Fear To Lose escrita por isabellafanfiction


Capítulo 5
Cap 5


Notas iniciais do capítulo

Preparem suas almas para emoções meus amores. ;*



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Alphys: - Pessoal... É muito pior do que imaginávamos.

                Disse Alphys, todos tinham alguma reação diferente naquele momento, mas nenhuma delas era boa. Eu estava mais preocupado com Frisk e Tori, que o segurava no colo como se estivesse evitando que ele pisasse em um chão de lava. Undyne estava com a respiração pesada e longa para não perder o controle ao ver Alphys com umsorriso falso de forma a tentar disfarçar a tristeza que sentia. E Papyrus... Bom, eu não queria que meu irmão conhecesse o lado ruim dos humanos, mas parece que agora que vivemos em meio a eles, isso se torna impossível. Percebi naquele momento que mesmo que já vivamos aqui há alguns anos e até já existam leis de proteção aos monstros, alguns humanos nunca nos aceitarão. Mas era algo que deveríamos aprender a conviver. Alphys continuou.

Alphys: - As anotações e pesquisas sobre o Jogo... Sobre Frisk... Sumiram.

                Certo. Agora eu estava preocupado. Alphys ficou curiosa sobre como Frisk controlava tudo e como ele o fazia, e após nos mudarmos acabou por começar uma pesquisa independente sobre isso. Mas o que os humanos ruins iriam fazer com aquelas informações...? Percebi que eu não era o único que estava confuso. Papyrus ajoelhou a minha frente e disse.

Papyrus: - IRMÃO...? PORQUE  SEU  OLHO  ESTÁ  EM  CHAMAS?

         Droga. Eu ativei meus poderes por estar mentalmente desarranjado. Respirei fundo e voltei ao normal. Então numa tentativa de acalmar todos, assumi novamente minha postura de sempre e caminhei em direção a um aparelho de som antigo.

— Bom esse lugar não vai se ajeitar sozinho não é? Vamos lá. Aposto que uma musica animada de fundo vai nos relaxar.

                Comecei a organizar algumas coisas no chão, e percebendo o que eu estava fazendo, Tori também relaxou os ombros e colocou Frisk no chão, pedindo que ele a trouxesse uma vassoura. Em seguida Papyrus se animou também. Undyne se aproximou de Alphys e deu-lhe um beijo sobre a cabeça, sussurrando para ela que tudo iria ficar bem. Em algumas horas estava tudo novamente em seus lugares. Aproveitamos a areia que eles haviam trago da praia e com a ajuda do poder de fogo de Tori refizemos os vidros das janelas. Estava tudo em seus locais novamente, menos a pesquisa. Como já estava de noite pedimos comida chinesa e fizemos uma fogueira no quintal, onde todos sentaram em volta e ficaram a conversar. Mas me mantive afastado, pensativo. Porque queriam a pesquisa?

Toriel: - Sans... ? Posso te fazer companhia?

Sans: - Ah claro Tori... sente-se.

Toriel: - Sabe eu sei que está pensando sobre a pesquisa também. Chegou a alguma conclusão?

Sans: - Não... Mas devemos proteger Frisk, sinto que ele não está seguro.

                 Fomos para casa. Mas eu não conseguia dormir. Enquanto Tori descansava na cama junto com Frisk eu me mantive sobre o telhado da casa observando a noite. Algo realmente estava acontecendo e não era bom. Porque dentro de mim eu me sentia ameaçado? Eu... eu estava com medo? Mas de que...? Droga. Meu olho se acendeu novamente. Entrei e me enfiei debaixo da água fria do chuveiro, mas voltei ao telhado logo em seguida. O resto das férias de verão foi tranquila e divertida, até fomos ao parque de diversões onde tiramos uma foto todos juntos numa cabine, apesar de ficarmos todos espremidos. Undyne arranjou briga com o homem que comandava a roda gigante, pois queria que ela fosse mais rápido, entretanto ela adorou a velocidade da montanha russa. Papyrus adorou a sala dos espelhos e ficou a posar e se admirar ali por um bom tempo e, principalmente, eu e Tori aproveitamos o túnel do amor. Até que o primeiro dia de aula chegou.

Toriel: - Sans... ? Estamos indo para a escola, até mais tarde ossinhos preguiçosos. ❤

Sans: - Hm...? Até mais tarde Tori... zzzzzz.....

                Acho que dormi demais. Quando acordei estava em cima da hora para buscar Frisk, e como Papyrus tinha arranjado um emprego ele não estava lá para me acordar. Troquei-me rápido e fui busca-lo. Chegando lá ele não estava no portão. Então liguei para Tori.

Sans: - Alô? Hey Tori, o Frisk já pode vir. Estou esperando aqui.

Toriel: - O que...? Mas já passou da hora de ele ter saído. Ele deveria estar ai.

                Começamos uma busca pela escola, mas ele não estava em nenhum lugar, em nenhum corredor, nenhuma sala. Tori o chamou pelo sistema de voz da escola, mas nada. Até que o horário da tarde havia começado e todos os outros alunos estavam em suas salas. Quando tudo estava calmo encontramos a mochila de Frisk jogada num canto perto da árvore onde o vi comendo torta na ultima semana de aula antes das férias de verão. Dentro estava um bilhete semelhante a um mapa. Não pensamos duas vezes. Tori deixou a escola nas mãos da vice-diretora e seguimos o mapa. Ela estava tão tensa que eu podia sentir seu coração batendo forte enquanto ela se segurava em mim na lambreta.

Sans: - Calma Tori... Ele está bem, não iriam colocar um mapa ali se não fosse para o acharmos.

Toriel: - É uma armadilha Sans...

Sans: - Eu sei... Mas eu sou o Sans, lembra?

                Não consegui acalma-la. Afinal eu também estava uma pilha de nervos, meu olho não apagava. Alguns minutos mais tarde, chegamos a um galpão velho e grande. Pedi para Tori esperar do lado de fora enquanto eu verificava a situação. Então entrei. Estava tudo escuro exceto pela área ao meu redor que se iluminava de azul. Então Pude escutar ao fundo uma voz infantil.

— Achou mesmo que iriam viver em paz aqui...? Que iríamos aceita-los? Vocês não passam de aberrações.

                As luzes se acenderam. Do outro lado do galpão estavam o garoto que perseguia Frisk e um homem mais velho de terno, provavelmente o pai dele. Pelas vestes era obvio que eram ricos. Frisk estava sentado ao lado deles amarrado com correntes em uma cadeira. Pude perceber que o mais velho estava trêmulo, segurando um controle em suas mãos. Para mim estava fácil demais, pois ele não estava mentalmente preparado para fazer aquilo. Mas então um segundo depois eu estava de mãos atadas.

Toriel: -SANS...!                                             

                Tori havia sido pega também.

  


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Notas finais do capítulo

Como Sans vai sair dessa?
O que significa aquele controle?
Como Toriel vai se safar dessa?

Não percam no próximo Globo Re- Digo, no próximo capítulo!



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