-Sakura-chan, não liga para as besteiras que esse Mané aí diz ok?-Disse Naruto.

Ao ouvir as palavras do loiro, diferente das palavras que o Uchiha direcionou a ela, a acolheram, e em poucos instantes, a mesma sentiu que alguém estava a abraçando, e se surpreendeu ao ver, que, quem a abraçara tão docilmente, era a mesma pessoa que disse às palavras que a renovaram interiormente.

-Nani?-Perguntou Sakura, sem entender o que o loiro estava fazendo ao seu lado.

Naruto sorriu docilmente para aquela que ele que ele amara. Sakura retribuiu o abraço, e posicionou seu rosto sobre o ombro daquele que a fez se sentir alguém, e começou a chorar, mas o “por quê?” de seu pranto, nem ela mesma sabia responder.

Ela chorava por vários motivos ao mesmo tempo, então, ela descarregou todo o peso que estava a pressionado todo aquele tempo, e após chorar ela sentiu que agora estava livre, e tão leve que poderia flutuar. Por tanto, ela ficou tão feliz que mais uma vez fez algo que impressionou a todos:

-Naruto, obrigado pelas palavras tão doces que você disse para mim, e também por me aturar todo esse tempo.

Quando ela acabou de dizer isso ela beijou, suavemente, o rosto daquele que a amava, e este corou por ter recebido o primeiro beijo da garota que ele ama. Então este respondeu:

-Sakura-chan você nem precisa me agradecer, pelo contrário..., sou eu quem deve agradecê-la.

-Mas não vá se acostumando com isso..., baixinho!-Ela respondeu voltando a seu humor normal.

Então, como a tarde já estava no final, todos se dirigiram as suas casas para se prepararem para mais um dia. Só de pensar que eles teriam de passar pela mesma “crise” outra vez, todos já desanimavam.

Mas naquele momento, um sentimento totalmente novo e inesperado começou a invadir a mente do jovem Uchiha, que se surpreendeu ao perceber que aquilo que ele estava sentindo era um ciúme que brotou em seu coração quando viu aquela garota (, que, ele tinha amado desde quando a viu, mas não sabia que o que ele sentia era o amor nascendo naquele coração poluído pela vingança), sendo abraçada pelo seu rival.