Stupid Love escrita por Vallerious


Capítulo 7
Capítulo 6 - Festa do Pijama Part 1


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii gente, to postando o capítulo!!
Enfim, o capítulo é dedicado a todos os que comentaram a fic me pedindo pra postar logo, aos que favoritaram a fic e a minha amiga Flávia Roberta, que fez aniversário ontem, dia 20/06. Parabéns mais uma vez pelos seus 17 aninhos amiga!
Enfim, tá aí o capítulo.



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Ok. Sábado de manhã e eu acabei ter um pesadelo sobre essa bendita festa do pijama. Eu sonhei primeiro o Tony me beijava, aí depois a gente brigava e ele fazia a casa pegar fogo. Só eu que lembrei agora do clipe do Eminem com a Rihanna? Porque assim, um casal e uma casa pegando fogo faz o estilo do clipe. Só falta eles aparecerem e cantarem.
Situação sinistra? Nem um pouco.
Esse garoto tá aparecendo demais na minha vida. Tá invadindo até os meus sonhos. Raivaaa! Bem, seria sonho ou pesadelo? Mas enfim, tanto faz porque com ele tudo é chato mesmo!
Levantei-me da cama com uma coragem do tamanho do sistema solar. Fui ao banheiro, parei em frente ao espelho e sem querer, lembrei a parte do son... Pesadelo em que o Tony me beijava. Depois de muito lembrar e até sentir, eu sorri. Mas peraí, por que diabos eu sorri? Opa, esse mauricinho tá começando a me estressar sem ao menos aparecer na minha frente. Que é isso Sam? Complô contra você? Ok, melhor eu tomar banho, porque sei lá né, só acho que falar comigo mesma, ainda é sono.
Depois do banho, eu tava parecendo uma sei lá o que, só sei que não estava em mim. Há, água é definitivamente algo que me faz bem e me tira o stress. Enquanto enxugava meus cabelos, vi meu celular vibrando em cima da mesinha, era uma mensagem da minha amiga, haha. E aí, essa festa do pijama, rola ou não rola?
Rola né? Quero ver o que vai rolar. E adiantaria eu responder: E aí gata, desculpa aê, mas teve um problema e o lance não vai rolar. Desculpa Gats..
Como se a Anna fosse só com essa resposta. Ela é capaz de vir até aqui e me arrastar para a casa dela. Mas eu não estou tão animada para essa festinha não!
- Sam amorê, já acordou? Kaká entrou como um furacão no meu quarto.
- Bem, se eu não tivesse, eu acordava depois dessa.
- Ansiosa para ir pra casa do Tony? perguntou maliciosa.
- Tão ansiosa quanto você para encontrar seu amorzinho segunda!
- Que amorzinho? Ela pulou em cima de mim, com muita raiva.
- D-A-N-I-E-L. Sim, eu disse letra por letra e ela só faltou pegar o travesseiro pra me matar asfixiada.
- Tá louca é? Senhora Rilverd... Yes, ela tá querendo perder a vida bem cedo. Coitada, não sabe como é bom viver e já quer morrer. Haha.
- Rilverd vai ser sabe o que, sua galinha botando ovo? A mãozada que eu vou dá na sua cara!
- Opa, medinho.
- É bom ter medinho mesmo. Porque se é minha irmã, deve saber do que eu sou capaz!
- Mas você não...
- CALA BOCA! Peguei o travesseiro, joguei na cara dela e ela saiu correndo do quarto. Ah que raiva! Peraí é moda tá falando do Tony pra mim? Que raiva. Parece até que não tem outro assunto, é. Mas pra falar daquele cérebro de formiga, dá e sobra assunto.
- Sam querida, você já acordou foi? Alice entrou perguntando.
- Não, priminha querida. Isto aqui que você está vendo é apenas um holograma e eu me encontro curtindo uma ilha do Caribe. falei sarcástica.
- Junto com o Tony né? Saquei!
- Alice o que é que você quer? perguntei irritada.
- Só vim saber se essa festinha vai rolar mesmo.
- Vai, até porque não aconteceu nenhum milagre divino para impedir essa budega.
- Budega é? Eu sei que você está louquinha pra ir pra casa da Anna e ficar no Love só Love com o Tony. ela falou maliciosa.
- É... Quer dizer, não. É óbvio que não. comecei falando sem pensar.
- Aham, sei...
- Sim, agora você já sabe que a festa vai rolar e agora já pode ir embora do meu quarto.
- To de olho em você viu?!
- Vai ficar de olho no Caius, Alice! falei batendo a porta.
Será que uma pessoa não pode mais acordar em paz? Tem que ser incomodada o tempo inteiro? Tirando essas duas, quem mais vai me incomodar?
O telefone, pois algum ser está a ligar pra mim.
- Alô?
-Oi Gatinha.
- Tony?
- Tá com saudades de mim tá?
- Não. Espera como você conseguiu meu número?
- Isso não importa. Só liguei pra saber se você está animada para hoje a noite.
- Mas é claro que importa. E não, eu não estou animada para essa budega.
- Que pena! Porque eu acho que essa festa promete.
- Promete o quê? Corpos?
- Te vejo a noite Sam. Beijão, Minha Linda. De preferência na boca. Tchau.
O que foi isso? RAIVAAA. Que raios de história é essa de Minha Linda. De preferência na boca. ? Ele fumou, fuma, injeta ou qualquer coisa do tipo? Sei lá, só acho! E por que diabos ele tá carinhoso? Vou perguntar pra Anna o que ele tá comendo, porque tá fazendo mal. É gente, eu to falando! Esse sábado tá esquisito demais pra ser só sábado. Se fosse domingo. Até que...
- Filha, já arrumou suas coisas pra hoje à noite?
- Não. respondi desanimada.
- Aconteceu alguma coisa? ela perguntou curiosa!
- Não. sorri forçado. E ela não percebeu. Vou comer alguma coisa.
Desci rapidinho pra cozinha, e quando tava chegando perto da geladeira, hm. Tão sonhada geladeira... A campainha tocou. Morri de esperar alguém atender! Mas justo eu tinha que abrir?
- Sam. Abre aí! Minha mãe gritou.
- Depois a preguiçosa sou eu! Falei e fui abrir a porta, muito empolgada como sempre pra receber as visitinhas da minha mãe. Mas quando eu abri, não era nenhuma vizinha metida, nenhuma velha querendo aprender qualquer coisa, ninguém pedindo nada!
- Mandaram pra você! Um homem com uma cara muito confusa estava parado na minha porta com...
- Flores? Perguntei surpresa. Quem foi que mandou?
- Não conheço a pessoa, ela só me pagou pra entregar nesse endereço. Disse que você ia entender ao ler o cartão. o cara falou já saindo.
- Espera a gorjeta.
- Não precisa. Já me deram.
WTH? Alguém me explica que diabos está acontecendo? Cadê o cartão pra saber a resposta?
Cadê? Cadê? Cadê?
Achei!
Gostou das flores? É pra você não esquecer que hoje à noite vai gerar!
Beijão Linda, Tony.

Tá, agora eu tenho certeza de que esse garoto tá se drogando, só pode! Me mandar flores com um cartão desses? Te mato garoto.
- Quem foi filha? Mamãe perguntou espiando.
- Foi um cara que veio me entregar essas flores. falei escondendo o cartão.
- Hum, parece que alguém ganhou um admirador!
- Haha, que divo! falei sarcástica.
- Vamos filha, encare as flores como um elogio.
- Ok mãe, ok. Agora eu vou comer tá?
- Coloque as flores em algum lugar.
- Tá. falei entrando na cozinha e levando as flores comigo.
- Quem foi que te mandou as flores? Kaká perguntou assim que eu entrei na cozinha.
- Jura que você não tem nem ideia?
- Espera, foi o Tony?
- O que ele fez agora? Alice perguntou entrando na cozinha.
- Me mandou essas flores com um cartão dizendo que hoje à noite vai gerar.
- Vai gerar é priminha? Ui!
- Vai, vai gerar o funeral daquele imbecil.
- Nossa, não precisa ser tão má com ele. Para pra pensar irmãnzinha. Ele te mandou FLORES. Kaká falou como se fosse algo extraordinário.
- Tá! E...? Perguntei enquanto abria a geladeira. E isso queria dizer que eu não estava nem um pouco interessada nem naquele papo e muito menos naquelas flores.
- E que ele foi super carinhoso com você! Você deveria retribuir.
- Quer que eu mande flores pra ele também? Ironizei.
- Até que não seria má ideia. Ela fingiu pensar. E eu odiei aquela carinha de Oi Tony querido, estou te defendendo porque amo encher o saco da minha irmã! . Gostaria que minha mão encontrasse o lindo rostinho dela. Sei lá, só acho.
- Então por que você não manda flores pra ele? Já que não é uma má ideia . Fiz careta ao falar.
- Porque o amor é seu! Ela sorriu. Peraí, ela SORRIU? Tá querendo apanhar? ¬¬
- Acho que é mais produtivo se eu encher minha boca de cereal né? Perguntei meio sarcástica e totalmente sem paciência.
- Sim. Alice respondeu sorrindo. Pelo visto ela tava se divertindo com aquilo. Bem mais que eu, aposto.
E então, enchi minha boca de cereal!
- Espera, então foi por isso que ele me ligou. Sabia que esse traste tava aprontando.
- Ele te ligou? Alice perguntou me encarando.
- Quando? Kaká perguntou me analisando, não sei pra que.
- Depois que eu expulsei vocês do meu quarto.
- Irmãnzinha, irmãnzinha.
- Calada, porque ele vai aprontar.
- Como você pode ter tanta certeza? Alice perguntou. Ela realmente não conhece o garoto.
- Acredite o Tony não faz nada sem ter outra intenção por trás.
- Ele é capaz de tudo gata. Nunca duvide do garoto. Kaká afirmou.
- Então que ele apronte. Aposto que nós três juntas damos conta do que vier. Alice falou confiante.
- É melhor o Tony se preparar. falei no clima.
- Ele não sabe do que somos capazes de fazer. Kaká falou com um sorriso macabro.
- Ok gente. Chega. Já está ficando sinistro demais. falei.
- Mas então, o que vai fazer com as flores? Kaká perguntou do nada. E eu engasguei com o cereal.
- Vou matar o Tony asfixiado com todas elas! Bati a colher com bastante força no prato.
- Ui. Alice fez uma cara bastante engraçada, confesso. Mas segurei o riso. Tava estressada demais para sair distribuindo gargalhadas.
- Eu se fosse você, guardava no quarto pra ficar bem bonitinho! Minha mãe falou entrando na cozinha. Espero que ela não tenha ouvido o resto da conversa, se não, vai ser mais uma no meu pé.
- É eu concordo! Kaká fez de propósito, aposto! Ela tava rindo e isso tudo era pra me provocar. Mas a hora dela vai chegar, hum! Ela que me aguarde!
- Isso? Olhei para as flores com desprezo. No meu quarto? Fiz uma cara enjoada.
- É! Não importa quem mandou, mas toda mulher gosta de flores e ficará realmente lindo no seu quarto! Dê-me isto aqui. Mamãe pegou as flores e subiu. Não acredito que aquilo ia mesmo enfeitar meu cafofo. Mas no fundo, ela tem razão. Toda mulher gosta de flores.
- Só cuidado pra não ficar sonhando acordada cada vez que olhar para as flores tá? Alice falou e eu pensei se uma prima iria me fazer falta.
- Chega! Eu desisto de ocupar o mesmo ambiente que vocês!- Levantei-me e saí da cozinha e infelizmente pude ouvir risadas das duas!
Quando cheguei ao quarto, minha mãe ainda ajeitava as flores por lá. Suspirei para anunciar minha chegada.
- Viu só? Eu disse que ia ficar bonito! Ela se virou pra mim, sorriu e depois saiu do quarto. Meio que involuntariamente, cheguei perto das flores e as cheirei. Tinham um perfume tão gostoso. E que me fizeram lembrar TODOS os beijos com o Tony. Não entendi muito bem aquela sensação repentina, e aquelas lembranças, do nada? O que está acontecendo? Por que isso agora meu Deus?
Ok, Ok vamos mudar o foco dos pensamentos antes que eu pire pensando nele! O problema é que depois do telefonema e das flores, eu não consigo parar de pensar nele, que ele vai fazer alguma coisa e... Pode até ser que eu goste. A quem eu to querendo enganar? Se ele me beijar eu vou amar, vou corresponder e nunca me cansar. Meu Deus como ele mexe comigo! Parece que só um olhar dele é o bastante pra me fazer arfar. Como ele pode ter tal poder sobre mim? Como a minha raiva virou um desejo e uma vontade de estar sempre com ele ou perto dele. Isso não vai prestar. Sempre fomos como cão e gato, e agora quase sempre nos beijamos. Apesar de ser tão bom eu me sinto extremamente culpada, culpada por saber que ele tem uma namorada e trai comigo. Mesmo me sentindo culpada eu não quero que ele pare.
Huuumm... Ook, eu to ficando louca por sentir isso por ele, só pode! Não posso gostar dele, não dá! Qual é, mesmo não gostando daquele resto de aborto que é a namorada, eu não gostaria que isso acontecesse comigo. É muita loucura pra uma pessoa só, isso virou uma completa bagunça já.
Peraí, loucura? Acho que eu errei a palavra. Loucura ainda é pouco pra definir esses pensamentos na minha cabeça. Quem diria que eu admitiria, mesmo que pra mim mesma, o quanto eu aprecio os beijos do Tony?
- Quem diria? Falei sem perceber. E quando me dei conta, Kaká estava parada na porta do quarto me olhando.
- Quem diria o que? Kaká perguntou.
- Faz tempo que você está aí? perguntei desconversando.
- Só o suficiente pra te ver admirando as flores. Agora fala quem diria o que?
- Eu não sei Kaká, eu não sei. Sinto-me estranha e não sei mais o que fazer.
- Isso tudo por culpa do Tony?
- Sim, não, não sei. Ele tá me confundindo. Eu já não sei mais o que pensar.
- Então não pense, só sinta. Kaká fez parecer à coisa mais simples do mundo e por um momento eu até acreditei. Mas logo em seguida, lembrei que deveria arrumar minhas coisas e então o meu sonho lindinho se desfez. Vou arrumar minhas coisas! Falei olhando pro teto.
- Ih, é mesmo, também vou. Kaká falou saindo do quarto.
E de repente, pra me matar de susto, o telefone toca e involuntariamente eu meio que pulei.
- Alô?
- Oi gatinha.
- Ah e você Tony? tá de sacanagem né? Preciso descobrir como ele conseguiu o meu número.
- Claro que sou eu. Ficou feliz né? Ele falou de um jeito safado e atirado, como só ele consegue ser.
- Não, não fiquei feliz. Você tá me atrapalhando Tony.
- Por quê? Ele perguntou meio confuso.
- Eu to arrumando minhas roupas.
- Hm. Esse hm me pareceu meio tarado.
- Não faça isso. Idiota!
- Eu sei que você gosta.
- Eu não gosto de nada e você não sabe de nada. Tony, por favor, me deixa em paz, eu só quero arrumar minhas coisas! Revoltei.
- Eu deixo meu amor, só queria te perguntar uma coisa bem simples. Espera, ele me chamou de que?
- O que?
- Como é o seu pijama?
- Não te interessa.
- É fácil de tirar?
- TONY! Gritei e depois, sem pensar em mais nada, desliguei na cara dele.
O telefone tocou novamente e eu imaginei que fosse ele, então atendi meio brava.
- Que é peste?
- Nossa como você sabe que sou eu? - Aquela voz ridícula e sacana ataca novamente.
- Não é difícil imaginar. Afinal quem mais iria me aperriar?
- Calminha princesa. Sim, ele fez de propósito e isso é muito sério. Escuta sua mãe tá em casa?
- Sim. O que você quer com ela?
- Nada demais, só queria conhecer minha futura sogrinha. Esse idiota não já conhece minha mãe? Espera... Futura o que?
- TONY! CHEGA! Parou com a palhaçada né? gritei.
Bem na hora do meu grito, minha mãe ia passando pelo meu quarto, e se assustou com o meu grito.
- Que é isso minha filha? Ela perguntou espantada.
- Sua mãe tá aí? Minha mãe falando de um lado, Tony do outro. Vou enlouquecer e começar a tomar remédios de loucura com apenas 16 anos!
- Nada mãe! Fica na sua Tony!
- É o Tony no telefone? Ela falou com um tom que eu não consegui indentificar.
- Sim, sou eu! Ele jura que ela está ouvindo.
- Sim, é ele!
- Ah, que legal. Minha mãe gosta dele. Não podia ser melhor, vulgo pior.
- Mãe! Finalmente ela saiu de perto de mim. Caso contrário, eu ia jogar o telefone pela janela. Dois ao mesmo tempo?
- Ela ainda tá aí?
- Não Tony!
- Calma amor. Quero você relax hoje à noite! Pude sentir um toque de safadeza. Ele não disse isso! Ah meu Deus.
- Ta bom Tony. Fala logo o que você quer.
- O que eu quero? Tony, homem, atrapalhado. É comum.
- Você ligou pra mim. Lembra? Eita que ele tá lentinho.
- Ah sim! Oba, ele se lembrou. Queria saber da sua ansiedade pra hoje à noite.
- Você já perguntou isso hoje, Tony. Tadinho, já nem lembra mais do que fez?
- Eu sei. Mas eu quero saber, até porque da outra vez você quase me engoliu pelo telefone.
- Ridículo! Falei.
- Linda! EEEEEI? Ele disse isso mesmo? Foi?
Involuntariamente, eu sorri! E fez umsonzinho, e eu me perguntei se ele ouviu. Mas ele não disse nada.
- Tony, eu tenho que desligar agora! Falei sem pensar.
- Eu quero te ver!
- Tony... Eu ainda pensei em ser carinhosa com ele.
- Eu to com saudade.
- Por favor, para!
- Ta bom. Ele falou de uma forma que até me deu pena.
- Tchau. Falei.
- Um beijo! Ele respondeu e então eu desliguei com um breve sorriso!
Esse garoto tá mexendo demais comigo, e eu sei que isso é errado, mas... Acho que eu não quero que ele pare.
- Posso saber o motivo desse sorriso filha?
- Oi mãe.
- E então, tá feliz?
- Pouquinho. Acho que é por causa dessa tal festa do pijama.
- Ah. Então a animação começou a bater?
- É. Acho que vai ser legal esse tempo junto da Alice, Kaká e da Anna. E o Tony de brinde.
- Espero que sim minha flor. Você tem andado tão quieta ultimamente.
- Não precisa ficar preocupada.
- Então tá. Tentem não matar ninguém ou por fogo na casa.
- Pode deixar mãe. A casa vai ficar intacta e todos nós vamos ficar vivos. Falei rindo.
- Acho bom. Não quero saber que os bombeiros foram chamados. Viu?
- Mãe!
- Muito bem. Termine de arrumar as suas coisas e vá ver se a sua irmã e sua prima já acabaram.
- Ook!
Coloquei minhas roupas mais essenciais em uma bolsa não muito grande, e depois organizei os outros pertences entre aquele monte de tecido. Fui atrás das pestinhas e quando abri a porta do quarto, elas estavam fazendo uma guerra de roupas? Sério isso?
- Mas o que é isso? Perguntei espantada, mas elas não me ouviram, então eu gritei. Ei!
Agora sim elas ouviram. Obrigada pela atenção.
- Mas vocês são desorganizadas hein? Falei enquanto me sentava na cama da Kaká.
- Ela começou! Alice falou apontando pra Kaká.
Depois de alguns segundos as duas começaram a ter crises de riso e eu não entendi muita coisa, mas enfim.
- Ook, será que agora vocês podem terminar de organizar as coisas de vocês? Porque daqui a pouco vamos almoçar e se for deixar pra arrumar tudo depois não vai ter tempo. Falei séria.
- To indo pro meu quarto. Alice gritou enquanto saia do quarto.
- E você senhorita? Perguntei me virando pra minha irmã.
- Oi?
- Como anda a vida?
- Que vida menina? ela perguntou enquanto olhava uns vestidos.
- A sua né cabeça. Falei olhando pra cama dela que estava cheia de coisas.
- Tá viva. O coração tá batendo, neurônios funcionando... Enfim, você sabe. Ela falou fazendo pouco caso.
- Ceeerto. Mas eu quero saber da sua situação com o Matheus.
- Não tem situação. Aquele bastardo delinquente juvenil me trocou por uma plastificada e agora vai pagar por todos os pecados cometidos e os que sonhava cometer. Ela falou com um sorriso diabólico. Medo dela.
- Ok, e como você sabe disso?
- Simples, a plastificada trai TODOS os namorados e me falaram que ela já começou a trair ele. Ela falou se divertindo com a situação.
- Tá, medo de você, menina.
- Chega de falar do traste. Vamos falar de outra coisa.
- Que coisa?
- Você e o Tony. Ela falou empolgada.
- Saindo de um traste para o outro. Falei revirando os olhos.
- Credo garota, não fala assim.
- Tá Kaká, tá. O que você quer saber?
- Como andam as coisas?
- Na mesma.
- Como assim?
- Vamos encarar os fatos: Eu e o Tony ficamos, é bom e tudo o mais, mas no final ele volta para junto daquela loiguada da namorada dele.
- Que tenso. E agora? Espera loiguada?
- É, é umas mistura de loira com aguada, enfim. Agora o que?
- O que você vai fazer? Kaká perguntou me encarando.
- O que eu vou fazer pra que? certo, agora a lentinha sou eu e não estou acompanhando o raciocínio da criatura.
- É Sam, o que você vai fazer pra pegar o Tony pra você, né minha querida. Ela falou me olhando como se eu fosse uma criança de 2 anos.
- Nada, eu não vou fazer nada Kaká.
- Não fazendo. Olha, você gostou que te roubassem o Mat?
- Não.
- Você odeia aqueles dois?
- Claro que sim. Mas o que uma coisa tem a ver com a outra?
- Tudo Kaká, tudo. Eu não quero ser uma vadia que fica roubando o namorado das outras. Eu não sou assim e não quero isso pra mim. Além de mais, quem me garante que ele não vai fazer comigo o mesmo que faz com ela? Ninguém. Eu não quero ser igual a ela: achar que ele me ama e ter um par de chifres maior que o Himalaia.
- Você não acha que está sendo muito exagerada não?
- Eu to? Será que eu estou mesmo Kaká? Analise a peste em questão. O Tony não é um exemplo. E eu não sei se confio o suficiente nele para termos algo. Isso é se pudéssemos ter algo. Enfim, vamos descer porque passamos tanto tempo aqui que o almoço já deve estar pronto.
- Você não acha que devia dar uma chance a ele?
- Quem sabe numa outra encarnação? Falei descendo as escadas.
Eu estava tão distraída que o almoço passou como um borrão. Depois de terminar de comer eu fui ver se a Alice já tinha arrumado as coisas dela.
- Já arrumou a bagagem? Perguntei entrando no quarto dela e vendo todo o guarda-roupa revirado. Pra que tudo isso minha filha?
- É que eu não sei o que levar. Ela falou olhando pra mim pedindo ajuda.
- Sim gata, mas nós vamos hoje, sexta-feira e voltamos no domingo à noite. Não vamos passar a semana lá.
- Deixe de onda e me ajude.
- Ok. Vamos pensar na quantidade primeiro. Coloca uns 2 pijamas, 2 shorts, 3 camisas, 2 calças, 4 vestidos, 2 biquínis, calcinhas e sutiãs você decide a quantidade, toalha, sabonete, perfume, hidratante, pente, creme para pentear, maquiagem, e tenta não levar todos os sapatos. Enquanto eu falava ela ia separando.
- Será que eu to levando tudo?
- Acho que sim. Eu falei uma quantidade razoável de peças. Qualquer coisa a Anna nos empresta.
- Quantidade razoável? Ela perguntou separando os sapatos.
- To falando por pura experiência. Agora guarda tudo aí e vai se arrumar. Falei indo pra porta.
- Beleza.
Assim que eu saí do quarto, mamãe tá passando no corredor e me avisa:
- Querida, vá se arrumar porque a Anna ligou e pediu pra vocês chegarem antes das 20 h.
- São que horas agora?
- 17h30min.
- Ook, to indo me arrumar.
To começando a ficar inquieta. Não paro de ficar verificando as coisas. Eita tique nervoso irritante. Mas tudo bem, tudo bem. Já está tudo pronto e guardado. Agora é só descer as coisas.
- Vamos meninas! Mamãe começou a nos apressar quando eu estava nas escadas.
Logo fomos pro carro, e rapidamente chegamos lá.
- Prontas? Mamãe perguntou enquanto estávamos em frente da casa da Anna.
- Acho que sim. falei apertando a campainha e me preparando psicologicamente para o que poderia acontecer enquanto eu estivesse lá.


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Notas finais do capítulo

Bem, tá aí o capítulo. Espero que todos me desculpem pela demora. To esperando os reviews. Qualquer erro podem me falar.



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