelo menos parcialmente da morte do seu pai. Já fazia dois anos que ele havia falecido e a seleção estava prestes a acontecer; Andrew podia sentir a sua vida desmoronando.

                — Sua Alteza? — um dos mordomos chamou a atenção de Andrew fazendo-o sair dos seus devaneios e olhar para o sujeito, o mordomo aparentava ter sessenta anos e estava com uma feição preocupada, pelo menos aparentava. — O senhor ficou nesta posição o dia inteiro, com a mesma xícara de café. Está tudo bem?               

                — Sério? O tempo passou rápido demais, nem percebi — confessou, o que de fato aconteceu. O loiro estava tão perdido em pensamentos que não reconheceu o tempo perdido olhando a janela. —Agradeço a preocupação, mas sim, está tudo bem. — Garantiu sentindo sua voz falhar por conta da pequena mentira que na frase havia. — Enfim, você viu o Theodor por aí?

                — O Príncipe Theodor se encontra no saguão, na festa. Eu acho que Sua Alteza deveria comparecer lá também, é a comemoração do início da seleção.

                Andrew havia esquecido completamente da festa. Apenas assentiu com a cabeça fazendo o mordomo se retirar indo em direção ao saguão. O seu ócio havia durado demais, agora chegou a vez de agir como um príncipe normalmente faria, não como o Andrew faria. Desceu as escadas lentamente não se preocupando com o tempo. Ao terminar os degraus se deparou com a sua mãe toda produzida, com um penteado cômico, um vestido cheio e inúmeras joias espalhadas; ele havia ficado confuso se era a sua mãe ou uma joalheria ambulante.

                — Andrew? — arqueou ambas as sobrancelhas. — Que vestes são essas? Cadê o teu terno? Há várias famílias reais aqui não quero que vejam o futuro rei de Naliver vestindo essa roupa imunda, vá se trocar — após falar bateu duas palmas e vários criados vieram correndo em sua direção —, ajudem meu filho a se trocar. Rápido! — seu tom mudou para autoritário.

                Ele revirou os olhos.

                — Mãe, eu posso me trocar sozinho, não preciso de quinhentas pessoas para isto — se desviou dos criados que o cercavam após a ordem de sua mãe —, dá de pedir para eles irem embora? — bufou.

                — Certo, certo, você é incrivelmente irritante sabia? Criados, vão cuidar da festa, aproveitem e tragam mais Sancerre para os convidados.

                Todos foram em direção a cozinha pegar mais taças com o vinho e oferecer para as famílias reais. Andrew aproveitou e subiu rapidamente as escadas para colocar o seu terno. Já havia um sob a cama, apenas vestiu, tão desajeitado que acabou amassando, porém não se importou nada com o acontecimento. Deixou as madeixas louras desarrumadas e desceu até o saguão, vendo as pessoas que estavam presente e tentando ser o mais discreto possível.

                As tentativas de ser invisível não foram nada sucedidas já que o seu irmão o viu e foi em sua direção com uma garota ruiva ao lado. Theodor andava todo desajeitado como se não soubesse aonde era o chão ou estivesse tonto.

                — Pensei que não fosse aparecer, senti a tua falta — Andrew sentiu o sarcasmo no tom de voz de Theodor, assim como sentia sua voz levemente alterada. Ele arqueou uma sobrancelha ao ver a ruiva ao lado do seu irmão se questionando quem seria a mesma. — Deixa eu te apresentar, essa daqui é a Princesa... — pausou quando percebeu que havia esquecido o nome da garota.

                — Princesa Isadora, a futura rainha da Suíça — a ruiva se pronunciou ao ver que Theodor havia esquecido o seu nome, tentando não expressar indignação por isto. — Quem sabe futura rainha de Yllana também — deu uma risadinha olhando para o moreno.

                — Prazer Princesa Isadora, acho belo você sonhar tão alto quando a seleção está prestes a acontecer e suas chances de se casar com o meu irmão são... — Andrew fez uma expressão pensativa — Ah, sim, nenhuma, uma outra mulher irá fazer isto por você. Agora se me der licença, preciso falar umas palavrinhas com este sujeito ao seu lado — abriu um sorriso forçado.

                Ele puxou o irmão bruscamente se afastando da festa até um dos jardins, podia ver os olhos arregalados da Princesa Isadora e ela dando meia-volta batendo o pé, extremamente irritada com Andrew. Qualquer uma que ficasse no lugar da princesa naquela situação estaria irritada.

                — Você tem noção o que acabou de fazer? — exclamou com os olhos arregalados. — Você deu um fora legal na Princesa da Suíça, não é qualquer um, hein — iniciou várias risadas estranhas, enquanto Theodor falava Andrew conseguia perceber o quanto o irmão estava embriagado.

                — Você está bêbado? — disse num tom alto vendo o estado deplorável. — Eu não creio! Ainda por cima ficou com a Princesa da Suíça em pleno início da seleção?! Você tem noção do que irá acontecer com você se a mamãe descobrir isto? Você está frito!

                — Eu... Não estou bêbado, da onde tirasse isso? — perguntou entre soluços com as pernas ficando bambas.  Suas pernas quase cederam fazendo por pouco o garoto cair, se não fosse Andrew que o segurou antes que o lindo nariz do seu irmão fosse arrebentado pelo chão.

                — Eu não acredito que irei fazer isto por você — suspirou fitando seriamente Theodor —, se você vomitar em mim eu juro por Odin que tu irá morrer.

                O loiro colocou Theodor no ombro como se o rapaz fosse uma sacola, fazendo força já que ele era demasiadamente pesado, ignorando as reclamações torturantes da sacola humana. Foi em direção ao quarto do irmão com imensa dificuldade, foi nessa hora que se perguntou por qual motivo havia centenas de degraus e os quartos tinham que ficar quase no último. Ao chegar no quarto posicionou o irmão na cama, na realidade Andrew apenas o jogou na cama sem alguma delicadeza, Theodor gemeu de dor ao sentir ser jogado.

                — Seja menos bruto, agradeço — falou virando-se para o lado prestes a dormir.

                — Isso mesmo, Theodor, durma e pare de atrapalhar as pessoas — um sorriso de canto surgiu ao ver que seu plano havia sido um sucesso, seu irmão agora ficaria quieto, pelo menos por um tempo. Já imaginava o quanto ele ia ficar reclamando por causa da ressaca no próximo dia. — Você me deve uma.

                Saiu do quarto e apagou a luz voltando a festa. A seleção seria um tremendo desastre se dependesse só dos dois; o pior é que depende só dos dois.


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Notas finais do capítulo

Pra quem quiser saber o Andrew é o Evan Peters e o Theodor é o Troye Sivan.
Só isso mesmo, façam a fichinha.E ah, vejam a fanfic da Meire (acho difícil você não conhecer, mas enfim hduas ♥)



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