Estava com tanto medo quanto seria possível.Quem seriam aquelas pessoas que não se importavam de matar mais de 50 pessoas de uma única vez.O mais estranho era que todos agora formavam um grande circulo em torno do salão comigo no meio.Na minha frente haviam três homens: dois sentados e um de pé, caminhando em minha direção.Tentei virar e sair correndo, mas minhas pernas não me obedeciam.

      Com tudo isso, ainda pude reparar que um garoto de no máximo 16 anos estava me olhando fixadamente.Ele não era muito alto, mas era mais que eu, tinha cabelos até a metade do pescoço castanho escuros e seus olhos eram vermlhos.

      O homem desconhecido parou na minha frente e pegou minha mão.Fiz o máximo de força que consegui para resistir mas ele pareceu nem sentir, inspirando uma vez e logo em seguida me olhando de um jeito que me fez tremer mais ainda.

     - Interessante. – disse.

    Sua voz era diferente, na falta de um adjetivo melhor.

   -  Ela sabe demais Aro.Deve morrer. – disse um homem com cabelos tão claros que chegavam perto do branco.

  - Talvez sim, meu caro Caius.Mas não hoje.Não percebe? Ela será mais poderosa do que qualquer outro que já existiu se for transformada em uma de nós.Mas ainda é jovem demais e isso pode ser um problema. – disse o que parecia se chamar Aro.

 - Aro? –disse o menino que tinha chamado minha atenção.

- Sim, Alec? – de cara gostei do nome dele (n/a Eu também. *suspira*) (n/A olha assustado para a autora)

- Temos quartos há mais aqui.Ela pode ficar conosco até ter idade o suficiente para ser transformada.

- Sim, é verdade. – disse refletindo. – Está decidido.Agnes ficará aqui conosco até ter idade suficiente.Todos deverão tratá – La como uma Volturi e quem a ferir de qualquer maneira será punido.Alec, leve –a para seu novo quarto.

  Aro disse algo mais, mas como foi muito baixo não escutei.

    -Vamos? – disse o que se chamava Alec.

    Reparei assustada que só restavam nós ali.

   Tentei responder, mas nada saia de minha boca, então apenas assenti.

    Ele me guiou através dos corredores de pedra do castelo.Não sabia se estava tremendo de frio ou de medo.

   Paramos em frente de uma porta que devia ter três vezes minha altura.Alec abriu a porta, mantendo – a aberta para que eu pudesse passar.