O Bebê e Eu escrita por Sakyra


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá xuxus, depois de quase um mês finalmente voltei. Juro que não atrasarei os próximos, já que o final está rondando na minha cabeça, e quero escrever antes que esqueça, porque sou dessas. kkk

Lembram do presente do capitulo passado, então, posso dizer que não houve exatamente um vencedor, já que todos disseram que querem uma aproximação maior do nosso casal, Cazzy, esse é o nome do shimp, deem os créditos á linda Quatro Estações. Falta um tantinho para Crazy ein, bem a cara deles!

Me esforcei para satisfazer todos, espero que amem essa fic do mesmo modo que estou amando escreve-la.



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Mais um dia como pai. Mais um dia que ele fingia não ter um bilhão de problemas para resolver. Como arranjaria dinheiro? Como voltaria para a escola? Quando e como contaria para os pais que eles eram avós. Só de pensar na reação de sua mãe sua cabeça latejava. Então percebeu que já passava das 10h e Lina ainda não tinha acordado. Certo, ela tinha pegado o ritmo do pai que acordava tarde, mas assim já era demais.

Castiel levantou e vou ao pé do berço acordar a menina:

—Ei folgada, acorda! Não está com fome?

Quando tocou em Lina, ele subitamente deu um pulo, ela estava ardendo em febre, o rostinho levemente vermelho. E então o desespero bateu, ele tinha que fazer algo, ligar para alguém. Lizzy!

Correu até a sala e tentou achar o celular o mais rápido possível entre a bagunça que se encontrava o cômodo.

Ela atendeu no segundo toque.

—Lizzy, você precisa me ajudar?

Ela percebeu de imediato o tom de urgência na voz dele.

—O que aconteceu Castiel?

—É a Lina.

—O que aconteceu com a Lina, fala logo!

­—Ela está ardendo em febre, Lizzy, eu não sei...

—Estou indo ai, chego há um minuto.

Meia hora depois eles já estavam no hospital. Deu um pouco de trabalho para a menina ser atendida, já que Castiel não tinha documento algum da garota. Mais depois de alguma conversa ela finalmente pôde dar entrada.

Eles estavam na sala de espera, Lina estava na sala de exames. Castiel estava agitado, levantava a cada segundo e passava a mão no cabelo tingido nervosamente.

—Castiel, fica calmo!

—É fácil falar, parece até que você não está ligando!

É claro que ela estava, mas tinha certeza que o que Lina tinha não era grave, nada que pudesse causar tantas preocupações, mas ela preferiu não dizer nada disso ao ruivo.

Alguns poucos minutos depois, o medico responsável pelo bebê os chamou. Comunicou que era uma pneumonia fraca, que ela se curaria logo, nada muito grave.

Agora ambos se encontravam no pequeno jardim em frente ao hospital:

—Viu, eu disse que não era nada demais.

—Você não disse nada! – Respondeu emburrado.

—Eu pensei.

—Não é a mesma coisa! E como eu ia saber que era isso, eu nunca fui pai, poxa!

—Sabe Castiel, você viu a complicação que deu para explicar aos atendentes a sua história maluca, você tem que resolver isso logo. Você tem que contatar seus pais.

Ele pensou um pouco.

—Você tem razão, hoje mesmo ligarei para eles.

Ela se espantou, ele concordou rápido demais com ela, nem ao mesmo respondeu com ironia. Então ela percebeu que havia se enganado completamente em relação á ele, o quanto ele tinha mudado nas ultimas semanas, então percebeu que já passava alguns minutos o observando, mas o mesmo estava tão absorto em pensamentos que nem percebeu o olhar.

Então ele virou o rosto bruscamente para ela, a fazendo ficar vermelha de vergonha.

—Obrigada Lizzy!

—Ora, por quê? – Disse olhando para os lados, tentado fazer o rubor desaparecer de sua face, droga, porque isso estava acontecendo?

—Hey, porque você está vermelha?

—N-não é nada. – Gaguejou.

Castiel riu.

—Que fofa!

—Para com isso, ‘tá’?

—Mas é serio você fica tão fofa quando...

Então ambos perceberam o quanto estavam próximos, próximos o bastante para um beijo...

E foi o que aconteceu, por um impulso de ambos. Lizzy hesitou no inicio, mas depois deixou aquela sensação gostosa passear por ela livremente. Por isso custou a perceber que seu celular tocava desesperado, então ela voltou à realidade, pegou o celular e o atendeu sem nem ao menos olhar quem era.

—Quem era? – Perguntou Castiel quando ela desligou o celular.

—Era o Nath. Eu tenho que ir ao colégio.

—Ah, claro que tem. – Falou tentando não demonstrar o desapontamento.

Então ela se afastou de Castiel, se afastou do sentimento pelo qual sabia já estar inundada.

—*-

Castiel estava em casa de novo. Já havia ligado para os pais, não falara nada sobre Lina, apenas dissera que eles precisavam voltar urgentemente. Eles se preocuparam e disseram estar na cidade dali a dois dias.

Lina ainda estava no hospital apenas por precaução, sairia no dia seguinte.

Já era noite e a lua estava alta no céu, um céu sem estrelas. Ele deitou na cama e olhou para o teto, seus pensamentos vagaram automaticamente para Lizzy e o beijo da manhã. Depois daquilo ela não ligara nem uma vez, nem para saber como Lina estava.

“É melhor assim” pensava ele. Na concepção de Castiel, ele não era o cara certo para Lizzy. Ela era inteligente, enganchada com causas sociais, amável, bonita. Enquanto ele não parecia ter futuro algum, rebelde, um inconsequente que tinha uma filha e ao menos sabia quem era a mãe. Nathaniel era o melhor para Lizzy.

Seus pais estarão de volta logo e o ajudarão a cuidar disso tudo, então ele não mais precisara de Lizzy. Sim, estava decidido, ele trataria Lizzy com frieza e a faria se afastar, ele não ia estragar a vida dela.

—*-

No dia seguinte...

9h, Castiel estava de saída, iria para o hospital buscar Lina. Alguns minutos antes de sair a campainha tocou. Ele se preparou mentalmente, afinal, só podia ser Lizzy, ele tinha que por seu “plano” em ação. Mas quando o mesmo abriu a porta, teve um pequena surpresa.

—Mãe? Pai?

—Ue, porque a surpresa? Foi você mesmo que ligou! – Falou Valérie, sua mãe.

—Sim, mas esperava que viessem amanhã.

—Ficamos preocupados filho, então cancelamos os vôos agendados. – Seu pai, Jean.

Sua mãe fez menção de entrar no apartamento, mas Castiel interrompeu a passagem, afinal, a casa estava com indícios demais de Lina. Ele não queria chocar tanto seus pais.

—Castiel, o que aconteceu? – Perguntou Valérie preocupada e desconfiada.

—Bem, venham comigo, então vão entender.

Sem mais opções, eles o seguiram.

—Porque estamos no hospital? Pelo amor de Deus, o que aconteceu?

—Mãe calma, não é nada comigo, não diretamente.

Eles o seguiram por corredores até chegarem fronte á porta do quarto que estava Lina, então ele parou e virou para os pais.

—Mãe, pai, eu...

—Não me diga que você machucou alguém? – Sua mãe falou quase gritando, se ele não dissesse logo morreria, pensando bem, ele morreria de qualquer maneira.

Não teve tempo de dizer mais nada, sua mãe o empurrou e entrou no quarto, com seu pai atrás, tentando acalmar a mulher.

Quando viram a pequena criança sem nenhum arranhão olharam para ele em busca de explicação.

—Eu lhes apresento Lina, a neta de vocês.


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Notas finais do capítulo

A decisão de Castiel em relação a Lizzy foi mesmo o certo a se fazer?
Qual será a reação de seus pais?

Deem sua opiniões.

Aceito sugestões viu? rsrrsrs

Aviso que o próximo capitulo será de grandes emoções. Preparem lenços e gazes. Opa, spoiler!!!!!

Kiss Sweet.