O Príncipe e Eu escrita por PSGardem2


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos. O capitulo de hoje é pela visão do nosso príncipe. Aparentemente houve um erro da ultima vez que postei, mas agora já está tudo acertado Falo logo, hoje tem muitas surpresas. Espero que gostem.
Ajudem a divulgar a estoria por ai. Chama a mamãe, a tia, a prima, a amiga da escola, todo mundo pra dar uma olhadinha na estoria do nosso casal top.
Se gostarem, deem uma comente (amo demais ler seus comentários♥) e compartilhem.
E agora vamos ler o capítulo?
(^.^)



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Franz Joseph I

Já faziam três semanas que eu havia chegado em Nova York. Meus pais cumpriram o que haviam dito e eu realmente pude deixar para traz tudo sobre meu futuro reinado. Exceto por um pequeno problema: Thomas. É claro que eu não seria mandado para Nova York sozinho, tinha que vir ao meu encalço uma "babá". Mas a presença de Thomas era algo tolerável, considerando a vida que eu estava levando, e a adoração dele pelo trabalho para a família real. Ele era bem condescendente com minha nova rotina.

Já eram quase 02:00PM da tarde e eu estava acordando. O meu dia era a noite. Ia a boates, casinos e o melhor de tudo, eu passava totalmente despercebido. Ninguém olhava duas vezes para o meu rosto.

Eu morava em uma cobertura luxuosa, bem em frente do Central Park. O lugar perfeito pra mim.

Tomei um banho e vesti roupas limpas do meu novo guarda-roupa. Nada de calça cáqui e termos bem cortados. Agora eu usava jeans e camisas normais, demorei a me acostumar, mas depois de três semanas era natural.

Quando cheguei a sala de estar, Thomas estava sentado lendo um livro grosso.

— Vou sair - avisei pegando minhas chaves.

— Vossa Alteza - me saudou com uma leve inclinação depois de largar o livro de qualquer jeito - Onde gostaria de ir?

— Thomas, aqui você tem que me chamar de Ed, se não as pessoas vão perceber. - falei pela décima vez, revirando os olhos. - Eu vou dar uma volta de carro. Você não precisa vir.

— Vossa Alteza, a Rainha me incumbiu de lhe acompanhar aonde for e é o que eu farei. - Ele disse com convicção.

— Minha mãe não está aqui, Thomas. - respondi, quase perdendo a paciência.

— Eu vou com você... - ele disse fazendo uma careta. - ... Ed.

Thomas era muito profissional. Nunca havia visto uma careta em sua face, não pude evitar gargalhar ao ver tal feito, principalmente quando vi o quanto foi amargo para ele me chamar pelo primeiro nome.

— Ok. Então vamos.

Dirigi calmamente observando a diferença entre Nova York e Viena. Essa cidade nunca parava. Eu gostava disso. Os últimos dias tinham sido perfeitos, sem regras e sem responsabilidades. Era a vida que eu sempre quis. A tarde estava fresca e o sol brilhava lindamente. Estacionei o carro e saímos. Andamos dois quarteirões, até que avistei uma cafeteria. Não havia comido nada então entrei para tomar um café.

Thomas olhou em volta depois de nos sentarmos e fazermos os nossos pedidos, franziu o nariz. Ele vinha fazendo muitas expressões para alguém que até alguns dias atrás só aparecia com o rosto sério.

— Sua mãe não aprovaria esse lugar. - ele disse, sua postura e cabelo meticulosamente arrumado era um contraste gritante com as paredes de pintura velha.

— Minha mãe não precisa aprovar nada.

Observei as pessoas em volta. Cada pessoa tinha uma vida e um propósito. Um caminho que escolheu seguir. Algo que eu não tinha. Como eu iria governar se não me identificava com nada que dizia respeito a ocupar aquele trono? Até mesmo aqui em Nova York eu não tinha um objetivo, uma meta. Depois de três semanas regado a garotas, festas e bebida, eu já não via graça nessas coisas. Eu estava me entediando muito rapidamente de tudo em Nova York.

— Vossa alteza parece consternado.

— Thomas - o repreendi olhando em volta, mas ninguém realmente prestava atenção.

— Perdão senhor.

— Tudo bem. Só não faça de novo. - respirei fundo e observei os carros trafegando. - Sabe Thomas, acho que preciso de um objetivo.

— Objetivo para quê? - Thomas perguntou terminando de beber seu café.

— Esquece. Vamos embora. Ainda quero procurar nos jornais o que fazer hoje.

Saímos da cafeteria e varias pessoas circulavam por ali.

— Sabe Thomas? Acho que você deveria se vestir menos... - minha frase foi interrompida quando senti alguém esbarrando em mim fortemente.

A pessoa tinha varias livros nos braços que logo foram ao chão. Estava a ponto de soltar impropérios quando vi quem havia me empurrado. Era uma moça. Seus cabelos eram castanhos e não devia ter mais de 21 anos. Não pude deixar de ficar olhando-a, ela era diferente de todas que eu já havia conhecido, não era algo físico, mas algo em como a se expressava. Eu nunca tinha visto uma mulher esbravejar na minha vida. Todas as mulheres que eu havia conhecido eram polidas e delicadas.

— Vai ficar ai me encarando ou vai ajudar?

— O que? - respondi abobalhado.

— A culpa foi sua também viu? Você deveria olhar por onde anda. - ela respondeu recolhendo os livros que tinham se espalhado por todos os lados.

— Acho que ela quer que o senhor ajude a pegar seus livros. - Thomas cochichou ao meu ouvido.

Finalmente sai do transe e me abaixei para ajudar. Eram uns 5 livros.

Quando terminamos de juntar tudo ela pegou os livros e foi embora andando rápido, dobrou a esquina e antes que eu pudesse piscar, sumiu como uma miragem.

— Você viu isso Thomas? - perguntei olhando para a rua ainda abobalhado.

— Que garota mal educada. Isso não é jeito de tratar um membro... - o repreendi com o olhar e ele calou a boca, olhando para o chão envergonhado. - Veja, acho que aquela moça esqueceu um livro.

Rapidamente olhei onde Thomas apontava e ali estava um livro, na capa estava o título: "Literatura na Idade Média". Sem pensar comecei a andar rápido na direção em que ela tinha ido. Minhas esperanças quase se acabando ao não vê-la em parte alguma. Segui ate o fim da rua com Thomas ao meu encalço. Olhei em todas as direções e não a vi. Até que avistei aqueles longos cabelos castanhos, que agora estavam presos em um rabo-de-cavalo alto e ela não estava mais de jeans e camiseta. Agora vestia uma espécie de vestido amarelo mostarda com botões na frente, claramente um uniforme. Ela trabalhava ali. Marina's era o nome da lanchonete. Deixou um grande saco de lixo em uma lata e antes que voltasse para dentro atravessei a rua e fui ao seu encontro.

— Oi - lhe saudei. Porem ela não pareceu muito feliz em me ver.

— Você de novo? O que quer? - Ela disse tampando a lata com violência.

— Isso ficou para trás - disse entregando o livro a ela.

Seus olhos ficaram suaves e ela pegou o livro.

— Eu nem percebi. Obrigada. Esse livro é muito importante.

— De nada.

Nesse momento Thomas chegou correndo e parou ao meu lado, recuperando o fôlego.

Ela olhou pra ele, agradeceu de novo e entrou. Nem consegui perguntar seu nome.

— Que garota estranha - Thomas disse.

Para mim ela não era estranha. Intrigante seria a palavra certa para descrevê-la. A observei pelo vidro da lanchonete, anotando o pedido de um casal. E ela sorriu. Seu sorriso era lindo.

— Thomas?

— Sim?

— Acho que achei meu objetivo em Nova York.








 

 


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Notas finais do capítulo

Bom meus queridos. É isso. Eles se viram pela primeira vez. Agora é ver o que vem por ai... Encham de cometários a nossa estória...
Abraços da realeza e até a próxima♥