Um amor além do tempo. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 9
De volta pra casa




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P.O.V. Elijah.

Ela foi liberada do hospital e os pais a levaram pra casa. Ela quis tomar banho pra tirar o cheiro de hospital, a mãe a ajudou a tomar banho, secou seu cabelo e a colocou na cama.

—Como ela tá?

—O efeito da morfina só vai passar á noite. Ela vai dormir o resto do dia. Foi um susto e tanto.

—Nem me fale.

—Pode se servir Senhor Mikaelson.

—O que?

—Você quer o uísque. Pode pegar. Ela comprou pra você.

—Pra mim?

—Ela via você bebendo na sua casa e comprou pra você. Pagou uma fortuna nesse negócio.

Eu abri a garrafa de cristal e senti o cheiro. Era um Bourbon Woodford Reserve, custava quase mil dólares.

—Quem pagou por isso?

—Ela pagou. Deve ter gastado todas as economias nesse troço.

—Porque?

—Porque ela te ama cabeçudo. Ela queria te dar um presente legal, queria que tivesse alguma coisa que você gostasse aqui em casa.

Disse a vampira que mais parecia uma fada.

—Mãe?

—Ei, o que faz de pé?

—To com fome.

—Fome de comida?

—É.

—Eu vou fazer uma canja de galinha pra você querida.

—Obrigado vó. Então, gostou do presente?

—Gostei muito. Você não devia ter gastado todo o seu dinheiro num uísque.

—Eu não ligo. Eu queria te comprar um presente e tinha que ser algo bom, algo que compense.

—Compense pelo que?

—Pelo perfume e agora por ter salvado minha vida.

—Você está bem querida?

—To.

—Era pra você estar apagada.

—Mas, eu não to. To meio mole, mas já tá passando.

—Como sabia que eu gostava desse uísque?

—Eu peguei a garrafa dessa dai que tem lá na sua casa e senti o cheiro, dai eu procurei na cidade inteira até achar o que tinha o cheiro igual.

—Reconhece o uísque pelo cheiro?

—Eu reconheço tudo pelo cheiro. Até mesmo outra pessoa. Eu tenho cheiro de jasmim depois da chuva, meu avô tem cheiro de hospital, minha avó tem cheiro de baunilha, tia Alice tem cheiro de perfume Carolina Herrera, Tio Emm tem cheiro de loção pós barba...

Ela ficava descrevendo o cheiro de cada membro de sua família.

—Uau! Você tem o olfato de um cão de caça.

—Não. Tenho o olfato de um vampiro rastreador. Esse uísque é caro porque é premiado.

—Como é que você sabe?

—Eu tenho a internet.

—Legal.

—Obrigado, pelo presente.

—De nada.

—Tá pronto!

—Elijah?

—O que?

—Você não quer comer? Se alimentar, temos sangue na geladeira. Você tem que dormir não tem?

—Sim.

—Vou pegar um prato pra você.

Ela me serviu sopa e sangue no copo.

—Tá bom ou quer mais?

—Tá bom. Obrigado.

—De nada.

—Querida, tudo bem se sairmos pra caçar?

—Claro. Vocês tem que comer.

—Não vamos muito longe.

—Tranquilo.

Eles saíram e nós dois ficamos sozinhos naquela casa imensa.

—Quando você faz aniversário?

—Onze de setembro e você?

—Eu nem me lembro.

—Não tem nenhum registro do seu nascimento em algum canto?

—Não. As coisas eram diferentes na minha época.

—É triste saber que você não se lembra do seu aniversário e que não tem registro do seu nascimento, é como se você nunca tivesse existido. Você sabe onde você nasceu?

—Nasci num vilarejo que ficava próximo á cidade que conhecemos como Mistic Falls.

—A gente podia ir lá e procurar. Tem alguma coisa lá hoje?

—Floresta.

—Ou podíamos perguntar pra sua mãe. Ela é uma bruxa né?

—Sim.

—Então ela tá presa do outro lado, podíamos procurar ela e perguntar.

—Como?

—O Klaus é a âncora para o outro lado. Ele consegue ver e ouvir tudo.

—Mas, Niklaus não faz nada sem ter vantagem.

—Felizmente, eu tenho algo que ele quer. Algo que ele quer desesperadamente.

Ela fez um acordo com ele, lhe daria bolsas com seu sangue em troca da informação.

—Você deve estar muito desesperada.

—Não to desesperada. Não faço isso por mim, faço pelo Elijah. Me diga Klaus, quem daria o próprio sangue por você? Ninguém. Agora você começa a entender que ninguém vive sozinho, que por mais poderoso que você seja se você não tem amigos, uma família, uma causa, alguém pra quem voltar então você já está morto. 

—Prepare o sangue.

—Deixa comigo.

Quando ele voltou disse:

—Vinte e dois de abril. Elijah nasceu dia vinte e dois de abril.

—Ótimo. Viu? Agora você tem um aniversário.

—Obrigado.

—Disponha. Toma.

—O que é isso?

—É o combinado. O meu sangue pela informação. Eu sou uma pessoa de palavra Klaus.

—Falta meia bolsa.

—Não. Combinamos uma e meia. Eu tenho hiperminesia Klaus, eu me lembro de tudo.

Ela virou-se e veio até mim.

— Não se preocupe,se ele tentar alguma coisa eu pego ele.

Ela me deu um beijo.

—Tchau. Até amanhã. 

Renesmee olhou para Niklaus e disse:

—Se ele não aparecer amanhã, eu venho atrás de você. Sim, eu juro.


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