Segunda Chance escrita por Kell Beybe
Cheguei ao sítio em que ia ser a festa e meti-me a organizar as coisas, fazia-me sentir livre… claro que era tudo muito extravagante! Amo coisas extravagantes!
Eram umas 18 horas, quando fui para casa. O Ricardo esperava-me.
- Otária!! – Acusou-me. – Não voltas a pegar nem a tocar só com um dedo na minha mota!!
- Tenho uma melhor! Toma, toma, toma! – Gozei.
Ele ignorou-me.
- Mana! – Gritou o Bruno enquanto corria para mim.
- Bruno, calma!
- Quero-te apresentar a minha namorada: a Eva! – Informou-me o maninho mais novo.
- Muito prazer Eva! – Disse à Eva.
Não me apetecia comer ao pé de tanta gente, peguei na comida e fui para o meu quarto.
- Oi, queres ir sair? – Perguntou o Ricardo.
- Devias aprender a bater à porta! Não, não quero sair!
- Anh?? Wowh, deves estar doente… mas antes que me batas ok!
Senti-me um bocado mal com a resposta. Dois segundos depois decidi ir pedir-lhe desculpa, mas os meus irmãos e irmãs já tinham chegado.
- Mana! Olha hoje na escola… e depois…. O Mannu beijou-me!! Fiquei tão AI!! – Disse a Mary.
- Eu pintei o nosso gato! – Informou a Sophia a todos.
- Gato? Vai masé a um psicólogo! Não temos gato! – Disse a desmancha-prazeres da Coralyne.
- Tem calma com ela! Ela é só uma criança! – Disse-lhe com frieza
- Mesa! – Mandou a minha mãe.
Além de já ter comido não lhes podia dizer, a minha mãe tinha uma regra em que todos comiam à mesa sem excepções.
- Tenho uma novidade! – Anunciou a Mary
- Qual? – Perguntaram todos em simultâneo.
- Eu e o Emnent vamos para Porto Rico!
- A sério? Que bom! Parabéns! – Felicitei-os.
- Não devias ir! Ao menos leva a Bruna contigo, atura-a tu! – Pediu a Coralyne, ela estragava sempre tudo!
- O que estás a insinuar? – Perguntei a ela com brutidão.
- Tu percebeste muito bem minha menina! Vai masé morrer longe!
- E tu vai para o…..
- Chega! – Interrompeu o meu pai.
- Vai tu morrer longe! – Defendeu-me o Ricardo.
- Não te metas! – Ordenei-lhe arrogantemente.
- Bruno, Sophia, vamos brincar um bocadinho com o…. Gato! – Disse a Alice.
Ela já sabia que as coisas iam ficar feias… levou os mais pequenos para o quarto.
- Diz o que tens a dizer na cara! – Disse a Coralyne virando-se para mim.
- Queres que diga? Eu digo!! És uma fútil, mimada, arrogante, estúpida, parva e eu ODEIO-TE! – Respondi-lhe.
- Bruna pára imediatamente! – Ordenou o meu pai. – Vai para o teu quarto!
- Acho melhor obedeceres, pelo menos até as coisas acalmarem… - Disse-me o Ricardo.
- Sabem que mais? ODEIO-VOS A TODOS! Quem me dera morrer! – Disse enquanto subia as escadas.
Tranquei-me no quarto e dei uma cabeçada na parede, devido à minha força não me aleijei mas fiz um buraco na parede…
Atirei-me para cima da cama, e chorei, chorei até me arderem os olhos.
Olhei para o relógio, eram 21:30.
Decidi sair…
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