Paris Doll escrita por Nárriman


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Não sei se esse capitulo foi muito apressado ou se faltou alguma coisa,mas foi o que consegui fazer.
Boa leitura.



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Pov’s Ally
Eu já estava à meia hora na festa e apenas uma taça de champanhe passou pela minha mão. No momento estou conversando com duas britânicas amigas de Max. Elas não são tão insuportáveis quanto pensei que seriam.
—Desculpa interromper, mas posso roubar ela por alguns instantes?-Austin apareceu ao meu lado com um sorriso enjoativo para as mulheres a minha frente.
Pensei que teria mais tempo longe dele aqui já que mesmo que não aparente este nervoso em relação ao contrato para se lembrar de mim.
—Não, nenhum problema. -A ruiva estendeu a mão para ele enquanto que seus olhos o devoravam. —Meu nome é Rosie. -Deu um sorriso sedutor para o loiro.
—Talvez você saiba quem eu sou, mas mesmo assim é um prazer te conhecer. Austin. -Ele devolveu o aperto de mão que demorou mais do que o necessário.
—Não vai se apresentar também?-Perguntei para a loira ao meu lado. Ela parecia também estar encantada por Austin, mas tentava esconder isso.
—Victorine. -Também apertou a mão dele.
—É um prazer conhecê-la também.
—Vocês estão aqui em Paris apenas de passagem?-O sorriso malicioso de Rosie podia confirmar que ela estava apenas se referindo a Austin, mas mesmo assim fui eu que respondi.
—Talvez. Isso seria algo que lhe agradaria?-Perguntei voltando a sorrir debochadamente.
—Sim, moro aqui há quatro anos. Poderíamos nos tornar mais próximos. -Ela não se intimidou.
—Então não. Não moramos aqui e nem pretendemos. -Lhe lancei outro sorriso e percebi que o clima entre nós quatro ficou pesado.
Não ligo para que Austin seja apenas meu marido de mentira, ninguém vai dar em cima dele na minha frente.
—Bom queria me desculpar, mas tenho assuntos pendentes a tratar com o meu marido. Vocês devem saber como é, não é mesmo?Estamos casados há sete meses e a lua de mel esta durando até hoje. -Coloquei os braços de Austin ao redor da minha cintura.
Ele parecia ter ficado constrangido com isso.
Victorine estava de queixo caído e o sorriso de Rosie parecia finalmente ter chegado ao fim.
—Foi um prazer conhecer vocês, mas tenho que ir. Vamos amor. -Deixei que a mão de Austin me guiasse para fora do salão até entrarmos em um corredor um pouco mais afastado e que continha no máximo umas três pessoas.
—Que tipo de lua de mel dura sete meses?-Ele tentava prender o riso.
—Quem tiver o prazer de se casar comigo terá uma lua de mel para a vida toda. -Me encostei-me à parede. —O que você quer?
—Max quer te ver. –Fez pouco caso e se aproximou de mim apoiando seu braço ao lado da minha cabeça na parede.
—Por acaso você estava com ciúmes Ally?-Ele sussurrou perto dos meus lábios.
—Porque eu teria ciúmes de uma pessoa que nem me pertence?Deixo esse posto para Cassidy. -Me aproximei mais dele.
Nossos lábios estavam quase se tocando quando uma voz nos atrapalhou:
—Então era verdade. -A voz suave de Max invadiu o corredor.
—Max. -Dei um empurrão em Austin e corri para abraçar meu amigo.
—Estava com saudades de você. -Ele me apertou ainda mais forte.
—Eu também. Não nos vemos há tanto tempo. -Me desvencilhei do seu peito para poder encarar seu rosto.
—Como você esta?-perguntou sorrindo para mim.
—Muito bem. Amo o meu trabalho e não poderia estar mais feliz com o meu casamento. Austin deve ter te contado. -Forcei um sorriso.
—Em relação a isso eu ainda não acredito que com tantos pretendentes você escolheu logo o Austin. -Ele me olhou com uma cara de desprezo.
—Eu estou bem aqui Max. -O loiro ao meu lado revirou os olhos.
—Era pra que escutasse mesmo, mas só espero que a esteja fazendo feliz Austin. Uma mulher como Ally não se encontra tão fácil assim. -Seu olhar se tornou frio quando se voltou para Austin.
—Estou fazendo o meu melhor. -Austin retribuiu o mesmo olhar.
—Bom acho que irei deixar vocês dois a sós para matarem a saudade. Tchau amor. -Fui surpreendida por um beijo quente e ousado de Austin. Nós dois sabíamos que por mais que estivesse bom ainda assim era apenas para deixar Max constrangido e convencido do nosso casamento.
—Não se esqueça de que ainda temos assuntos pendentes Max. -Austin voltou para o salão sumindo do nosso campo de visão.
Max olhou para mim e sorriu.
—Sem querer te contestar Ally, mas até eu seria uma opção mais válida que o Austin. -Entrelacei meu braço no de Max e assim continuamos a caminhar pelo corredor.
—Nunca daria certo e você sabe disso Max. Sou boa demais até para você. -Meu tom de voz era de quem estava brincando, mas no fundo eu sabia que havia um pouco de verdade naquilo.
Max é um cara incrível, inteligente, divertido e quase tão bem sucedido quanto Austin, mas passamos tanto tempo sendo amigos que nunca o enxerguei como nada além de um irmão mais velho e sei que ele pensa o mesmo a respeito de mim.
—Você não mudou nada. -Ele sorriu.
—Como você esta?Finalmente arrumou uma namorada fixa ou ainda prefere ser de todo mundo?-Viramos em mais um corredor. Ele dava para uma escada.
—Estou noivo Ally. -Ele revirou os olhos. —Aliás, quero ter apresentar a ela mais tarde. Sei que não é muito amigável com as pessoas, mas acho que você vai adorá-la.
—Para conseguir domar o seu coração ela deve ser realmente um anjo. -Admiti.
—Eu que deveria estar falando isso sobre você e o Austin. Sinceramente não faço idéia de quem domou quem. Pensei que não passaria de um namorinho de faculdade. -Ele deu de ombros.
—Mas realmente não passou. Você estava lá quando terminamos Max. Eu e Austin apenas reatamos dois anos depois. -Começamos a subir as escadas.
—Como voltaram a se falar?
—O encontrei em uma festa de fim de ano em Malibu, nós dois estávamos na cidade a trabalho e terminamos passando a virada do ano na praia com os outros membros das empresas. -Às vezes me assusta a facilidade que tenho para mentir.
—E o que aconteceu lá?O clichê de sempre?Vocês estavam bêbados, dançaram juntos e terminaram parando em uma parte isolada da praia para que pudessem conversar sobre as coisas que não foram esclarecidas na época do namoro?-Ele arqueou as sobrancelhas.
—Porque você precisa sempre criticar as coisas que envolvem Austin?-Comecei a rir. —Não houve nada disso. Estávamos sóbrios por incrível que pareça e quando voltamos para a casa de praia ele me beijou e você já sabe o que aconteceu depois. -Voltamos para outro vão de corredores que pareciam não ter fim.
—Vocês transaram e no outro dia decidiram que não conseguiam viver sem o outro e depois de dez meses ele te pediu em casamento?Ainda soa clichê. -Ele bufou fingindo estar entediado.
Se Max soubesse a verdade sobre mim e Austin iria talvez até nos parabenizar por sermos tão originais, mas enquanto ele pensar que nossa relação é o mais clichê possível será melhor para todos.
—Onde estamos indo?-Perguntei.
—Nada em especial, apenas queria um lugar mais calmo para poder pensar. Como Austin mesmo falou tenho assuntos pendentes com ele.
—Isso esta te deixando preocupado?-Voltamos a subir mais escadas.
—Para falar a verdade eu não sei. Eu e Austin nunca nos demos bem, mas estaríamos sendo idiotas caso recusássemos esta oferta que seria uma das melhores coisas que aconteceriam em nossas vidas.
Ao contrário dos outros este corredor tem portas tanto no lado direito quanto no esquerdo. Max me levou até um que esta escrito ‘’escritório’’ na porta.
Seu interior é composto por janelas de vidro, mesas e cadeiras de metal e pinturas coloridas sendo a única coisa viva em todo o cômodo.
—O único motivo para vocês dois estarem tão ansiosos quanto a isso é o fato de não gostarem um do outro?Eu já tive que trabalhar com diversas estilistas que mal conseguiam desenhar um cinto e estou sendo obrigada a assistir vocês dois fazendo todo esse drama para assinarem a droga de um papel?-Fui até sua mesa principal e me sentei em sua cadeira de trabalho.
Sobre a mesa um papel estava alinhado perfeitamente com uma caneta de ouro.
—Sei que isso não faz o menor sentido, mas sim essa é a verdade. -Ele se sentou de frente para mim em uma das cadeiras onde seus assistentes devem ficar.
—Somos amigos há muito tempo Max, pode ir desenrolando o que te faz ficar tão apreensivo em relação a isso. -Me recostei na cadeira de couro. Era tudo o que meu corpo estava precisando depois de um longo dia que ainda não chegou nem em seu ápice.
—Austin já rompeu um contrato antes e eu não quero que faça o mesmo agora. Ele arruinaria tudo se fizesse isso outra vez.
—Outra vez?-Não consegui controlar e deixei essa frase escapar.
O que Austin poderia arruinar outra vez?
—Ele não te contou?Austin quebrou um contrato com a Gucci Ally. -Max me olhou como se eu fosse uma estranha.
Meu coração parou por um momento. Com a empresa que eu trabalho?Como eu nunca fiquei sabendo disso, ou melhor, como ele não aceitou?
—Poderia ser um pouco mais claro?-Perguntei apoiando meus braços na mesa.
—Há cerca de três anos Austin firmou um contrato com a Gucci, era um acordo que envolvia bilhões Ally. -Ele deu ênfase na ultima parte. —E depois de um mês ele simplesmente cancelou tudo. Acho que nem chegou a assumir o cargo de um dos presidentes da empresa.
Meu queixo caiu.
—Não ele realmente não chegou a assumir. -Falei seca enquanto memórias de três anos atrás da Gucci me envolviam. Eu nem sequer cheguei a vê-lo lá.
O pior de tudo é que Bryan nunca me contou a respeito de nada disso. Mas eu iria me aproveitar da situação como sempre. Avery não será minha única carta na manga esta noite.
—Para ser sincera não faço idéia do que aconteceu para que ele quebrasse o contrato, mas de uma coisa tenho certeza. -Me aproximei ainda mais para poder encará-lo nos olhos. —Se teme tanto o que possa acontecer acho que posso dar um jeito de que você não saia perdendo em nada. -Sorri.
—E qual jeito seria esse?-Perguntou interessado.
—Quero um terço de todas as ações desse contrato que vocês dois irão assinar em meu nome. -Meu sorriso se alargou ainda mais.
Ele parecia estar boquiaberto.
—Creio que o seu marido não estará de acordo com isso. -Ele negou com a cabeça.
—Austin não iria se importar em alguns milhões a mais transferidos para a minha conta. Aliás, eu já até conversei com ele sobre essa possibilidade hoje à tarde e ele não disse não. -Eu falava de maneira calma e totalmente segura de mim mesma.
—Meu marido seria capaz de passar todo esse contrato. -Apontei para o papel que estava no meio de nós dois. —Para o meu nome Max. E sabe por quê?Porque temos confiança em nossa relação.
Essa frase seria o bastante tanto para que ele cedesse quanto que para que deixasse de questionar meu casamento com Austin.
—Tudo bem. -Ele sorriu orgulhoso de mim. Acho que finalmente começou a acreditar que se estou com Austin é porque ele não é feito de apenas defeitos.
—Acho que temos um acordo. -Estendi a mão para ele.
***
Já se passaram três horas desde que sai do escritório de Max. Depois disso não o encontrei mais ou muito menos o Austin. Só espero que tudo esteja saindo conforme o planejado.
—Não acha que já bebeu demais Ally?-A voz de Avery soou em meus ouvidos.
—E você não acha que deveria ter escolhido um vestido que não te deixasse parecendo uma noiva deixada no altar?-Perguntei olhando mais uma vez para ela dos pés a cabeça. Definitivamente aquele branco não combinou com ela.
—Tudo bem então, mas não se esqueça do que combinamos. -Falou um pouco mais baixo.
—Querida se você esta tão ansiosa assim para transar com o Austin então é só você virar aquele corredor à direita e entrar na terceira porta. -Fiz movimentos com as mãos apontando a direção por onde ela deveria ir.
Eu havia voltado para aquele mesmo andar do escritório para beber em paz com Avery na minha cola. Já estou me arrependendo de ter escolhido ela.
Percebi que ela iria voltar a falar e a calei com um movimento de mão.
—Fique no fim daquele corredor e quando eu e Austin sairmos nos siga sendo o mias discreta possível ok?-Voltei a sorrir.
Ela em seu estado normal iria com certeza me responder à altura, mas esta nervosa demais com o que vai acontecer que nem se deu ao trabalho de contestar. Apenas sumiu do meu campo de vista.
Escorei-me na parede sem me importar se o vestido iria amassar ou não e voltei a beber a garrafa de vinho que estava ao meu lado.
Já se passava das três da manhã e metade dos convidados já foram embora e Max me contou que muitos dali por apenas saírem das festas depois das seis da manhã irão dormir aqui hoje o que não me surpreende para uma mansão que parece até um hotel. Creio que eu e Austin iremos dormir aqui também.
—Finalmente te encontrei. -Austin apareceu no inicio do corredor. Seu sorriso estava radiante e seu corpo parecia estar mais leve. Tudo deu certo
Ele veio correndo em minha direção e quase derrubei o vinho sobre o meu vestido quando Austin praticamente se jogou em cima de mim distribuindo beijos por todo o meu rosto.
Se eu estivesse sóbria talvez tivesse lhe dado um soco no meio do rosto, mas depois de três garrafas de vinho seguidas a única coisa que consegui fazer foi rir o mais alto que eu pude.
—Acho que já sei o motivo de toda essa alegria, mas pode falar da sua própria boca. Eu sei que quer isso. -Respirei fundo enquanto tirava o meu cabelo do rosto. Estávamos emaranhados no chão.
—Eu consegui. -Foi tudo o que disse, ou melhor, gritou.
—Eu sabia que ia conseguir. Eu te avisei idiota. -Dei um tapa na sua nuca.
—Ai. -Ele colocou a mão onde bati, mas logo começou a rir. —Eu não teria conseguido sem você Ally. Eu não sei como te agradecer. -Os olhos dele tinham um brilho que raramente pertencia aos seus olhos. Aquilo por um momento já era a maior recompensa do mundo que ele poderia me dar.
—Que tal me ajudar a terminar essa garrafa. -Sentei em cima dele e levantei a garrafa em minha mão.
—Você definitivamente é a melhor esposa de todo o mundo. -Sorriu para mim.
Retribui o sorriso e por um momento cheguei a esquecer que de fato não éramos casados e parecia que Austin também havia se esquecido.
—Me da isso aqui. -Ele tomou a garrafa da minha mão e ainda deitado bebeu dois goles dela.
—Vamos continuar isso aqui lá embaixo. –Austin se levantou e me carregou no colo segurando o vinho com a mesma mão que segurava as minhas pernas.
—Não quero voltar pro salão. -Apoiei minha cabeça em seu ombro.
—E pra onde mais iríamos Ally?-De repente ele parou no meio do corredor para me encarar melhor.
—Preciso mesmo responder?-Um sorriso malicioso se formou em nossos lábios e quando dei por mim Austin já tinha me jogado na parede e seus lábios trabalhavam na área do meu pescoço.
—Não irei fazer nada com você até que esteja bêbado também. -Aquilo estava mais divertido do que eu esperava.
—Todas as mulheres com quem já sai sempre me diziam o contrário. -Com uma mão ele me puxava ainda mais para perto de si e com a outra girou a maçaneta da primeira porta que vimos.
Caímos na cama e voltamos a rir. Com a ajuda de Austin tirei o meu vestido e ele mesmo se livrou do smoking ficando apenas de cueca e eu de calcinha e sutiã.
—Acho que todo mundo saiu ganhando esta noite. -Bebi mais um gole de vinho.
Nós dois havíamos sentado no chão ao lado da cama para observar a cidade de Paris pela enorme varando que se estendia a nossa frente.
—A noite ainda não acabou.
Era estranho como parecíamos ser apenas dois adolescentes complicando a vida e não dois adultos querendo descomplicá-la.
—Você vai embora hoje ou só daqui a dois dias mesmo?-Encostou a cabeça na cama.
—Porque eu ficaria?-Bebi o último gole de vinho que sobrou da garrafa.
—Isso aqui é Paris Ally. -Ele levantou os braços apontando para tudo o que estava ao nosso redor, desde a cama á bela cidade a nossa frente.
Acompanhei seus braços, cada detalhe, cada objeto e cada luz. Paris é definitivamente perfeito para quem tem um objetivo aqui o que não combina mais comigo. Já fiz o meu papel aqui. Eu o ajudei.
—Me dê um motivo para ficar e eu ficarei. -Dei de ombros.
—Tudo bem. -Senti os lábios de Austin tocar nos meus. Era incrível como álcool e batom de pêssego pareciam uma ótima combinação no momento.
O beijo foi simples e mágico, suave e quente e ainda assim um dos melhores beijos que já dei em toda a minha vida.
—Você poderia ficar por mim. -Ele sorriu como uma criança. Estava tão bêbado quanto eu.
—Ou você poderia ir por mim. -Respondi tão baixo que ele só conseguiu ouvir por estar praticamente com a boca colada na minha.
Ele apenas voltou a sorrir mais uma vez. Parecia estar enfeitiçado.
—O que eu estou dizendo?-Balancei a cabeça. —Você nem ao menos esta me reconhecendo. Se outra mulher aparecesse aqui você nem iria notar... -Parei de falar assim que me lembrei de Avery.
Ela deve estar esperando lá fora. Eu havia esquecido ela.
—Preciso ir ao banheiro, ok?-Me levantei apressada quase tropeçando na garrafa de vinho.
Ele apenas acompanhou meus movimentos. Peguei a minha bolsa que estava jogada na cama e fui até o banheiro. Peguei a micro câmera e a escondi entre as minhas mãos.
Quando sai Austin ainda estava lá sentado. Olhando o céu tão tranqüilo que nem percebeu que eu estava de volta.
Com cuidado coloquei a câmera já gravando em uma estante logo ao lado da TV. Pelo fato do quarto estar escuro e da cor da câmera ser o mesmo da TV, por seu tamanho minúsculo e por Austin estar totalmente bêbado nem irá perceber.
Fui a passos lentos para fora do quarto com cuidado para que meu salto fizesse o mínimo possível de barulho.
—Aqui esta o seu dinheiro. -Me encostei-me à parede e lhe entreguei um maço de notas.
—Não me importo se vocês transem uma, duas ou até três vezes, mas apenas faça com que tudo fique registrado. Você sabe onde a câmera esta escondida o que acho que irá facilitar as coisas e por ultimo. -A encarei nos olhos. —Fale o mínimo possível com ele. Seu corpo ou cabelo não irão fazer a menor diferença, mas a voz sim então acho bom ficar com a boca fechada, você tem meia hora. -Apontei para o quarto e ela entrou logo em seguida.
O corredor ainda estava vazio o que significa que ou todos estão dormindo ou ainda estão lá embaixo. Preferi não correr o risco e subi mais um andar. Aquele parecia ser o corredor do quarto de Max e mesmo estando bêbada ainda tenho consciência de que ele não esta aqui. Provavelmente esta com a namorada em algum lugar. Abri a porta e sem me preocupar com a decoração me joguei na cama.
Pensei em Cassidy e pela primeira vez senti pena dela. Sou eu a verdadeira vilã dessa história e talvez eu devesse apenas deixar ela e o Austin em paz. Para serem felizes, mas não posso. Eu não consigo sentir menos rancor de nenhum deles mesmo sabendo que eu sou a errada desta história.
Se algum dia alguém descubra tudo o que eu fiz ainda assim não irei me importar com as conseqüências.
Porque não peço desculpas a ninguém e todos os meus pecados eu os repetiria e ainda repito.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e comentem o que pensaram a respeito do capitulo.
Amo vocês.



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