Um amor além do tempo. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Péssimas notícias.




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P.O.V. Renesmee.

Eu to com essa anemia que não passa. To começando a ficar preocupada, vou ligar pro meu avô.

—Alô?

—Alô vovô, sou eu a Ness.

—Oi querida, eu já estava com saudades.

—Eu também vô. Eu acho que tem alguma coisa errada comigo vô, eu to com essa anemia que não passa, eu como beterraba, frutas vermelhas, como carne e não resolve. Preciso de ajuda.

—Tem um colega meu que trabalha ai em Nova Orleans. Vou pedir pra ele te encaixar.

—Obrigado. 

—A sua mãe quer falar com você.

—Coloca ela na linha.

—Alô filha. Tá tudo bem?

—Tá, deve ser só coisa da minha cabeça, mas eu quero ter certeza. 

—Tudo bem. Qualquer coisa você me liga.

Fui ao médico e pela cara que ele fez quando abriu o hemograma fiquei assustada.

—O que que foi doutor? é muito grave?

—Lamento informar senhorita que as alterações no seu hemograma mostram que a senhorita está com leucemia.

—Eu tenho câncer?!

Comecei a chorar.

—Infelizmente sim senhorita. Lamento.

Liguei pra única pessoa do mundo que iria me ajudar.

—Oi querida, e ai? Como foi o médico?

—Mãe... mãe eu to com câncer. Eu to morrendo.

—O que?!

—Mãe me ajuda mãe, eu to com medo.

—Tem certeza?

—Tenho. Me ajuda.

—Calma, calma que a mãe tá indo ai tá bem? Fica calma, vai ficar tudo bem.

Daí eu liguei pra outra pessoa, a única pessoa desta cidade que eu sabia que ia ficar do meu lado.

—Oi meu amor, eu senti saudades.

—Eu também.

—Ta chorando? Porque?

—Porque eu to morrendo. Elijah eu tenho leucemia. Eu tenho câncer.

—O que?

—Por favor, por favor eu preciso de você. Eu to sozinha, a minha mãe ta vindo, mas eu to com medo. Por favor, vem ficar comigo.

—Calma, onde você tá?

—Eu to no hotel. 

—Em que hotel você ta meu amor?

—Eu to na suíte presidencial do hotel Astor Crown Plaza no Quartel Francês.

—Eu já chego ai.

Enquanto isso em Forks na casa da família Cullen...

P.O.V. Bella.

Não, a minha filha não. Eu não acredito.

—O que que foi Bella?

—Ela ta com câncer. Eu vou pra Nova Orleans ficar com ela.

—Vamos todos.

—É a minha filhinha. A minha garotinha.

Pegamos o primeiro avião para a cidade de Nova Orleans.

Em Nova Orleans...

P.O.V. Elijah.

Não pode ser. Eu não vou perder ela outra vez. Eu me recuso!

—O que foi Elijah?

—Ela tá doente Rebekah. A Renesmee ta muito doente.

—É melhor a sua namoradinha melhorar logo. Preciso do sangue dela.

—Niklaus, esse não é um bom momento.

—Qual é o problema dessa vez? Ela ficou gripadinha?

—Ela tem leucemia! Ela tá com câncer no sangue!

—Ai Elijah, eu sinto muito.

—Onde você pensa que vai?

—Vou ficar com ela. Ela tá sozinha e acaba de descobrir que tem câncer.

Assim que cheguei no hotel, me identifiquei e a funcionária me deixou subir.

—Amor, abre sou eu.

Ela abriu a porta e desmoronou.

—Calma, vai ficar tudo bem. Vamos dar um jeito.

Os parentes dela chegaram e acharam melhor levar ela de volta pra casa. Estavam discutindo sobre leva-la para um centro médico na Suíça.

—O que? Eu não vou pra Suíça nenhuma.

—Mas, lá vão ter os melhores médicos pra cuidar de você. 

—Mas, eu não quero.

—Porque não minha filha?

E a resposta veio da mãe que olhou pra mim com uma cara que me deu medo.

—É por causa do rapaz não é? Eu já sabia, já esperava essa reação. Mas, você tem que entender que é a sua vida que está em jogo minha filha e vamos levar você para o centro médico na Suíça sim senhora.

—Mas eu não quero ir!

—Meu amor, meu amor você tem que ir.

—Ta querendo se livrar de mim?

—Olha, vamos pra Suíça. Eu vou ficar do seu lado, prometi que nunca abandonaria você e vou cumprir a promessa.

Ela me abraçou.

—Obrigado.

Os meus irmãos não gostaram muito da minha decisão, mas com a ajuda do poder de persuasão de Caroline, Niklaus não encheu muito a paciência.

Com a ajuda do jato particular da família Cullen chegamos a Suíça sem ter que esperar muito nos terminais. Estava frio e nevando.

—Mais alguns minutos de carro e nós chegamos ao centro. 

Quando chegamos ao hospital eu vi a magnitude do lugar. Aquele com certeza era um hospital de primeira linha. Assim que o carro estacionou uma equipe de médicos e enfermeiros vieram nos atender.

Lá dentro eles rapidamente levaram Renesmee para a ala de oncologia onde fizeram diversos exames. Colheram amostras de sangue, de urina, de fezes, de pele. Passaram ela numa máquina de raio-x para buscar qualquer sinal de trauma ou de osteoporose.

Depois eles fizeram uma ressonância magnética para ver se havia algum outro tipo de tumor e para verificar a saúde do cérebro.

—Tudo normal, exceto o hemograma. Felizmente ela foi diagnosticada no estágio inicial da doença e por tanto as chances de cura são bem grandes. Vamos começar a quimio agora mesmo.

—Obrigado doutora.

—De nada.

Eu não entendia absolutamente nada do que estavam falando e eles tiveram que traduzir pra mim. Fiquei aliviado ao saber que ela iria ficar bem.

Os médicos colocaram um cateter no pescoço dela e começaram a ministrar os medicamentos. Infelizmente o tratamento era extremamente agressivo e isso fazia ela vomitar, emagrecer e ficar pálida.

Ela estava sempre cansada, debilitada, não conseguia comer. Os médicos tinham que dar alimentação intravenosa.

Me dói saber que ela está sofrendo. Seu cabelo está cada vez mais ralo, fraco. 

Os meus irmãos e a prima dela vem visitá-la. Eles vão passar uns tempos aqui com a gente.

Achamos que isso será bom pra ela ficar com os parentes que ela não via a muito tempo. Os médicos acham que com o apoio da família ela vai se recuperar mais rápido.

A Dona Esme e a Dona Reneé até organizaram um grupo de oração que vem toda semana três vezes por semana rezar pela recuperação dela. E claramente funciona.


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