Meu namorado é um Dementador escrita por Lolita Moe


Capítulo 5
Capítulo 5 - Sinônimo para desastre


Notas iniciais do capítulo

Q cheiro é esse? Cheiro de capítulo novo!
Isso aí, retornamos com mais um capítulo dessa coisa doida q agora vai ficar interessante... Pq? Só lendo né!
Divirtam-se!



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O céu estava nublado, porém poucos ventos sopravam na grande quadra de quadribol de Hogwarts. Lisa MacMillian, professora de voo, estava à espera das equipes do segundo ano de quadribol, seria um jogo amistoso entre Grifinória e Sonserina, valendo alguns pontos para a casa vencedora.

Miranda estava como reserva, enquanto Travers era o goleiro:

—Se sentindo confiante? –Miranda dá um sorrisinho para seu amigo:

—Claro, tá na hora de tirar esse ar de petulância da Grifinória, tá na hora da Sonserina se tornar o primeiro lugar e não viver mais na sombra do leão! –ele fala, seus olhos brilhando:

—Acho que acabei de descobrir que você é mó competitivo –ela ri:

—Só pelas causas justas! –ele coloca as mãos na cintura, a fazendo rir ainda mais:

—Então vai lá, “herói”, e defenda as bolas deles! –ele concorda e vai até o meio de campo, enquanto Miranda ia pra uma das extremidades do campo, nos bancos dos reservas.

Ela observa bem o time inimigo, obviamente, Alvo seria o apanhador, fazendo-a revirar os olhos:

—Coitado, ficam o comparando o tempo inteiro com o pai. –ela suspira. O jogo havia começado, estava acirrada a disputa.

Travers defendia quase todas as bolas, enquanto os atacantes da Sonserina tentavam encontrar uma brecha no ataque quase impenetrável da Grifinória. Quando tudo parecia estar perdido para Sonserina, eles conseguem virar o jogo e estavam chegando bem perto da pontuação da Grifinória.

Miranda tentava procurar Alvo e o apanhador de seu time, já estava na metade do jogo e não havia visto o pomo de ouro ou os dois em alguma disputa para pega-lo.

Enquanto procurava, algo dourado passa perto, logo ela identifica o pomo de ouro, ele voava baixo, rente ao chão:

—Tá aí porque os dois retardados não tão atrás do pomo, tão procurando em cima, enquanto o bichinho tá bem de boas aqui no chão… -ela ri. O apanhador da Sonserina se vira, parecia que finalmente havia notado o pomo, e logo voa em direção ao seu objetivo, chamando a atenção de Alvo, que acaba também avistando a bolinha dourada e os dois começam sua caçada.

A disputa entre os dois estava acirrada, porém um balaço voa em direção aos dois, e acaba acertando o garoto da Sonserina, que cai da vassoura, rolando pelo chão por conta da velocidade. A professora Lisa pede um intervalo, e todos vão até o garoto:

—Consegue se mexer? Levantar? –a professora pergunta ao garoto, que concorda com a cabeça e lentamente levanta, curvado:

—E-eu não consigo ficar reto… Dói muito… -ele fala, numa cara de choro:

—Ok, Úrsula, leve ele para a enfermaria. –a professora pede para a reserva da Grifinória, que concorda com a cabeça e logo ajudava o garoto a sair da quadra –Foi só um acidente, ainda querem continuar os jogos?

—Mas quem vai ser nosso apanhador? –um garoto, Bob Gesley, pergunta:

—Eu posso ser. –Miranda dá de ombros:

—Hein? Mas você é melhor como atacante…

—Eu sei, mas como a situação pede, posso tentar. Afinal, não queremos que a Grifinória pegue os louros dessa vez, não? –ela olha o time inimigo:

—Certo, então contamos com você. –o garoto concorda, e logo o jogo se retoma.

Miranda voava meio longe do centro do jogo, causando um certo burburinho entre a Grifinória, porém seu time havia entendido a estratégia da garota. Ela procurava o pomo, até que alguém aparece do seu lado:    

—Quem diria, eu e você, dois apanhadores. –Alvo sorri:

—É… -ela não tirava os olhos do campo:

—Por que não está ajudando seu time no meio do campo?

—Porque não quero quebrar minha unha. –ela sorri sarcasticamente:

—Uia, que patricinha! –os dois riem, ate que Miranda avista um ponto dourado:

—Quer realmente saber porque estou aqui, paradona?

—Quero.

—Pra te distrair e apanhar o pomo primeiro! –e ela sai voando em alta velocidade, o deixando perplexo por uns instantes –Homens…

O pomo estava perto da arquibancada da Lufa-Lufa, e quando Miranda se aproxima, ele a rodeia e começa a subir para acima das arquibancadas:

—Certo, agora que você resolve subir pro céu… -ela suspira, subindo também, porém notava que agora Alvo estava no seu encalço, cada vez mais se aproximando.

Ela se perguntava o quanto mais aquela bolinha ia subir, pois já estava quase nas nuvens, e aquilo não lhe trazia uma sensação boa. O pomo desaparece em uma nuvem, e ela vai atrás apesar de seus instintos lhe dizerem não.

Quando fica acima da nuvem, pode admirar o brilho do sol, fazendo-a sorrir um pouco e admirar a paisagem. O pomo passa perto de seu rosto, ela suspira, virando-se para ir atrás da bolinha fujona, porém estanca. Na sua frente estava o Dementador, provavelmente aquele que a atacou no dia anterior:

—Merda… Esqueci minha varinha no banco… -ela murmura. O Dementador começa a se aproximar lentamente, e estende a mão direita, mostrando o pequeno pomo de ouro, deixando-a pasmada.

E-e-ele pegou o pomo?! Por quê?! Como?! Ela pensa, enquanto ele se aproximava mais, até que para a centímetros dela, o pomo estendido a sua frente:

—N-não me diga que você o pegou para mim... –ela deveria voar para o mais longe possível daquele ser encapuzado, mas não conseguia, sua curiosidade a fazia ficar ali, parada. Ele levanta mais a mão:

—MIRANDA! –Alvo grita, havia alcançando-a. Ela se vira e o encara, ele saca sua varinha, pronto para lançar o patrono. O Dementador abraça seu pescoço, fazendo-a arregalar os olhos e gemer com o frio que começava a queimar sua pele –Solte ela!

—Alvo, é melhor se afastar... –ela fala entredentes.

—Não, eu vou te salvar!

Estou fraco... A luz machuca...

Novamente Miranda ouve uma voz em sua cabeça, arregalando os olhos, aquela deveria ser a voz do Dementador, só que como ele fazia aquilo? E por que parecia que só ela o escutava agora?

—Alvo, chame ajuda! Ele não vai fazer nada comigo!

—Óbvio que ele vai sugar a tua felicidade!

—Não tenho nenhuma felicidade para ele sugar! Chame ajuda! –ela tenta se desvencilhar do agarrão do Dementador, aquilo só a fez gemer de dor:

—Eles não vão chegar a tempo! Confie em mim! –ele prepara o feitiço.

Não, a luz não... Me ajude...

—Alvo, não!

Expecto Patronum! –o bruxo dispara seu feitiço. O patrono assume a forma de um cervo e investe contra o Dementador, que continuava agarrado à Miranda.

Me desculpe...

Os dois são atingidos pelo patrono, Miranda sabia que o feitiço não iria machuca-la, porém o Dementador estava agarrado nela, e no momento que o cervo o atinge, ela também é jogada longe, sendo arrancada de cima de sua vassoura:

—Miranda! –Alvo berra, mergulhando com sua vassoura em sua direção, conseguindo agarra-la –Acorde Miranda! Miranda!

Seu patrono se dispersa, sua concentração estava inteiramente na garota inconsciente pendurada, e não nota que o Dementador que havia afugentado estava voltando. Quando dá por si, o Dementador já estava na sua frente, que agarra seus braços e sente imediatamente o frio queimando sua pele.

A culpa é sua!

Alvo tenta gritar, porém se vê sufocado no momento que sua felicidade é sugada aos poucos, sentindo uma tristeza profunda começando a tomar conta. Ele perde as forças e solta Miranda, perdendo os sentidos e caindo da vassoura.

O Dementador o solta, virando a cabeça para o outro lado no momento que olha para baixo, procurando algo.

Miranda caía em direção à arquibancada da Corvinal, as pessoas arfam de desespero e berram. Travers, no momento que a vê, investe para alcança-la, porém se distrai ao ver que Alvo caia também, e quando olha para Miranda novamente, arregala os olhos.

O Dementador surge de cima, chegando rapidamente na garota que caía e a segurando, salvando-a. A criatura vira sua cabeça em direção à Travers, que estava perplexo e antes que o jovem bruxo reagisse, voa em alta velocidade, sumindo atrás das arquibancadas, com Miranda em seus braços.

Todos na quadra começam a berrar, Alvo havia sido salvo por um amigo, e precisava de cuidados. A professora de quadribol chega montada na vassoura onde Travers havia paralisado:

—Onde o Dementador a levou?!

—E-eu não sei... –Travers sussurra, saindo aos poucos do choque –E-ela...

—Se não a acharmos, temo que vai ser tarde demais. Avise à Minerva, eu vou fazer uma busca. –a professora voa na direção que achava que o Dementador havia tomado, torcendo para encontrar sua aluna rápido, antes que a garota se torne uma casca vazia.


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Notas finais do capítulo

Éoq?! Miranda raptada pelo dementador stalker?! Quê?!
Q q será q vai acontecer? Num sei, só qnd sair o próximo capítulo huehue
Kissus



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