Acampamento Olympus escrita por Cris de Leão


Capítulo 38
Cap. 37 - Voltando Para Casa




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Nossos amigos aproveitaram bem seus últimos dias de férias. Iam todos os dias à praia, passeavam pela cidade, sorveteria, pizzaria, quando não, ficavam em casa jogando vídeo game, videokê ou assistiam filmes.

Geralmente, Tristan não os acompanhava, pois não queria expor a filha por causa dos paparazzi. Ele tinha certeza de que poderia haver algum ou outro escondido por aí. Por isso se divertia em casa com eles.

Mas como nada é para sempre as férias acabaram. Era hora de voltar para casa e se preparar para a volta às aulas.

— Sr McLean, obrigado por nos receber – disse Jason.

— Ora rapaz, foi um grande prazer receber todos vocês – disse ele. – Fico feliz de saber que minha filha tem amigos excelentes. Vocês serão sempre bem-vindos aqui.

— Muito obrigado – disseram todos.

— Piper querida, fique bem – disse ele abraçando a filha. – E cuide-se – disse beijando sua testa.

— Pode deixar pai, eu vou me cuidar – disse ela retribuindo.

— Dê um abraço na sua mãe – disse ele.

— Tá bom – disse ela sorrindo.

— Er... Sr McLean – disse Nico hesitante. – O senhor poderia me dá um autógrafo? É pra minha mãe.

— Ah, mas é claro – ele disse sorridente e pegou uma foto sua que estava em cima da mesa de entrada e autografou. Atrás fez uma dedicatória e entregou a Nico. – Aqui está. Mande lembranças minhas pra sua mãe.  

— Obrigado eu direi a ela – disse Nico sorrindo.

— Vamos pessoal – disse Piper entrando no carro – Tchau pai – disse ela dando um aceno.

— Boa viagem crianças – disse ele acenando. A limusine se movimentou e desapareceu virando a estrada.

—Pernico-

No aeroporto Maria esperava pelo filho, pois ele lhe telefonara dizendo que estava a caminho de casa. Estava com saudades dele, desde que descobriu o que o marido fizera que ela vinha se esquivando dele. Quando ia para o quarto fingia que estava dormindo só para não ter que ser tocada por ele. Levantava-se bem cedo e descia para o café da manhã. Quando Paolo levantava não encontrava a mulher e quando descia ela já estava tomando seu café sem esperá-lo como fazia antes.

Finalmente o avião pousou. O pequeno jato fez a manobra e parou. A porta se abriu e a comissária apareceu dando passagem para os passageiros desembarcarem. Um a um eles foram saindo. Primeiro Piper e Jason, Frank e Hazel, Reyna e Ella, Percy e Tyson e por último Nico.

Maria acenou para o filho que sorriu e se dirigiu até a sua mãe e lhe deu um abraço apertado o que foi retribuído.

— Ah filho, que saudades! – disse ela abraçando-o.

— Eu também estava com saudades.

Ela deu um beijo na testa dele.

— Seja bem-vindo.

— Obrigado.

— Cadê o Percy?

Nico corou.

— Ah, ele está ali – disse apontando para o namorado que no momento estava abraçado a uma mulher de cabelos castanhos, provavelmente sua mãe, enquanto Tyson estava no colo de um homem parecido com o Percy.

Maria olhou para onde ele apontava e ficou observando aquela família que aos seus olhos parecia bem unida. Viu como os pais de Percy eram carinhosos com os filhos. “Quem dera que Paolo fosse assim também”— pensou. Seu pensamento foi interrompido com a chegada de Percy.

— Com licença senhora Di Angelo, posso falar com o Nico um instante?

— Claro, fique à vontade. Vou esperá-lo no carro – disse ela se retirando e levando a mala do filho.

— O que foi Percy? – Nico perguntou nervoso.

— Lembra que eu te falei que ia te apresentar aos meus pais? – ele assentiu. – Pois então, vou apresentá-lo agora. Vem comigo.

— Espera Percy, tem certeza? Não acha muito cedo? – perguntou mais nervoso ainda.

— Quanto mais cedo melhor – disse decidido. – Vem – disse ele puxando-o.

Nico estava com o coração acelerado. Será que os pais de Percy iam aceitá-lo? Ou rejeitá-lo? Essas perguntas martelavam em sua cabeça. Quando chegou perto, engoliu em seco.

— Mãe, pai esse é o Nico, meu namorado – disse Percy na maior tranquilidade.

Os pais do garoto o encararam. O olhar do senhor Jackson era o mais intimidante. Ele estava de cenho franzido isso não era bom sinal.

— O... oi – disse ele hesitante. – Eu... eu me chamo Nico Di Angelo, prazer – disse ele sorrindo sem graça.

A senhora Jackson foi a primeira a se mexer.

— Prazer em conhecê-lo Nico – disse ela sorrindo. – O Percy me falou de você ao telefone. Você é exatamente como ele descreveu.

— Ele é bonitinho e branquinho – disse Tyson no colo do pai o que fez Peter soltar uma gargalhada.

— Ah Tyson, só você mesmo – disse rindo. – Bem, é um prazer conhecê-lo rapaz. Se o Tyson gostou de você é porque é uma boa pessoa.

— Obrigado senhor Jackson – disse Nico sorrindo aliviado.

— Vamos indo, eu ainda tenho que voltar ao trabalho – disse Peter colocando Tyson no chão. – Você quer uma carona?

— Ah, não obrigado. Minha mãe está me esperando no carro – disse Nico.

— Está bem, não demore Percy – disse ele andando com Sally e Tyson.

Nico e Percy ficaram para trás.

— Caramba! Achei que seu pai fosse esbravejar.

— Eu te disse, meu pai é um cara legal – disse Percy alegre.

— Ainda bem. Confesso que fiquei nervoso.

— Eu pedi a minha mãe que contasse a ele sobre nós. Ela me disse que quando eu tivesse um namorado era pra contar a ela, então ela contaria ao papai.

— Uau! Como será que ele recebeu essa notícia?

— Minha mãe sempre dá um jeito de convencer o papai. Ela é minha maior aliada.

— Acho que a sua mãe e a minha se dariam bem.

— Com certeza.

Os dois se dirigiram para fora do aeroporto onde seus genitores esperavam. Cada um foi para seus respectivos carros.

— Então, como foi com a família do Percy? – perguntou Maria quando o filho entrou no carro.

— Foi tudo bem. Eles são muito legais – disse ele sorrindo. – A senhora Jackson é muito simpática, você se daria bem com ela.

— Quem sabe não nos tornamos amigas, já que nossos filhos estão de rolo – disse ela sorrindo e olhando para o filho que ficou vermelho.

— É – disse ele colocando o cinto.

Os dois chegam em casa e são recebidos por um Paolo sorridente o que foi muito estranho.

— Sejam bem-vindos – disse ele com um sorriso. – Fez boa viagem Nico?

Nico ficou paralisado e mudo, desde quando Paolo se importava com seu bem estar? E que sorriso era aquele?

— Er... sim fiz boa viagem – disse ele cético. – Eu vou subir, estou cansado – disse já se retirando e levando a mala.

Maria que observava tudo notou que Paolo estava se esforçando para ser simpático. Por isso, estava tentando se aproximar do filho. Bem, essa ela queria ver no que ia dar.

— Eu vou ver o almoço – disse ela se retirando também deixando o marido sozinho na sala.

Paolo suspirou e foi para seu escritório.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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