Os Mortos que Caminham escrita por Yuri Costa, S Jack


Capítulo 57
Vivendo da Agricultura




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Quando o grupo ainda vivia na prisão, haviam perguntado ao Mikhael sobre o helicóptero. Mikhael disse que ele havia deixado o helicóptero em cima de um prédio em Atlanta. Max e parte do grupo vão até lá com Mikhael, chegando em Atlanta, eles não acham o helicóptero, Mikhael dizia que ele estava lá mas ninguém estava o achando, depois de algum tempo eles retornam à prisão.
Max pensava nisso na fazenda, já estava de noite, todos estavam jantando e alguns dormindo.

Benjamin: Desculpa pelo desconforto pessoal, vamos ter que encontrar uns colchões não é?!
Max: Onde está aquele helicóptero? (pensou)

Um novo dia começa.

Benjamin: Pessoal! Vamos acordar! Desculpa por isso também, mas temos que dividir os horários, não podemos deixar para muito tarde a colheita. Não estou os obrigando mas...
Max: Nós vamos ajudar.
Benjamin: Está certo. Eu encontro vocês lá.

Depois de um pouco de tempo o grupo vai até Benjamin.

Benjamin: Vamos começar.

Benjamin havia distribuído as tarefas de acordo com que cada um se identificava, alguns ficavam nas plantações, outros com os animais. As crianças queriam ajudar nos animais. Max estava colhendo nas plantações. Matt estava com ele.
Max: Matt.
Matt: O quê?
Max: Estou pensando sobre aquele helicóptero. Sigmund talvez tenha o pegado, penso também que ele mesmo fez aquele estrago na prisão. É tudo muito suspeito, não acho que estejamos seguros, sinto como se fôssemos vigiados.
Matt: É por isso que não podemos baixar a guarda. Mas não entendo. Se ele quisesse realmente nos matar, ele teria feito isso naquele momento enquanto teve a chance, ele podia ter acabar com a gente, ele implantou uma bomba no ônibus, é uma dedução mais aceitável.
Max: Então você suspeita mesmo?
Matt: Eu conhecia aquelas pessoas, ninguém faria uma loucura de explodir aquele ônibus, nós nunca checávamos o ônibus, apenas colocávamos gasolina, a gente parava em vários locais, quem sabe não foi isso mesmo que aconteceu, mas se for mesmo, por que ele não nos matou?
Max:... Talvez seja igual ao Zarafur. Quer escravizar as pessoas e fazerem elas pagarem por preços inexistentes, não sei o quê há de errado na família deles.
Matt: Este lugar é perfeito Max, longe das zumbis, podemos cultivar, é um lugar plano e aberto, podemos vê o perigo de longe.
Max: Aquelas pessoas da prisão, todas elas estão mortas. Este mundo não é para os vivos, é para os mortos que de alguma forma conseguem se comportarem como vivos.
Rarufel: Este mundo nunca foi para os vivos.
Max: Rarufel.
Rarufel: Sempre alguém teve que morrer para o outro sobreviver, no caso de nós humanos, sempre alguém teve que passar por cima de outro, teve que ser superior que o outro, não que isso signifique a morte mas isso não é vida. A vida deste planeta está com os dias contados faz um tempo, o planeta pode sobreviver mas nós seres vivos talvez não.
Max:... Às vezes penso que não sei o propósito de eu está vivo, que tentar viver em um mundo que foi dominado pelos mortos é inútil. Mas olho para todos vocês e me motivo cada vez mais a buscar a paz. Não importa quem eu era, meu passado foi condenado, minhas memórias antes de tudo isso não existem, mas minha consciência humana sobre esta condição prevalece, e pensar que eu perguntei se vivíamos com os zumbis.
Matt: Nossa Max.
Rarufel: hahahaha.

Jack estava com um pouco de barba, durante esses dois meses ele não havia aparado sua barba e seu cabelo também. Ele ficava na floresta, queria ter certeza de que não havia perigo. Ele resolve ir um pouco longe para cortar umas árvores com sua serra elétrica.

Benjamin: Onde está o cara da serra elétrica?
Mikhael: Eu não sei, eu acho que ele estava na floresta, ele está querendo lenhar.
Benjamin: Hum.

Jessie não queria ajudar. Alice estava tirando leite de vacas, Benjamin estava por perto.

Alice: Jessie. Você está bem?
Jessie: É claro que estou.

Alan tirava leite das vacas também.

Alan: Até que isso... não é tão... ruim.
Alice:...
Alan: Jessie. Você ficou muito tempo deitada na cama, não vai me dizer que está com preguiça de nos ajudar.
Jessie: Não é isso! Eu não gosto de vida de fazendeiro, nunca me dei bem ao ir para o interior.
Alice: Mas você deveria ao menos tentar.
Benjamin: Sua mãe tem razão garota.
Jessie: Ela não é minha mãe. É minha madastra.
Alice: Jessie.
Alan: Jessie.
Jessie:...

Jessie se retira e vai para a casa.

Benjamin: O quê ela tem?
Alice: Eu não sei...

Mikhael havia ido para onde estavam os cavalos.

Benjamin: Você sabe andar de cavalo?
Mikhael: Não.
Benjamin: Quer que eu te ensine?
Mikhael: Não precisa.
Benjamin: Tem certeza?
Mikhael: Não precisa, sério.
Benjamin: Vamos rapaz! Vai ser divertido.
Mikhael:...
Benjamin: Não quer surpreender sua garota?
Mikhael: O quê? Ela só é amiga.
Benjamin: Eu sei...

Nakata: Pelo menos estou ajudando mas coleta. Estou sendo útil.
Hike: Hum.
Nakata: Você não vai mais treinar a usar as duas katanas?
Hike: Sim. Mas acho que você está mais preparado para usar uma katana em uma só mão do que eu.
Nakata: Não minta Hike.
Hike: Eu estou falando sério.
Nakata: Achei muito legal a tática Roda de Ataque, o nome soa legal. Você teve uma ideia mas ela não foi original.
Hike:...
Nakata: Eu tenho uma tática original.
Hike: Hum. Então qual é?
Nakata: Chama-se Coluna Giratória. É necessário apenas duas pessoas. Se houverem muitos zumbis e tiverem apenas duas pessoas, estas podem dar as costas se encostando uma na outra com armas brancas equipadas, ao aproximar um zumbi elas o matam girando no sentido horário jogando o zumbi contra os outros, isso faz as pessoas ganharem mais tempo para fugirem. O que acha?
Hike: Muito interessante. Tenho que admitir que essa é original mas não fique se gabando porque eu farei uma original também.
Nakata: OK.
Hike: Você pensou em nós dois nessa estratégia?
Nakata: Vamos dizer que sim.

Alan tinha ido vê Jessie até que ele a vê no chão desmaiada.

Alan: Jessie!


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