Our Destinies escrita por Luxrayss


Capítulo 7
Capítulo II - Parte II


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTE UM NOVO CAPÍTULO O



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Ao chegar às Montanhas gélidas, nossos heróis encontram Merlin. Cansados da viagem, ele os convida para entrar e descansarem um pouco:

 

—Então... O que os trazem aqui? –Perguntou Merlin.

—Precisamos da sua ajuda. –Respondeu Dex.

—Com o quê? –Perguntou Merlin.

—Nossa amiga desapareceu e Bahammut escapou. –Respondeu Dex.

—Você disse... que Bahammut escapou? –Perguntou Merlin, pasmo.

—Sim. –Respondeu Dex. –A Rainha má disse que sabia de um jeito de encontrar nossa amiga e de aprisioná-lo, mas agora que ele destruiu a escola, não há como nos comunicarmos com a Rainha para saber como. Além disso, ela nos mandou procurar por essa ametista para que pudéssemos encontrar nossa amiga, mas não nos disse como usar.

—A escola foi destruída? –Perguntou Merlin.

—Infelizmente sim. –Respondeu Apple.

—Meu filho... –Disse Merlin, desesperado.

—Está seguro junto aos outros em um abrigo. –Disse Darling. –Voltando ao assunto, sabe como usar essa pedra?

—Sim... Sim eu sei, mas primeiro vou precisar de alguém bem próximo a essa amiga, caso contrário não funcionará. –Disse Merlin.

—Então... –Disse Darling, olhando para Dex sarcasticamente.

—O que tenho que fazer? –Perguntou Dex.

—Segure a pedra e feche os olhos. Agora pense na pessoa que quer encontrar e concentre-se nisso. –Disse Merlin.

—Tudo bem, eu vou tentar. –Disse Dex, concentrando-se.

—A pedra está brilhando. –Disse Daring.

—Há algo aparecendo nela. –Disse Apple.

—Muito bem meu jovem, continue assim. –Disse Merlin.

—Olha, é a Raven. –Disse Darling.

—Onde é esse lugar? –Perguntou Apple.

—Esse é um bosque que há perto da cachoeira, próximo à escola. –Respondeu Darling.

Logo após descobrirem a localização de Raven, a pedra se desfaz em pequenos fragmentos de ametista.

 

 

—O que aconteceu? –Perguntou Dex.

—Não se preocupe, é normal isso. -Respondeu Merlin.

—Obrigada por nos ajudar. –Agradeceu Apple.

—E em relação ao Bahammut? O senhor sabe como aprisioná-lo novamente? –Perguntou Dex.

—Sim, mas para isso é necessário um grande poder, um poder que só é obtido com as cinco Relíquias da Alvorada. –Respondeu Merlin.

—E o que seriam elas? –Perguntou Daring.

—A primeira relíquia é um livro, que agora está em posse da Rainha má, e só ela sabe onde o livro está. A segunda relíquia é uma espada dourada, a lendária Excalibur que um dia pertenceu ao Rei Arthur, a terceira é um escudo de diamante, a quarta é uma maçã de rubi e a quinta e última, infelizmente, é desconhecida. –Disse Merlin. –Mas há um pequeno detalhe, somente aqueles que são dignos poderão usar do poder dessas relíquias.

—Se a quinta é desconhecida, então como vamos encontrá-la? –Perguntou Apple.

—Ao reunir as outras quatro relíquias ela se revelará. –Respondeu Merlin.

—Mas quem são essas pessoas dignas do poder das relíquias? –Perguntou Dex.

—Hmm, deixe-me mostrar-lhes uma coisa. –Disse Merlin, pegando um grande livro empoeirado. –Esse livro conta uma lenda de cinco bravos heróis chamados Os Guerreiros da Alvorada. Nela diz que um dia uma fera terrível escaparia de seu exílio e somente esses guerreiros, com o auxílio das relíquias, poderiam salvar o mundo da completa aniquilação. Esses heróis são vocês, Dexter Charming, Darling Charming, Daring Charming, Apple White e sua amiga, Raven Queen.

—Nós? –Perguntou Apple, surpresa.

—Sim, vocês. –Respondeu Merlin. –Mas agora vocês tem que ir, não há tempo a perder, a cada minuto que Bahammut permanece em nosso mundo, mais destruição é causada, encontre Raven e com a ajuda da magia dela vocês encontraram as relíquias, levem-na até o templo que há no topo da montanha da Floresta Negra e ela dará início a sua ascensão.

—Certo muito obrigado pela ajuda. –Agradeceu Dex.

—Eu sou quem devo agradecer pela ajudar. –Disse Merlin.

—Vamos, precisamos encontrar a Raven. –Disse Darling montando em seu dragão.

 

Nossos heróis voaram até o bosque, a procura de Raven. Ao chegar ao local, eles se depararam com um grande rastro de destruição, ao redor do bosque podia-se ver árvores destruídas pelo fogo negro que ainda queimava.

Em desespero, Dex tenta chamar por Raven, mas sem resposta, com isso eles começam uma busca pelo bosque para tentar encontrá-la:

—Raven! Onde você está? Raven! -Chamou Dex.

—Raven! Se você está aí diga alguma coisa. -Disse Apple.

—Pessoal, encontrei ela. -Gritou Daring.

Raven foi encontrada em um campo de flores todo destruído, igual a tudo que estava ao seu redor.

—Raven... -Disse Apple.

—Ela ainda está respirando. -Disse Darling.

—Raven, acorde, por favor, Raven! –Disse Dex, desesperado.

—Daring, procure uma árvore com folhas grandes, tipo uma bananeira, e encha-a com água, por favor. –Disse Darling.

—Certo, estou indo. –Disse Daring.

—Agora que parei para perceber... Será que essa destruição toda foi causada por ela? –Perguntou Apple.

—Provavelmente sim. –Respondeu Darling.

—Mas por que ela faria isso? –Perguntou Apple.

—Ela está confusa, talvez seja por isso. –Respondeu Darling.

—Olhe em volta, ela destruiu metade de um bosque, sendo que parte dele ainda está em chamas. Isso tem que ter algo a ver com o Bahammut. –Disse Apple.

—Pode ser, mas agora temos que nos preocupar em acordá-la e acalmá-la. –Disse Darling.

—E como faremos isso? –Perguntou Dex.

—Eu não sei só nos resta confiar em nós mesmos. –Respondeu Darling.

—Eu voltei com a água, encontrei bananeiras em uma parte do bosque que ainda está intacta. –Disse Daring.

—Dê-me aqui. –Disse Darling, levantando Raven para que bebesse a água. –Você vai melhorar, Raven, eu lhe garanto.

—Ahhh... Aju...da... –Cochichou Raven, sem abrir os olhos.

—Raven! –Disse Dex.

—Calma, deixe-a. Tudo ao seu tempo. –Disse Darling.

—Certo. –Concordou Dex.

—Raven, você está bem? –Perguntou Apple.

—Apple... ajuda...  –Cochichou Raven.

—Calma, vai ficar tudo bem, eu prometo. –Disse Apple.

—Não... não vai... por favor, me ajude. –Disse Raven.

—O que você precisa? –Perguntou Apple.

—Me mate... –Respondeu Raven.

—O QUE? NUNCA!—Disse Apple.

—Apple... não é uma decisão sua... é minha, por favor me mate... –Pediu Raven.

—Eu não irei matá-la! –Disse Apple.

—Você não entende... eu sou uma ameaça... –Disse Raven.

—Não Raven, você é a esperança. Merlin nos disse que somos os Guerreiros da Alvorada e só nós podemos nos livrar de Bahammut. –Disse Apple.

—É uma pena...porque eu devo morrer. –Disse Raven.

—Por quê? –Perguntou Dex.

—Bahammut está tomando controle de minha mente... estou fazendo o possível para evitar, mas é inútil... ele pode controlar minha magia para ajudá-lo a destruir tudo, se evitarmos isso poderemos ter uma chance, basta me matar... –Disse Raven.

—Não, eu a conheço, sei que não feriria ninguém. –Disse Apple.

—Eu não... mas ele... quem sabe o que pode fazer... –Disse Raven.

—Mesmo assim não vamos te matar, você é nossa amiga, tem que ter um jeito de impedir que ele te controle. –Disse Darling.

—Eu também queria que houvesse... mas não há... –Disse Raven. –Agora, por favor, façam antes que seja tarde, ele pode retornar ao controle a qualquer momento.

—Tente lutar, eu sei que você consegue, você é mais forte! –Disse Dex.

—Não... eu não sou... lutar é inútil... –Disse Raven.

—Eu tenho uma idéia. –Disse Daring.

—E qual seria? –Perguntou Darling.

—Vamos voltar e falar com Merlin, talvez ele a ajude a bloquear sua mente para que Bahammut não a controle mais. –Respondeu Daring.

—Isso pode dar certo. –Disse Darling.

—Rápido! Para os dragões. –Disse Dex.

—Vamos Raven, nós vamos te ajudar. –Disse Apple, ajudando Raven a subir no dragão.

—Apple... quero que me prometa uma coisa. –Disse Raven.

—E o que é? –Perguntou Apple.

—Se isso falhar, se eu ficar má, eu quero que vocês me matem antes que eu cause dor e sofrimento aos outros. –Pediu Raven.

—Raven, eu não vou prometer nada, porque sei que isso vai dar certo, tenha fé. –Disse Apple.

—Eu vou tentar... –Disse Raven.

 

Depois de um tempo, quando tudo parecia calmo, Raven olhou para Apple e disse:

 

 

—Desculpa Apple, Adeus. –Disse Raven se jogando do dragão.

Dex, ao ver a cena, entrou em desespero e se atirou de seu dragão em direção à Raven

 

—Dex, P-por quê? –Perguntou Raven, chorando.

—Porque eu te amo Raven Queen e não vou deixar você ir. –Disse Dex abraçando-a.

—PEGUEI! –Disse Daring, conseguindo pegar os dois em seu dragão. –Por favor, não façam mais isso.

—Raven, nós vamos conseguir te ajudar, não precisa duvidar de nós. –Disse Dex.

—Eu estou com medo, eu não sei se sou forte o suficiente para encarar isso. –Disse Raven.

—Raven, você é a pessoa mais forte que eu conheço e vou lhe dizer uma coisa. Quando ver que não poderás mais caminhar, então eu passarei a ser seu suporte e a carregarei até sentir que pode voltar a caminhar com suas pernas novamente.  –Disse Dex.

—Obrigada Dex. –Disse Raven, abraçando Dex e chorando.

—Não precisa agradecer. –Disse Dex.

 


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