Um amor além do tempo. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Perfume.




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P.O.V. Elijah.

Eu fui até o shopping e comprei um perfume para Renesmee. Vou presenteá-la com ele.

—O que é isso?

—Perfume.

—É perfume de mulher.

—Eu sei.

—É pra mim?

—Não Rebekah. É para Renesmee.

—O que?! 

—Porque essa reação?

—Eu não mereço um presente então?

—Claro que merece, mas esse é para outra pessoa. Depois lhe comprarei um.

—Não. Eu não devia ter que pedir!

—Rebekah.

—Você vai ver só.

P.O.V. Rebekah.

O meu irmãozinho vai dar um perfume pra duplicata. Agora ele está tomando banho se aprumando pra ir vê-la.

Mas, ele vai dar um perfume bem cheiroso pra ela, vou garantir isso.

Tirei o perfume do frasco e coloquei no vidro vazio e enchi o frasco novo com outra coisa.

—Agora você vai ver só irmãozinho.

P.O.V. Elijah.

Marquei um encontro com ela no café de Cami.

—Oi. Você está linda.

—Obrigado. Você também está.

—Te trouxe um presente.

—O que é?

—Abra e descubra.

Quando ela abriu ficou chocada.

—Caramba! Esse perfume custa os olhos da cara e é uma delícia!

Ela passou no pescoço e nos pulsos, mas então começou a tossir.

—Que cheiro horrível! Isso é... seu desgraçado! Isso não é perfume! É creolina! Nem banho tira!

—O que?!

—O que?! É creolina pura! Vai dar perfume de creolina pra sua avó!

Ela jogou o frasco em mim e foi embora soltando fogo pelas ventas.

—Isso é coisa da Rebekah.

Fui correndo pra casa.

—Rebekah!

Ela apareceu com um sorrisinho.

—Você botou creolina no frasco de perfume?!

—Botei! Botei! Botei! Eca Elijah, você tá fedendo.

—Ela jogou o vidro encima de mim.

Minha irmã começou a rir.

—Ai, você mereceu. Essa garota tem o fogo das Petrova.

—Você vai falar com ela e vai pedir desculpas!

—Me obrigue! Essa vadia quer o seu dinheiro!

—Ela é diferente. Você vai pedir desculpas!

—Oh, gritaria.

—Fica fora disso Nik! Vocês são dois bestas! Idiotas! Imbecis! Não podem ver um rabo de saia que já ficam fazendo tudo as vontades das mulher.

—O que?!

—É. Tu faz tudo o que aquela loira aguada da Caroline manda.

—Isso não é verdade!

—É sim!

—Gente, o que tá acontecendo? Porque essa gritaria?

—Porque a Rebekah botou creolina no perfume que eu ia dar de presente pra Renesmee.

—Não brinca?! Ai, Rebekah que crueldade. Mas, eu te trouxe uma coisa.

—O que?

—Toma. E esse é perfume de verdade.

—Hum! Que cheiro gostoso.

—Amor, você é um anjo.

—Caroline, eu te amo.

—O que?! Peraí, repete que eu vou filmar.

Ela trouxe uma câmera filmadora e pediu.

—Fale de novo. Fale.

—Caroline, eu te amo.

Ela virou a câmera para ela mesma e disse:

—Viram? Milagres acontecem. A Rebekah Mikaelson que dizia que me detestava, me chamava de vadia aproveitadora e de caipira disse que me ama. E eu tenho gravado. Eu tenho a prova.

—Você é mesmo uma santa.

—Não sou santa. Eu matei uma pessoa no meu primeiro dia como vampira, dia 27 de janeiro de 2003 ás 22 horas numa feirinha que eu mesma organizei. Estávamos de frente para a roda gigante. Ela era tão jovem...

Caroline começou a chorar.

—O nome dela era Anna. Ela devia ter uns dezessete anos, tinha uma vida pela frente a coitadinha e eu acabei com ela.

—Por isso você sai todos os dias neste mesmo dia e compra flores.

—É. Eu levo pra ela, todo ano eu levo. 

—Você tem mesmo um bom coração.

—Eu faço isso pra aliviar minha maldita culpa! Esse vaso é caro?

—Não. Comprei no...

Crack. Ela jogou o vaso no chão e ele virou um milhão de cacos.

—Ai, me sinto bem melhor agora. Eu vou buscar uma vassoura.

Niklaus explodiu em gargalhadas.

—É a minha garota.

Caroline catou os cacos maiores e os enrolou num jornal o qual ela selou com durex. Já os menores ela pisou encima até triturá-los e só depois os recolheu.

—Pronto. Agora vou limpar a sola do meu sapato e vai ficar tudo bem.

—E Elijah, vai tomar banho com suco de tomate. Resolve que é uma beleza.

—O que?!

Ela não disse mais nada só saiu com um saco de lixo enorme.

P.O.V. Renesmee.

Eu não acredito que ele fez isso comigo! Parecia ser um cara legal, mas não. Fez uma puta sacanagem comigo, trocou o perfume por creolina líquida.

—Credo minha filha! Dá pra sentir o fedor á quilômetros!

Começo a chorar.

—O que aconteceu?

—Ele me deu um perfume de presente e o perfume na verdade era creolina.

—Quem?!

—Elijah Mikaelson.

—Esse tal Mikelson vai ver só. Vai tomar banho com suco de tomate que eu vou pegar esse miserável pelos cabelos.

—Não. Sem mim você não vai.

P.O.V. Rebekah.

Estávamos na sala conversando quando começam a tocar a campainha incessantemente. 

—Eu atendo.

Abri a porta e dei de cara com duas pessoas raivosas.

—O senhor Elijah Mikaelson se encontra?

Perguntou a mulher com uma voz carregada de ódio.

—Quem é Rebekah?

—Você é que é o Elijah?

—Sim. Sou eu.

—Você pensa que pode aprontar com a minha filhinha e se safar dessa?! Mas, não pode não! Mexeu com ela, mexeu com todos nós!

—Quem é você?

—Eu sou a mãe da Renesmee. Ela é uma boa menina e gostava mesmo de você e você me faz uma sacanagem dessa com ela?! Menino, tu mexeu com a criança errada!

A mulher furiosa partiu pra cima do meu irmão. E o homem também.

—Parem! 

Nada.

—Parem!

Nada.

—Fui eu! Eu troquei o perfume por creolina! Fui eu!

Ai eles pararam.

—Porque você fez isso? Porque? Por acaso tu é a namorada desse homem é? Por acaso, fizeram a minha filhinha ser a outra foi?!

—Não. Sou a irmã.

—Então porque fez aquilo?

—Porque estava com ciúmes! Porque nunca ninguém deu um presente pra mim porque o meu meio irmão sempre dava um jeito de foder com a minha vida! Ele sempre conseguia sabotar qualquer relação que eu tivesse ou o cara acabava morto ou ficava com tanto medo que ia embora e nunca mais voltava!

—Ai, coitadinha. Mas, se aprontar com o meu bebê outra vez eu acabo com a sua raça menina!

—Eu queria ter uma mãe como a senhora. A nossa tenta nos matar a séculos.

—Pobrezinha.

Quando ela veio até mim eu soube que era uma vampira. Ela me abraçou.

—Você é uma menina linda e tem um futuro brilhante pela frente. Você pode ser o que quiser e se alguém disser o contrário... manda falar comigo.

Ela estava com uma cara.

—Sabe, se eu pudesse chorar estaria chorando agora. De emoção. Se você fosse minha filha teria muito orgulho de você.

—Agora, você tem que pedir desculpas pra alguém não acha? E eu também. Sinto muito por ter batido em você, é que... eu fico louca de raiva quando alguém machuca o meu bebê ela é minha primeira e única filha. Eu mataria por ela. Você entende não é?

Ela fez um biquinho lindo.

—Claro.

—Ótimo! Agora vamos pra casa querido, é hora da novela. E a personagem principal vai ter o bebê hoje! Eee!

Ela comemorou.

—Tchau. Foi um prazer.

Eles sumiram.

—Que família ein?

—Eles se parecem conosco.


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