O Bebê e Eu escrita por Sakyra


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

*Olá meus Bolinhos Doces, como estão???



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 Droga, meus pais vão me matar” Pensou Castiel quando chegou a frente à escola e percebeu que estava mais uma vez atrasado. Então ele percebeu uma garota com longas madeixas roxa sentada perto da entrada, ele deu um risinho.

—Então quer dizer que a preferida chegou atrasada!

A garota levantou o olhar e falou exaltada.

—Não me enche Castiel!

Então ele se virou, pronto para fazer o que sempre fazia quando estava atrasado.

—Ei, aonde você vai?

—Porque eu te diria?

—Você não pode faltar mais aula, caso contrario, levara suspensão!

—Quem te disse isso? Seu namoradinho Nathaniel?

—Ele não é meu namorado!

—Não importa. Mais não se preocupe, não irei cabular aula.

Antes que ela dissesse mais alguma coisa, ele decidiu dividir com a garota seu pequeno segredo.

—Vem comigo!

—Porque eu faria isso?

—Vem logo! – E puxou a garota pelo pulso, porem delicadeza.

Quando Lizzy percebeu que Castiel a guiava para o muro de trás da escola, lhe bateu um pequeno desespero. O ruivo percebeu o nervosismo da garota e riu. Ele largou o braço dela e começou a subir na parte baixa do muro.

—Ei, o que você tá fazendo?

—Como você acha que eu faço sempre que me atraso?

—Você não acha que eu faria isso? Acha?

—Bom você quem sabe.

Quando chegou em cima do muro ele ofereceu a mão a garota, que mordia o lábio em indecisão. Por fim ela decidiu pular, afinal, todo mundo faz umas loucuras de vez em quando, até porque, era a primeira vez que ela fazia tal coisa, as chances de serem pegos eram mínimas, certo?

Errado. Assim que eles puseram os pês na grama, ouviram uma voz um tanto ameaçadora atrás deles.

—Sra. Lizzy e Sr. Castiel.

X-X

Você vai ter que fazer serviço comunitário com Lizzy Bunder?

—Pois é!

—Cara, que fria. Aquela garota é tipo o Nathaniel em sua versão feminina.

—E você acha que não sei Lysandre.

—Só devo lhe dar boa sorte cara.

X-X

O garoto ruivo tinha acabado de entrar no chuveiro quando seu celular, que estava em sua mesinha de cabeceira, tocou.

—Merda! – Disse, já pegando a toalha.

—Alô... Oi Pai!... Ah, então vocês já estão sabendo... Mas... Pai, não... O senhor não pode fazer isso... Hey! Espera ai!

A ligação se encerrou sem que o rapaz pudesse ao menos exprimir qualquer explicação em sua defesa. Então Castiel pegou sua jaqueta e saiu pela rua irritado.

—Se eles acham que vão me controlar cortando minha mesada estão muito enganados. Hora da festa!

Minutos depois ele estava em um supermercado com um carinho o enchendo de diversos tipos de bebidas, por ser emancipado ele não tinha problemas para comprar esse tipo de coisa. Nesse momento ele se encontra em frente a uma das prateleiras.

—Então, o que vai ser... Uhhh, esse aqui!

Quando o garoto virou novamente para o carinho, não imaginava que sua vida estava prestes a mudar completamente.

X-X

—Então você vai ter que trabalhar junto com Castiel...

—Nem me fale! Por favor, não me julgue, não sei o que deu na mina cabeça.

Nathaniel riu.

—Eu não ia te julgar Lizzy. Relaxa.

—Que ódio! Eu sou uma tonta mesmo de fazer algo junto daquele, daquele...

—Ei, não precisa se martirizar tanto. Suas notas são ótimas, isso não fara a menor diferença.

Lizzy suspirou. Ela não se importava com as implicações em seu histórico, afinal, como o próprio Nath já dissera, suas notas davam conta de coloca-la na universidade que desejasse. O problema estava em Castiel, ela não se sentia bem ao lado dele, um pequeno incômodo no coração.

X-X

Castiel estava na delegacia, seus planos de festejar tinham sido arruinados graças á uma pequena supressa em seu carinho.

—Então, o que devo fazer?

—Bom, segundo o bilhete essa criança é sua filha, então o próximo passo é fazer o DNA.

—E enquanto isso? O que faço com isso?- Falou apontando para a pequena no colo de umas das atendentes do local.

—Cuida.

—Cuidar? Mas como?

—Devia ter pensado antes.

X-X

Agora ele andava pela rua com uma criança no colo. Por ora ela se mantinha calada, mas Castiel sabia que cedo ou tarde ela abriria o “berreiro”. Quando chegou ao apartamento a deitou com toda a delicadeza que conseguia, que não era tanta assim.

—Droga, o que vou fazer agora?

 Porém, não deu muito tempo dele pensar em algo, pois como o próprio já havia previsto, um choro alto e agudo foi ouvido.

X-X

Lizzy acabou de chegar na escola, era sábado e não se via um ser vivente naquele lugar. Fora direto para a sala da diretora, quanto mais cedo começasse mais cedo aquilo terminava. Não viu nem um sinal de Castiel, mas não se importava, na verdade, achava até melhor fazer aquela “bagaça” sozinha, quanto mais longe ela ficasse daquele encrenqueiro melhor para ela. Seguiu as instruções da assistente e seguiu para o sótão, ela devia o limpar. Finalmente as 12h30min ela terminou sua tarefa e Castiel não tinha dado nem as caras.

—Olá Lizzy. – Era a diretora, ela vira para inspecionar o serviço.

Ela parou, parecendo perceber apenas naquele momento a ausência de seu companheiro.

—Mas onde está o Castiel?

—Ele não apareceu. – respondeu, já pensando no quanto o garoto iria se ferrar.

A diretora suspirou.

—Temo que você tenha que fazer mais uma coisa antes de estar liberada.

Lizzy franziu a testa.

—Você deve ir até a casa de Castiel.

—O quê?

—Você devera ver o que aconteceu e me comunicar na segunda.

—Porque a senhora mesma não faz isso na segunda – Perguntou com uma ponta de irritação na voz, não era dever dela fazer esse tipo de coisa. Ela duvidava muito que fosse dever até de Nathaniel que era representante da escola.

—Não importa. Você deve ir e ponto!

X-X

Ótimo, agora ela se encontrava em frente à porta do apartamento de Castiel, já passava das 1h da tarde e ela estava morrendo de fome.

Castiel demorou em atender a porta, mas por fim a abriu. Lizzy se assustou quando o encontrou com os cabelos bagunçados e olheiras, ele estava até bonito, ela não pode deixar de notar. Ela se assustou ainda mais quando ouviu o choro desesperado de uma criança.

Lizzy olhou Castiel interrogativa, ele estava com os olhos brilhando de alivio?

—Lizzy, por favor, me ajuda!

Tá, aquele dia com certeza estava sendo o mais estranho de todos.

Castiel parecia tão mal que Lizzy, com seu imenso coração, não pode negar o pedido de ajuda, que ela nem ao menos sabia do que se tratava. Entrou no apartamento e deu de cara com uma garotinha de cabelos negros brilhantes.

Imaginou se a pequena não era irmã de Castiel, mas então ela lembrou que, pelo menos ate onde sabia o garoto não tinha irmãos. Prima talvez? Antes que ela questionasse, Castiel desatou:

—Não me pergunte como, mas ela é minha filha.

—O quê?

—É isso mesmo que você ouviu.


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Notas finais do capítulo

*O que acharam? Me contem? Devo continuar?