A música alta faz o corpo de Kate balançar junto com a melodia.

—Vou buscar mais um drink- ele anuncia a Kate.

 Ela da um selinho nele e ele vai ao bar.

Eles dançaram por mais algumas horas até que as coisas começaram a esquentar eles já estavam bêbedos e por impulso foram parar no banheiro os beijos quentes  foram evoluindo rápido e logo eles chegaram ao ápice .

Semanas depois

Kate acordou enjoada mais uma vez, pela quarta vez naquela semana. Ela já estava desconfiada do que poderia esta acontecendo, porem ela não queria que fosse real, ela não se perdoaria se deixasse algo tão estupido acontecer.

Ela levantou fez sua higiene matinal se arrumou e desceu passando pela cozinha, o cheirinho do café da manha de dona Johanna invadiu suas narinas e seu estomago embrulhou, ela teria que se esquivar ou sua mãe a faria tomar café.

—Bom dia mamãe. Disse Kate fazendo careta.

—Bom dia Katie. Johanna a olhou de lado quando ia perguntar por que da careta, Kate a interrompeu.

—Mamãe, já vou, o John vem me buscar. Anunciou Kate.

—Não vai tomar café querida? . Johanna perguntou confusa, pois sabia o quanto Kate gostava daquele momento.

—Não dar tempo. Fez uma carinha triste e deu um beijo na mãe e saiu.

Johanna ficou pensativa, mas logo ignorou.

Chegando ao caro Kate deu um beijo rápido em John e partiram pro seu destino.

Já estavam na sala de espera quando o nome Katherine Beckett foi chamado.

—Não se preocupe eu estarei com você seja qual for o resultado. Disse John a olhando-a nos olhos.

Kate assentiu e se levantou.

Momentos depois o resultado estava na mão dela, ela pediu para que chamassem John, pois não queria estar sozinha na hora da leitura, John entrou na sala sentou ao seu lado segurando sua mão lhe passando segurança.

Logo doutora Amanda Collins começou.

—Bom Kate você esta com uma leve anemia, pra isso vou passar umas vitaminas. A olhando nos olhos sua ginecologista de tantos anos anunciou. —Parabéns Kate você esta gravida de cinco semanas.

Antes que a doutora pudesse falar o restante das orientações Kate saiu correndo e John logo atrás, ele também estava assustado ele também tinha planos para seu futuro e uma criança não estava entre esses planos. Kate corria desesperada com o rosto repleto de lagrimas. John conseguiu alcança-la puxando seu braço a virando para ele. Eles estavam na rua e muitas pessoas passavam sem ao menos perceber a cena, a correia da cidade de New York estava constante como de costume.

Ela virou para ele com uma cara raivosa, que ele não conseguiu entender já que a culpa era dos dois.

—Kate, precisamos decidir rápido o que faremos com essa criança. Ele a olhou nos olhos. —Se acalme isso pode não ser bom para o bebê.

—John nada pode ser bom para esse bebê, eu não queria estar gravida, você não quer que eu esteja gravida, me diz se algo pode ser bom pra essa criança. Ela lhe lançou um olhar que daria medo a qualquer um.

—Kate você esta certa eu não quero o bebê, nem você, ele empata nós dois de concluir nossos planos para o futuro. —você pensa na possibilidade de um aborto. Ele a olhou sério.

—NÃO JONH VOCÊ ESTA CERTO EU NÃO QUERIA ISSO, FOI IRRESPONSABILIDADE NOSSA, MAS EU NÃO VOU MATAR UMA PESSOA. Ela o olhava com raiva e nojo. —NÓS SABEMOS QUE O QUE TEMOS LOGO ACABARIA QUANDO VOCE FOSSE PARA OXFORD E EU PARA STANFORD, NÓS NÃO NOS AMAMOS, MAS AGARA JÁ ESTA CONSEBIDO PRECISAMOS DECIDIR ALGO RACIOANAL, QUE NÃO SEJA UM HOMICÍDIO. Ela falava depressa sem se importar com as palavras.

—Eu sei Kate, só estou assustado, meus pais vão me matar. Ele já estava desesperado

—Agora que sua mãe vai dizer que só estou com você por interesse. Ela sorri fraco.

—Vem precisamos pensar em algo. Disse John tentando se acalmar.

Eles foram para o carro e em silencio pensavam em uma solução. Até que ela se pronunciou .

—Nós podemos telo e colocar para adoção .ela falou de cabeça baixa quebrando o silencio. Ele a olhou sabia que seria uma solução plausível para eles ,mas não para seus pais .

—Nossos pais não iriam concordar. Ele falou sem emoção na voz.e o silencio se instalou novamente . —poderíamos telo e ir para a faculdade e deixa-lo aos cuidados de alguém de confiança.

—John .ela respirou fundo e falou —eu não estou preparada para ser mãe .ele sabia disso ele também não estava para ser pai.

—Você deveria conversar com sua mãe ela poderá nos ajudar.

Ela sabia que isso era verdade o problema era seu pai.

—tudo bem.ela disse com lagrimas nos olhos.

Ele deu partida no carro e foram m direção a casa de Kate .ele a deixou na porta ,preferiu não entra sabia que as coisas seriam melhor se ele não estivesse lá .ela entrou em casa  e foi direto pro seu quarto estava cansada e seus pais só chegariam no final da tarde. Ela tomou um banho rápido e se deitou quando acordou estava faminta .desceu e encontrou sua mãe fazendo a janta.

—Já em casa. Johanna estranhou.

—Sim ,aconteceu uns imprevisto hoje. Ela falou olhando sua mãe.

—Esta com fome? .Joh perguntou.

 —Na verdade morrendo não come nada hoje. Ela falou já se sentando a mesa .

Logo Jim se juntou a elas e se serviram ,quando todos acabaram Kate falou que precisava conversar com os dois, eles estranharam .porem foram sentar no sofá, Kate sentou na mesinha na frente deles.

—Bom eu não sei como falar isso ou como começar.

—Tente começar do começo. disse Joh com um leve sorriso .

—Tudo bem .Kate olhou nos olhos deles e falou. —e-e-eu estou gravida .

A noticia caiu como uma bomba aos ouvidos de Jim e Johanna, eles estavam chocados nunca passou pela cabeça deles sua menina cometer um deslize desse .

—VOCE ESTA LOUCA, SUA INRRESPONSAVEL, COMO VOCE ACHA QUE VAI CUIDAR DE UMA CRIANÇA E IR PARA FACULDADE, VOCE TEM NOÇAO QUE ACABOU COM SUA VIDA. Jim estava realmente decepcionado. Ele sabia o quanto sua filha era inteligente e capaz de construir uma carreira de sucesso.

—Você fez um exame de sangue?. Johanna perguntou e Kate assentiu com a cabeça. —bom agora não a mais o que fazer. Ela olhou pra sua filha com lagrimas nos olhos, ela estava abalada, ela sabia o quão grave esta situação era.

Lembranças de Johanna

No Aniversario de oito anos de Kate. Uma amiga de Joh havia dado uma boneca a Kate ,uma boneca linda que se assemelhava muito com um bebe real,qualquer menina ficaria louca por aquele presente, mas ela conhecia sua menina, ela sempre gostou mas de aventuras, de perigo, brincar de casinha não era sua praia.

—Katie a boneca que  Rosy lhe deu é muito linda ,brinque um pouco ela .Joh tentava mais uma vez fazer Kate pegar na boneca .

—Mamãe eu não quero, ela parece um bebê. Kate a olhou com desprezo.

—O que tem ela parecer um bebe?.joh perguntou olhando docemente para filha.

—Eu não gosto de bebês .Kate pensou por um instante  — e não quero ser mãe ,nem da boneca e nem de um bebe real. Kate falou com sinceridade.

Johanna se assustou um pouco ,mas achou que com o tempo Kate mudasse de opinião .

Despertando dos pensamentos Johanna falou. —você nunca quis ser mãe isso mudou?

Todos sabiam que não ,Kate não tinha afinidade com criança e isso não mudaria assim tão rápido.

—Não, isso não foi planejado. Kate falou chorando.

—E vão fazer o que agora? Matar uma criança que não tem culpa dos pais irresponsáveis. Jim falou com raiva e saiu da sala indo para seus quarto, deixando as duas mulheres da sua vida chorando.

—Não vamos fazer um aborto. Kate falou para sua mãe e foi para seu quarto.

Johanna ficou pensativa na sala por mais um tempo até que ela subiu para seu quarto, conversou com Jim ,ele se acalmou e ficou sabendo que Kate não faria um aborto o que lhe deixou aliviado, mas ainda preocupado com o futuro se sua única filha. joh disse que ia conversar com Kate e saiu.

—Filha .joh entrou no quarto e encontrou Kate na cama chorando —posso sentar ?

—Sim. Kate respondeu sem olhar pra mãe .—não quero mais brigar por favor .

—Não vou brigar ,só quero conversar com você ,sabe como isso aconteceu ,qual  sua opinião? .joh falou calmamente olhando pra ela com ternura.

—Bom foi em uma festa ,estávamos bêbados e não nos prevenimos. Kate falou com culpa na voz.

—Esta de quanto tempo? Já iniciou o pré-natal?.joh perguntou calmamente.

—Cinco semanas e não esperei doutora Amanda terminar as orientações. Falou sem animo .

—Então vamos marca uma consultar e cuidar desse presente de Deus .joh pois a mão na barriga de Kate e sentiu ela enrijecer com o contato ,seria uma gravidez difícil de aceitação pensou Johanna.