Meu namorado é um Dementador escrita por Lolita Moe


Capítulo 3
Capítulo 3 - Quebrando completamente as regras


Notas iniciais do capítulo

Hey people, voltei!
Mais um capítulo para vcs, saído do "forno"!
Sem mais delongas, ao capítulo!



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—Tinha um Dementador aqui!!!! -uma das garotas grita, colocando as mãos na cabeça:

—Ele vai sugar nossa alma!!! -outra grita, e logo todas estavam alvoroçadas:

—ACALMEM-SE! -a professora grita, ela era Clara Mumps, professora de poções -o Dementador foi embora, ele não voltará tão cedo aqui.

—Mas isso prova que eles realmente estão aqui! Estão aqui para roubar nossa felicidade! -uma garota fala:

—Não sabemos se é apenas ele ou se tem mais! -outra fala:

—Por isso devemos manter a calma! -a professora as encara -uma pena eu não ter visto para onde ele foi… Miranda, você viu algo? -ela olha a bruxa:

—Não… -Miranda a olha:

—Isso não teria acontecido se a Miranda não tivesse aberto a janela! -uma garota acusa, apontando para ela:

—O que?! -Miranda a olha, incrédula:

—É, foi só tu abrir a porcaria da janela que aparece o Dementador, aposto se não tivesse feito isso ele não teria nos visto! -outra cruza os braços:

—Olha aqui, eu só abri a porcaria da janela porque vocês não calavam a porra da boca e não me deixavam dormir! -Miranda as encara com fúria nos olhos:

—Olhe a língua Miranda! -Clara a repreende -mas não adianta mais ficarmos discutindo, vou comunicar a diretora MacGonagall sobre o ocorrido, enquanto vocês voltam para suas camas.

—Como quer que a gente durma depois daquilo? -uma delas resmunga enquanto iam para suas camas:

—Nenhum Dementador vai aparecer mais hoje. -a professora olha Miranda -e Miranda, sem abrir mais janelas hoje.

—Sim professor Clara. -ela concorda, indo até sua cama.

A professora sai do quarto, apagando as luzes e as deixando dormir.

Após um tempo dormindo, Miranda acorda e se pergunta que horas seriam, mas vê que o sol nem ao menos havia aparecido. Ela suspira e olha pela janela que tinha atrás da sua cama e tem um susto. O vidro da janela estava do mesmo jeito quando aquele Dementador havia aparecido, junto com o bônus do próprio estar lá, a encarando, ou parecer estar.

Porque ele está aqui? O que ele quer? Quer tanto assim sugar a nossa felicidade? Ela o encarava, e ele vira a cabeça de lado. Não… Ele não está aqui para pegar a felicidade das outras, ele quer a minha felicidade! Ela constata. Um barulho no corredor a faz desviar o olhar e fitar a porta. Algumas vozes surgem, estavam chegando perto. Miranda olha de novo para a janela e o Dementador havia desaparecido. A porta é aberta e ela finge estar dormindo:

Foi naquela janela que ele surgiu…—era a voz da professora Clara -achei que ele entraria, porém só ficou lá, encarando todas as garotas…

Você não usou o Patrono?—Miranda identifica a voz da diretora MacGonagall:

Não, ele simplesmente foi embora no momento que saquei minha varinha.

Disse que havia uma garota na janela aquela hora, quem era?

Miranda Ogden, ela havia aberto a janela e o Dementador apareceu.

Como ela está? O Dementador…

Minerva, eu não sei como, mas quando a Miranda se virou para mim, não exibia nenhuma diferença, parecia até que ela não tinha ficado frente a um Dementador… Respondeu normalmente e foi dormir…—Clara havia dado alguns passos para perto da janela -eu não acreditaria se não tivesse visto, mas o Dementador não a atacou.

Talvez isso se deva ao fato do passado dela, mas mesmo assim é inacreditável, Dementadores sugam até mesmo que seja a mais pequena felicidade…—Minerva foi até a porta -agora vou ter que pensar como falar isso para todos no café…—e então a porta é fechada.

De fato, Miranda não foi afetada pelo Dementador, aquilo que haviam descrito a ela de que quando um Dementador chega perto, todos seus sentimentos de felicidade somem e só sente tristeza e medo não havia acontecido, e ela ficou se perguntando o porque. Porém, se o Dementador não a afetava, porque parecia que ele a perseguia?

É só o que me faltava, um Dementador Stalker… Ela pensa antes de se render ao sono.

~.~.~.~

—Merda, merda, merda! -mais uma vez Miranda corria pelos corredores, atrasada para o café -isso que dá ficar pensando que tem um Dementador Stalker atrás de ti durante a madrugada! -ela se repreende, chegando nas portas duplas do salão comunal, que estavam abertas desta vez -sorte!

Ela se joga no banco de sua casa e suspira aliviada:

—Deu sorte hoje hein Mira! -o garoto sentado do lado dela, Travers Murray, fala, rindo:

—É, depois dessa, zerei a vida. -ela fala, ainda esbaforida, fazendo-o rir ainda mais:

—Peço a atenção de todos! -a diretora MacGonagall anuncia, fazendo todos pararem e olharem:

—É, chegou antes do anúncio, zerou a vida mesmo hein. -Travers fala e Miranda mostra a língua para ele, arrancando mais risadas do garoto:

—Ontem, foi visto um Dementador no dormitório feminino da Sonserina. -MacGonagall fala, todos ficam pasmados com a notícia -ninguém foi atacado, porém não sabemos para onde ele foi, nem ao menos se há mais. As mesmas regras de antes continuam a valer, porém vamos aumentar a guarda no castelo, eu realmente não quero ver ninguém perambulando pelo castelo durante a noite. -a diretora olha para Miranda, que engole em seco, mesmo que ela não tenha quebrado a regra imposta -era isso, agora podem ir para suas aulas.

Todos começam a levantar, Miranda suspira. Alguém senta do seu lado:

—Então o teu dormitório foi atacado? -Alvo Severo pergunta:

—Sim. -Miranda pega um pão e dá uma mordida:

—Por acaso ele…

—A diretora está fazendo a coisa parecer pior do que é. O Dementador só apareceu na janela e foi embora quando a professora Clara apareceu.

—E tu tava na janela? -essa pergunta a faz encará-lo:

—Como sabe que fui eu?

—Ouvi umas garotas da Sonserina falando, mas eu só me preocupo se está tudo bem contigo… -ele coloca a mão sobre a mão livre dela:

—Sim, não é nada tão uau assim… -ela tira a mão da dele, se sentindo um tanto incomodada:

—Hei Mira, não vai pra aula não? -Travers pergunta, indo até ela, já que tinha se levantado antes:

—Já vou, só quero ter algo no estômago antes… -ela dá mais uma mordida no pão:

—“Mira”? -Alvo Severo encara Travers:

—Sim, conhece o termo “apelido carinhoso”, garoto da Grifinória? -Travers provoca:

—Claro que conheço, mas não achei que seria “carinhoso” um apelido tão idiota… -Alvo dá de ombros:

—Ora seu… -Travers ia pra cima, porém Miranda pigarreia:

—Podem parar de brigar? Até parecem que estão numa guerra pra ver quem conquista a fêmea! Tão criança… -ela reclama, se levantando:

—Claro, fala a garota de 15 anos numa turma de 12/13… -Travers a provoca:

—Sabe que a culpa não é minha por entrar mais tarde, foi erro da escola! -ela bufa e cruza os braços -mas que tal parar de me infernizar e irmos logo para nossas aulas? Já estamos atrasados… -de fato, ela estava, o salão comunal estava vazio:

—Vish, daqui a pouco vou pegar tua fama! -Travers brinca:

—Claro, se vou me ferrar, tenho que puxar mais um comigo -ela sorri e se vira para Alvo -se quiser continuar nossa “conversa”, nos vemos depois!

—Claro. -Alvo sorri para Miranda e lança um olhar ameaçador para Travers, que mostra a língua para ele. Quando Alvo sai do salão, Travers olha Miranda:

—Ele tá afim de ti!

—É o que?! -ela o encara, incrédula:

—Tá na cara! O cara tá com toda essa pinta! “Ai, eu me importo com você”, “apelido chinfrim!”, esse cara tá tão na tua! -Travers cai na risada:

—É só bobagem da tua cabeça doida! -ela começa a sair do salão, com o colega na cola -e desde quando eu e tu somos tão amigos? Eu mal falo contigo!

—Desde o dia que seus olhos cativaram minha atenção… -ele fala como se recitasse um poema:

—Vai te catar! -ela bufa, porém rindo:

—Ah vai, eu sei que gosta da minha companhia! -ele ri:

—Tá, eu gosto! Contente?

—Sim! -ele fica com um sorrisinho até chegarem a sala e enfrentarem sermões da professora Clara Mumps.

~.~.~.~

Já estava no final da última aula do dia e Miranda estava entediada. Não que não gostasse de herbologia, adorava as aulas do professor Neville, porém algo a fazia não prestar atenção naquela aula. Estava apenas olhando pela janela, pensando em absolutamente nada.

Algo chama sua atenção. Ela vê algo negro voando, porém desaparece entre as nuvens. Não, deve ser sua imaginação… Ela pensa, porém logo um clarão surge entre as nuvens, e então a coisa negra reaparece, só que parecia cair, em alta velocidade, e cai na Floresta Proibida. Miranda arregala os olhos e olha ao redor, ninguém parecia ter notado aquilo, apenas ela. Que raios foi aquilo?! Caiu na Floresta! Não, não, não, nem pense em ir até lá pra ver o que era… Mas parecia algo totalmente demais… Não! Você não pode quebrar as regras Miranda! Se lembre que vai ter punições… Ahhh, mas seria tão divertido uma aventurinha, Mirandinha… Nem pense em usar diminutivo comigo! Pera, porque eu tô tendo uma discussão entre eu e eu?

A aula termina, todos começam a se levantar, Miranda continuava brigando consigo mesma. Ela sai por último da sala, porém em vez de fazer o mesmo trajeto de todos, se esgueira para o lado contrário.

Ahhh, vou me ferrar tanto! Mas eu quero tanto saber o que foi aquilo! Ela corria pelos corredores pelo já conhecido caminho até a Floresta Proibida.

Seu caminho estava livre, ninguém parecia estar lá, porém ela se escondeu quando passou pela casa de Hagrid, já que podia ouvi-lo lá dentro.

Quando finalmente entrou na Floresta, deu um suspiro de alívio, dando graças por não ter sido pega. Ela olha de um lado a outro, imaginando onde viu a coisa caindo, pelos seus cálculos seria um pouco mais adentro, talvez perto onde os Testrálios ficavam.

Como sempre, caminha atenta ao seu redor, cuidando qualquer criatura ou pessoa que possa aparecer. Ela chega no local onde os Testrálios estavam, e sorri ao ver um deles:

—E aí fofo! Desculpe por não ter vindo ontem, mas fizeram uma regra idiota que não posso sair do castelo após as aulas e me proibiram de vir aqui com vocês… -ela estende sua mão para o animal, que a olha e vem até ela, querendo seu carinho -me perdoa, mas até eles pararem com essa neura, não vou mais poder visitá-los… -ela olha o Testrálio, que a olha como se dissesse que entendia e não tinha problema -eu adoro tanto vocês…

Um barulho chama sua atenção, ela olha na direção do som e não vê nada. O Testrálio paraliza por um segundo, e depois se vira e sai correndo:

—Pera! O que houve?! -mais um barulho -mas que merda…?! -ela vê a arvore que não achava ter nada estava diferente, estava congelada, e os barulhos que ouvia era ela estralando -não me diga que… -Miranda, impensadamente, começa a caminhar na direção da árvore, meio que a contornando, o tempo todo olhando para onde imaginava estar o causador daquilo.

Quando fica ao lado da árvore, finalmente vê o que estava causando aquilo e que foi capaz de assustar seu amigo Testrálio.

Q-quer dizer que aquilo que vi caindo era… Era…

Na sua frente estava um Dementador caído no chão, a encarando com sua cara coberta pelo manto negro.


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Notas finais do capítulo

Agora sim as coisas vão esquentar :p
Até o próximo capítulo!