Sera que um dia serei feliz-MarLili-Brutinha escrita por Sabrina


Capítulo 3
Conhecendo Fatinha


Notas iniciais do capítulo

Galera comentem pelo amor de deus.colaborem com migo ja tenho alguns caps salvos em meu pc pra essa fic mais para eu postar com mais frenquencia voces precisao comentar



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Fatinha não conseguia dormir direito, a cama parecia ter espinhos, o susto que tomara foi grande. Quando tirava um cochilo, tinha pesadelos, e em todos eles estava Bruno machucado, ou até mesmo morto. Com o último pesadelo ela desistiu de ficar deitada, foi até o sofá, ligou a TV, já era de manhãzinha passava uns desenhos bobos, mesmo assim, não conseguia focar a atenção.

Começou a lembrar do rapaz que tinha confundido com Bruno, eram tão parecidos que lhe arrepiava, irmão, como pode? Ficou com pena do cara, tinha acabado de bater o carro, tava todo ferrado, ela já queria que ele estivesse bem mesmo. Ouviu três toques na porta, quando era muito cedo ou muito tarde ele nunca apertava a campainha, era o toque deles, ela levantou e abriu a porta, nem se importou de estar parecendo um zumbi anêmico.

— Minha loira... – ele segurou no rosto dela e a beijou devagar com carinho. Tinha sentido falta dela.

— Nunca mais faz isso, seu... seu...

— Como você sabe? – ele riu pra ela.

— Sei o quê?

— Que eu sou seu? – e a calou de novo com um selinho.

Sentou no sofá, estava exausto, podia dormir por dias, mas como dormir com ela por perto? Nunca que ia deixar ele quieto depois de tudo que aconteceu. Ela se sentou no colo dele, e começou a mexer no seu cabelo, lhe dando um beijo na bochecha, no nariz, na testa. Ele suspirou.

— É ótimo estar aqui com você.

— O que aconteceu, Bruno? O que foi aquilo? – ela agora o encarava, e ele foi forçado, por uma força gravitacional que até hoje não entendia da onde vinha, a olhar nos olhos dela, os olhos mais lindos e nesse momento, tão confusos.

— Não sei nem como começar.

— Você pode começar me falando quem é ele...

— Por quê? Se interessou por ele? Saiba que sou muito mais bonito e charmoso que esse aí...

Ela revirou os olhos, lhe fazendo rir de novo, mas logo foi ficando sério novamente.

— Eu descobri por acaso, aliás, não tanto acaso, a minha mae Marta comentou comigo sobre eu ter um irmão gêmeo... – e ele fez uma cara de desaprovação. – Mas, todos nós pensávamos que ele tinha morrido, ou sei lá, sumido pra nunca mais voltar.

— Que horror, Bruno.

— Esqueci de mencionar, todos, menos a minha mae, claro. – ele deu um sorriso torto ao lembrar-se da mãe . – Bom...

Nesse momento a porta abriu e Vilma entrou com Adolfo trazendo um saco de pães no braço, ela correu até quase genro, fazendo Fatinha ficar de pé, e o abraçou.

— Menino, que agonia! Que bom que você tá bem, Bruno! Quase me mata do coração...

Ele riu do desespero dela, mas sabia que ela teria mesmo morrido do coração caso aquele acidente tivesse sido com ele.

— Ih, minha adorável sogrinha, não vai ser agora que vai me perder. Relaxa, vaso ruim não quebra.

— Não fala assim! – ela deu um beijo no rosto dele e se sentou ao lado dele do sofá.

Todos ficaram olhando para ele na expectativa, e aquilo o deixava nervoso.

— Calma aí, eu já tava explicando e vocês entraram, perdi o fio da meada.

— Pode continuar de onde parou, moreno. – Fatinha pediu, sentando novamente no colo dele, passando o braço ao redor de seu pescoço.

Se não fosse um momento tão sério iria brincar com ela, agarrar, beijar, mas era um assunto sério. Mais do que sério.

— Então, a minha mae nunca perdeu a esperança de encontrar ele, e eu, na verdade, não dava à mínima., ela deixou o outro com outra com a Sandra uma enfermeira que cuidou dela quando me teve e o meu irmao, e nunca mais teve contato. Até que um dia lá na agência as garotas só falavam de uma coisa, o casamento comunitário de uns ex pessoas que ficarão presas na comunidade de um tal de Lc.

— Ata ouvi falar deu uma tal formula estabilizadora que deixavao as pessoas felizes – Fatinha comentou.

— É, é. Falavam de qual seria o vestido delas e tudo o mais, até que me irritaram muito e eu quis saber de quem afinal elas estavam falando.

— Era melhor ficar sem saber.

— Ah, Minha loira, elas não iam deixar ninguém em paz. Elas me mostraram uma foto no Google da tal da Priscila, e uma da Alice Barcelos, ou Lili, popularmente conhecida.A Pricila e Lili são primas por isso se casarão no mesmo dia com mais 2 casais que eu não sei o nome . Sabia que ela é a sua cara? – disse ele olhando para a noiva, com um sorriso divertido.

— Bruno, não começa, já não basta o pessoal aqui do bairro falando que eu era sósia dela! Odeio isso, nem vem...

— Hmmm, marrenta. Agora que eu vou atanazar mesmo, Lilizinha. – ela lhe deu um tapa na orelha. E Adolfo avido para saber o resto, interrompeu.

— Mas e então?

— Então... que nas fotos, as duas estavam com os seus noivos. E foi aí que eu vi o Marlon(o cientista que criou a forma estabilizadora), e tomei um puta susto. E todo mundo começou a me comparar com ele, dizendo que eu tinha uma vida dupla, um clone e o escambau. Fui até a casa de minha mae e mostrei a foto pra ela, ela chorou horrores e disse que aquele era o filho perdido dela, tentamos contato com ele, e quando conseguimos, ele não queria nem conhecer ela.

— Não posso acreditar, que filho não ia querer conhecer a verdadeira mãe? – Dona Vilma estava surpresa.

— Verdade mais voltando, ele. Ele mandou o material dele pro DNA via correio e nos fez prometer não espalhar isso, ainda mais agora que ia se casar com alguém público, como a Lili. Deixamos assim, e resolvemos não falar pra ninguém. Até hoje, né. Ele mesmo que quebrou a promessa...

— Mas que cara ridículo. – Fatinha comentou, bufando.

— Aí agora, ele aparece aqui, com um carro batido, dizendo que precisava fugir. Mas, não me disse direito o por quê. – ele parou. - Eu tenho que avisar minha mãe.

— É, você tá certo, vai ter que avisar, mas espera um pouco, tá muito cedo, vai assustar.

— De qualquer jeito, ela vai se assustar, né, minha quase sogra. Mas, eu espero sim, tô morrendo de fome, o doente não sou eu, hein. Quero uns 3 pães aí.

Marlon se sentia enjoado, tinha acabado de tomar o café, e parecia que não ia parar no estômago por muito tempo, mas ia aguentar o quanto pudesse. O médico já tinha passado dizendo que estava tudo certo com ele, e que se os exames derem tudo certo ele teria alta em dois dias, por enquanto, era mais observação por causa da cabeça.

A cabeça ainda doía, mas bem menos, sabia que a dor não viria tão cedo por causa da medicação administrada no soro. Começou a pensar que ter ido ali foi um erro, ver Bruno o deixou confuso, quase paranoico, ele nunca ia se acostumar com essa situação. Sua vida tinha virado ao contrário de um dia para o outro, ontem, estava trabalhando até passar pelo inferno em sua casa, depois fugir para um lugar que ninguém o conhecia e provavelmente, nem queria conhecer. Se sentia péssimo, tinha vontade de chorar, de gritar, mas engoliu tudo aquilo. Tinha medo de dormir e sonhar com Lili, uma hora teria que dormir, mas que não fosse agora.

Ficou ali deitado, tentando controlar o estomago, quando Bruno entrou no quarto, acompanhado de um casal e uma moça. A mulher se aproximou dele com lágrimas transbordando dos olhos claros, e lhe abraçou forte, ele quase não conseguia respirar.

— Filho...

Marlon sentiu o estômago revirar, passou os braços ao redor da mulher, era a situação mais esquisita e constrangedora que tinha passado na vida, ela era sua mãe, a mãe de verdade. Ela começou a chorar mais ainda com o toque dele, e ele nem sabia o que fazer.

— Oi. – disse simplesmente, esperou até que ela se acalmasse.

O homem que já presumira que fosse seu pai lhe estendeu a mão, e ele apertou com firmeza. Sentia um nó na garganta, nunca tinha pensado em como seria o encontro com seus pais, mas com certeza não incluía seu corpo em uma maca de um hospital, se sentiu vergonhoso.

— Prazer, Marlon, sou Olavo Menezes. E ela é Marta.

— É um prazer, senhor. Fico feliz em conhecer em vocês.

A mulher soltou um suspiro e começou a ficar emocionada novamente, mas ele não sabia ao certo se estava feliz mesmo, ele estava sendo solidário. Bruno se aproximou da maca, e a moça se aproximou também, ela abraçava seu irmão pela cintura, e trazia um sorriso torto no rosto, meio confuso.

Marlon sentiu seu suco gástrico voltar, quase pode sentir o gosto na boca, ela era praticamente idêntica a Lili, tirando o cabelo que era um pouco mais loiros e as roupas curtas , . Seu coração chegou a disparar de ansiedade ao vê-la. Deus, ele nunca mais queria ver esse rosto na frente dele, ele tinha pedido.

— Essa é a Fatinha, minha noiva, aquela que te “salvou”. – ele fez as aspas no ar, mas Marlon mal percebeu, ficou olhando pra ela.

— Fatinha... – ele disse, o gosto amargo na boca persistia. Ele estendeu a mão pra ela, e ela apertou forte.

Jamais que Lili iria apertar tão forte sua mão, ela sempre foi tão delicada. Ele sorriu pra ela.

— É um prazer, obrigado por me salvar, como o Bruno disse.

— Não foi nada, eu pensei que era o meu moreno, esse palhaço me deu o maior susto!

Ele achou engraçado o jeito dela de gesticular e falar, o tom de voz era diferente, o jeito totalmente diferente de sua ex—mulher. Mas mesmo assim, seu estômago não parava quieto. Precisava urgentemente vomitar.

— Chama a enfermeira, por favor. – disse, olhando para Bruno.

— Que foi, cara?

— Eu vou vomitar.

Continua..............


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor ja tenho o cap pronto em que a Lili reapare na fic com uma grande novidade mais pra isso eu precisso que voces comentem para a fic andar quero saber o que achao da historia



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