Stupid Love escrita por Vallerious


Capítulo 8
Explicações




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Pessoal, eu to vindo aqui explicar o motivo de eu não ter mais aparecido.

Eu ainda não tive como escrever o capítulo por vários motivos, um deles é que eu to acabando o ensino médio e to na correria dos vestibulares. Ta bem complicado isso.

Um outro motivo é que quase ninguém comenta. Tem gente que lê mas não diz nada e isso magoa sabe? Poxa gente, não custa nada deixar uma sugestãozinha aqui.

Eu realmente não sei quando vou poder escrever o capítulo, porque essa parte eu to escrevendo em parceria e ambas estamos sem ideia do que escrever.

Bem é isso aí. Passei só pra explicações pra vocês. Vou deixar aqui um diálogo meu, espero que gostem.

Dialogue

E assim, quando eu menos pensei ou imaginei, me vi presa a você. Presa nessa sua rede de loucura, de mãos atadas perante um único olhar teu.

Como isso é possível meu Deus, como?

Eu não pedi para que isso acontecesse. Pelo menos não com você.

Simplesmente aconteceu a agora estamos assim, nessa estranheza toda. Mas quer saber? Apesar dos pesares, eu não me arrependo de nada. Como eu posso me arrepender se “nunca houve nada”? Bem, eu não me arrependo desse sentimento. É louco eu sei, mas mesmo assim não me arrependo.

Só acho estranho o fato de estar aceitando tão quieta, sem me rebelar. Rebelar? Contra você? Como, se a cada vez que eu te vejo eu travo e nada sai. Como eu posso fazer isso?

– Menina tola, mais uma vez se deixou prender a alguém e veja só no que se meteu. Onde foi amarrar seu burro, logo você que queria se sentir tão independente. Como se deixou fazer uma loucura dessas?

– Mas eu não queria… Aconteceu.

– Aconteceu é? Depois de passar tanto tempo calada, você deu um jeito de fazer com que esse seu sentimento chegasse a ele.

– Eu já estava sufocando. Sufocando mantendo isso só pra mim.

– Estava sufocando antes por manter para si. Agora se vê presa no diálogo dele, no ciclo que ele criou. Ora pois minha menina, o que fostes fazer? Inventou de abrir o que sente para ele e caiu numa armadilha. Menina tola, ainda tem muito o que aprender da vida.

– Mas eu não aguentava mais guardar isso pra mim. Você tem noção do quão ruim isso é? Ter que manter algo só pra você e se sentir sufocar com isso a cada dia? Tem na noção da dor de que é vê-lo e não poder dizer nada? Querer milhares de coisas e só receber um olhar, um mero olhar e nada mais.

– Ora minha querida, pensei que a esta altura da vida já estarias acostumada ao jogo da vida. Ainda não entendeu que és um mero peão? A vida é um jogo minha cara. Um jogo de aparências, onde por mais que tente, sempre terá algo fora do seu alcance.

– É a minha vida. Eu que decido o que fazer com ela.

– Tão jovem, tão tola. Não tem como argumentar comigo querida. Seu caminho foi traçado em seu primeiro suspiro. Não tente mudar a realidade a sua frente, os fatos estão bem na sua frente.

– Fatos? Que fatos? Aqueles que me foram impostos sob uma ótica arcaica? Não, a realidade não é assim, tão idiota.

– Como você pode saber, minha menininha? Tão jovem, tão cega com seus sonhos e amores interferindo em seu julgamento. Diga menina tola, como podes saber?

– Sou jovem sim, mas isso não quer dizer que eu não sei de nada. Já passei por várias coisas, engana-se ao pensar o contrário. Posso até ser um pouco tola, afinal eu ainda acredito nas coisas da vida. Mas isso não quer dizer que a minha vida é manipulada por outros a todo o momento.

– Ah, então você admite que sua vida é manipulada pelos outros?

– Não foi o que eu quis dizer.

– Menina, você pode até não entender, mas sua vida é controlada a cada passo que dá. A cada decisão tomada, sempre terá algo que tentará te puxar pra traz. Tentará mudar o teu caminho e fazer com que tudo de errado. É a ordem natural da vida. E com isso ninguém pode atestar.

– Resumindo, eu sou como uma marionete. Manipulada sempre para realizar algo que em nada tem haver comigo.

– Essa é uma forma de ver as coisas.

– Discordo.

– Não se pode discordar do Destino.

– Torno a discordar. Pode até ser que o destino seja traçado no momento do nascimento, mas eu posso mudá-lo. Ele muda a cada decisão que eu tomo. A cada impulso que eu tomo e vou de encontro ao que me é ensinado, ao que me é imposto. A vida não é assim tão tosca. Eu posso transformá-la.

– Dormindo? Acho impossível.

– Dormindo?

– Acorde minha menina, acorde. Dormindo você não pode resolver nada, mudar ou transformar coisa alguma. Acorde e mude seu caminho. Mas para isso, é necessário que você desperte. Abra seus olhos!

– Sonhando? Eu estava sonhando?

– Não menina tola, eu sempre estive aqui e sempre estarei. Sou seu destino, estou dentro da sua cabeça, entre sua consciência. Sou tudo aquilo que conheces e desconhece. Eu, sou você, do início ao fim, sem nada a duvidar. Eu sou você!


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