Ninguém Mais escrita por gigi caramellgo


Capítulo 2
Primeira Descoberta




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Pov Nada

A musica acabou e eu me sentei no fundo da sala encostado na parede, o professor estava explicando alguma coisa que eu não prestava atenção quando a porta é aberta por um cara.

—Desculpe o atraso professor,posso entrar ?-Disse vermelho e meio suado, logo soube que ele estava transando com uma.

—Claro...- O professor foi começando a responder.

—Obrigado professor- Ele interrompeu o professor e já foi entrando na sala.

—Que não- O professor terminou sua fala.

—Hã?- Perguntou o babaca, parando no meio do caminho.

—Claro que você não pode entrar.- Ele falou a frase completa.

—Mas...- O idiota ia começar a falar de novo.

—Sem mas, fora da minha sala!- Disse o velho irritado.

—Está bem, não tá mais aqui quem falou. -Disse o cara saindo balancei a cabeça e voltei a lembrar da menina do celular. 

Pov Carol

Zack saiu da sala e o professor voltou a dar sua aula quando um bilhete cai na minha carteira.

—Minha casa hoje as 3 Mafê e Bia já confirmaram presença.- Era Mel.

—Tá as 3, eu posso ir com você direto?

—E o Zack?

—Depois eu falo com ele. 

—Tudo bem, então pode ir comigo. 

Guardei os bilhetes e esperei o sinal tocar.

[...]

Pov Mel 

 

Saimos nós quatro da sala e fomos em direção para entrada do colégio sentamos nos bancos e ficamos conversado até Zack chegar e dizer: 

—Acreditam que aquele maldito professor me deixou do lado de fora da sala, um absurdo.

E enquanto ele ia falando olhávamos pro professor atras dele de repente ele parou de falar e perguntou:

—Ele ta atras de mim não é?

—Sim.- Respondemos juntas.

—Professor mais lindo desse colégio tudo bem com você? é eu não tava falando de você não, estava falando de outro professor que me deixou fora da sala. Você acredita que por uma consequência  você  também me deixou fora de sala? Mas não era de você que eu  estava falando não, olha eu tenho que ir minha mãe chegou.-Disse saindo correndo.

Olhei pras meninas e rimos muito depois de alguns minutos vimos Nada passando com a mão nos bolsos da calça escura e fones, passou rápido pelo portão e continuou sua caminhada só paramos de olhar quando ele sumiu da nossa vista  vi o carro da minha mãe estacionado e falei:

—Vamos Carol minha mãe chegou.

Nos despedimos e saímos em direção ao carro, entramos cumprimentamos minha mãe e Carol perguntou:

—Será que ele vai a pé pra casa?

—Acho que não deve pegar um ônibus ou coisa do tipo.- Respondi dando de ombros.

—Sei não, ele pareceu bem despreocupado com o horário.- Carol contrariou.

—Talvez, mas, pode ser que ele vá pra outro lugar ali perto.- Disse revirando os olhos.

—De quem tanto falam meninas?- Minha mãe perguntou.

—Do novato.- Respondemos juntas. Chegamos na minha casa pouco tempo depois, entramos na minha casa e falei com meu irmão:

—Maninho cade o papai?

—Saiu pequena.- Ele respondeu com um sorriso.

—Odeio quando me chama de pequena!- Aleguei revirando os olhos.

—Mas é o que você é mais nova e mais baixa que eu, pequena.- Disse rindo no final.

—Aff, vem Carol. Vamos subir logo.

—Clama amiga, Oi Justin.

—Oi- Ele respondeu sorrindo.

Pov Nada

Cheguei na rua da minha casa e olhei pra casa de frente para minha surpresa dei de cara com um rosto conhecido, era a menina do celular. Ela me encarava assim como eu encarava ela. Parecia que ela não acreditava que eu estava ali, e depois quando confirmou que era eu saiu correndo pra dentro da casa. Entrei em casa e tirei meu "disfarce" passei pela sala na procura da minha irmã mais nova, que provavelmente era a única em casa.

Abri a porta do meu quarto e vi ela na minha cama assistindo um desenho. Passei minha mão pelo cabelo dela e guardei minha mochila.

Tirei minha camisa e meu tênis, deitei ao lado da minha irmã, ela abraçou minha cintura e deitou a cabeça no meu peito. Ficamos ali vendo o desenho e pouco antes dele acabar ela tinha pegado no sono, a campainha tocou pouco depois. Me soltei da minha irmã calmamente para não acorda-la. Calcei um chinelo, coloquei minha mascara e desci as escadas.

—Minha amiga mora ali na frente acabou o nescau, queria saber se você tem um pouco e se pode nós dar um pouco.- Ela perguntou, notei que ela não tinha nem um copo consigo para pegar o Nescau.

—Tenho, entra aí. Eu já volto.- Respondi.

Ela assentiu entrando na minha casa, fui até a cozinha e peguei uma xícara com nescau para ela. Ela sorriu ao me ver e posso afirmar, era o sorriso mais bonito que já tinha visto.

—Obrigado já volto aqui pra devolver a sua xícara.- Ela falou sorrindo mais ainda.

—Sim, sem problemas.- Disse sorrindo, mesmo sabendo que ela não poderia ver.

—Posso fazer uma pergunta é meio pessoal se não quiser responder pode dizer.- Ela disse rápido.

—Pode- Falei dando de ombros.

—Por que só anda com essa mascara?- Ela perguntou, já imaginava que seria algo de tipo.

—Simples, não quero que lembrem de mim quando eu for embora.- Respondi.

—Por que?- Ela foi insistente.

—Só quero que lembrem do Nada, o cara calado e frio.- Foi tudo que falei para ela.

—Não parece frio comigo.- A morena rebateu.

—Não acho necessário.- Disse.

—Hum, já volto para te devolver sua xícara.- Ela falou finalmente indo embora.

—Sem problemas.- Repeti minha frase.

—Quando eu voltar posso te ver sem mascara?- Ela perguntou com um olhar pidão.

—Quem sabe um dia.- Disse dessa vez um pouco rude.

—Por favorzinho.- Pediu, meu Deus, essa menina não desiste?

Me derreti com o por favorzinho e pensei por um tempo e se eu pedisse segredo será que ela guardaria?

—Se eu pedir segredo você guarda?- Perguntei.

—Sim!-Respondeu.

Concordei, ela sorriu e saiu saltitante da minha casa. Essa garota é especial o cara que a tiver é um baita de um sortudo, tomara que ele a valorize.

Pov Carol

Depois que ele concordou em me  mostrar seu rosto sai saltitando da casa  dele, entrei na cozinha da minha amiga que me esperava impaciente pela xícara, entreguei-a para ela e liguei o som que estava conectado ao celular dela. Crying In The Club da Camila Cabello foi a música que começou a tocar na mesma hora. 

Terminamos de usar a xícara e eu já fui devolve-la, estava ansiosa para dar um rosto para aquela voz rouca;Maravilhosa; que ele tinha.

—Toma sua xícara e obrigado- Falei dando-lhe a xícara e sorrindo.

Nada era bonito, seu cabelo num tom negro fazia contraste com sua pele clara, os olhos verdes combinavam com seu rosto com traços definidos, suas sobrancelhas diferente do que eu esperava era bonitas, parecia até ele tinha feito-a. Seu abdome, que eu só tinha reparado que era bem definido deixava ele ainda mais bonito.

—Pelo que?- Ele perguntou com um sorriso lindo e branco.

—Por confiar em mim me mostrando seu rosto.- Respondi sorrindo também.

—Não foi nada demais.- Ele deu de ombros.

—Uhum, sei.- Disse não acreditando.

—Mentira foi muita coisa desde dos 12 ninguém além da minha família vê meu rosto.- Ele disse meio sério, meio divertido.

—Juro não contar pra ninguém nem mesmo pros meus pais.- Falei em um tom brincalhão.

—Tá bom, obrigado por devolver a xícara e por guardar isso para mim.- Ele disse sorrindo.

—Sem problemas, quem sabe até sejamos amigos.- Disse sorrindo.

—Sim, amigos escondidos.- Ele falou rindo.

—Claro, porque o escondido é mais gostoso.- Disse rindo com ele.

—Então te vejo amanhã no armário de limpeza?- Ele perguntou sorrindo.

—Sempre.- Respondi.

—Até amanha então.- Ele falou.

—Até.- Disse com um sorriso.

Sai e voltei pra casa da Mel  encontrado ela, Bia e Mafê comendo brigadeiro e assistindo The Vampire  Diaries   sentei perto delas e Mel me estendeu uma colher peguei ela e comecei a comer junto delas.


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