Remember me escrita por Chubbs


Capítulo 19
Capitulo 19


Notas iniciais do capítulo

Caramba, dessa vez demorei muito, né? Peço desculpas por deixar vocês esperando, mas esses dias foram super agitados, e para completar fiquei sem internet. Na verdade, ainda não normalizou, estou atualizando a fic na maior luta.
Ainda não pude responder os reviews do capítulo anterior, mas saibam que li todos e fiquei muito feliz e agradecida pelo carinho de vocês ♥
Então, apesar dos percalços dos últimos dias, recebi dois presentes que me deixaram nas nuvens. Duas recomendações maravilhosas!
A primeira veio do meu iceberg preferido vulgo Suprema. Lay, sempre me emocionando, assim começo a desconfiar que ai habita um coração de verdade haha Mas falando sério, você sabe o quanto te aprecio e o quanto sou grata por nossa amizade! Nem preciso dizer que gritei feito louca com sua recomendação ♥
Em seguida, recebi a bela indicação de Modern Love. Meu anjo, muuuitíssimo obrigada por suas palavras. Sério, fiquei realmente comovida com todo o seu carinho. Seus comentários me fizeram sorrir feito boba... e a recomendação? Nossa, foi incrível.
Lay e Modern Love, espero que curtam o capítulo de hoje, queridas, pois ele é dedicado a vocês!


Boa leitura, meus queridos.



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Emma despertou sentindo os raios de sol penetraram pela janela de seu quarto. Suspirou esfregando os olhos. Languidamente se espreguiçou, passando a mão pela cama, encontrando-a vazia. Rapidamente, olhou para os lados procurando Regina. Franziu a testa não vendo nem um sinal da esposa em sua cama e muito menos em seu quarto, apurou os ouvidos para identificar algum som de chuveiro ou algo assim, mas nada escutava.

Havia sido um sonho? Impossível! Ela estava nua em sua cama e o cheiro de Regina estava deliciosamente impregnado em seu corpo. Já levantava, agitada, quando ouviu um barulho muito baixo vindo da cozinha e então se sentou na cama e rodou o olhar novamente pelo quarto. Foi então que sorriu, suspirando aliviada. As roupas jogadas pelo chão assim como o roupão de Regina. Sorriu de canto maliciosa...que noite! Levantou-se da cama se espreguiçando novamente, sentindo o corpo levemente dolorido pelo sexo maravilhoso. No banheiro, deteve-se diante da pia, olhando-se no espelho, tocou seu rosto com surpresa pelo brilho que irradiava de seus olhos.

Já de banho tomado, desceu em direção a cozinha sentindo o cheiro divino de croissant fresquinho. Assim que se aproximou do cômodo, sentiu todo seu corpo travar perante a cena, a morena estava parada diante do balcão, de costas para ela, usando um vestido soltinho e cantarolava alegremente junto com a música que saía do aparelho de som. Se encostou na soleira da porta, a observando por alguns segundos, se perguntando como sua mulher podia ficar ainda mais linda. Regina que preparava as omeletes, distraída, se surpreendeu ao desligar o fogão e encontrar o olhar de cobiça de Emma.

― Bom dia, querida ― a loira disse em um tom baixo e carinhoso.

― Oi, meu amor. ― o mesmo brilho de seus olhos também estava nos olhos de Regina.

Com um sorriso nos lábios, Emma se aproximou até ter seu corpo colado ao dela que estremeceu no mesmo instante, se olhavam profundamente como se pudessem enxergar a alma uma da outra. A seguir as bocas se encontraram e elas perderam a noção de tudo. Regina não soube como, mas durante a agitação de beijos, línguas e mordidas, a esposa lhe havia imprensado sobre o balcão.

Emma empurrou a coxa direita contra o sexo da morena e apertava um dos seios por cima da roupa, enquanto suas bocas se devoravam. Regina sentiu como a loira elevava suas mãos até a alça esquerda do vestido, a deslizando. Suspirou, fechando os olhos enquanto a esposa seguia escorregando a outra alça pelo ombro direito, fazendo o vestido descer até a cintura.

A morena abriu os olhos encontrando o intenso olhar de Swan sobre seu colo exposto, logo a esposa tocava cada pedacinho descoberto com sua boca, roçando seus lábios por seu pescoço até chegar em seu seio, sugando-o lentamente enquanto a ouvia gemer baixinho segurando em sua nuca, estimulando a continuar daquela doce tortura de prazer.

Emma dedicou agora toda sua atenção para o outro seio, sentindo como a morena já tinha a respiração descompassada. Apoiou suas mãos em sua cintura, a segurando firmemente, subindo seus beijos pelo seu pescoço até chegar em sua boca entre aberta, tomando-a em um intenso beijo, fazendo-as perder o resto do ar que ainda restavam em seus pulmões.

Swan encostou sua bochecha na dela, roçando assim ambas de forma lenta e terna.

― Pensei que tinha sido um sonho. ― sussurrou.

― Acho que nos sonhos ninguém sente o que estou sentindo agora.

Emma se afastou para olhá-la nos olhos, e abriu um enorme sorriso. Não conseguia e nem queria conter a emoção de tê-la em seus braços. Era forte demais.

Depressa, Regina a livrou da camiseta, juntamente com o sutiã. O corpo da loira tremeu ao sentir as mãos da esposa descerem pela extensão de suas costas, arranhando-a, foi impossível conter o gemido que se formou em sua garganta. Rapidamente a segurou pelas nádegas, levantando seu corpo até sentá-la no balcão. Logo o vestido e a última peça de lingerie eram jogados de lado junto com o restante das roupas, deixando-a totalmente exposta a sua mulher.

Swan desceu os beijos por seu colo, passando pelo ventre até chegar na parte interna de suas coxas onde intercalou entre chupões, mordidinhas e vários beijos. Lentamente foi abrindo mais suas pernas podendo ver a excitação da morena, ardente e úmida lhe esperando para que a fizesse sua. Gemeu ante a visão e então se preparou para saborear a intimidade da esposa.

Regina arqueou os quadris para dar mais acesso a Emma enquanto uma mão se apoiava no mármore frio do balcão e outra segurava os cabelos loiros. Foi então que um irritante barulho se fez presente, assustando-as.

A campainha tocava insistentemente. Regina revirou os olhos e encarou a esposa que respirava fundo, frustrada. Droga, também estava e muito.

― Melhor atender. ― disse a morena em tom baixo, demonstrando toda sua decepção.

― Devem ser David e Mary com as crianças...

― Eu sei, por isso mesmo ―deu uma piscadinha enquanto colocava a calcinha e o vestido ― Se recomponha, amor. Vou recebe-los.

Emma apenas soltou um longo suspiro e caminhou pela cozinha, vestindo rapidamente o sutiã e a camiseta.

A alegria de Mary Margareth logo encheu a casa, já David era mais contido, apenas assistia com um sorriso indulgente a empolgação da esposa. Mal a porta se abriu e dois pequenos foguetes passaram voando para abraçar as mães.

Emma com Lucille no colo, cumprimentou o irmão e a cunhada enquanto Regina tinha Henry agarrado em suas pernas.

― Mamãe, a tia disse que tem uma surplesa pa você! ― disse a garotinha contente.

― Na verdade, o mérito não é meu. ― Mary piscou para Emma ― Entra, surpresa!

― Mary, o que... ― Regina interrompeu sua indagação ao ver a figura loira praticamente pular em seu pescoço ― Tinker! Meu Deus, não acredito!

Regina já tinha a voz embargada ao devolver o abraço da amiga, que sorria na tentativa de engolir o choro.

― E eu não recebo boas vindas também?

O moreno de olhos azulados, assim como os outros presentes, sorria observando a cena das amigas.

― Claro que sim, Killian! ― o abraçou, animada ― Ainda não creio que estão aqui.

― Emma pediu que viéssemos, então foi só o tempo de organizar as coisas na loja e Killian solicitar alguns dias de afastamento.

― Achei que precisaria do apoio de seus amigos. ― se justificou, coçando a nuca em um gesto de timidez.

A morena abriu um lindo sorriso em agradecimento a esposa, antes de selar seus lábios com um beijo.

― Obrigada, meu amor. ― falou envolvendo a cintura de sua mulher ― Bem, não vão ficar plantados ai na porta. Entrem, fiquem a vontade.

― Onde estão as bagagens? ― Swan questionou ao vê-los entrar com apenas alguns embrulhos.

― Então, não queríamos incomodar, portanto fizemos reserva em um hotel... ― o moreno começou a explicar antes de ser interrompido por Emma.

― Espere, Hotel? Mas de forma alguma vamos permitir que fiquem em um hotel. ― Regina assentia concordando com a esposa. ― Os chamei para que ficassem conosco.

― Mas Emma, nos realmente... ― a loirinha tentou argumentar.

― Tinker, nós fazemos questão de hospeda-los. ― disse Regina enfática ― Por favor, não insistam nessa bobagem de hotel.

Não houve outra alternativa senão aceitar a gentileza dos amigos em recebe-los em sua casa. Logo, David e Killian levaram as malas para o quarto que Emma indicava, cômodo que tinha separado previamente para os amigos.

Com o casal devidamente instalado, todos foram para a cozinha, onde puderam conversar mais confortavelmente e também degustar o café da manhã que Regina havia preparado.

As crianças, que já havia tomado o desjejum na casa dos tios, apenas beliscavam algumas guloseimas dispostas na mesa. Emma ao oferecer um pouco de suco para a filha, observou a menina com um semblante muito parecido ao da mãe morena quando estava aborrecida.

― E esse bico enorme? ― se sentou ao lado da esposa que tinha a menina no colo.

― Culpa do seu irmão. ― falou a morena de cabelos curtos ― Esses dois vieram implicando todo o caminho por causa de Frozen. David quando se junta com as crianças, parece ter a mesma idade delas.

― Ei, gatinha, vai ficar chateada com o tio? ― o loiro fez um beicinho.

― Você poculou, tio Dave. ― franziu o pequeno cenho para ele ― Ninguém mandou mexer com a Elsa, agola aguenta.

As mães sorriram da garotinha, pois desde que havia visto o filme na semana passada, tinha ficado aficionada pelos personagens, principalmente por Elsa e Olaf.

― Minha nossa, não sei a quem puxou tanta brabeza. ― Emma ergueu ambas as sobrancelhas, encarando a esposa que girou os olhos.

― Ah, então é aqui que mora uma certa princesa que gosta de Frozen... ― disse Tinker fingindo surpresa.

― Simmmm! ― a menina praticamente pulava no colo da mãe ― Sou eu! Sou eu!

― Que bom, pois eu trouxe um amigo muito especial para você!

Lucille abriu o pacote que a sua “tia” lhe entregou e retirou de dentro da caixa um Olaf de pelúcia que era quase do seu tamanho. Sorriu, maravilhada, agradecendo a loira.

Henry observava a irmã, empolgado, mas como toda a criança, esperava também ganhar um presente. E seus novos tios não o decepcionaram, soube assim que viu o embrulho oferecido por Killian.

― Uauuu que legal! ― agradeceu o casal com um abraço e correu para mostrar o presente― Olha, mães, um aviãozinho!

― É lindo, querido. ― Regina lhe acariciou os cabelos escuros. ― Vai precisar montá-lo.

― Podemos montar agora, por favor? Por favor? ― dava pulinhos. ― Por favor?

Emma vendo que o garoto não daria sossego, resolveu fazer a vontade do menino e acabou sendo arrastada para o jardim, juntamente com Killian e David, que assim como Henry estavam animados para colocar o planador no ar.

Assim, que o grupo saiu, as três se puseram a conversar. Mary estava curiosa para saber como fora a noite das amigas.

― Então, por essa carinha de felicidade e a troca de olhares entre você e Emma, imagino que a noite deva ter sido boa.

― Humm bem que eu notei um brilho especial ai. ― Tinker comentou após engolir uma colherada de iogurte.

― Ah, foi maravilhosa! ― respondeu com um sorriso charmoso ― Aliais, Mary, obrigada pelo conselho que me deu e também por ficar com as crianças. ― tocou a mão da amiga. ― Não tenho palavras para agradecer.

― Não foi nada, querida. ― sorriu marota ― E se quiser, pode me agradecer conseguindo uma diária no Isattitude Spa.

― Considere feito. Na verdade, podemos aproveitar que está aqui, Tinker, e agendar uma data para nos. ― disse alegre.

― Você vai adorar, as massagens são divinas! ― apontou Mary.

― Esse Spa salvou a vida de Emma quando eu estava grávida de Lucille e meus hormônios ficavam a flor da pele.

― Recordo que você quase esganou Emma quando... ― de repente Mary interrompeu sua fala e fitou Regina com os olhos arregalados. ― Você...Você lembrou! Ai Meu Deus, você lembrou!

O grito de alegria que a morena soltou foi ensurdecedor, capaz de ser ouvido pela casa inteira. Do lado de fora, todos largaram o projeto do avião e correram para saber o que havia acontecido.

Emma foi a primeira a chegar na cozinha, praticamente colocando o coração pela boca, imaginando que havia acontecido algo com sua Regina. Sua apreensão foi maior ao ver as mulheres abraçadas em um choro intenso.

― Regina! ― correu, ofegante até a esposa ― O que houve?

― Ela lembrou, Emma! ― Mary esclareceu, limpando as lágrimas ― Lembrou de tudo.

Swan se deixou cair na cadeira, ao lado da esposa que agora recebia abraços entusiasmados dos amigos. Suspirou, passando a mão pelo rosto, sentindo o alivio tomar conta de seu corpo.

― Sim, ela se lembrou ontem à noite e...

Se interrompeu ao ver a cunhada pegar o celular e discar para alguém. A partir daí tudo virou uma bagunça, pois em questão de minutos, a casa encheu de parentes.

Os alvoroços de Mary ainda lhe arranjariam uma coronária.

...

Haviam se passado algumas horas desde que Mary espalhara a notícia e a casa ainda se via inundada de gente. Emma prestava atenção a cada movimento de Regina, nada lhe passava despercebido, ainda mais quando a morena se ausentou para tomar o remédio a fim de aliviar as dores de cabeça.

Franziu os lábios, amanhã mesmo voltariam ao neurologista.

― Ei, relaxa. ― David falou passando o braço pelos ombros da irmã ― O Jones já a examinou, viu que Regina estava bem.

― Eu sei, mas receio que essa agitação toda lhe faça mal. ― ponderou vendo a esposa conversar animadamente com os pais.

― Não fará. ― o homem foi categórico ― Como você está com tudo isso?

― Felicidade é pouco para denominar o que estou sentindo. ― observou a morena com um sorriso bobo ― Tenho a mulher da minha vida de volta.

― Sabe, houve momentos que temi por vocês, caso Regina não se recobrasse a memória. ― confessou.

― Nunca desistiria dela. ― a loira o encarou ― Mesmo que jamais se recuperasse da amnésia, nos daríamos um jeito, construiríamos novas lembranças, casaríamos novamente ou o que fosse preciso.

David assentiu com um sorriso.

― Por falar em criar lembranças... seria interessante se casarem novamente.

― Uma renovação dos votos? ― o homem aquiesceu ― Olha, até que você pensa, irmãozinho.

David a empurrou com o ombro em falsa indignação, causando uma risada em Emma.

Minutos depois, a loira ainda estava pensativa. O fato é que Emma realmente gostara da sugestão do irmão. Precisava apenas maturar a ideia, refletir os detalhes com cuidado.

Foi tirada de seu estupor ao ouvir a voz de Regina lhe chamando.

― Amor, fique um pouco comigo. ― deu uma batidinha ao seu lado no sofá.

― Então, sobre o que estão falando? ― a loira sentou-se ao lado da esposa, servindo-se de um copo de suco.

― Sobre como Regina está com a aparência mais saudável. ― pontuou Cora ― Aliais ainda não me contaram como minha filha recuperou a memória.

Parecia que a mulher havia cronometrado o instante em que a nora sorvia um gole de suco, pois assim que ouviu a indagação, Emma cuspiu o líquido e sufocou em uma crise de tosse sem fim. David apenas sorria pelo desconcerto da irmã, afinal já imaginava como a cunhada havia se curado da amnésia e não deixaria de amolar Emma sempre que tivesse a oportunidade.


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Notas finais do capítulo

O que acharam, pessoal? Deixem seus comentários, please!
Lembrando que a história já está chegando ao fim... Acho que teremos no máximo mais três capítulos.
Beijos!



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