O inesperado escrita por Kika200


Capítulo 2
Capítulo 2- Um encontro acidentado


Notas iniciais do capítulo

Todas as personagens pertencem á incrível J.K.

Espero que gostem :) BOA LEITURA ♥



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No dia seguinte,após o jantar, comeu depressa e saiu mais cedo. Ele ia pôr fim ao seu sofrimento.

Foi para a ponte que une o Salão Principal com o resto a escola. Colocou-se em cima do muro que dividia a ponte com o abismo em direção ao mar. Respirou fundo e ...quando já ia quase a cair, sentiu um puxão na sua capa. Caiu no chão mas em cima de alguém. Ele ainda estava meio confuso mas quando voltou á realidade viu que quem o impedira de saltar foi a sua ex-aluna, a Sabe-Tudo insuportável. Ela estava no chão de olhos fechados mas acordou e levou a mão á cabeça onde tinha um arranhão a deitar muito sangue.

“Srta. Granger, que está aqui a fazer?” perguntou tentando esconder a surpresa.

“Eu vinha falar com o professor porque me disseram que tinha saído mais cedo do jantar e andei á procura de si por toda a escola...Au!” sem querer tocou diretamente na ferida.

Snape já estava levantado e ajudou-a a levantar-se, mas sempre com uma postura altiva.

” E o senhor? Por amor a Merlin, você se ia atirar?!” Ela elevou um pouco a voz e estava com um ar confuso, triste e irritado ao mesmo tempo.

“ Eu não admito esse tom, Srta.Granger!” Snape estava irritado porque, para além de ter sido apanhado a fazer aquilo que desejava já há tanto tempo, também não queria que ela falasse assim com ele.Simplesmente não admitia aquilo.

“ Eu é que estou a agir mal?! O senhor ia-se atirar da ponte! Você tem noção da gravidade da situação. Você ia-se MATAR! Como é capaz de fazer uma coisa destas?” os olhos dela estavam brilhantes a olhar fixamente no olhos negros de Snape.

Ela se tinha aproximado dele, apenas para ele ouvir melhor o que lhe gritava e para mostrar a sua raiva. Ela vai chorar? Questionou o mestre de Poções a si mesmo.

Subitamente, agarrou no braço da ex-aluna e puxou-a, agarrando-a com alguma brutalidade, e levou-a para a sala de poções.

“Colloportu” disse agitando a varinha em direção á porta para que esta se trancasse, sempre sem largar o braço de Hermione, ao qual ela se tentou soltar. Só depois a soltou e a lançou para uma poltrona lá perto.

“ Não se atreva a contar isto a alguém! Se contar  eu uso o Cruciatus em si, e como sabe ,tenho coragem de fazer isso mais uma vez, tendo em conta tudo o que já fiz”

Hermione estava com uma cara assustada e passado algum tempo assentiu com a cabeça. Só depois Snape reparou que que a ferida que Hermione tinha na testa.Apontou a varinha para ela , ao qual ela reagiu com um pulo,assustando-se.

“ Episkey” Então o arranhão de Hermione desapareceu, assim como o sangue.

“Obrigada”

“Então me diga porque razão me procurava. Que eu saiba já não é mais aluna desta escola, muito menos minha aluna.” falou ele com um tom sarcástico. Ela fez uma careta como quem ficou zangada.

“ Bem, eu vim para cá na esperança de dar aulas de poções, algo que já gostava de fazer á muito tempo.Disseram-me que não fazia mal haver uma segunda professora de poções porque o senhor precisava de ajuda…” reparou no olhar confuso de Snape e continuou “ não me pergunte porquê, não me disseram. Então, acharam correto o professor ajudar-me a começar a minha carreira como professora” Ela baixou a cara e depois voltou a levantá-la como se tivesse feito uma pausa para pensar. “ Espero que não o incomode muito… estou apenas a tentar ganhar dinheiro fazendo algo que eu gosto num sítio tão especial como este.” Já parecia mais calma.

“ Devem-lhe pagar bem, para você querer me aturar durante mais tempo…” disse com um tom que não agradou a jovem, tendo em conta que Snape viu ela ficar irritada.

“Por acaso não me pagam muito, não, mas pelo menos ganho mais experiência para depois ensinar os meus alunos sem os tratar da forma que nos tratava e que trata todos os seus alunos!” Hermione o atacou com aquela frase e o pôs muito irritado. “E quem lhe disse que eu o quero aturar mais? Eu nem fazia ideia de que tinha de o aturar mais antes de vir para cá! Apenas estou a aceitar o que me pediram!”

“ Não permito que me fale assim, Srta. Granger! Não tem o direito…” Foi interrompido por um bater na porta. Era a voz de Minerva por detrás da porta.

“Professor Snape, sou eu, queria conversar consigo caso não o esteja a interromper”

McGonagall era a atual diretora de Hogwarts.

Snape destrancou a porta e depois deixou a atual diretora entrar.

“ Há! Vejo que já se encontraram.” fez um sorriso para ambos “ Acredito que a Srta.Granger já tenha contado como vai ser a partir de agora. Achei que precisava de companhia. Severo. Parece mais triste ultimamente.” Snape parou para pensar. Como é que ela reparou?.

“ Mas eu não que…”

“Severo, foi a minha última palavra. Ela vai ficar aqui.” E depois saiu.

Snape ficou a olhar para a porta. Depois ouviu Hermione com uma voz já mais calma.

“ Porque o senhor tem estado triste? É por isso que você se ia…”

“ Chega! Acabou a conversa!” disse o mestre batendo com as duas mãos numa mesa com frascos em cima que estremeceram.

Ficou em silêncio durante um bocado. Respirou fundo com os braços ainda apoiados em cima da mesa, olhando para baixo. Quando se virou reparou que a Srta.Granger já dormia na poltrona onde a tinha atirado com violência, anteriormente. Ele reflectiu e achou que o gesto que fez com ela não foi o mais correto, mas não queria mostrar parte fraca no momento. Ela ainda a tentou acordar mas ela não acordou.

Olhou para a figura da ex-aluna. Ela já estava uma mulher. Sempre fora no que tocava á mentalidade, retirando aquele tique que ela tinha de colocar o braço o mais alto que conseguia para conseguir a atenção do professor para ouvir a sua resposta ,que dizia ,na maior parte da vezes, sem autorização. Mas também tinha crescido desde a última vez que a vira mais os seus colegas a festejar a morte do Lorde das Trevas.

Do nada ,ela mexeu-se um pouco para se concertar na poltrona. Parecia ter frio. Então, agarrou numa manta que estava em cima da poltrona onde ela estava e colocou-a em cima de Hermione.

Snape regressou para a mesa de poções e ficou a preparar umas poções que teria de entregar á ala hospitalar. De qualquer das formas não ia dormir.

 

Passado algum tempo, ouviu Hermione a chorar enquanto dormia, se agitando.

Ficou confuso. Porque está a chorar? Pensou para si mesmo. Achou que não fazia mal ler-lhe o pensamento visto que a ex-aluna estava a dormir, embora agitada, e assim seria mais fácil de penetrar a sua mente sem ela se aperceber.

Aproximou-se dela e começou a vasculhar a mente dela.

Estava a sonhar com o acontecimento que se sucedeu naquela noite, depois do jantar. Ele viu o ponto de vista da jovem. Ela aproximou-se do local onde o professor estava. Naquela altura ele ainda estava apenas ao pé do muro da ponte.

“Professor!” Chamou ela que ainda se encontrava ligeiramente longe para o mestre a ouvir.Ela pretendia cumprimentá-lo. Ela viu-o subir para a borda da ponte e aí assustou-se e começou a correr. “PROFESSOR!” Ela estava chocada! Quando o viu cair conseguiu segurá-lo, aliás, puxá-lo e caíram os dois no chão, acabando por bater com a cabeça pelo impulso. Respirou de alívio.

Snape parou de ler os pensamentos da jovem enquanto esta dormia. Já parecia mais calma. Ficou confuso. Aquilo foi mesmo algo que chocou Hermione e ,definitivamente, não foi o melhor cumprimento que possa existir. Ela parecia mesmo preocupada durante o sonho. Severus permaneceu sentado a olhar para ela e a reflectir no assunto.


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