Segunda Chance escrita por Kell Beybe


Capítulo 3
Capítulo 3 - A discussão




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    Cheguei ao sítio em que ia ser a festa e meti-me a organizar as coisas, fazia-me sentir livre… claro que era tudo muito extravagante! Amo coisas extravagantes!

 

  Eram umas 18 horas, quando fui para casa. O Ricardo esperava-me.

  - Otária!! – Acusou-me. – Não voltas a pegar nem a tocar só com um dedo na minha mota!!

 

  - Tenho uma melhor! Toma, toma, toma! – Gozei.

 

  Ele ignorou-me.

 

  - Mana! – Gritou o Bruno enquanto corria para mim.

 

  - Bruno, calma!

 

  - Quero-te apresentar a minha namorada: a Eva! – Informou-me o maninho mais novo.

 

  - Muito prazer Eva! – Disse à Eva.

 

  Não me apetecia comer ao pé de tanta gente, peguei na comida e fui para o meu quarto.

 

  - Oi, queres ir sair? – Perguntou o Ricardo.

 

  - Devias aprender a bater à porta! Não, não quero sair!

 

  - Anh?? Wowh, deves estar doente… mas antes que me batas ok!

 

  Senti-me um bocado mal com a resposta. Dois segundos depois decidi ir pedir-lhe desculpa, mas os meus irmãos e irmãs já tinham chegado.

 

  - Mana! Olha hoje na escola… e depois…. O Mannu beijou-me!! Fiquei tão AI!! – Disse a Mary.

 

  - Eu pintei o nosso gato! – Informou a Sophia a todos.

 

  - Gato? Vai masé a um psicólogo! Não temos gato! – Disse a desmancha-prazeres da Coralyne.

 

  - Tem calma com ela! Ela é só uma criança! – Disse-lhe com frieza

 

  - Mesa! – Mandou a minha mãe.

 

  Além de já ter comido não lhes podia dizer, a minha mãe tinha uma regra em que todos comiam à mesa sem excepções.

 

  - Tenho uma novidade! – Anunciou a Mary

 

  - Qual? – Perguntaram todos em simultâneo.

 

  - Eu e o Emnent vamos para Porto Rico!

 

  - A sério? Que bom! Parabéns! – Felicitei-os.

 

  - Não devias ir! Ao menos leva a Bruna contigo, atura-a tu! – Pediu a Coralyne, ela estragava sempre tudo!

 

  - O que estás a insinuar? – Perguntei a ela com brutidão.

 

  - Tu percebeste muito bem minha menina! Vai masé morrer longe!

 

  - E tu vai para o…..

 

  - Chega! – Interrompeu o meu pai.

 

  - Vai tu morrer longe! – Defendeu-me o Ricardo.

 

  - Não te metas! – Ordenei-lhe arrogantemente.

 

  - Bruno, Sophia, vamos brincar um bocadinho com o…. Gato! – Disse a Alice.

 

  Ela já sabia que as coisas iam ficar feias… levou os mais pequenos para o quarto.

 

  - Diz o que tens a dizer na cara! – Disse a Coralyne virando-se para mim.

 

  - Queres que diga? Eu digo!! És uma fútil, mimada, arrogante, estúpida, parva e eu ODEIO-TE! – Respondi-lhe.

 

  - Bruna pára imediatamente! – Ordenou o meu pai. – Vai para o teu quarto!

 

  - Acho melhor obedeceres, pelo menos até as coisas acalmarem… - Disse-me o Ricardo.

 

  - Sabem que mais? ODEIO-VOS A TODOS! Quem me dera morrer! – Disse enquanto subia as escadas.

 

  Tranquei-me no quarto e dei uma cabeçada na parede, devido à minha força não me aleijei mas fiz um buraco na parede…

  Atirei-me para cima da cama, e chorei, chorei até me arderem os olhos.

  Olhei para o relógio, eram 21:30.

  Decidi sair…


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