P.O.V. Elijah.

Desde que a Renesmee chegou a rosa Tatia voltou á florescer. Ela e a roseira estão conectadas de alguma forma.

—Sabia que te encontraria aqui. A roseira deu flor?

—Deu. A primeira saiu no dia em que ela chegou.

—Elijah olha! A rosa tá sangrando!

P.O.V. Renesmee.

Eu senti braços me carregando. Senti meus pés e braços amarrados.

—Por favor.

O homem me desamarrou.

—O que você quer?

Ele fez shh pra mim.

—Por favor, eu to machucada.

—Eu sei. Só uma provadinha.

—Não! Não!

—Trevor. Mantenha o controle!

—Estraga prazeres.

—O que vocês querem comigo?

—Meu Deus, você é igualzinha a ela.

—Mas, eu não sou. Por favor, o que quiserem.

—Quieta.

—Mas, eu não sou a Katherine. Meu nome é Renesmee Cullen, você não tem que fazer isso.

—Eu sei quem você é.

Eles me torturaram.

P.O.V. Elijah.

Quando a roseira começou a sangrar eu soube que algo estava errado com ela. Uma bruxa fez um feitiço de localização e a encontrou numa fazenda no meio do nada.

Mal coloquei os meus pés no local eu já pude ouvir os gritos.

—Ele está aqui. Isso foi um erro Rose.

—Não. Eu disse que nos tiraria dessa, você tem que confiar em mim.

—Não! Ele me quer morto Rose, nos quer mortos!

—Ele a quer mais!

—Você a entrega pra ele e ele terá piedade de você, mas eu preciso sair daqui.

—Ei! O que nós somos?

—Família.

—Vocês estão com medo.

—Fique aqui com ela e não faça barulho.

—Rosemary. Você tem muita coragem. Mas, me diga, o que foi que te deu a coragem para sequestrar o meu único e verdadeiro amor?

—Estou desesperada. Quero minha liberdade, estou cansada de fugir. Você pode me conceder isso?

—Eu tenho completa autoridade para lhe conceder sua liberdade. Se eu assim julgar.

—Me conceda seu perdão e a garota sai daqui inteira.

—Onde ela está?

—Siga-me.

Ela estava apavorada.

—Elijah!

Ela correu e me abraçou.

—Você está bem meu amor? Está machucada?

—Sim. Eles usaram uma estaca de freixo.

Eu olhei pra eles. 

—Eu esperei tanto tempo por esse dia Elijah. Verdadeiramente, eu sinto muito.

—Oh, não as suas desculpas não são necessárias.

—Sim. São, você confiou em mim com a Katerina e eu falhei com você.

—Sim, você é o culpado. Rose te ajudou porque ela era leal a você e isso eu aprecio. Mas, onde estava a sua lealdade?

—Eu imploro seu perdão.

—Concedido.

Eu arranquei a cabeça dele.

—Você.

—Não, Rose. Agora que você está livre.

—Você não precisava ter matado ele. 

Então, ela desmaiou. Forcei meu sangue pela garganta dela e ela recuperou a consciência.

—Obrigado.

—Você está bem? Consegue ficar de pé?

—Eu não sei. To cansada, eles me injetaram alguma coisa.

—Vamos pra casa.

—Meu avô. Tem que me levar pro meu avô.

Eu tive que carregá-la, ela não conseguia ficar de pé.

—Vai ficar tudo bem. Me perdoa, me perdoa meu amor.

Eu a coloquei no banco de trás e liguei para o Doutor Cullen.

—Doutor, temos um problema.

—O que foi filho?

—Renesmee foi sequestrada, aparentemente torturada e lhe injetaram alguma coisa.

—Leve-a para o hospital, estou indo pra lá agora.

Assim que chegamos ao hospital, o Doutor Cullen fez exame de sangue nela, a internou e fez exame de corpo de delito.

—Não há sinais de tortura, apesar do sangue nas roupas e dos rasgos... nada.

—Isso é porque o meu sangue curou ela. Seus ferimentos.

—Ela disse algo sobre quem lhe fez isso? Com o que fizeram?

—Trevor e Rosemary. Ela disse que usaram uma estaca de madeira de freixo.

—Freixo? Como sabiam sobre o freixo?

—O que tem o freixo?

—Suprime a magia dela. Penetra na pele é veneno. Ela não pode ficar perto nem de freixo, nem de chumbo ou prata.

—O que acontece se ela ficar?

—Ela morre. A magia negra dela é suprimida pelo chumbo, a prata queima e o freixo suprime a magia branca. Se tiverem injetado alguma dessas coisas nela... 

—Pode ser fatal.

—Sim.

O Doutor deu sangue pra ela.

—Vamos querida, responda.

—Doutor, os resultados dos exames chegaram.

Ele olhou para aquele papel e fez uma cara.

—Jesus!

O monitor parou.

—Parada cardíaca. Tragam seis miligramas de adrenalina!

—Ai a minha filha! A minha filhinha!

A mãe de Renesmee estava desesperada. Teve que ser segurada pelo mais forte deles.

—O meu bebê!

—Calma Bella. Calma.

—É a minha filha! Isso é tudo culpa sua! Demônio! Trouxe essa desgraça pra vida dela!

Ela tentou avançar sob mim.

—O que tá acontecendo com ela Doutor?

—Eles injetaram veneno nela. Um veneno feito especificamente para matá-la. Tem chumbo, prata e freixo. A cada batida do coração dela o veneno espalha mais.

—E tem como salvar ela Carslile?

—Alguém vai ter que beber.

—Eu bebo.

Ela estava morrendo.

—Vai ficar tudo bem. Você vai ficar bem.

O avô ficou monitorando, me monitorando enquanto eu bebia o sangue da neta.

—Elijah pare. Elijah, o sangue dela está limpo vai matá-la. Pare. Você tem que parar.

Eu não sei como eu consegui parar, mas eu parei. E o médico começou a ministrar sangue e o corpo dela rapidamente respondeu.

—Oi.

—Oi. Você está bem?

—Meu corpo todo dói, mas to viva.

—Já é alguma coisa né?

—Obrigado. Por me salvar.

—Você vai ficar em observação e eu vou te dar morfina pra ajudar com a dor. Vai te deixar com sono.

—Ótimo.

Ela passou a noite no hospital.

—Vai pra casa dormir. 

—Não. Eu não vou abandoná-la, não vou deixá-la.

—Tudo bem. Se quiser ir pra casa dormir um pouco ela não vai implicar.

—Ela só tá aqui por minha causa. Trevor e Rosemary queriam me atingir, usaram ela pra me atingir, torturaram ela e atentaram contra sua vida. A  usaram como moeda de troca.

—Mas, ela está bem agora.

—Rosemary vai me pagar pelo que fez com ela.

—Não. Vingança não. Ela não iria querer isso.