Pautando o destino escrita por KaahhSan


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Konichua minna-san!

Como o prometido, esse capítulo é um pouco maior que os anteriores e por isso eu acho que possa estar até um pouco confuso, não sei?!

Se tiver erros de português eu espero que me perdooem, pois eu não fiz revisão desse capítulo, pois eu estava viajando e, também, queria postar pra vocês logo!

♦♦♦♦♦♦
espero que gostem do capítulo, Janna!



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Anteriormente
— Então, qual o seu nome ? - ele perguntou para a estranha sentada atrás.
— Higurashi, Higurashi Kagome.
Inuyasha estava a ponto de explodir, mas ao ouvir aquele nome.
Higurashi...


Capítulo 3


Inuyasha havia parado o carro em um acostamento ha algum tempo, já estava cansado e os olhos pesavam pela falta de um cochilo ou de uma boa noite de sono, porém, as perguntas que rodeavam a sua cabeça não o deixavam sequer fechar os olhos, sua mente estava pensativa demais para um corpo que necessitava de descanso.


Olhou para seu relógio de pulso que marcavam exatamente 2:00 AM, logo em seguida voltou o seu olhar pra a estrada enquanto coçava suas orbes ambares, escuro total, raramente se via qualquer automóvel ou alma viva e corajosa naquele momento.


Virou-se para Miroku, que aparentava estar no décimo quinto sono, ele nem imaginava o quanto de inveja o dono dos cabelos prateados senti dele por conseguir ao menos dormir.


Logo após ele virou a sua cabeça a ponto de, com o canto de seus olhos, conseguir ver Kagome, que também parecia estar dormindo mais que profundamente.


O cantor ainda continuava em um dilema com o nome da menina, ainda não havia conseguido decifrar de onde o reconhecia, talvés quando a conseguisse ver de forma exata resolveria o mistério que tanto o atordoava.


pos sua nuca no encosto de seu banco enquanto começava a encarar o teto da Mercedes.poderia haver mais de uma família Higurashi, não tinha pensado ainda nessa possibilidade, talves fosse apenas uma mera coincidencia o nome de família dela ser esse. Porém a verdade só viria á tona quando realmente pudesse enxergar seus traços e ver se eles lhes remetiam a alguém.


Mesmo conseguindo se manter mais relaxado em relação ou sobrenome de Kagome, ele não conseguia paz o suficiente para poder finalmente descansar, além de se sentir meio desconfortável naquele banco de couro. Como eles haviam conseguido dormir?


Se sentindo incomodado por ambas as razões citadas, Inuyasha pensou que seria melhor, tanto para ele como para as dois, ir para algum tipo de pousada ou hotel a beira da estrada. Pensava que assim ele poderia finalmente descansar da maneira que merecia.

Ligou seu celular, pondo no GPS a rota da estrada para Tókyo em que estavam seguindo, assim podendo ver onde estava o hotel mais próximo, que por acaso so localizava a cerca de 25 KM de onde se encontravam, e o bom é que do lado do hotel em que havia achado, tinha um posto de gasolina, o que era uma vantagem, pois poderia, antes de seguir viagem dali a algumas horas, abastecer seu automóvel.
Antes mesmo de pensar duas vezes, Inuyasha havia ligado o carro a iniciado o caminho até o local onde poderia tomar o tempo máximo possível para um descanso.


– Você não está cansado, Inuyasha ? - repentinamente ouviusse uma voz sonolenta soando-se em seu ouvido. Olhando no espelho retrovisor, o cantor pode perceber alguém se levantando no banco de trás. Kagome.


Antes que pudesse a responder, algo veio em sua mente, ela o havia chamado de Inuyasha ? então ela sabia seu nome, sabia quem ele era ? por que não havia tido uma reação que nem as outras fãs?
— Como você sabe o meu nome ? - perguntou surpreso e, de certa forma, animado.


— O miroku repetiu um milhão de vezes seu nome enquanto te perguntava se eu poderia ir junto com vocês - respondeu apenas coçando os olhos para lhe tirar a visão que estava turva, pelo fato de ter acordado agora há pouco.

Inuyasha se desanimou totalmente, agora havia se lembrado de seu amigo naquele momento em que ficava pedindo para ela os acompanhar.


" -Então o que que eu faço? - questionou a garota enquanto Miroku se aproximava dela.


— Para onde você estava indo ?- perguntou o baterista.


— Estava indo para Tókyo, porque ?- Miroku suspirou fundo fingindo estar cansado, Inuyasha sabia que aquilo tudo era só encenação dele para levar a garota junto deles.


— Acredito que terá que ter de ir junto e nós e chamamos um guincho para reboar o seu carro, que tal? - ele deu um breve sorriso e Inuyasha ja sabia que teria que aguenta-la por mais um dia. O que ela tinha que não o reconhecia.


— Não irei atrapalha-los de for junto ? -preocupou-se antes de tomar qualquer decisão sem a permissão de ambos.
—Claro que não, minha querida - afirmou o amigo do cantor a pegando pelo ombro - não é, Inuyasha?"


Se sentia um incopetente por não ter pensado nessa possiblidade, havia sido apenas ha algumas horas esse ocorrido, como pode já se esquecer? estava pirando mesmo, aquela menina o estava deixando fora de si, como assim não o conhecia ? e o que tinha o nome dela que o fazia pensar tanto?


Eram enigmas que o faziam perder totalmente o controle, nem ao menos sabia o porque. A única coisa de que tinha certeza era que queria se livrar dela logo, para assim poder ter seu corpo e pensamento de volta aos eixos.


— Mas e então, acho melhor você fazer uma pausa para descansar, Inuyasha - disse Kagome de forma sonolenta - porque isso irá fazer mal á sua saúde - explicou enquanto bocejava.


— Tá, mas quem é você para me dizer isso, uma médica ? - respondeu sendo curto, grosso e sarcástico.


— Quase - disse deixando o cantor confuso - passei no curso de medicina na faculdade de Tókyo, por esse motivo estou indo para lá.


Inuyasha não havia acreditado no que acabara de ouvir, como assim eles estavam na mesma faculdade? dentre tantas pessoas que ele poderia enontrar durante o caminho, porque justo ela lhe foi a aparecer? e agora, não teria que aguentar apenas mais um dia, seriam mais dois anos.


Achava que depois desse dia ela sairia de sua vida, assim o deixando sossegado, mas não, ela tinha que ter entrado na universidade de Tókyo e com toda a certeza o ficaria azucrinando falando sobre as ciencias biológicas enquanto ele apenas não daria atenção ao que ela estava falando.


Já podia sentir na pele os longos dois próximos anos em que teria que passar com ela, pois, apesar de terem se conhecido recentemente, ela tinha a cara de que mesmo um desconhecido já se tornaria um grande amigo dela.


Era uma merda.


Nesses pensamentos se fez um silêncio que deixou Kagome um tanto quanto desconfortável, pois achava que ganharia algo como resposta, porém nada.


Pensava o estar incomodando, talvés não deveria ter aceitado aquela carona e o único deles dois que parecia ao menos um pouco gentil estava ainda dormindo feito uma pedra no banco do passageiro.


Kagome simplesmente dessistiu de tentar se preocupar com Inuyasha, que obviamente estava cansado, voltando a se encostar no banco de trás e tentar dormir novamente, entretanto o carro estava em uma velociade incrivelmente alta, o que a fazia ficar um pouco assustada, já que era noite e as estradas daquele local não eram devidamente acesas.


— Você não acha que está em uma velocidade alta demais ? - perguntou esperando que ele não fosse ser sarcástico ou algo do gênero.


— Estou indo mais rápido para chegar ao hotel mais próximo para podermos descansar, não é isso que você queria ? - apesar do toque final de sarcasmo e grosseria direcionado a ela, Kagome pode afirmar que ficou satisfeita com a resposta dele, então apenas assentiu vendo que ele a olhava através do espelho retrovisor.


Durante o resto do percurso a única coisa possível de se ouvir era o barulho proporcionado pela velocidade do motor e alguns roncos que escapavam de Miroku.


Assim que chegaram, Inuyasha apenas estacionou o automóvel em um pequeno estacionamente que se posicionava entre o pequeno hotel e o posto de gasolina.


Tendo desligado o carro, o cantor virou-se para o melhor amigo e começou a sacudi-lo para cordar, mas nenhuma reação vinha por parte do baterista, que apenas continuou com seus olhos pregados.


— Vamos, Miroku! - Falou já perdendo uma pequena parte de sua paciência - Acorde!- Continuava o sacudindo.


Alguns instantes depois, as pálpebras de Miroku começavam a se abrir de modo lento, demonstrando o quão pesado havia sido o seu sono. O melhor amigo do cantor se endireitou em seu banco enquanto coçava os olhos.


Assim que sua visão voltou ao normal, ele observou o ambiente em volta, ainda estava dentro do carro, porém a Mercedes estava parada em um lugar o qual não reconhecia.


— Onde estamos ? - perguntou arqueando suas sobrancelhas.


— Paramos em um lugar para descansarmos - respondeu Kagome gentilmente. Miroku sorriu para ela em retribuição, pois, se ele estivesse apenas com Inuyasha, nem lhe daria satisfações.


— Apenas vamos !- se pronunciou o cantor já saindo do automóvel.


Seguindo suas ordens, ambos saíram logo após o dono dos cabelos prateados e o seguiram em direção a uma pequena entrada.
Já fora do Automóvel. todos se poram a observar o exterior do hotel, que por acaso era um tanto quanto estranho, já que metada da palavra hotel estava apagada e algumas partes de sua pintura não haviam sido restauradas, sem contar as luzes do posto de gasolina ao lado que tinham mal contato, acabando por angariar um ambiente mais amedrontador.


Ao entrarem na pequena recepção, se sentiram mais confortáveis, pois o ambiente era bem mais arrumado. Tinha dois pequenos sofás e uma mesa de centro com um vaso de flores assim que você entrava. As paredes tinham um tom creme, deixando o lugar um pouco mais arejado. E ao fundo tinha um balcão com apenas um atendente.


Trilharam caminho até a recpcionista para poderem pedir um quarto.


— Com liçensa, gostariamos de 3 quartos - Falou Inuyasha a atendente, que assim que o olhou ficou extrememente vermelha.


—Taisho Inuyasha ? - indagou ao cantor, que apenas ficou parado esperando que ela ao menos completasse seu serviço.


— Sim, agora dá para me ver três quartos ? - respondeu rude.


— C- Claro - disse a recepcionista envergonhada - Eu vou lá ver... - retirou-se indo verificar o pedido.


— Não deveria ter sido tão rude desse jeito com ela, Inuyasha - disse Miroku alertando-o


— E quem é você para me dizer isso?


— Sou seu melhor amigo - aquela resposta foi como uma facada no meio do peito de Inuyasha - lhe demonstrarei como se tratar uma dama - disse com um sorriso vitorioso em seus lábios. Kagome que apenas observava aquilo tudo sentia que Inuyasha tinha serios problemas de comportamente, se ele era até mesmo grosso com o melhor amigo, imagine com uma estranha qualquer feito ela - Veja só, Inuyasha - falou o baterista enquanto percebia que a moça estava voltando.


— Então, Taisho-Sama, temos três quartos disponíveis que ficarão por 4500 yens (por volta de 50 reais cada um ) uma noite - informou-os.
— Muito obrigada - se pronunciou Miroku enquanto pegava as mãos de atendente que acabara por ficar mais vermelha ainda com esse ato - minha querida ... - o baterista olhou para o crachá da moça, para logo em seguida voltar para seus olhos - Mitsuki - terminou dando um leve beijo em uma de suas mãos, deixando Mitsuki sem jeito.


— Ma...ma...magina... agradecida estou eu por atendê-los - lisongeou-se ao se sentir totalmente encabulada pela atitude de Miroku.


— Poderia nos dar as chaves de nossos quartos ? - Perguntou ainda mantendo o sorriso encantador em sua face, porém soltando as mãos da moça.


—C-C-Claro que sim, aguardem um momento -disse rapidamente indo procurar as chaves dos quartos nas gavetas.


Após breves segundos as procurando, Mitsuki acabou por encontrar as chaves e entregá-las aos clientes.


— Tenham uma boa estadia - desejou-os.


— Pode acreditar que com você aqui terei - falou Miroku com os cotovelos encostados no balcão e uma de suas mãos segurando no queixo da recepcionista.

Ela rápidamente se afastou do toque do baterista e mexia rapidamente na ponta de seu cabelo, que estava preso em um rabo de cavalo.


— Até amanhã então, Mitsuki - se despediu seguindo Inuyasha e Kagome, que já estavam a caminho de um dos elevadores - Viu, Inuyasha como não é difícil ser ao menos um pouco gentil com as pessoas ? - falou o baterista com um sorriso sarcástico. Inuyasha apenas o retrucou com uma virada de olhos, não estava nem ai com ser gentil com as pessoas ou não, queria apenas descansar.


Estavam parados em um pequeno hall, até que ouviram um barulho que os alertara que o elevador estava ali, então ambos os três entraram no elevador para subirem para o andar em que estavam seus quartos, que se localizavam no último andar, que era o quinto.


Assim que as portas foram abertas, Kagome foi a primeira a se dirigir diretamente para o seu quarto, sabia que era apenas e somente um incomodo para os dois, então, quanto menos tempo ficasse com eles, especialmente Inuyasha, melhor seria.


Miroku não havia entendido a reação da garota. Ele olhou para o cantor, que deu de ombros e também seguiu tranquilamente para seu quarto, o baterista tabém não entendia o porque de Inuyasha querer um quarto sozinho, já que ambos eram do mesmo sexo, Miroku nunca achou que haveria qualquer problema. Inuyasha devia estar querendo ficar sozinho por algumas horas.


Uma das únicas coisas que, acreditava saber do cantor, era que ele não aguentava ficar perto de qualquer pessoa a não ser o seu melhor amigo, no caso Miroku, então, acabou chegando a essa conclusão de que ele queria um tempo só para si mesmo.


O baterista apenas deu de ombros, fazendo jus a ação do amigo ha apenas alguns segundos e foi direto para seu quarto, onde não teria mais que tentar ficar decifrando as coisas que passavam pela mente conturbada de seu amigo.


♦♦♦♦♦♦

O sol já estava prestes a alcançar o topo dos céus. O primeiros raios da manhã já haviam surgido ha algum tempo. A leve brisa da recente madrugada fria que compunha a primavera do Japão, fazia com que as cortinas de seu quarto balançassem de forma suave á beira da porta da sacada.

Se dissesse que havia dormido bem, estaria mentindo, pois o máximo que chegara foi a um cochilo de 40 minutos. Achava que nem isso.
Deitado em sua cama, com ambas as mãos em sua nuca, semi-nu, com suas tatuagens a mostra e de olhos fechados, Inuyasha podia sentir alguns raios de luz vindo em si. Tentava incesantemente dormir, queria poder parar de pensar por algum tempo, relaxar a cabeça e mergulhar em um sono profundo que nem, provavelmente, naquele momento, estariam Miroku e Kagome.


O que aquela menina tinha que o deixava desse jeito? De onde ela era, que não o conhecia ? De onde veio aquele nome, Higurashi? Porque na mesma faculdade que ele?


Eram tantas perguntas que sua mente não se deixava calar...


Porque tanto mistério existente em somente uma pessoa?


Nunca havia ficado daquela maneira, o que o deixava cada vez mais irritado e intrigado. Se apenas tivesse só mais esse dia com ela, com certeza depois de um tempo sua cabeça voltaria ao normal, porém, como parecia que o destino era cada vez mais cruel com ele, Kagome estava na mesma universidade e teria de encarar a realidade desde já.


A luminosidade que crescia em seu rosto fez com que Inuyasha abrisse os olhos, os destacados âmbares que todos amavam estavam tão evidentes como aquela manhã, as medechas longas e prateadas, expostas aos raios solares, brilhavam como nunca antes e a pele, que mais remetia diversas obras de arte, estava totalmente exposta.


Inuyasha suspirou fundo antes de sentar-se na ponta da cama enquanto coçava um de seus olhos e a outra mão pousava sobre as colchas brancas.


Mirava seu olhar para chão enquanto suspirava mais uma vez. Não consguira pregar os olhos naquela noite, o que o deixava frustrado.
Levantou-se totalmente e, com a mão na cabeça devido a dor que sentia no local por conta dos diversos pensamentos, o cantor seguiu em direção ao banheiro para jogar um pouco de água no rosto.


Ao fechar a porta do pequeno cômodo, pode se ver no espelho, as olheiras estavam bem aparentes em sua face, estava realmente necessitando de um descanso.


Balançou a cabeça se retirando de seus pensamentos, talvés se parasse de ficar totalmente alienado com aquilo o sono sumiriam junto com as olheiras.


Abriu a torneira e agachou seu corpo até o ponto em que achava uma distância boa para encher suas mãos com um punhado de água e a jogar em seu rosto.


Sentindo o choque térmico entre a face quente, devido ao mormaço da época do ano, e a água gelada, ele pode afirmar se sentir refrescado com aquela sensação e, de certa forma, renovado.


Fechou a torneira e, com o rosto ainda enxarcado, ele foi procurando com as mãos uma toalha até acha-la bem ao lado do móvel do banheiro.


Pegou-a para se enxugar enquanto ainda não conseguia abrir seus olhos pela quantidade de água que ainda restava em sua face.
Logo após esse processo, Inuyasha suspirou agradecendo pelo pouco alívio que aquele ato lhe trouxe.


Saindo do banheiro, ele apenas foi direto para uma pequena mesa junto a uma cadeira, que havia bem ao lado da porta, para pegar a sua camiseta, que estava pensurarda na cadeira.


Rápidamente a colocou. Era uma camiseta de manga curta e branca com alguns símbolos, que em ele mesmo sabia o que eram, em preto.
eles não tinham pegado as malas no carro de madrugada, achavam desnecessário, já que ficariam ali somente por algumas horas para descanço.


Depois de já posta a blusa, ele apenas seguiu para a sacada, onde, ao chegar, viu ser uma sacada compartilhada entre os quartos e ao encostar as suas mãosna grade, pode se deslumbrar com a bela vista que aquele local o propiciava.


Podia ver uma pequena cidade do interior entre as encostas de três montanhas, as várias Sakura´s espalhadas por todo o caminho da estrada e em alguns pontos da cidadezinha e, também um lago entre duas das montanhas, que caiam em uma bela cachoeira bem ao fundo.


Uma imagem belíssima para quem quer relaxar um pouco enquanto pode.


Achava uma pena os dois, que provavelmente estavam dormindo, perderem aquela vista.


Seguindo essa linha e raciocínio, Inuyasha olhou para o lado apenas com o intuito de olhar para a porta do quarto de Kagome, porém, qual não foi a sua surpresa ao vê-la ali, sentado em frente a porta o encarando com as bochechas rosadas.


Parecia que não era somente ele que havia dormido mal aquela noite.


Ficaram a se olhar por mais alguns segundos, até que, Kagome se leantou de seu lugar e começou a caminhar lentamente na direção do cantor, que ainda estava em choque com o que viu.


Quanto mais próxima ela ficava, mais suas feições ficavam visíveis.


Kagome não era muito alta, tinha os cabelos negros azulados que brilhavam de uma forma bonita naquele amanhecer. Seus olhos tinha uma cor azul marinho tão profundo, que poderia se perder neles imensas vezes. Uma pele tão branca quanto a dele, porém sem qualquer vestígio de tatuagens ou algo do gênero. E seu traços eram bem delicados, como o da maioria das mulheres.


Ela estava vestida com uma saia estilo colegial preta, Uma regata verde-água e, por cima, tinha um casaquinho de lá azul-marinho, fazendo jus a seus belos olhos.


única coisa que lhe remetia a alguém eram os cabelos preto-azulados, mas haviam uma infinidade de pessoas com aquela mesma coloração, o que o fez pensar que era apenas uma coinscidência o nome Higurashi.


— Dormiu bem essa noite ? - Kagome perguntou meio sem jeito, estava envergonhada por o estar atrapalhando, sabia que estava sendo um incômodo e queria ser o mais direta possível, porém não conseguia.


Inuyasha não a respondeu, não por ignorância ou coisa do tipo, mas sim por ainda estar perdido naquelas profundas orbes que eram os olhos daquela menina. Seria mesmo ela japonesa ? ou teria alguma outra nacionalidade? Apesar de ele ter a coloração de seus olhos douradas, o que já era um pouco estranho, azuis era uma coisa rara de se achar em alguém com os olhos puxados.


Mais e mais perguntas surgiam a cada momento sobre ela..



Porque simplismente não paravam ?


Kagome se sentia mais nervosa conforme o tempo passava e ele não a respondia, só a encarava.Teria de ser direta.


— Olha, Inuyasha ... - Disse o tirado do transe em que estava, fazendo-o a encarar a espera da continuação da fala. Kagome abaixou a sua cabeça, não sabia como continuar, sempre havia sido muito tímida e achava que já estava o incomodando novamente - sei que você não gosta de mim e que quer se livrar logo, então, assim que chegarmos em Shinbuya ... - Fez uma pausa para poder reorganizar as palavras - você pode me deixar na estação de trem e eu vou de lá direto para Tókyo - concluiu.


— Do que adianta eu te deixar lá se vamos para o mesmo lugar? - respondeu Inuyasha voltando-se para a bela paisagem. Kagome rápidamente levantou sua cabeça assim que ouviu-o pronunciar o que achou ter ouvido errado.


— Você também está na faculade de Tókyo ? - indagou surpresa. O cantor apenas assentiu sem olhá-la.


— A diferença é que estou na área de música - Afirmou.


— Então não serei um incômodo ao seguir viajem com vocês ? - perguntou ainda esperançosa.


— Não se sabe ainda - falou o cantor meio duvidoso.


Não sabia o porque, mas Kagome sentiu certa simpatia vinda por parte dele em relação a ela, então deu apenas um leve sorriso e repetiu o mesmo gesto que ele indo ver a paisagem, que realmente era linda.


O vento era bem fraco, porém era o suficiênte para fazer seus cabelos esvoaçarem. Kagome fechou os olhos com o objetivo de sentir com mais profundidade aquela brisa delíciosa.


Inuyasha, percebendo-a bem próximo a ele, a encarou com o canto dos olhos sem mudar a direção de sua cabeça, tentando o máximo possível ser discreto.


— Inuyasha - assustado, ele parou de a olhar e mirou seu olhar novamente para o horizonte. Kagome ainda estava com seus olhos fechados e com o rosto exposto ao vento.


— Fala - respondeu curto e grosso.


— Se eu te fizer uma pergunta, você me responde ? - Indagou sem sequer mover qualquer músculo.


— Já fez - disse o cantor.


— Aquela mulher de madrugada - pronuncou-se ignorando a forma ude como o cantor a havia respondido e fazendo-o olha-la. Kagome apenas havia aberto seus olhos, porém ainda não tinha nem sequer mudado o ângulo da visão, mesmo querendo - a recepcionista - continuou - como ela sabia seu nome ? - perguntou finalmente olhando para Inuyasha, que também a olhava - Vocês já se conheciam?


Já não estava mais tão surpreso quanto antes, mas mesmo assim achava esquisito ela não o conhecer.


— Você realmente não me conhece? - indagou ainda com um resto de esperança de que ela ao menos dissesse sim.


— Deveria? - Ela arqueou suas sobrancelhas.Aquela resposta havia sido a chave para o cantor realmente reconhecer que Kagome não o conhecia.


— Vem cá - chamou-a a atenção - de onde você veio ?


— Por que quer saber disso ?


— Simplesmente pelo fato de você não me conhecer - disse já um pouco nervoso, queria saber pelo menos o porque agora -eu sou famoso, e você é uma garota que não deve ainda ter passado de seus 20 anos, você deveria ao menos ter me visto em algum lugar de entretenimento, como, televisão, rádio, internet, ou qualquer outra merda dessas- Kagome havia ficado surpresa, será que era isso que o incomodava tanto?


— Me desculpa se eu te incomodei por não ter te reconhecido, mas ... - ela fez uma pausa para voltar-se para a paisagem - Minha mãe práticamente me exilou de tudo isso achando que eu acabaria por ficar burra ou algo do gênero - Respondeu com certa melancolia em sua voz.


— Acho que de, de certa forma, ela esta certa - afirmou convicto.


— Porque ? - peguntou realmente sem entender.


— Porque eles alienam as pessoas a ponto de fazerem elas rirem ou gostarem de coisas que nem fazem sentido, é como uma falsa sensação de conforto - disse soltando tudo que vira nos ultimos anos.


— Um pouco de alienação na vida é sempre bom, faz você esquecer por algum tempo os problemas, te fazem ficar mais relaxados se estava com raiva, te deixam feliz se você está triste, eu não diria que alienação é certamente uma boa coisa, mas diria que apenas te faz sentir melhor com algo de que goste - dicertou deixando Inuyasha um tanto quanto surpreso- como você por exemplo, seu ramo não é a música? - Ele apenas assentiu - é uma coisa que de certo você deve gostar, ou estou errada ?


— Na verdade, ha alguns anos já não me apetece tanto assim - iniciou sua fala - continuo gostando, mas tudo vem tomado um rumo tão diferente do que eu queria e....


— Apenas mude a rota - falou antes mesmo que Inuyasha pudesse terminar, deixando-o calado com a repentina fala - Você pode não ter percebido, mas o que voê tem com a música é um tipo de alienação... você só não a deixou do jeito que gostava, mas ainda sei que tem um pouco de esperança restando ai dentro.


— Do que adiantaria? - falou Inuyasha - mesmo que eu voltasse a escrever a fazer minha própria música, ninguém liga pros sentimentos, ninguém me ouviria! - apesar de ela ter o feito enxergar um ponto que jamais chegaria sozinho, ainda havia isso, queria expor seus sentimentos ao mundo e demonstrar e transmitir tudo que sentia aos outros, não querendo expor sua vida, mas sim a realidade.


— Eu ouviria - Ele se pegou surpreso, não achava que ela o responderia. Quando a olhou, notou um sorriso em seus lábios, o que o deixou levemente corado, não somente pela beleza dela, mas sim pela repentina resposta.


Percebendo o que tinha acabado de acontecer, Inuyasha mirou seu olhar novamente para a paisagem, acabara de contar a sua vida inteira para uma garota que havia conhecido na madrugada.


Como ela conseguia arrancar essas coisas dele?


Como ela fazia para o deixar daquela maneira?



Nem ele mesmo sabia que encanto ela fazia para deixá-lo daquela maneira.
Repentinamente ouviu-se vários espirros seguidos, os quais chamaram atenção de Inuyasha, que rápidamente virou-se para Kagome, que, naquele momento, estava parando com os espirros.


— Acho que deve ser a mudança repentina de tempo - se proclamou dando uma razão para o acontecimento.


— Você ficou a madrugada inteira ai, não foi? - Perguntou o cantor, ela apenas assentiu - Vamos - disse saindo e fazendo um sinal para que ela saisse dali e fosse para seu quarto - acho melhor irmos, por que se eu tiver que te levar para o hospital, ai sim você se tornará um encômodo - respondeu e ambos seguiram para seus quartos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo! deixem seus comentários!

Janna!



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