Estranho, Leon tinha sumido. Quando reparei, estava na frende do studio, aí estava o motivo. Minha mãe ficaria orgulhosa de mim, por outro lado, ficaria triste por eu não ter contado nada ao meu pai. Quando entrei, me senti insegura, sem o que fazer, então entrei em uma sala. Todos estavam dançando, e tinha uma menina linda, loira, alta, com os cabelos cacheados nas pontas e meio liso na raiz. O que mais me chamava atenção, era que o professor, só tinha olhos para um grupo de alunos, enquanto os outros eram rebaixados segundo ele. O nome soava bem quanto a personalidade dele.
—Gregorio, acho que as novatas não podem assistir aula sem fazer nada - Disse a menina de cabelos loiros apontando para mim
—Ludmila, deixa que eu cuido disso e fica na sua! - Disse Gregorio um pouco irritado
Sem o que fazer, eu sai correndo e esbarrei novamente com o Leon
—Será sempre assim? -Disse ele sorrindo
—Não sei. Estou assustada.
—Com o que?- Disse ele preocupado, quase me abraçando
—Não conheço ninguém aqui. Muito menos os professores, e tem uma menina que já não "foi com a minha cara"
—Quem? -Disse ele surpreso.
—Uma tal de Ludmila...
—Ah sim, minha ex-namorada.
—Ah, ela teve a sorte de namorar com um garoto tão fofo como você.
—Obrigado. Só algumas palavras e já te conquistei?
—Não! -Eu disse por fora, mas por dentro era um sim enorme.
—Sei... Deixe eu te mostrar o studio.
Leon me mostrou canto por canto, sala por sala, e pessoa por pessoa, definindo cada uma em um unico adjetivo. Leon me levou para a minha primeira aula, era a de dança.
—Alunos, cada um em sua marcação -Disse Gregorio gritando
—Mas professor, você só passou para eles - Disse uma menina de cabelos longos e castanhos apontando para Ludimila e seu grupo
—O problema é o de vocês se não são tão talentosos para estra NAQUELE grupo.
—O que está acontecendo aqui? - Disse o diretor do Studio
—Nada não Pablo, deixe-me dar minha aula
O sinal tocou. Fui embora, enquanto andava nas ruas, fiquei imaginando se minha mãe ainda estivesse viva. Esse não foi o meu melhor dia, mas eu gostei. Enquanto eu imaginava, vi meu pai andando na outra calçada da rua, como sempre arrumado, indo em direção a mnha governanta Angie. Eu desviei, correndo para uma praça, e me escondi atras de uma arvore, e começou a chover. Eu tinha que correr para casa, se não eu ia ter que dar explicações para minha empregada pelo pq de eu estar toda molhada. Então, quando fui dar um passo, eu escorreguei , e um menino que estava atras da arvore me segurou. Eu cai nos braços dele. Foi um momento magico.
—Está tudo bem?
—Esta sim, obrigada.
—Tem certeza? Não parece....
—Estou sim, obrigada por perguntar.
Não, do mesmo modo que o Leon me cantou, esse menino também tentou, mas eu senti que o menino foi mais sincero. Ele era alto, magro, com o cabelo preto, não tinha muito como definir, apenas olhando mesmo.
Quando cheguei em casa, fui correndo para o banheiro, mas não pude evitar a Olga.
—por onde minha pequenina andou? - Quis saber Olga
—Eu fui na biblioteca, mas estava fechada.
Eu subi e corri para o banheiro e me troquei. Quando saí de lá, escutei Jade, minha "madrasta" no telefone
—Mas como assim não temos mais casa Mathi! Mathias é melhor que não seja brincadeira! Como assim adiar meu casamento com o pai da Violetta? Não sei como convence-lo disso? Ok, vou tentar!
—Como assim Jade? Você está com o meu pai por interesse?