Felizes Para Sempre escrita por sahendy


Capítulo 18
Ele é o amor da minha vida


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Por favor leiam e comentem. Obrigada a todas as visualizações e comentários! Por favor leiam minha outra história "Cartas ao Vento" leiam e comentem o que acharam, prometo que logo também providenciarei uma fic SpaniColunga a vocês! Que Deus e a Virgem de Guadalupe as abençoe. Eu amo vocês!



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... Será que ele falará a ela? Continuo com minhas mãos em volta de Carlos Daniel esperando ele fazer algo. Ele olha e não reage, volta a olhar para mim com uma de suas mãos passa ela por entre meus cabelos e eu dou um sorriso. Por que Carlos Daniel ainda não atendeu? O celular continua tocando e eu estou perdendo a fé já de que ele irá contar a Raquel. 

— Deixa eu desligar. - Carlos Daniel diz e guarda seu celular no bolso novamente. 

— Não vai contar a Raquel? - Eu pergunto a ele com meu rosto ainda enfiado em seu peito. 

— Contarei assim que chegar em casa. - Carlos Daniel me responde e sorri para mim, pego minha bolsa e guardo o meu livro. Carlos Daniel segura em minhas mãos e fomos embora como se fôssemos um casal. Ainda tinha muita coisa em jogo! Eu estava com o meu carro e Carlos Daniel com o dele, lhe dei mais um beijo para nos despedir. 

— Olha, preciso mesmo ir me encontrar com Adam. Mas, Carlos Daniel me escute não há nada entre nós dois! Eu juro. - Eu digo a ele colocando minhas mãos em seu queixo. Dou um beijo perto de sua boca e entro ao meu carro, abaixo o vidro e olho para ele pela última vez.

— Eu não duvido que vocês tenham algo. É que você sabe... Eu nunca fui bom em dizer o que realmente sinto, eu grito e falo coisas que não devo. Especialmente a você! - Eu dou um sorriso e ligo o carro indo embora. Não tinha mais vontade de sair com o Adam apesar dele ser um bom amigo, eu só queria ficar com Carlos Daniel. Mandei mensagem para Estephanie assim que cheguei em casa.

"Quinta-feira 24/03 18h36

Acho que agora tudo vai dar certo!"

Quinta-feira 24/03 18h45

O QUE VOCÊ QUER DIZER COM ISSO???

Quinta-feira 24/03 18H53

Depois eu explico. Agora vou sair! Até.

Tomei um longo banho e me arrumei para sair com Adam, fiquei esperando ele que viria me buscar, ás 20h32 recebi um interfone que Adam havia chegado e iria subir, mas pedi para descer e então peguei minha bolsa. 

Ao chegar lá embaixo, encontrei Adam que estava com um terno maravilhoso e ao seu lado estava um outro rapaz.

Me aproximei e abracei Adam estranhando a presença do garoto que ao contrário de Adam estava com um jeans e uma camiseta preta como se estivesse pronto para sair com os amigos. 

— Paulina, deixe-me apresentar meu filho, Jacob. - Adam me apresenta, eu estendo minha mão num cumprimento a ele que sorri e me dá sua mão. 

— Então você é a namorada do meu pai? - Jacob me pergunta nada discreto. 

— Jacob! - Adam fala num tom de voz muito sério. - Me perdoe Paulina. Mas, adolescentes... - Adam suspira fundo. 

— Ah qual é pai! Já tenho 18! E outra, sua amiga com todo o respeito deve ter quase essa idade ou um pouco mais. - Jacob me diz esperando uma resposta.

— Bom, sim... Eu tenho 20! - Eu respondo e arrumo minha bolsa. 

— E como você já é professora? - Jacob novamente me pergunta.

— Eu ainda não sou efetiva. Sou eventual, preciso prestar mais uma prova de concurso e logo pagarei para fazer meu mestrado! E assim darei aula finalmente para o ensino médio de química. - Novamente eu respondo, e Adam corta Jacob antes que diga algo a mais. 

— Vamos? - Ele me pergunta e eu aceno com a cabeça que sim, entramos em seu carro e fomos para um restaurante japonês. Não posso discordar que adorei Jacob. - Então Paulina, eu queria perguntar sobre o seu proje... - Adam se senta a mesa depois de puxar a cadeira para mim, e tenta terminar sua frase, mas Jacob o interrompe. 

— Como é ser professora? Pergunto isso porque sempre odiei escola, e tive meu pai como diretor. Foi bem... Estranho! - Jacob me disse e deu risada logo em seguida não me deixando contar como era ser professora. - Eu jogava no time da escola e teria um jogo muito importante, eu pratiquei o mês inteiro para isso, e três horas antes eu teria uma prova de Dissertação, o meu pai me fez atrasar o jogo para saber o meu resultado, se não eu obviamente não iria jogar por estar de castigo. Por sorte a Sra. Laura corrigiu rapidamente a prova e eu tirei 89% o que era bom. Cheguei em cima da hora no jogo. - Jacob me contou, Adam estava ficando estressado, eu podia sentir isso. 

— E ganharam o jogo pelo menos? - Eu pergunto a ele me mostrando curiosa. 

— Sim, por três pontos a mais. Mas, ganhamos. - Jacob responde e logo se levanta para ir usar o banheiro, ele deixa seu celular em cima da mesa e vai para o banheiro. Olho para Adam que arruma sua gravata e ajeita sua cadeira.

— Me desculpe por isso Paulina. Jacob é um bom garoto, hiperativo também e ele chegou três dias antes. - Adam me diz, eu retiro minhas mãos que estavam entre minhas pernas e as coloco sobre a mesa e seguro uma de suas mãos. "Está tudo bem, adorei conhecê-lo" eu digo e logo Jacob chega e se senta e eu retiro minha mão de Adam. 

— O que vamos pedir pai? - Jacob pergunta e pega seu celular dando uma olhada nele. 

— Paulina, o que deseja? - Adam me pergunta e eu pego o cardápio dando uma olhada nele, ainda não era profissional em comer com o hashi, mas arriscava. 

— Bom, deixe-me dar uma olhada. - Eu respondo a ele e Jacob aponta para um prato que eu deveria comer pois iria adorar! 

— Aqui Paulina, experimente esse! - Jacob me diz com seu dedo indicador apontando. "Harumaki" era um prato muito saboroso e eu já havia experimentado. - Hm, Frango com Catupyri, legumes e queijo. Parece muito bom, acho que já me decidi Adam. - Eu olho para ele respondendo que dá um sorriso e ainda assim fica muito constrangido.

— Jacob, deixe Paulina decidir. - Adam diz a ele num tom de pai querendo impressionar a colega de trabalho. 

— Não, não... Já me decidi. Pode pedir Harumaki. - Eu respondo e fecho o cardápio.

— É muito bom. Pai, eu vou querer Shogaiaki. - Jacob diz a ele e continua mexendo em seu celular e eu tentava me concentrar em conversar com Adam dessa vez sobre o projeto. 

— Eu estive pensando em fazer uma viagem com os alunos. De pelo menos uma noite. - Eu digo a ele. 

— Ótimo. Mas, isso custa um pouco e deve demorar. Ainda mais por você ser professora eventual já que a outra professora tirou licença por uns meses por conta de saúde. Caso eu consiga lhe aviso e então dou a ordem. Mas, claro que você não poderá ir sozinha, eu acompanharei. Tudo bem? - Adam me pergunta. 

— Tudo! Muito obrigada Adam. - Eu respondo. Meu celular começa a tocar no meio da nossa conversa e os nossos pratos chegam em nossa mesa, eu peço licença e me levanto para atender. - Alô? Raquel? - Eu pergunto estranhando.

— Paulina, o pai de Carlos Daniel está no hospital entre a vida e a morte. E Carlos Daniel está indo para lá agora. Eu preciso de um favor. - Raquel me diz e eu começo a ficar aflita. 

— Meu Deus! Raquel, você é médica vá com Carlos Daniel. - Eu respondo e sinto meu coração bater depressa.

— Eu vou entrar em cirurgia agora, deve durar umas 6 horas. Logo depois eu saio daqui e corro para Nova Iorque, você não pode ir para lá agora? Fique com ele. - Raquel me pede, e eu aceito. Desligo o celular e pego minha bolsa pedindo perdão por tal ato. 

— Mas, o que houve? - Adam me pergunta se levantando, ele segura em meu braço e pede para que eu me acalme. 

— O pai de Carlos Daniel está ao hospital. Preciso ir para lá. - Eu respondo a ele. 

— Vai assim, agora a essa hora? E os seus alunos. Você é eventual e não efetiva. - Adam me diz e eu fico ali em sua frente pensando no que deveria fazer.

— Me perdoe Adam! Amo os meus alunos, amo minha carreira. Mas, não posso deixar Carlos Daniel assim, ele adora o pai. - Eu respondo e dou um beijo em sua bochecha. - Obrigada! - Eu respondo e dou um tchau a Jacob que observa tudo o que ocorre.

Saio do restaurante e espero algum táxi passar quando o primeiro passa eu entro nele e peço para ir ao aeroporto rapidamente, nem ao menos cogitei em ir a minha casa pegar umas roupas. Somente depois eu peço e o taxista com muito ódio de mim dá meia volta e vamos para o meu apartamento. Pago a ele pelo tempo que fiquei, subo ao apartamento correndo e arrumo minhas roupas sem tirar a que eu estava usando. E saio procurando um novo táxi, equando encontro o taxista bondoso corre para lá. 

— Vai fazer uma jura de amor senhorita? Já vi muitos casos assim. - O taxista me pergunta.

— Vou ajudar meu melhor amigo. - Eu respondo e mando uma mensagem para Carlos Daniel.

— Entendi. Mas, são apenas melhores amigos? - Novamente ele me pergunta. 

— Ele é o amor da minha vida! - Eu respondo ao taxista e suspiro fundo.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Por favor comentem. Obrigada!!!