Silent Bell: O Início escrita por Mandy Martins


Capítulo 1
Casamento em ruinas


Notas iniciais do capítulo

Como seria se no seu casamento você recebe-se uma noticia que seus pais sofreram um acidente? Você conseguiria suportar a dor?



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A História se passa em uma pequena cidade chamada Silent Bell, onde varias coisas irão acontecer. Sara Will é uma jovem de 18 anos que se apaixonou a primeira vista por Johnny Benet. Ele tinha lindos olhos azuis penetrantes e cabelos negros como a noite. Sara Will tinha cabelos loiros e olhos castanhos. Os dois começaram a sair muitas vezes à noite e sempre voltava tarde em casa, a mãe de Sara sempre brigava com ela e dava conselhos para ela parar de chegar tão tarde em casa e que o jovem Johnny não era o namorado ideal para a filha, mas Sara nunca a escultava. 

Dois anos se passaram e Sara estava agora casada com Johnny e tinha sua própria casa, mas não foi um casamento feliz pois seu pai tinha falecido no dia de seu casamento, e ela só soube do ocorrido quando a cerimonia tinha acabado. E não ouvi festa naquele dia, apenas tristeza. Sara estava no hospital com seu vestido de noiva ainda, e um médico veio em sua direção.

— Doutor, minha mãe vai ficar bem? - disse Sara com os olhos borrados por causa da maquiagem. 

— Por em quanto ela está estável, mas ainda continua em coma. Não sei por quanto tempo ela vai ficar assim, o acidente foi muito grave - disse o doutor olhando para suas fichas.

— Por que isso tinha que acontecer logo no dia do meu casamento? - disse Sara aos prantos. - Isso não é justo, perdi meu querido pai e minha mãe está em coma. Por favor Deus não leve minha mãe embora também... não a leve... -Sara fica de joelhos com as mãos no rosto e Johnny a abraça.

— Fique calma Sara - disse Johnny. -Ele não vai leva-la, você ouviu o doutor, ela só está em coma. E isso quer dizer que ela irá acordar. Tenha esperanças Sara, ela irá acordar. 

O acidente aconteceu quando seu pai vinha para a igreja junto com sua esposa Shirley Will, eles estavam no seu velho carro quando um caminhão desgovernado bateu na lateral do carro. Seu pai Anthonny Will morreu na hora. E sua mãe ficou em coma e sem prazo de quando ela iria acordar. Dois meses se passou apos o terrível acidente e sua mãe continua em coma, em um sonho profundo. Sara olhava sua mãe com olhos cheios de lagrimas ao lado de Johnny. 

— Eu ainda me lembro daquele dia Johnny - disse Sara. -Sai correndo pelas ruas com meu vestido de noiva a caminho do hospital.

— Eu sei Sara -disse Johnny. - Estava correndo logo atras de você.  Não chore querida, sua mãe e seu pai não iria querer ver você chorando e triste desse jeito. 

— Eu sei... mas não consigo evitar Johnny, era pra eu estar feliz por estar casada com você à dois meses mas não estou feliz - disse Sara. - Perdi meu pai, e minha mãe está em coma, é impossível evitar as lágrimas. 

Sara se despedaçou em lagrimas e Johnny a abraçou forte. O dia estava úmido e o tempo estava nublado, era como se o céu estivesse triste por Sara,  era como se ele estivesse sentindo sua dor. Ela não podia evitar a dor, mesmo tendo Johnny ao seu lado, só de pensar que nunca mais verá seu pai outra vez, uma tristeza muito grande a abraçava. Mas Johnny fazia de tudo para anima-la as vezes, mas as vezes também ele era um completo idiota.

— Vamos Sara -disse Johnny. - Temos que ir, já está ficando tarde e parece que vai chover. 

— Ok, vamos então - disse Sara, e deu um beijo na testa de sua mãe. - Adeus mãe, volto outro dia para lhe ver.

Sara saiu do hospital e entrou no carro, Johnny ligou o radio e estava passando uma música bem agitada e barulhenta. 

— Johnny! Desligue isso - disse Sara. - Ou pelo menos abaixe o volume.

— Querida. Não se pode ouvir AC/DC com volume baixo - disse Johnny.

— AC... o que? - disse Sara.

— AC/DC querida. - disse Johnny.

— Não me importo com isso, Johnny. - disse Sara. - Não estou com humor pra ouvir esse tipo de música agora e você sabe disso. Um pouco de respeito seria bom, você não acha?

— Ok! Vou desligar. Pronto, feliz agora? - disse Johnny. -Gostava da época em que você era mais divertida. 

— O que? Ai meu deus, sério que você quer discutir comigo logo agora Johnny? - disse Sara, com um tom de raiva em sua voz.

 

—Discutir? Quem disse que estou discutindo com você Sara? Apenas fiz um comentário -disse Johnny.

— Um comentário? Um comentário desnecessário. Você tem alguma ideia do eu estou passando Johnny? - disse Sara, com lagrimas prestes a cair. - Você é o único que eu posso contar agora Johnny. Logo agora que nossa família está aumentando.  

— Como assim está aumentando? - disse Johnny um pouco surpreso.

— Estou grávida Johnny - disse Sara.

— Você o que? - disse Johnny parando o carro bruscamente. - Você está brincando, não está?

— Não Johnny, não estou brincando! E você por favor poderia parar o carro com mais delicadeza?  - disse Sara.

— Não. Isso não pode está acontecendo. Temos apenas vinte anos Sara, não quero virar pai aos vinte. - disse Johnny com a voz um pouco alterada.  

— Johnny! O que importa se nós termos vinte anos? - disse Sara. - Nós nos casamos aos vinte.

— Mas casamento é outra coisa Sara. - disse Johnny.

— Não, não é. - disse Sara. 

— Ah... não importa! -gritou Johnny. - Eu não quero ser pai agora. Aborte ele, pois não quero. 

— O que? Eu não vou abortar ele. É nosso filho Johnny. - disse Sara chorando. - Não me faça... não me faça fazer isso... - soluça. -Por favor Johnny. 

— Droga Sara. - disse Johnny furioso. - Está bem. Se é isso o que quer. Ei, venha aqui - Abraça. - Não chorre, desculpe por isso. Você me pegou desprevenido. Me desculpe Sara. Agora pare de chorar está bem?

— Está bem... obrigada Johnny. - disse Sara aliviada, limpando suas lágrimas. 

— Vamos pra casa -disse Johnny. - Paramos no meio do caminho.

— E no meio da rua, os carros estão passando buzinando para nós - disse Sara.

Era sete horas da noite quando chegaram em casa, Sara estava muito feliz por Johnny ter concordado em ter um filho. Nesses dois meses que passou Sara nunca ficou tão animada como ela estava agora, por causa do acidente de seus pais. Em quanto Johnny sorria por causa de um programa de comedia que passava na TV, Sara sorria porque ia ter um filho de seu amado marido. Ela mal esperava para que seu filho nasce-se logo, e cheio de saúde. Poder segura-lo em seus braços e dar os devidos cuidados que uma mãe deve dar. Do jeito que sua mãe deu a ela. Um pequeno cisto de tristeza passou por ela. "Meu filho não conhecerá seu avô, conhecerá apenas por fotos velhas. E espero que minha mãe acorde logo para poder conhecer seu querido neto" pensou ela. Johnny a chamou e rompeu seus pensamentos. 

— O que foi Johnny? - disse Sara. 

— Pegue uma cerveja na geladeira para mim querida? - disse Johnny com uma voz dengosa de uma criança mimada. 

— Ok, vou pegar - disse Sara.

Sara foi em direção a geladeira e ouviu Johnny dar gargalhadas na sala. "Como ele vê tanta graça nesse programa idiota?" pensou ela. Ela abriu a geladeira e pegou a cerveja, e foi em direção a sala. 

— Aqui está sua cerveja querido - disse Sara. 

— Hã? A sim, obrigado amor - disse Johnny com os olhos pregados na TV. - A proposito. O que vai ter de comida hoje?

— Galinhada - disse Sara com um sorriso no rosto. 

— Ótimo, ótimo. Te amo Sara. - disse Johnny ao som de sua cerveja sendo aberta.

— Também te amo Johnny - disse Sara. - Aliás, que tal se nós escolher os nomes para o nosso filho agora? Estava pensando... se for menina se chamará Bell e se for homem será Anthonny em homenagem ao meu pai. Então o que acha? 

— Hã? A querida, são ótimos nomes - disse Johnny após uma gargalhada.

— Ok, Bell ou Anthonny. Perfeito - disse Sara alegremente. Bem... vou voltar pra cozinha, aquela galinhada não vai se fazer sozinha.

— Ótima ideia Sara -disse Johnny após outra gargalhada. - Nossa, como eu amo esse programa.

Sara então voltou para a cozinha e começou a fazer sua galinhada. Em quanto Sara preparava a comida ela cantarolava de felicidade. Seu filho não tinha nascido ainda mas já sentia um amor muito grande por ele. Ela mal podia explicar tal sentimento. Já era quase nove horas e Sara mais o Johnny estavam jantando na sala. Johnny comia e sorria ao mesmo tempo, não por causa do programa idiota de comédia, mas por causa de um desenho animado que passava na TV. Sara revirava os olhos porque ela não via graça naquele desenho. Então mais tarde o relógio marcava onze horas da noite, Sara e Johnny resolveram dormir pois ambos precisam levantar cedo no outro dia.

— Boa noite Johnny - disse Sara. 

— Boa noite querida - disse Johnny com uma voz sonolenta. 

Sara não conseguia dormir de tanta felicidade, e por causa do ronco de Johnny. Ela estava muito feliz por ter um filho com Johnny, ela o ama muito e ter uma família com ele significa muito para ela. Depois de um tempo, Sara finalmente dormiu e sonhou que sua mãe segurava seu filho nos braços.

— Ele é lindo minha filha - disse Shirley. - Igual a mãe.

— Obrigada mãe - disse Sara com um lindo sorriso no rosto.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada por ter lido a minha história, e me desculpem se o capítulo 1 ficou pequeno. E espero que você tenha gostado. Até o próximo capítulo. Tchau!



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