Duty, Love or War?- Interativa escrita por Ice Queen


Capítulo 2
Os Herdeiros


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas queridas ♥
Então eu estou tão feliz de ver que vocês gostaram do prólogo e vão me dar uma segunda chance ♥ Sério não tem nem como expressar direito quão feliz eu estou com isso~
Esse é um dos meus capítulos preferidos sabiam? Eu gostei de apresentar os meninos, algumas partes ficaram maiores que outras mas isso se deve ao modo que cada um deles é (Tipo o Dimitri é forever alone e o Patrick tá seguindo o mesmo caminho ç.ç) e não tem como ficar no monólogo sem colocar mais informações do que eu deveria (Sou spoiler ambulante viu? Até com minha própria fic e.e)
Aproveitem a leitura!

Edit (O Nyah está comendo minhas notas finais então vou colocar aqui): Não tem música porque não achei nenhuma que se encaixasse com todos eles por isso vamos ficar só com as frases lindas do pensador e depois e quem sabe eu não acho alguma decente?
Enfim próximo capítulo já vai ter selecionadas ♥ Ainda não sei quais, mas planejo ter cinco capítulos de apresentação pra entrar na Seleção em si (E nas interações com os príncipes lindos da tia)
As fichinhas de vocês são coisas lindas de mãe e eu já atualizei as notas, só falta fazer o post no tumblr (Preguiça bateu e ficou hoje, tá difícil a vida aqui), mal posso esperar para escrever sobre essas coisas lindas ♥



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“Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto”.

Francis Bacon

O trem começou a desacelerar conforme se aproximava da estação mais movimentada de Kiev, o rapaz de cabelos loiros pálidos encarou com olhos ansiosos o cenário que era revelado numa alegria quase infantil. É quase ridículo, o próprio pode admitir, que se sinta tão animado em visitar a capital ucraniana, mas ao mesmo tempo trás implicações extremamente tristes, Dimitri um dia vai herdar essa terra, porém nunca foi lhe permitido visita-la e conhece-la pessoalmente. O pai não tem o mínimo interesse em si, aos olhos de Ivan não passa de um erro, a coroa só cabe a ele porque não existem mais herdeiros elegíveis e o Czar não vai permitir que os filhos da irmã assumam o trono- A irmã de seu pai casou-se jovem e mudou-se para a Oceania, Dimitri nunca a conheceu-, então não é surpresa que recuse-se a deixar que o filho o acompanhe em visitas diplomáticas já que em suas próprias palavras Dimitri só vai atrapalhar tudo ainda mais, por sua vez Yelena nem considera a ideia de deixa-lo fora dos limites de Moscou, desde que perdeu três outros filhos a Czarina faz tudo para mantê-lo sempre por perto. Um o sufoca, o outro o abomina e Dimitri não sabe dizer qual machuca mais.

Finalmente eles pararam e a alegria se esvaiu do rapaz no mesmo instante, por mais que deseje sair da cabine e conhecer pelo menos a estação- Não precisa nem ir muito longe, só quer a chance de ver uma pequena parte do lugar sabe que isso não será possível. Ivan fora muitíssimo claro ao dizer que ele deve permanecer em sua cabine até o fim da viajem, vão percorrer de trem o caminho até a República Holandesa e lá embarcarão em um avião para a capital britânica- Não está animado para essa parte, além de nunca ter andado de avião, não pode deixar de assimilá-los a Aleksei- e basicamente isso significa total falta de contato humano para o príncipe. Dimitri nem sabe por que se importa, é uma ocorrência tão comum em sua vida, mas dessa vez não tem Daren para lhe manter companhia e isso só faz a viajem pior. Perguntou-se brevemente se Natalya poderia lhe manter companhia, mas espantou o pensamento, a tutora está ocupada terminando os preparativos das lições que deverá realizar com as selecionadas e ele não quer incomodá-la e arriscar atrapalhar alguma coisa.

Dimitri não sabe o que sentir em relação a toda essa ideia de Seleção, ele não deseja se casar e teme tomar esse passo tão cedo sem sua vida, mas por outro lado a perspectiva de ter alguém além dos servos e guardas para conversar é agradável e tentadora demais para ser vista como assustadora por longos períodos de tempo mesmo na situação atual. Ele sempre foi uma pessoa muito solitária e ao mesmo tempo que almeja desesperadamente por amigos, também teme a perspectiva de perceber que é incapaz de ser amado, uma ideia que tem desde jovem e só foi aumentando com o passar do anos, deve ter afinal alguma coisa errada com ele para que o pai desgoste tanto assim dele não?

Ivan não é uma pessoa amorosa, provavelmente nunca foi, pelo que sabe ele sempre foi assim, rígido como ferro e gélido como ventos de inverno, todos sempre dizem que é a pressão de comandar um reino tão vasto, mas Dimitri nunca concordou com esses boatos, ele se lembra muito bem do rosto sorridente do avô e do carinho dele. Seu pai não é um homem bom endurecido pelas responsabilidades, ele é um tirano que se esconde atrás delas e as cicatrizes físicas e emocionais em seu corpo são só mais uma prova, mas mesmo assim ele era capaz de sorrir para o filho primogênito, sempre tinha um elogio para Liev e nunca nem ao menos gritou com o herdeiro anterior, até certo ponto tratava Aleksei de um modo similar, é apenas Dimitri que o Czar parece não suportar.

O príncipe solitário voltou a encarar o exterior pela janela com pesar, seus pensamentos vagando em diferentes direções. Talvez a Seleção seja sua chance de interagir com pessoas. Talvez possa ver o que é liberdade.

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“Ás vezes é penoso cumprir o dever, mas nunca é tão penoso quanto não cumpri-lo”.

Alexandre Dumas

O som de risos quase histéricos cortou o silêncio dos exuberantes corredores ingleses enquanto os dois herdeiros corriam desenfreados na direção de seus quartos, eles estavam ofegantes tanto do riso e da curta corrida desde uma das salas destinadas a reuniões casuais:

—Ela vai nos matar- Edmund se lamentou horrorizado finalmente parando de rir- Nós estamos tão, tão mortos. E é tudo culpa sua e desses hieróglifos que chama de letra!

—Minha culpa nada!- Se defendeu o outro com um olhar ofendido- Foi você que me mandou copiar as instruções, não é minha culpa se você não entende minha letra, nem todo mundo tem uma caligrafia que nem a sua. Mas é, ela vai nos matar.

Edmund encarou o irmão gêmeo com exasperação, será que ele não podia nem tentar disfarçar o quando acha tudo aquilo divertido? Finalmente eles alcançaram o andar de seus quartos e sem hesitar Edmund abriu a porta do quarto do irmão se jogando sobre a cama do mesmo assim que pode, seu rosto corado e a respiração ofegante:

—Nunca mais Tony, nunca mais. Me pergunto porque eu ainda tenho esperanças em você- Resmungou sem qualquer malícia na voz

—Porque você me ama- Tony respondeu com um sorriso arrogante se jogando a seu lado e o acertando com o cotovelo- Mas relaxa, a raiva dela vai passar assim que perceber que essa é a chance de pintar a parede, ela nunca gostou daquele verde mesmo.

O outro não respondeu e o silêncio que caiu foi completamente confortável, concentraram-se apenas em respirar normalmente. O problema da pequena explosão de um dos experimentos de Edmund nem é o fato de ter explodido na sala, isso acontece um pouco demais para ser considerado um problema, mas ter acontecido hoje, os jovens deveriam estar afinal se comportando e se preparando para a chegada de seus convidados reais, mas Anthony não está realmente preocupado com isso, tem ainda pelo menos três horas antes deles começarem a chegar. Depois de minutos de silêncio Tony se pronunciou de novo:

—As selecionadas chegam depois de amanhã- Afirmou o óbvio e fixou os olhos azuis esverdeados no rosto do irmão

—É elas chegam- Concordou desnecessariamente- Como você acha que elas vão ser?

Dessa vez foi Anthony que não respondeu, simplesmente deu de ombros e voltou a encarar o teto pensativo. Ele não está preocupado com o fato de ter que casar com uma desconhecida, desde muito jovem tem noção de que seu casamento será arranjado e servirá para o bem do país, claro a notícia o pegou de surpresa, mas não o assusta muito. Ele irá encarar isso primeiramente como um dever real, se puder encontrar alguém por quem se apaixonar encarará como um bônus muito bem-vindo. Mas Tony é um otimista e está confiante que mesmo que não ame sua futura esposa imediatamente o sentimento possa surgir ao longo dos anos, afinal foi isso que aconteceu com seus pais. Pena que a lembrança de certa conversa ainda espreita em sua mente lançando um peso em seu coração.

Edmund por sua vez está mais preocupado mesmo que não com a ideia do casamento em si, ele sempre foi mais detalhista que o irmão e consegue notar o quão difícil esse processo realmente será, um erro deles pode resultar em uma catástrofe. Não é a ideia de se casar com uma desconhecida que o assusta, o medo de Edmund é o de ser o causador de uma guerra mundial. Seu país é obviamente um dos mais fortes do mundo, sempre foi, mas ele percebe a cada dia que o pai está muito preocupado com a possibilidade de uma guerra, Vincent nunca foi um homem violento e nem incentiva qualquer uso da mesma, sua mãe está igualmente preocupada, uma guerra significa mais mortes do que ela pode aguentar. Mas um medo conjunto é a pequena Sienna, sua preciosa irmãzinha tem apenas sete anos, ninguém quer que ela cresça em meio a uma guerra.

Os dois príncipes suspiraram ao mesmo tempo, expressões parecidas de preocupação tomando conta de seus rostos- Não que seja surpresa, a maior diferença entre os dois é provavelmente o corte de cabelo- antes que se encarassem com seriedade num acordo silencioso. Não importa o que tenham que sacrificar, vão fazer de tudo para ao menos não piorar a situação.

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“Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado...

Resignação para aceitar o que não pode ser mudado...

“E sabedoria para distinguir uma coisa da outra...”.

São Francisco de Assis

Alberich encarou o cenário que se estende a sua frente com pouca para nenhuma atenção, o frio do inverno norueguês castigando seu rosto exposto e bagunçando os cabelos loiros escuros. Não deveria estar naquela sacada e sabe muito bem disso, está sendo realizado um jantar no salão principal e como herdeiro é esperado que esteja ali e realmente até pouco atrás ele realmente estava, mas quando começou a sentir-se sufocado e irritado com o rumo da conversa deixou o ambiente até encontrar um lugar vazio para limpar a mente. Mas é claro que não ficou sozinho por muito tempo, não foi difícil ouvir o som dos saltos de sua irmã contra o chão do corredor deserto:

—O que você está fazendo aqui?- Questionou-a quando esta parou ao seu lado, exposta ao frio- Deveria estar no jantar.

—Você também deveria- Remarcou ela com um leve sorriso- Afinal é teoricamente seu jantar de despedida, nós vamos pegar o avião para Londres em algumas horas, não deveria ter se esgueirado assim Rich.

—Não importa- Replicou desinteressado- Eu aposto que além de você ninguém reparou que eu saí e aqueles que reparam não se importam. Vá embora Freya, eu não estou com vontade de falar agora.

A princesa não respondeu, mas também não se moveu, apenas o encarou com uma expressão que diz claramente que não acredita em suas palavras. Alberich a encarou cerrando os punhos, mas desviou o olhar de volta ao jardim pouco depois, não vale a pena descontar sua raiva em Freya, nunca vale. Mas ele também não vai voltar, não tem porque, tudo que todos querem falar é sobre seu mais recente vexame, como se seu pai não tivesse lhe dado um imenso sermão e o feito se sentir como a mais horrível pessoa na terra. Ele sabe que não deveria ter gritado com aquele nobre de nariz empinado, sabe que deveria ter se mantido diplomático e discutido o assunto com calma, mas não conseguira evitar a irritação que crescia cada vez que o homem abria a boca e no fim explodiu. Alberich entende que foi o errado na história, Deus sabe que o faz, mas será que eles não podem falar de outra coisa? Ou pelo menos perguntar por que ele explodiu? Mas talvez não importe que o homem estava defendendo a privatização do sistema de saúde:

—Vamos entrar Rich- Ela voltou a se pronunciar olhando-o atentamente

—Entre de uma vez Freya, eu já disse que quero ficar sozinho, vá logo e pare de incomodar.

—Está frio- Ela continuou sem se incomodar com a resposta mordaz dele- Não precisa nem voltar ao salão, só saia do vento.

—Já disse que não!- Sua voz se elevou ligeiramente em uma irritação que não existia por causa dela

Freya suspirou pesadamente e um olhar de quase dor se apossou de seus olhos, mas ela não se afastou, pelo contrário se aproximou dele até estarem encostando um no outro. Os ombros dele caíram em arrependimento e com um suspiro mal contido o rapaz loiro retirou seu paletó e sem nem olhar na direção da irmã colocou-o sobre seus ombros, Freya instintivamente segurou-o para impedir que escorregasse e olhou-o em questionamento, já se preparando para devolver a peça, mas ele a cortou:

—Se você insiste em ficar aqui então fica com isso- A voz era tão baixa como de costume e quase venenosa, mas o significado delas desmentia a irritação- Eu não estou com frio.

Mentira. Ela sabia e ele melhor ainda, mesmo com o paletó estava quase trincando os dentes para impedi-los de bater e lutava contra o impulso de esfregar os braços em busca de calor, Freya podia lidar com o frio melhor do que ele, mas usava um vestido de alças e viera sem um casaco, a princesa colocou a peça- Demasiadamente grande para seu físico- e abriu-lhe um enorme sorriso agradecido- E se a expressão dele suavizou-se, se os cantos de seus lábios se levantaram ligeiramente então é algo que ela nunca vai falar e ele nunca vai admitir.

Os irmãos permaneceram em silêncio depois disso, cabelos loiros enchendo-se de flocos de neve e faces coradas pelo frio, mas nenhum deles se moveu até que o velho mordomo viesse pessoalmente chamar-lhes quase uma hora depois. Freya apenas apoiando o irmão com sua presença, sabia que palavras não fariam qualquer coisa por ele, mas não podia simplesmente ignorar o que estava tão óbvio.

E Alberich apoiava-se nesse apoio, no fato dela ter vindo atrás dele e ficado apesar de tudo, tem total conhecimento que nada fez para merecer a lealdade de sua irmã e que sua personalidade deixa muito a desejar e é imensamente grato por esses momentos de paz silenciosa. Suspirou profundamente sentindo o ar gélido queimar-lhe por dentro, essa coisa de Seleção- Por mais que odeie a ideia de casar-se com uma desconhecida, por mais que esteja furioso por ter sido obrigado a isso, por não ter tido qualquer tipo de chance de argumentar- talvez seja uma chance de... Alguma coisa, de se tornar uma pessoa melhor, de aprender como parar de afastar os outros, de provar que se importa com o país, de que é capaz de ser um bom rei, talvez uma chance de ser feliz sem restrições ou consequências, só alguma coisa nova, alguma coisa melhor.

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“Quem ama mente”.

Lord Byron

O rapaz de vibrantes cabelos ruivos encarou as nuvens com uma expressão de tédio completa, Patrick nunca viu graça em voar ou estar nas alturas, não tem nada de excitante em ficar sentado em um avião por horas afim sem nada produtivo para fazer, mas honestamente ele raramente encontra graça em qualquer coisa agora quem dirá em algo que nunca gostou. Talvez á anos atrás ele tivesse achado toda essa ideia de Seleção apavorante e mesmo excitante de um jeito- Ou talvez ele nem estivesse envolvido nessa bagunça, há anos atrás sua vida tinha um rumo diferente-, mas desde a tragédia Patrick é muito mais difícil de animar, toda essa confusão é encarada como apenas uma parte de seu dever como futuro rei, um sentimento de vazio preenche-o ao invés de excitação, por isso pouco se importa se vai conhecer sua futura esposa daqui a dois dias, é um príncipe cumprindo um dever e apenas isso:

—Patrick querido- A voz suave de sua tia Tara foi respondida com um olhar de desinteresse- Você está confortável com essa ideia de Seleção? Precisa conversar sobre algo ou de conselhos?

Um sorriso leve surgiu nos lábios dele quando acenou negativamente para a mulher, a preocupação deles aquece seu coração de certo modo, Patrick não é cego e entende que os dois não desejam força-lo a nada, mas também entende que isso nunca foi uma escolha. Seus tios são ótimas pessoas, Tara não pode ter filhos então cuida do sobrinho com o mesmo empenho que uma mãe, seu tio é um homem aparentemente intimidante, mas tem um dos sorrisos mais brilhantes que o jovem já viu, ele realmente gosta muito deles, se não fosse por seu apoio duvida que tivesse sido capaz de superar uma parte do luto e começar a viver mesmo que não do jeito que era antes, mas não consegue encontrar força suficiente para se abrir a eles:

—Eu estou bem tia, muito obrigado. Qualquer coisa que eu precisar eu vou direto a vocês prometo.

A mentira saiu com uma facilidade angustiante, mas ao ver a expressão da mulher relaxar Patrick espantou a culpa para longe como sempre faz. Não sabe se aguenta contar aos tios suas aflições, não porque não confia neles, mas sim porque são seus fardos, suas dores. Não é justo colocar aquilo que é seu nos ombros de quem já tem tanto sobre os deles.

A mulher de cabelos ruivos assentiu com as sobrancelhas franzidas e trocou um olhar preocupado com o marido que somente encolheu os ombros com a mesma expressão que ela. Desde a perda dos pais Patrick se tornou muito fechado e todos estão preocupados, ele costumava ser um rapaz tão enérgico e feliz que dói para seus guardiões vê-lo assim tão triste, agora ele está melhor, porém ainda era uma concha do seu antigo eu. Ambos querem vê-lo feliz, como ele era antes do navio, antes de ter túmulos para visitar.

Patrick voltou sua atenção para a janela assim que terminou sua resposta. Um suspiro lhe escapando dos lábios entreabertos quando encostou à testa no vidro, ele está vagamente interessado em saber quem serão suas pretendentes e como exatamente a tal Seleção será organizada, as garotas estão todas escolhidas e o lugar da Seleção também foi designado, começaria na Inglaterra para onde eles estão indo e terminará na Noruécia, passando por todos os países envolvidos como forma de expressar a suposta união que todos sabem que nem chega perto de existir. Essa é a parte que mais o interessa se for ser honesto, Patrick quer muito conhecer os demais palácios e ver como é a vida dos outros príncipes, ele se pergunta se algum deles tem uma vida feliz. Talvez, só talvez, ficar perto de pessoas felizes o faça feliz também.


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Notas finais do capítulo

Não tem música porque não achei nenhuma que se encaixasse com todos eles por isso vamos ficar só com as frases lindas do pensador e depois e quem sabe eu não acho alguma decente?


Enfim, beijos queridas~