Dormir é tããooooo boooom! Mas ser acordada às 7:30 é o ó!! ¬¬
Estava eu dormindo tranquila e sonhando com um lindo jardim quando um ser (que logo logo partirá desta para uma melhor) berrou bem no pé do meu ouvido:
- ACORDAAAAAAAAA - nossa, no susto dei um pulo e caí da cama. Quando olho pra cima, vejo uma Anna irritada e chateada - A gente precisa conversar. - e eu já tenho até noção sobre qual é o assunto da conversa.
- Ai que susto! Sobre o que você quer falar? - perguntei, apesar de saber bem, muuuuito bem, o que ela queria.
- O que houve pra você sair correndo lá da casa? - a cara dela tava tão triste que eu tive pena dela.
Mas o que eu ia dizer? "É que, sabe o teu irmão? Sabia que eu já tive uma 'quedinha' (N/A: Pra não dizer um tombo néah Flavinha???) por ele? Pois bem, ontem ele me agarrou e me beijou. E ... Acho que gostei. Ta bom ou quer mais?"
Um berro, é um berro e algo pulou em cima de mim me derrubando na minha cama. Só soube que era a doida que eu chamo de best porque reconheci a voz (e não tinha mais ninguém no quarto ¬¬).
- Eu sabia! Eu sabia! Ele te agarrou e te beijou? E você gostou? E você tinha uma quedinha é? - de onde foi que surgiu aquele sorisso malicioso? É o mesmo do irmão dela! Pera, eu falei aquilo alto? Que vergonha! Vergonha nada,eu vou matar aquele desgraçado, isso sim! - Sam? Sam? Best chamando Sam. Ah, e antes que eu me esqueça, não, eu não quero mais nada!
- Quê?
- Aterrissa e me conta tuuuuuuuuuuudo. - é preciso puxar tanto uma palavra?
- Contar o quê? Que eu vou matar o teu irmão? Acho que você já sabe disso... O que é melhor: fazer ele em picadinho ou mandar ele estrelar Jogos Mortais? - Perguntei pra ela, imaginando como poderia concretizar o ato (tô sendo má? Acho que... NÃO!! MUAHAHAHUHAUAHUHAUH//Ook parei).
- Credo, garota. Apesar de tudo, ele é meu irmão e eu o amo. E além do mais, sou muito nova pra ir a um enterro.
- Olha, eu tive uma ideia - quer apostar que eu não vou gostar? - Por que não fazemos uma noite do pijama lá em casa na próxima semana? - Não disse? - Ótimo, te espero sábado lá em casa. E leva a sua irmã. Beijos, best! - Ela nem me deixou falar nada e já foi embora. Louca! Agora eu vou ter que ir pra casa dela sábado à noite.
- Kakaaaaaaa!- gritei
- Calma, o que houve pra você dar esse grito, ou melhor, berro?- ela entrou no meu quarto com uma cara entediada.
- Super simples. É que a louca que chamo de Best nos chamou para uma noite do pijama na casa dela e fomos intimadas a ir.
- Quando vai ser? - perguntou, já mostrando interesse.
- Sábado.
- Mas... Sábado, os pais da Anna não vão viajar? - ela perguntou confusa- E ela e o Tony não iam ficar sozinhos? - agora ela perguntou um pouco maliciosa.
- Bem lembrado.
Sabe, agora que ela falou, eu tinha me esquecido de que os pais deles iam viajar. Mas se eles vão viajar, vão deixar o Tony como responsável com medo que a Anna bote fogo na casa (o que já aconteceu, e eu e a Kaka ajudamos, mas não nos matem, tínhamos só 4 e 6 anos :p), e eu vou estar lá, com eles dois e a minha irmã, só a gente, naquela casa enorme e ...
OMG!! Eu não vou, eu não quero ir e ....
- Menina, fala alguma coisa! - ela tinha que interromper meu momento reflexão? Não! Ô.O
- Nós não podemos ir a essa festa. Eu e aquele idiota na mesma casa sem nenhum adulto vai acabar em óbito!
- Calma, não precisa ter nenhum enterro.
- Me diz o que eu vou fazer lá?
- Simples, você pode agarrá-lo e beijá-lo, pode ficar no maior love ou ...- que ótimo, agora é um complô contra mim.
- Posso matá-lo e de quebra te matar, que tal? - perguntei, já com raiva.
- Calma aê. Sou jovem e bonita demais para morrer.- convencida ¬¬
- Meninas, desçam aqui por favor.- mamãe chamou.
- Ué, ela já chegou? Não ia ficar até mais tarde no trabalho porque um cliente chegou do exterior e toda aquela parafernália* toda? - ela me perguntou confusa e um pouco irritada.
- Bem, eu não faço ideia do que aconteceu, mas é melhor a gente ir ver o que ela quer.
- Será que aconteceu alguma coisa? - Kaka perguntou quando estavamos descendo as escadas.
- Acho que não, ela deve ter ficado cansada e agora quer saber como estamos.

Na sala...

- Até que enfim, meninas. Achei que iam demorar mais um século. - olha a mamãe usando uma hipérbole e brincando aí, gente (brinks, é que eu tô nervosa). Nossa, às vezes me pergunto como ela tem duas filhas e parece ser tão nova.
- Mãe, você paga a passagem de ida e de volta da gente? - brincamos, indo abraçá-la. É tão bom tê-la por perto. Me sinto bem quando estou com a minha família.
- Acho que não. Vocês são duas e vai sair caro. Vou pagar só a de ida e vocês arranjam a de volta, que tal?- ela falou com um sorisso que a deixava mais bonita.
- Mãe, você seria capaz de abandonar as suas filhas no futuro? - minha irmã perguntou, fingindo estar indignada. Olhamos uma para outra e começamos a rir. A nossa mãe é uma grande amiga, uma cúmplice, só não supera a minha cumplicidade com a minha irmã (afinal de contas não foi mamãe que colocou pimenta na comida do primo Bruno porque ele é o rei dos malas, mas vamos deixar em off).
- Eu tenho uma surpresa para vocês.- ela começou a falar misteriosa.
- Juraaa? Vai dizer que a gente vai pro shopping com um cartão sem limites? - cara, como essa menina pode ser tão consumista?
- Aff, maninha, você não podia ser um pouquinho menos consumista, não?
- u.u Louca.
- Garotas, escutem. Nós vamos ter uma visita permanente. - ela finalmente falou.
- Permanente? Mãe, eu não entendi.- se querem saber, eu também fiquei boiando igual a saquinho em enchente (N/A: E a Fla me influenciou de novo).
- É, ela vai morar com a gente.
- E quem é essa pessoa?- eu e Kaka perguntamos juntas e curiosas.
- É a ....

Continua...

N/B: Oi, gente. Sou a Ana (Ana O_O), nova beta da fic. Basicamente quero pedir desculpas a vocês, leitores, e à Vicky pela demora. Não farei isso com os próximos capítulos, foi apenas uma série de inconvenientes que me atrapalhou. De qualquer forma, peço desculpas se restou algum erro (mesmo que a Vicky não erre muito, todos somos humanos, certo?), e espero que tenham gostado tanto da história, que me agradou muito, quanto da betagem (que, porém, é irrelevante, dependendo da concepção de alguns, NÃO da minha). Obrigada pela compreensão (ou não).