fanfiction Steferine BR escrita por Joy rusher vampire


Capítulo 21
Olá humanidade


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente quero me desculpar pela demora de 1 ano para atualizar a fic. Aconteceram muitas coisas, e a inspiração cessou por um longo tempo. Só estou escrevendo o final em consideração a todos que me acompanharam até aqui. Saibam que estou trabalhando no fim para vocês! Até breve. Comentem por favor, será importante pra mim.



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Aproximei-me dos caixões. Abro o de Elena primeiro.

— Olá, Bela adormecida. - sorrio.

Não demoro a fazer o que planejava, tirar uma boa dose do sangue de Elena usando uma seringa. Depois de feito, guardo na minha bolsa, fecho o caixão e sigo para o de Damon. Abro assim que atinjo proximidade.

— Uau! - Me surpreendo ao ver seu rosto cinza, não que eu não tivesse visto dissecação na pratica antes, mas Damon estava péssimo. - Você está... Cheio de vida. Brincadeira, está horrível. Cinza definitivamente não é a sua cor.

Coloquei sangue, da bolsa que levei comigo, em sua boca.

— Hora de acordar...

Aos poucos a cor natural de um humano toma conta do corpo de Damon. Ele desperta em um só susto.

— O que? - Foi o que ele disse inicialmente, antes que me olhasse com cara de poucos amigos.

— Vamos atrás do Stefan. Rayna escapou. - falo.

Seu olhar continuava com um ar de fúria, mas não me importei.

Jogo a bolsa de sangue em suas mãos.

— Coma e se apresse, não temos exatamente todo tempo do mundo. Se não quer ajudar o Stefan a viver, pelo menos vá se despedir. - Enquanto eu falava, Damon devorava o sangue que lhe entreguei. - Sei que você o ama. - finalizo.

Damon me olhou após minha ultima frase. Dava para ver em sua expressão que ele não esperava ouvir aquilo de mim. As pessoas tendem a esperar as piores coisas saindo da minha boca, não que na maioria das vezes elas não estejam corretas, mas tenho meus momentos fofos.

— Quem deixou Rayna escapar? - Damon finalmente se pronuncia.

— Não sei. E isso importa? Temos que ir. - Novamente o apresso.

Ele não desconfiava do que eu estava tramando. Foi uma decisão que tive que tomar, Stefan merece uma chance, talvez eu também mereça, do jeito certo.

Damon sai do caixão, um pouco relutante, porém sabíamos que era a coisa certa a fazer. Saímos do container, para trás ficou o corpo de Elena, agora humano e inútil sem a "fórmula cura do vampirismo". Mordi levemente o lábio inferior com o pensamento, a seguir, seguro mais forte a bolsa com uma das mãos, enquanto a outra se ergueu para chamar um taxi. Damon e eu entramos assim que o carro parou em nossa frente. De vez em quando, ele me olhava de canto, parecia querer dizer alguma coisa, mas nada saía de sua boca.

— Coloque uma musica. O clima aqui está péssimo!  - reclamo.

O motorista também estava incomodado com o silencio, percebi isso.

Ele atende a meu pedido, no rádio tocava "Rixton - Me And My Broken Heart". Entre palavras, comecei a cantar junto á melodia. Damon desta vez não disfarçou os olhares em minha direção, era hilária a expressão em seu rosto.

— Maybe, some part of you just hates me. - canto olhando fixamente em seus olhos azuis.

O motorista assistia tudo pelo espelho retrovisor, pela sua cara ele estava se divertindo com a cena.

— Katherine, será que dá pra parar de agir como se alguém não fosse morrer hoje? - Damon me repreende.

— All I need is little love in my life... - continuo a cantar.

O olhar do motorista mudou para atento.

— Katherine! - Damon exclama meu nome em mais uma tentativa de me calar.

— Que foi, Damon? Eu ainda tenho fé que tudo vai dar certo. Talvez outra pessoa morra no lugar do nosso amado Stefan. Estou falando da caçadora se não notou ou ficou confuso.

— A caçadora não pode ser morta sem levar o Stefan junto. Acha que magicamente tudo vai se resolver apenas porque Katherine Pierce consegue tudo que quer?

— Sim. - Respondo curta e grossa.

Isso irritou meu companheiro de viagem. Quanto ao motorista, bom, totalmente apavorado agora.

— Damon, faz algo de útil e hipnotiza ele. - Digo.

Não precisei repetir. A hipnose foi realizada, agora tudo está calmo novamente. Sorrio sem mostrar os dentes e sem deixar que Damon perceba. Meu plano B corria perfeito.

Dentro de algumas horas, chegamos no hotel próximo á Mystic Falls. Descemos do táxi as pressas e subimos o mais rápido possível até o quarto onde a bruxa, minha amiga, se hospedava. Ela me devia um feitiço antes que Rayna chegasse, porém quando entrei no cômodo, a caçadora já estava lá. O plano começou a se complicar, acho que devo improvisar.

~Agora ~

Stefan caiu no chão desacordado depois que eu injetei a cura em seu corpo. Consegui ser mais rápida que Rayna e sua espada implacável. Meu coração estava a pelo menos 200 batimentos por minuto.

O papel de Amy seria transformar uma dose da cura em duas, mas agora todo o enredo da historia mudou em questão de segundos. O tempo pareceu parar diante dos nossos olhos, e então, de repente, tudo voltou ao eixo.

— O que você fez? - Damon pergunta, com voz confusa e distante.

A marca aos poucos sumiu do peito de Stefan. Rayna olhava aquilo com olhos arregalados e atentos.

— Eu curei ele. Stefan é humano agora. Rayna, você não precisa mais matá-lo. - Explico para ambos o que fiz.

— Você o que?! - Damon ficou furioso. O assiti vir em minha direção e senti sua mão agarrar meu pescoço com toda força. Não conseguia respirar.

— Era... A única... Maneira. - Com dificuldade, tento falar.

— Tirou o sangue da Elena escondido de todos. Como foi que eu pude acreditar em você por um segundo sequer?

— Você quer acreditar em mim. Todos querem... Damon... - Bato no seu punho, fazendo sinal para que me solte.

Ele aperta com mais força, achei que fosse quebrar meu pescoço, mas segundos depois ele me solta. Caio no chão com a mão no pescoço e respirando fundo para recuperar o fôlego. Deixei que fizesse aquilo para que se sentisse melhor.

Rayna guardou sua espada entre o vão de sua bota.

— Não tenho mais o que fazer aqui. Adeus. - Disse ela, dando as costas para nós.

Damon correu em sua direção e arrancou a cabeça da caçadora com as próprias mãos. Poxa... Alguém estava mesmo com raiva. Amy arrastou o corpo de Stefan para o canto do quarto. Quando ele acordasse esperava que pudesse desculpar o que eu fiz.

— Então... Escolhi uma solução que beneficia todos nós! - digo, já recuperada.

— Nos beneficia? - questiona Damon. - Desde quando Katherine Pierce toma alguma decisão que não beneficia só ela mesma?

Reviro os olhos enquanto ele resmunga. Eu precisava ganhar tempo, para que Amy completasse o feitiço.

— Que benefícios exatamente você acha que eu ganhei com essa jogada? Pensa um pouco, Damon, não é difícil. Stefan é humano e eu uma vampira. Não teria razão pior para eu o injetar a cura.

Ele se cala, como se pensasse em outra razão para me acusar.

— Ahm... gente?! - Amy chama nossa atenção.

Stefan estava despertando. Eu conseguia ouvir seu coração acelerado, tentando encontrar as batidas certas, junto a sua respiração pesada.

— Stefan! Calma, eu estou aqui. Damon também. - digo na tentativa de acalmá-lo.

— Katherine? - Seus olhos ainda confusos me encararam por poucos segundos.

Sua mão analisou diretamente o local onde a ferida da espada costumava estar, constatando  que ela já não estava mais ali.

— O que é isso? - Stefan continuou. - Katherine, o que você fez?

Na hora de explicar, eu travei um instante. Se o que eu fiz não tivesse sido uma boa ideia, agora era tarde demais.

*PVD STEFAN*

Tudo estava diferente. O mundo, a forma de enxergar, de ouvir, o toque, os cheios... Tinha algo errado, mas não dava para explicar o que é. Esperei  pela explicação de Katherine.

— Vou falar o que aconteceu, sua namoradinha te injetou a cura. - Damon finalmente se pronunciou.

— O quê? - Olhei pra ela. - Isso é verdade?

— Sim...

No momento que ouvi sua resposta, a raiva tomou conta do meu corpo.

— Como pôde fazer isso? - Berrei.

— E-eu não pensei direito, mas esse era o único modo. Ela não ia parar, Rayna ia matar você. - Katherine respondeu.

No fundo eu sabia que ela estava certa, mas eu não poderia perdoá-la tão facilmente. O que ela fez foi errado, egoísta. Meu irmão deve estar uma fera e agora as coisas estão ainda mais complicadas. Deixei ela entrar na minha vida de novo para ser traído.

Levantei-me do chão, com as pernas um pouco trêmulas. Rayna estava morta, Damon furioso e Katherine... Eu não tinha certeza do que se passava em sua mente.

— Vamos pra casa, irmão. Temos muito que conversar. - Disse Damon, já caminhando para a saída.

— Stefan eu vou com você. - Katherine falou.

Olhei para ela.

— Não. Não quero mais olhar para você. Acaba aqui nossa história. - finalizei minha sentença e saí dali.

No caminho para a mansão Salvatore, o carro ficou quieto. Damon e eu, ambos tentando evitar uma conversa inevitável. Agora eu iria envelhecer, qualquer coisa poderia me matar, meu destino estava traçado.

— Me perdoa. - Finalmente falei algo.

Damon franziu o cenho enquanto dividia seu olhar desconfiado entre a estrada e eu.

— Pelo quê exatamente? - ele perguntou.

— Por te transformar em vampiro simplesmente porque não queria passar a eternidade sozinho. Por confiar em Katherine mesmo depois de tudo que ela nos fez passar. Por... - Suspirei. - Ter tomado a cura.

— Primeiro, você não "tomou" a cura. Foi injetada em você. Segundo, essa de se transformar em vampiro já está passada. E terceiro, a Katherine sabe parecer confiável. Acredite ou não até eu estava começando a achar que ela estava indo em direção a luz. - Usando a ironia, como sempre, Damon respondeu a aqueles pedidos de desculpa de forma bem tranquila.

Esbocei um leve sorriso. No fundo eu estava apavorado, porém não ia deixá-lo saber.

Quanto a Katherine, odeio como estou sentindo sua falta. Mesmo sendo louca, egoísta e mimada, algo nela me fazia sentir seguro.

Depois de certo tempo, chegamos até a mansão. Matt Donovan ainda quer todos os vampiros fora da cidade, mas agora eu sou humano, esperava um pouco de compaixão do rapaz, caso ele aparecesse por ali.

— Vou pedir uma pizza. Ah o gosto deve ser incrível agora com esse paladar humano. - Peguei o celular para fazer o pedido.

Damon somente me observou.

Desliguei o celular depois de pedir a pizza no grill. Eles entregariam logo.

— Pronto. Agora, se me der licença vou tomar banho.

Subi as escadas mais lentamente que o normal. O corpo humano tem suas limitações e eu teria que aprender a lidar com elas agora.


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Notas finais do capítulo

Espero que ainda estejam acompanhando. O proximo ta chegando com muitas emoções



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