Depois que Panda levou Babs para Hogwarts ela contou para todos os professores o que tinha acontecido. Finatti tinha colocado a escola em estado de alerta. Descobriram que os monstros que invadiram a escola tinham a mesma coleira descrita por panda. Finatti dobrou a segurança nas paredes de proteção da escola. Tinha avisado aos professores para deixarem os alunos cientes que não poderiam andar sozinhos mais pela escola e que aurores e comensais da morte vigiariam o perímetro da escola sempre que fosse acontecer algum jogo de quadribol.

Um dia depois do incidente com a Babs panda resolveu fazer uma visitinha no seu tio Cássio, tinha pedido liberação da aula de transfiguração da Quézia. O livro do príncipe mestiço à ajudava muito nas aulas, principalmente nas aulas de poções, feitiços e transfiguração onde suas notas e seu desempenho tinham subido absurdamente, com isso ela ganhou do professor uma poção de “ Sorte líquida “ que ele tinha guardado para seu melhor aluno em feitiços. Dissera a Panda que ela precisaria daquela porção e que a assusse com sabedoria. Lucca deveria saber dos planos da Finatti, por isso estava indiretamente ajudando panda com sua tarefa. Panda ficaria grata a Lucca eternamente.

Panda tinha chegada ao Profeta diário e na recepção encontrou Kecin, um corvino que era primo da sua ultima falecida Madrasta, pegou a poção e a bebeu. Panda parou em frente a recepção e esperou que Kecin percebesse sua presença e seu corpo começou a ficar estranho.Era a poção começando a fazer efeito.Só mais alguns minutos e ela poderia arrancar a lembrança do Cassio.

— Oh corvino, ta me enxergando não ? – Disse Panda depois de ficar parada em frente a mesa de kecin por mais de dezminutos.

— Tem hora agendada com alguém aqui ? – Perguntou Kecin sem tirar os olhos da sua revista “ Bruxo boy do mês “ era uma revista mensal que o Cássio tinha criado à um mês, tipo a playboy dos bruxos.

— Vim ver meu tio, chame-o para mim.

Kecin olhou para ela com uma cara de bosta, deixou sua revista de lado de mau grado e pegou o telefone que voava sobre a sua cabeça.

— Cassio... Ana Clara está te esperando, deixo ela entrar ou aperto o potão para faze-la cair ? – Disse Kecin ao telefone.

— Oh, eu to aqui viu. – Disse Panda.

— Pode entrar, esquerda, terceira porta a esquerda e primeira direita. –Disse Kecin ignorando totalmente a presença de Panda e pegando sua revista e abrindo na página “ Bombarda Máxima “.

Panda seguiu a orientação de Kecin e quando chegou em frente à sala do Cassio viu que na porta existia algumas presas, como se fossem de uma grande cobra. Antes que panda pudesse bater na porta ela se abriu revelando um cômodo redondo.

Vou descrever o cômodo para vocês. Era redondo, cheio de jornais nas paredes, reportagens antigas, tinha uma mesa no fundo e panda percebeu algo esquisito, aquela sala oval parecia a sala do presidente dos estados unidos. Panda viu Cassio sentado na cadeira da sua mesa.

— Cassinhoooooooooooooooooo – Disse ela e Cássio levantou e foi dar um abraço forte nela.

— PANDAAAAAAAA. Como você está minha sobrinha ? – Perguntou ele.

— Com saudades de você, você su ... – Panda foi interrompida por um barulho no lado esquerdo da sala onde viu um baú enorme.

— urrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

— Que foi isso Cassinho ? – Perguntou Panda.

— Nada demais Panda, apenas alguém que tentou roubar de mim um furo de reportagem. – Cassio apontou sua palma para o baú gigante e o mesmo levantou e sumiu quando Cassio girou a mão e fechando o punho fazendo-o sumir. – O que você precisa pandinha ? Você não veio reclamar do meu ultimo livro não neh, sei que era seu pai, mas eu falo de verdades.

— Bem cassinho, eu estou chateada demais com vc porque está passando uma imagem errada do meu pai, mas eu quero discutir isso com vc outra hora, preciso de uma favor seu ... preciso da memória do dia que meu pai te contratou, no mesmo dia que você disse à ele uma certa profecia.

— Como que vc sabe disso Panda ? – Perguntou Cassio caminhando com a Panda até um sofá redondo que tinha do lado direito da sala.

— Bem, eu não posso dizer ao certo como, mas preciso que confie em mim e me dê essa memoria, por mim Cassinho.

Cássio olhou desconfiado para Panda, negaria aquela memória para qualquer um, mas para Panda.

— Finatti mandou você aqui neh ? Ela não desiste nunca, ela mesmo já me pediu essa memória várias vezes e eu sempre neguei-a. O que o seu pai me disse aquilo dia morreu em quatro paredes entre eu, ele e Carol.

— A Ruina ?Aquela gorda ?

Cassio fez um muchocho para Panda e fechou a cara.

— Panda, depois que eu cai na real, percebe o quanto a “ Ruina “ estava certa e muitas coisas, mas isso é história para outro dia. Espere aqui, já volto com a sua memória. Tenho ela guardada já, sabia que esse dia chegaria.

Cássio levantou e foi até uma parede que continha uma estante, retirou um livro e a estante se abriu. Ele entrou pela passagem secreta e retornou de lá com um frasco. Panda ouviu novamente aquele grito, mas ignorou totalmente, estava prestes a ter o que precisava.

Cassio voltou e entregou a panda o frasco contendo uma forma ondulante. Panda o agradeceu e foi embora direto para a escola.

— x –

Já na escola Panda correu direto para o escritório da Finatti, era inicio da noite e Panda sabia a senha, ela recebia as senhas diariamente de Finatti por meio de cartas voadoras.

Panda entrou na sala e viu Finatti novamente com a sua capa de viagem.

— Finatti, eu consegui. – Disse Panda estendendo o frasco e os olhos de Finatti ficaram brilhantes, mas ela mesmo ficou impassível. Pegou a penseira e colocou sobre a mesa.

— Otimo Panda, agora vamos ver o que aconteceu aquele dia. – Disse Finatti e Panda percebeu que sua mão agora estava mais do que nunca mumificada.

Finatti despejou o conteúdo do frasco dentro da penseira e convidou Panda a afundar sua cabeça dentro e ambas foram levadas novamente para o mesmo escritório que estavam.

Era manhã em Hogwarts. Milord estava com sua capa preta sentado na mesa do diretor em na sua frente existiam duas cadeiras, cada uma ocupada por um professor, de uma lado tínhamos o Cássio e do outro tínhamos a dita cuja Ruina.

— Mas Milord, um Halloween ? Sério que você quer mexer com isso ?Ainda mais sem dinheiro ? - Disse Ruina para o Milord.

— Eu sei Carol, mas precisamos de algo para entreter os alunos, mas tinha que ser algo em outro lugar, o ministério não vai liberar isso aqui porque os alunos querem se pegar e beber, eu mesmo sou contra, mas se for em outro lugar...

— Pode ser na minha casa amigo, não me importo, além do mais meus pais vão estar viajando. – Disse Cass.

Milord olhou para ele afetuosamente, amava seu amigo com a sua vida, não imaginaria sua vida sem ele.

— Oh cassio, como é bom ouvir isso de você.Obrigado por tudo, serío cara.

— Nada meu amigo, você sabe que pode contar sempre comigo. – Cassio retribuiu com um sorriso. – Alias aproveitando o momento, o que você decidiu sobre aquele assunto ?

— Oiee, eu ainda estou aqui, querem que eu saia ? Eu saio, bom que eu encontro com o Breno e o Borel que devem está me esperando no três vassouras.- Respondeu Carol.

— Ai carol, quanto drama. Kkkkk – Disse milord. –O que o Cassio quer me perguntar  é sobre o meu relacionamento com o Lucca, mas ainda é segredo.

— Segredo? A maioria das pessoas já sabem, não ? – Disse Cassio garganhando.

— Pera, você e o Lucca .... ah meu deus, mas e a Tamis ?- Perguntou Carol incrédula.

— Não, eu e Lucca não estamos namorando e nem nada, apenas estamos nos pegando e eu e Tamiris estamos separados Carol, não deu certo entre a gente.

— Nossa, suas filhas devem estar arrasadas neh ? _ perguntou Carol..

— Arrasadas nada, elas nem se importam com a Tamiris, só a Amanda que resolveu ficar do lado dela junto com o Veec, dois ingratos, mas um dia eles acabam se tocando. – Disse Milord.

— Bem, você sabe que eu adoro a Tamis, mas nunca vou me meter, isso é entre vocês dois.- Comentou Carol – Mas o que tem o Lucca e você ?Tipo, vocês podem se assumir e pronto.

— Carol, Lucca é um DJ e um vampiro, um bruxo mais um vampiro ?Além do mais eles só estão se curtindo. Só isso e Lucca tem aquele probleminha sabe ...

— Probleminha ? Que probleminha Cassio ? – Quis saber Milord.

— Bem, ele é muito fissurado em você, tão fissurado que você teve que esconder aquele anel da Tamiris qe guardava parte da sua alma. – Disse Cassio.

— Pera, vc realmente separou sua alma MIlord ?_ Perguntou Carol.

Milord fez uma cara feia para o Cassio e ele tinha entendido. Tinha falado demais.

— Sim Carol, separei minha alma em duas  partes. Mas me arrependi e destruí essas partes e escondi os dois objetos em lugares que ninguém saiba. – Disse Milord.

— Mas se você as destruiu, porque esconde-las ? – Perguntou Carol.

Elas tem um grande poder Carol, mesmo destruídas. Existiam duas coisas com partes da minha alma, coisas que me lembravam pessoas que eu amava. Logo o poder ainda existe nessas coisas, mesmo o amor se sucumbi as trevas e eu prefiro não deixar minha alma separada, não quero mais ser aquele bruxos das treva, me entreguei aos meus amigos e assim será.

A visão tinha acabado e tudo voltara ao normal. Panda e Finatti estavam paradas em frente a penseira. Panda estava de queixo caído.

— Meu pai ... ele pegava o Lucca e ainda tinha dividido sua alma em duas partes ? – panda estava tentando processar cada informação da memória.

— Sim Panda, mas ele se arrependeu. Eu mesmo achei um dos dois objetos que o MIlord tinha alojado sua alma e um deles me fez isso. – Finatti mostrou sua mão.- Milord tinha me dito para nunca mexer numa caixinha vermelha que ele guardava dentro da gaveta. Mas um dia eu achei a caixinha e fiz de tudo para abri-la, depois da sua morte eu queria saber o que era e só a algumas semanas consegui abri-la, na verdade ela se abriu sozinha. E eu peguei a aliança do Milord, dele com a Tamiris. Ela estava rachada no meio e dentro dela estava gravado “ Always “ fiquei tentanda e coloquei a aliança no dedo e agora estou assim. A princípio pensei que fosse uma horcrux, mas estava destruída, nunca adivinharia que o próprio Milord destruiria aquela horcrux. Agora sabemos que são duas e eu preciso da sua ajuda para acha-la, preciso da sua ajuda neste momento Panda, você pode vir comigo ?

— Sim, eu irei. – Disse Panda sem pensar duas vezes.