Above All, Love escrita por La Volpe


Capítulo 2
Surpresa!


Notas iniciais do capítulo

Miiiiinn obrigada sua linda! Que recomendação linda!
Esse cap foi ideia de Bruna Starke e espero que ela tenha gostado! Esperto que quem estiver lendo também goste! Beijos e boa leitura!



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Eu não estou gostando disso. Eu definitivamente não estou gostando nada disso. Primeiro, Felicity se mostra empolgada conversando com Ray em uma das visitas dele a Star City, junto com Sara, Barry e Kendra para uma missão, todos nós saímos para tomar um a cerveja, e quando percebi Felicity e Ray estão se demorando no bar conversando. Ray sentado na altura dela, já que ela ainda estava na cadeira de rodas, ambos foram buscar uma simples cerveja, e ficaram por lá. Não é como se isso me afetasse a níveis atmosféricos, eu sei que eles namoraram e são apenas amigos, e além disso confio em Felicity, mas é eu não consegui controlar e evitar o ciúmes que foi me surgindo, não no dia do bar apenas, mas aos outros que se seguiram. Eles se ligavam, falavam pelo whatsapp, por vezes eu via Felicity sorrindo abertamente demostrando se divertir com Ray no telefone, eu fingia não ligar, ou não perceber toda a repentina proximidade deles e toda vez que eu perguntava o que ele queria ela dizia que nada demais e que só queria saber de Star City, dos amigos, da empresa, enfim... Eu não insistia, me dava por vencido, mas deixando perguntas e ciúmes reprimidos, inalados na minha garganta.

Está difícil. Está muito difícil. Está difícil para caralho.

Não sei como me comportar. Não consigo mais disfarçar o ciúmes. Quando a vejo conversando com Ray já não faço mais esforço de rir e fingir que está tudo bem, eu só fico quieto e sério. Mas Felicity parece tão algeia a minha reação, parecendo estar tão empolgada, e desde que voltou a falar com mais freqüência com Ray eu não pude deixar de notar ela mais feliz ainda. Então, como sou ser humano, sombrio, mentalmente fodido e Oliver Queen eu não pude deixar de começar a "brisar".

Meus pensamento pertubados envolviam questionamentos de que talvez Felicity só tenha afinidade com Ray e estão conversando assuntos de nerds e estão muito empolgados. Empolgados demais. Ou então ela está começando a ter recaída? Será que eu não a faço mais feliz e/ou ela não me ama mais?

Mas Felicity ainda me trata normal, com beijos matinais, antes de missões, era carinhosa... Ah, claro, quando não estava ocupada demais conversando com Ray. Agora estou aqui desesperado por ela ter decidido simplesmente ir a Celtral City, nos laboratórios Star, junto com Ray. Ela está a quase duas horas de mim, sei lá fazendo o que, com amigos e ex namorado repentinamente. Não tive como questionar, ela já estava vestida com malas na mão e o motorista a esperava na portaria e eu só aceitei. Já se passaram quatro dias desde que ela viajou, quatro longos dias. Nos falávamos pelo celular, e se eu perguntasse o que ela foi fazer lá ela respondia que era surpresa, e que não era para eu ligar. Espero que ela não venha com outra aliança no dedo dizendo que se casou com ... Hey Oliver! Para com isso! Ainda é Felicity, ela não te trairia! Ela seis honesta se decidisse ficar com outro cara!

Hoje a noite ela voltaria de viagem e eu preparei um jantar especial. Meu telefobe toca agora, era ela me informando que já estava na portaria, e eu desci para busca-la. Ao chegar lá ela estava radiante,linda, muito bem arrumada e eu me perguntei o por que de toda essa produção. Nos cumprimentamos com um selinho demorado, peguei suas malas e subimos pelo elevador em silêncio confortável e enfim abri a porta para ela passar e entrar na nossa casa, agora estava eu e ela parados no meio da sala.

—Então... - falamos ao mesmo tempo. Ela sorriu e permitiu que eu começasse a falar, mas eu balancei a cabeça em negativa sorrindo dando a ela a vez de falar.

—Ok. - ela assentiu.- Eu acho que você deve estar se perguntando o motivo de minha viagem para Central com meu ex namorado, e creio que notou que venho falando com ele a muito tempo, certo?

— Eu realmente quero saber a respostas de todas essas perguntas. - eu respondi, um pouco sério e nervoso pela resposta que estava por vir, temendo.

— E eu viu te explicar. Mas primeiro, eu quero te agradecer por ser o melhor namorado do mundo, o melhor namorado que já tive, por cuidar de mim tão carinhosamente, ser tão lindo e fofo comigo. Por ser esse namorado... Digo, noivo, tão atencioso e dedicado. Por ter esperado por mim quando eu pedi para confiar em mim e não ficar me fazendo muitas perguntas. - ela falou, me surpreendendo, pois eu achava que o caminho dessa conversa seria outro. Ela aproximou-se de mim com sua cadeira, me olhandos nos olhos enquanto eu abri um sorriso envergonhado, desarmando minha postura séria de braços cruzados e músculos tensionados. Ela pegou minha mão.- E segundo, é que eu queria fazer uma surpresa para você e precisava do Ray para isso. Claro que eu sabia que para você isso seria no mínimo estranho, afinal é de se estranhar sua namorada passar tanto tempo tramando algo com seu ex e depois viajar com ele. Mas valeu a pena. Tudo começou ... - eu sentei no sofá para ouvir a história que ela tinha para me contar. - quando estávamos no bar com Sara, Kendra, Ray e Barry. Eu sei que você notou que eu e Ray ficamos um bon tempo no bar conversando empolgados antes de voltar para mesa e continuamos a conversar durante os dias que se seguiram. Mas, amor... A verdade é que nesses dias eu e ele conversamos sobre uma possibilidade de eu voltar a andar. - Seus olhos encheram de lágrimas levando os meus a fazerem o mesmo. Eu ainda não tinha certeza do que se tratava, mas uma onde de emoção se apoderou de mim, e nossa atmosfera ficou ainda mais densa, quando sua mão apertou mais a minha, até que ela se afastou chegando para trás. - E uma vez você me disse que ia fazer de tudo até encontrar um jeito de me fazer andar. Você queria isso tanto quanto eu, e por isso eu resolvi te fazer essa surpresa. Porque foi exatamente isso que fui fazer em Central e foi exatamente nisso que Ray estava me ajudando.

A essa altura, meus olhos ardiam, as lágrimas embaçavam minha vista enquanto teimava em cair, minhas mãos tremiam, os olhos de Felicity também estavam marejados, sorrindo abertamente e emocionada. Eu me perguntava se o que estava para acontecer era mesmo o que eu estava pensando. E minha confirmação veio, assim que Felicity apoiou as mãos nos braços da cadeira de rodas, afim de fazer força para se reerguer e quando ela o fez, eu a vi movamente de pé.

Ela estava ali, de pé, novamente na minha frente, estendendo os braços para mim, fazendo um sinal para eu ir até lá e toma-la nos meus braços. Levei as mãos a boca, deixando o nó em minha garganta desatar dando passagem para o choro reprimido transbordar, molhando minha bochecha, fechei os olhos chorando como uma criança, soluçando, e então me levantei sorrindo, emocionado, inebriado de felicidade e Felicity não estava diferente.

Caminhei a passos largos até ela, rápido a tomei em meus braços, envolvendo sua cintura e depois circulando suas costas, a abraçando apertado e firme. Os braços dela envolveram meu pescoço fortemente. Ficamos assim algum tempo, sentindo o calor de nossos corpos abraçados e quando as lágrimas secaram me afastei somente para beijar seus lábios sentindo ela devolver o beijo com o mesmo fervor.

Quando o ar se fez necessário, encostmos nossas testas, sorrindo, enxugando algumas lágrimas que insistiram em cair novamente. Eu tinha agora minhas mãos segurando seu rosto e ela fazia carinho nos meis braços por cima do tecido do casaco.

— Eu ... Tenho que admitir, eu achei que você estava começando a sentir tudo de novo pelo Ray - eu disse de olhos fechados, ofegante pelo beijo, sorrindo um pouco sem jeito.

— Você não podia estar mais enganado Oliver Queen! Porque eu só poderia sentir algo de novo se eu realmente tivesse sentido algo por Ray. E o que eu senti por ele foi apenas afinidade e carinho. - ela fez uma pausa, quando abri meus olhos, os dela me fitavam escurecidos, serios, transmitindo serenidade a suas palavras. - Ele é meu amigo Oliver. Você é o amor da minha vida, e eu te amo.

Com isso eu tomei seus labios a beijando fervorosamente, com saudades, nos abraçando fortemente.

— Eu te amo tanto. Tanto, tanto.- eu disse entre beijos, sorrindo de orelha a orelha. Ela se abraçou mais a mim encostando sua cabeça no meu peito. - Por qye demorou tanto? Quatro dias foi muito para mim. Morri de saudades.

— Amor, não é algo tão simples. Hey, eu estava sem andar! Bom, no primeiro dia preparamos a tecnologia. A mesma que usei no Ray no hospital para cura-lo do coágulo que estava pondo sua vida em risco e no segundo dia logo pela manhã eu fui internada na Star Labs por Caitlin e injetaram a nano tecnologia em mim. Algumas horas depois eu já estava de pé, mas não totalmente. Fiquei muito tempo sem andar e minhas pernas estavam mais fracas, então fiquei fazendo fisioterapia e exercícios para fortalecer a musculatura. Era para ter demorado mais, mas Cait me deu suplementos e exercícios intensificados e eu já estou um bem melhor mas não posso ficar muito tempo em pé o que me lemvra que eu tenho que subir para descansar, mas adivinhe. Não posso subir escadas ainda, o que significa Senhor Queen, que vice terá que me carregar algumas vezes no colo. - ela disse maliciosa.

— Ok futura Senhora Queen. Não será problema nenhum, será um prazer te carregar em meu braços todos os dias. Então acho melhor eu te levar para cima, te dar um banho, e depois dormir. - a peguei nos braços fazendo ela soltar um gritinho seguidos de risadas gostosas.

— Dormir ? Só dormir? - perguntou com os olhos brilhantes. Enquanto eu me dirigia para a escada, subindo para nossa suite.

— Bom, Dr. Snow pediu para você não se esforçar, o que significa que ainda não posso te tocar, nem te fazer minha por um longo tempo. - a provoquei e ela resmungou.

— Na verdade eu não posso fazer muito esforço. Do tipo estremo o que não significa que você não possa fazer a maior parte do trabalho. - ela mordeu os lábios e no mesmo segundo me senti acender.

— Ok, melhor eu arracar logo suas roupas, e te dar um belo banho de banheira. Pode deixar, você não vai precisar fazer muito.

Rimos juntos, nos beijando, nos acariciando e assim que etramos no banheiro, a coloquei no chão liguei a banheira e quando me virei Felicity ja estava nua, entrando na banheira, convidando a me juntar a ela.

Nesse dia fizemos amor devagar, lento, saboroso e como eu havia dito, Felicity não precisou fazer muito esforço.

Depois ficamos apenas nos fazendo carinho por baixo dos lençóis, nos beijando, matando a saudade.

— Eu te amo Felicity Smoak.- ela bocejou e senti seus laços se curvarem num sorriso mesmo não vendo sua face que estava apoiada no meu peito assim como nossas pernas estavam enroscadas.

— Eu te amo Oliver Queen.

— Para sempre?

— Para sempre.


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