Tudo de Mim escrita por Mi Freire


Capítulo 12
Problemas familiares.


Notas iniciais do capítulo

Apesar de tudo, consegui escrever mais esse capítulo. Minha criatividde não para!



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Eu estava dando um tempo a Fabi. Não porque estávamos brigadas mais uma vez. Mas sim, porque ela estava no mundo da lua ultimamente: só pensava no Christian, só falava no Christian, só queria estar com o Christian. Seu primeiro amor correspondido e real. Apesar de estar com um pouquinho de ciúmes da minha melhor amiga não querer saber mais de mim, por outro lado eu tentava entender o lado dela e me colocar no lugar dela. Eu já passei por isso. Um dia todos passam por isso.

E chegou a vez dela.

O melhor de tudo é que o Christian também não está muito diferente disso não e mesmo não o conhecendo tanto por termos nos tornado amigos recentemente, eu nunca tinha visto ele assim durante as aulas. Normalmente ele vive no mundo da lua: olhando para o teto, para as paredes ou conversando com seus colegas. Tudo isso, menos prestando atenção de fato na aula, na matéria e nos professores.

Hoje, por exemplo, ele está rabiscando no caderno com um sorriso bobo nos lábios. Com certeza pensando na Fabi e louco para vê-la logo. Quando soa o sinal para o intervalo, ele sai disparado ignorando os chamados dos colegas, onde no corredor ele se encontra com ela. Os dois se abraçam e saem juntinhos até o intervalo. Onde passam o tempo juntos, lanchando, conversando e trocando olhares apaixonados.

Uma coisa realmente linda de ser ver.

Mas não para todo mundo.

Já reparei que algumas garotas do colégio detestam ver os dois juntos. O popular e a nerdzinha. Casal típico de filme adolescente clichê. Elas os fuzilam com os olhos transbordando de ódio e inveja. Principalmente a tal de Sabrina. Mas os dois nem parecem se importar, já que estão ocupados demais se amando no momento.

E eu, fiquei de lado, totalmente excluída. Apenas na minha. Como um cão de guarda. Olhando em volta só para garantir a segurança dos pombinhos. Coisa que não me importo. Tenho precisado muito de paz ultimamente, por estar preocupada demais com os problemas do Alex. Os quais ele tenta me excluir de todas as formas.

— Vamos fazer o dever de casa lá em casa hoje? – Perguntei na saída. Pelo menos a Fabi ainda me esperava para irmos juntas para casa.

Nunca me imaginei tendo que dizer umas coisas dessas, mas eu disse e não tinha mais como voltar atrás.

— Não posso. Sinto muito, Luci. O Chris e eu combinamos de ir ao parque mais tarde. Eu disse aos meus pais que ia para sua casa fazer uns trabalhos. Se eles ligarem lá para confirmar você não se importa em me acobertar, se importa?

Fabi mentindo para os pais para sair com um garoto?

O que fizeram com a minha amiga toda certinha?

— Claro que não me importo! – Sorrio, levemente orgulhosa. Não é como se eu fosse encobri-la pra ela cometer um assassinato. — Fico feliz por vocês estarem dando certo.

— Pois é. – Automaticamente ela começa a sorrir mais e mais. Basta tocar no assunto para ela começar a sorrir feito uma idiota. — Estamos indo com calma, mas acho que hoje será diferente. Nós enfim vamos nos beijar!

Dou risada.

— Fabi, você não deveria ficar pensando nessas coisas. Só vai te deixar ainda mais apavorada. Afinal, é o seu primeiro beijo e tem que ser especial.

— E vai ser! Por isso estou tão ansiosa. Porque será com a pessoa que eu gosto e de qualquer forma será especial. E o Chris faz tudo parecer tão.... Simples.

— Se é assim... Então tudo bem. Mas vai com calma. Não vai apavorar o garoto ou ele vai sair correndo achando que você é uma maluca paranoica.

Passei a tarde inteira de bobeira, totalmente entediada. Minhas séries estavam em dias. Já tinha almoçado e organizado as coisas por ali. Tudo que faltava era fazer o dever para amanhã. Mas sem a Fabi eu não tinha vontade nem de começar.

Acabei tirando um cochilo e já era tarde quando decidi que iria ligar para o Alex e perguntar como estavam as coisas. Mas ele não me atendeu e olha que eu tentei entrar em contato várias e várias vezes. Talvez ele só estivesse... Ocupado.

Fabi me ligou por volta das sete da noite.

— Aconteceu! – Ela falava baixinho. Provavelmente tinha acabado de jantar e subiu logo depois para o seu quarto, onde se trancou para poder me ligar em um lugar onde seus pais não pudessem ouvi-la. — Finalmente aconteceu!

— Vocês se... Beijaram? – Eu estava animada por ela.

— Sim! Sim! Sim! E foi tudo tão lindo! Estávamos no parque, caminhando, conversando, paramos para tomar um sorvete e aí eu acabei de sujando um pouco, por conta do nervosismo e do calor que estava fazendo. Ele me limpou, todo cuidadoso, me olhando nos olhos com um sorriso fofo e me deu um beijinho no canto da boca que quase me matou sem ar. – Não aguentei e cai de rir, só de imaginar a cena como ela estava descrevendo. — Depois sentamos de baixo de uma árvore, na sombra, e ele me puxou para mais perto, ficamos assim, quietinho e colados. E então, houve um momento em que ele limpou a garganta e me chamou.

— E aí ele aproveitou e te beijou?

— Não, Luci! Espera! Deixa eu contar os detalhes. – Ela suspirou. — Voltando.... Eu me virei para olhar para ele, mas fiquei com vergonha de retribuir o olhar dele, era tão intenso e tão cheio de desejo. Meu coração batia muito forte! E percebi que ele estava nervoso também. Mas aí ele levou a mão até o meu queixo e estava tremendo tanto quanto eu, ele levantou meu rosto na direção do dele com carinho e aproximou nossos lábios lentamente e foi então que a mágica aconteceu. Nós nos beijamos! Para valer. Com língua e tudo.

— Não me diga. – Ironizei. — Mas e depois?

— Nós ficamos por um tempo só nos beijando. Mas aí minha mãe ligou, só para estragar tudo. E perguntou onde eu estava e que estava na hora de voltar para casa se não ficaria muito tarde e perigoso. Eu não queria deixar o Christian, mas não tinha escolha. Ele fez questão de me levar até a esquina, perto de casa, no mesmo lugar onde ele sempre me deixa. Nós não conversamos sobre o beijo. Mas parecia que estava tudo diferente... só que de uma forma melhor. Antes de deixar eu ir, ele me deu um último beijo e eu juro que só foi ainda melhor que todos os outros anteriores.

— Ah.... Bobinha...

Ela riu timidamente.

— Não sei como vou conseguir olhar na cara dele amanhã no colégio!

— Ué.... Aja normalmente como você costuma fazer. E aproveite para agir dessa vez. Roube um beijinho dele. E então ele saberá que fez o certo.

— Será? Não sei se consigo.

— Você consegue sim. Você está diferente agora, Fabi.

— Diferente como?

Pensei por um momento.

— Melhor. Apenas melhor.

Tive que desligar para descer e jantar com os meus pais.

~*~

Pensei que eu iria para a casa do Alex nessa sexta-feira à noite como normalmente acontece e assim poderíamos passar o final de semana juntos já que eu não tinha muitos planos e nós sempre inventávamos algo na hora.

Mas não foi bem assim que aconteceu.

A verdade é que eu não consegui falar com ele a semana inteirinha desde domingo e estava começando a surtar. Todas as vezes em que passei no apartamento dele de surpresa, ele não estava lá. Ou estava e estava me ignorando. Mas eu não tinha feito nada de errado dessa vez. Muito pelo contrário. Nós estávamos muito bem no domingo, que foi a última vez que nos vimos.

Resolvi então que iria tentar pela ultima vez e mandei uma mensagem pra ele.

“Posso dormir aí hoje? ”

A resposta veio imediatamente. O que era inédito.

“Acho melhor não. Depois nos falamos.”

Suspirei fundo e decidi que hoje, só por hoje, eu não ia me importar com isso. Eu ia ficar de boa na minha casa para assistir um filme sozinha, com uma pipoca do lado cheia de manteiga e um copo enorme de Coca-Cola gelada. Afinal, não preciso do Alex o tempo todo. Assim como ele não precisa de mim. Eu posso muito bem me virar sozinha e ser feliz com isso. Não posso? Claro que posso e é assim que vai ser.

Meus pais tinham saído. Hoje era a noite deles. Estavam completando dezenove anos de casados. O papai preparou uma noite especial para eles em um dos restaurantes favoritos da mamãe. Algo super-romântico e íntimo.

O que filme que eu tinha escolhido até que era legalzinho. Uma comédia romântica atual. Mais engraçada do que romântica. O que era perfeito. Eu precisava muito me distrair por algumas horas e tirar essa ideia da cabeça de que estava acontecendo algo de muito ruim sem eu saber.

Levei um baita susto quando começaram a esmurrar minha porta bem no finalzinho do filme.

Olhei pela janela rapidamente sem que ninguém me visse e vi o Alex ali de pé, parado em frente à minha porta e ele não estava sozinho.

 Na hora senti algo muito ruim.

— Alex?

Ele entrou com tudo dentro da minha casa, com um Luiz assustado atrás.

— Luiz?

— Luci, me escuta. – Alex se aproximou, colocou as mãos nos meus ombros e se aproximou para olhar no fundo dos meus olhos bem de perto. Meu coração estava a mil e não era por uma boa causa. — Você tem que cuidar do Luiz por mim.

— O quê? – Praticamente gritei, assustada.

Meu Deus, o que estava acontecendo?

— Por favor, faça isso por mim. Apenas isso. Só por essa noite.

— Mas... Alex.... Porque? O que tá acontecendo?

— Eu tenho que ir agora.

 Ele me deu um rápido beijo na testa e saiu às pressas, batendo a porta da minha casa com tudo e sumindo no meio da noite com seu carro velho.

Me virei para o Luiz sentando no meu sofá.

— Você pode me explicar o que é isso?

— Eu realmente não sei. Ele só apareceu lá em casa do nada e me arrancou do meu quarto.... Eu estava jogando... E pediu para eu entrar no carro dele e veio correndo até aqui, repetindo sem parar que ia ficar tudo bem, eu ia ficar protegido. Mas eu nem sabia que estava correndo perigo!

Essa história está estranha demais.

— Tem algo de estranho rolando entre seus pais? – Sentei-me ao lado dele.

— Sim. O de sempre. Muitas brigas. Gritaria. Mas é só isso. Pelo menos que eu saiba. Já que ninguém me conta nada naquela casa.

— Então somos dois perdidos. – Tentei sorrir, apesar do pânico. — Bom, enfim. Você pode ficar aqui essa noite ou quantas mais precisar. Tá com fome?

Ofereci o restinho da minha pipoca a ele.

Com um sorriso ele aceitou.

Deixei o resto do filme rolar e isso foi o suficiente para distrai-lo. Apesar da curiosidade em saber que fim teria o filme, eu não consegui pensar em mais nada além do Alex e aquele olhar e suas palavras tão cheias de desespero.

Onde será que ele se meteu, hein?

Tentei ligar e nada. Sem chances. Sem respostas. Desisto por hoje.

Preparei um colchão velho ao lado da minha cama, no meu quarto, para o Luiz passar a noite por lá comigo. Achei que seria muita crueldade deixa-lo sozinho, dormindo na sala escura, no andar de baixo por mais estranho que fosse tê-lo ali comigo no meu quarto, sendo que nem tínhamos tanta intimidade assim quanto eu gostaria.

— Seu quarto é muito bacana. – Ele olhou em volta, admirado. — Eu tenho muitas ideias para o meu também. Mas minha mãe nunca deixa eu fazer nada.

— Imagino. – Digo, distraída. Pensando muito além. — Olha, pode deitar aqui. Fica à vontade. O banheiro é no corredor, caso precisar. A casa é simples, comparada a sua, mas temos o mínimo de conforto. Qualquer problema, é só me chamar.  

Deixei-o ali para ficar mais à vontade e habituado e voltei a descer.

Esperei meus pais chegarem ou qualquer sinal de luz do Alexandre.

— Porque tem uma criança dormindo no seu quarto? – Perguntou minha mãe, ao descer do andar de cima com sua camisola nada sexy. — Você não pegou uma criança de rua e colocou na nossa casa, né? Não que seja isso seja um problema. Eu até poderia pensar no caso. Afinal, muitas delas precisam de um lar e nossa casa tem espaço. Só que não é tão fácil assim e...

— Não, mãe. – Interrompo-a, antes que ela fique maluca. — Não é uma criança de rua nem nada. É só o irmãozinho do Alex. Ele precisa passar a noite aqui. E não me pergunte os motivos, porque eu realmente não sei. Alex não me disse nada, apenas pediu esse favor.

— Oh, então se é assim... Tudo bem... Ele pode ficar o quanto precisar. Mas quando precisar trazer uma criança de rua para casa nos avisem antes, tá bom?

— Mãe, eu não... – Parei de falar. Não adianta explicar.

Ela não entenderia. Mamãe é muita maluquinha as vezes.

Fui me deitar quando meus pais foram também. Eu não queria ficar sozinha e nem sentir ainda pior. Quando entrei no quarto, Luiz já estava no sétimo sono. O que era ótimo. Eu não conseguia olhar para ele sem sentir uma pontada no peito.

Quando acordei na manhã seguinte olhei para o lado e não encontrei nada. Me desesperei na mesma hora. O Luiz havia desaparecido. O colchão bagunçado com os lençóis continuava ali. Será que ele tinha fugido no meio da noite?

Alex, na certa, me mataria.

Desci correndo para perguntar aos meus pais se eles sabiam do Luiz, mas acabei me deparando com uma cena um tanto quando inusitada: meus pais e Luiz estavam na mesa, conversando como velhos amigos e tomando o café da manhã tranquilamente.

— Seu irmão é como um filho para nós. Ele é muito especial pra gente. – Ouvi meu pai dizer antes de eu dar as caras e me juntar a eles.

Minutos depois, enquanto eu tentava arrumar a minha cama e a pequena bagunça em volta, senti aproximação do Luiz que se dispôs a me ajudar.

— Seus pais são incríveis! Queria que os meus fossem assim.

Não pude deixar de reparar na amargura em sua voz.

— Tudo vai se resolver. Você vai ver.

Luiz estava se saindo um ótimo companheiro.

Ele pediu para instalar um jogo no meu computador. Um jogo que ele passou horas e horas tentando me ensinar a jogar. E quando eu finalmente peguei o jeito da coisa, passamos o resto do dia ali, nos divertindo juntos como dois irmãos.

Mamãe até trouxe o almoço no quarto para a gente, depois de desistir de nos chamar para descer e comer por lá.

A noite levei o Luiz para comer uma coisinha numa pequena lanchonete perto de casa de umas das amigas da minha mãe.

E foi quando recebi uma mensagem do Alex.

“Onde você está?”

Dei o endereço a ele e dez minutos depois ele surgiu do nada com a mesma roupa e cara de noite passada.

Alex trocou uma rápida palavrinha com o irmão entretido no celular e depois pediu que eu a acompanhasse até lá fora para a gente conversar.

— Eu preciso só mais dessa noite, ta bom? Você pode ficar com ele mais essa noite?

— É claro que eu posso! Mas porquê? Eu não estou entendendo!

Luci— Ele me olhou seriamente e vi que seus olhos verdes estavam cheios de tristeza. Alex não disse mais nada, apenas me puxou para um abraço. — Eu tenho que ir agora. Mas venho busca-lo amanhã cedo. Não se preocupe.

Ele me deu as costas, mas eu fui mais rápido e o segurei forte pelo braço.

— Me diz, por favor, o que está acontecendo, Alexandre.

Quando o chamo pelo nome e não pelo apelido a coisa é séria e ele sabe disso.

— Não é nada. – Ele se soltou de mim e passou as mãos pelos cachos. — Apenas uns probleminhas familiares.

— Eu posso ajudar de alguma forma?

— Você já está ajudando. – Ele tocou meu rosto e sorriu. — Obrigado.

E ele se foi de vez.

— Ele está bem? – Luiz perguntou quando voltei a me sentar em sua frente.

— Está sim, não se preocupe. Ele só estava com pressa, mas virá te buscar amanhã. Hoje à noite seremos só você e eu mais uma vez.

Isso pareceu alegra-lo.

— Muito melhor que ficar sozinho em casa.

Isso foi o bastante para tentar, pelo menos, fazer algo mais divertido por ele, que pudesse distrai-lo e aliviar a minha tensão. Depois de terminar de comer, nós voltamos para casa. Ainda era cedo, então pedi ao meus pais para nos levar ao shopping. Aonde havia um fliperama como naqueles dos anos 80, com maquinas antigas de jogos antigos.

Jogos é uma coisa que eu sei que o Luiz ama de paixão.

Em família, nós nos divertimos bastante como há tempos não acontecia.

— Às vezes me dá uma vontade de ter outro filho. – Ouvi minha mãe comentar com o meu pai, enquanto eles caminhavam abraçados até o carro no estacionamento do grande shopping que estávamos deixando.

Olhei estranho para o Luiz ao meu lado e ele riu da minha cara.

Minha mãe tendo um bebê? Não sei se isso é possível.

Na verdade, nem sei o que pensar direito quanto a isso.

~*~

Alex realmente apareceu na manhã seguinte durante nosso café da manhã e ficou um tempinho com a gente antes de levar o irmão embora.

Nós nem tivemos tempo de conversar. Até perguntei a ele se eu poderia dormir na casa dele aquela última noite, pois eu estava morrendo de saudade, mas ele disse apenas que não, pois precisava descansar um pouco e eu tinha aula amanhã.

Fiquei realmente muito decepcionada.

Na manhã seguinte, no colégio, eu estava com uma cara enorme de aborrecimento por ter tido um péssimo final de semana apesar dos pequenos momentos de alegria. Era perceptível para todo mundo o quanto eu estava furiosa que eles nem se quer ousaram a chegar perto ou me perguntar qualquer coisa.

— Eu estava pensando – Chris sentou-se ao meu lado na mesa no refeitório durante o intervalo. Fabi tinha a biblioteca entregar uns livros. — será que é muito cedo para dar um passo a mais com a Fabi?

Dei um tapa nele.

— Nem ouse a tirar a pureza da minha amiga.

Ele me olhou assustado.

— Em que planeta você está? Eu não estava falando isso, Luci. Não ainda, pelo menos. Eu estava pensando em primeiro pedi-la em namoro.

— Ah... Isso. – Dei uma risadinha sem graça. — Bom, basicamente vocês já são namorados, vocês vivem grudados um no outro. Então não vejo problema.

Pelo que parecia meu consentimento era muito mais importante pra ele do que eu imaginava, pois ele saiu saltitante, dizendo que iria atrás da Fabi agora mesmo.

Esses casais.... Qual é o problema com eles?

Qual é necessidade de tanta felicidade?


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Notas finais do capítulo

Calma, gente. Muita coisa ainda vai ser explicada. Enquanto isso, comentem suas teorias. Eu adoro ler tudo! Beijos e até o próximo capitulo.