Hogwarts a New Story escrita por lalys, lissa_cullen


Capítulo 7
Small facts




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Campo da Grifinoria, 25 de setembro, na frente do vestiário

“Rose”

 

Eu queria dormir um pouco, sem ter pesadelos. Queria parar de pensar na filha da professora Homes, da garota dos sonhos, mas eu não conseguia. O treino de quadribol tinha acabado com o resto das minhas forças.

- Você vai para o castelo agora? – James me perguntou

- Vou! – falei

- Me deixa terminar de guardar as coisas do treino, que eu vou com você! – James falou.

Observei-o por um tempo, ele estava com a camisa de quadribol que marcava os músculos bem definidos dele. Ele guardou os goles, os balanços, e o pomo – de – ouro, dentro da caixa e guardou-a no vestiário.

- Vamos! – James falou passando o braço pelo os meus ombros e eu o abracei na altura do seu tórax.

- Eu estava com saudades! – ele falou – Você estava sumida.

Eu andava ocupada nesses últimos três dias. Estava ajudando o Hagrid e me concentrando nas minhas atividades escolares.

- Eu também estava! – admiti corada.

Era bom está com o James, me fazia esquecer-se dos meus pesadelos, dos meus medos. Ele me dava de certo modo uma paz, quando estava com ele era como se eu fosse a verdadeira Rose vivendo no Mundo das Maravilhas.

Caminhamos em silêncio, o clima estava mudando, o inverno desse ano estava cada vez mais próximo, e ainda estávamos em setembro, era começo da primavera.

- Tem alguém aqui! – James falou – Vamos continuar andando sem fazer alarme! – ele me puxou de forma protetora. Foi então que reparei que estava parada, congelada.

- O que... – tentei formular uma frase.

- É melhor agente andar...

James mal terminou de falar, e uma sensação de medo. De falta de felicidade tomou contado local. Eu já tinha ouvido historias do que seriam essas sensações vindas das aventuras dos meus pais e tios. Eram dementadores. Eles vinham com sua massa de infelicidade e suas capas pretas flamejando pelo chão enquanto as plantas se congelavam perante a infelicidade do local.

Com as capas que cobriam todo o seu corpo menos a boca onde dava para se perceber a pele apodrecida.

James, pois a varinha em punho e me colocou um paço atrás de forma protetora.

Senti James ficando mais apreensivo e o senti estremecer enquanto sua mão se fechava mais fortemente fazendo os nós de seus dedos ficarem brancos.

Procurei por uma lembrança boa na minha cabeça, mas só vinha coisas ruins. Eu estava no momento péssimo da minha vida.

-Expecto Patronum! – um cachorro enorme preto surgiu da varinha do James. – Vamos Rose! – James me incentivou.

- Eu não funciono quando me sinto pressionada! – berrei tentando imaginar uma lembrança de infância, mas não funcionou apenas o que fez foi sair algumas fagulhas pateadas da minha varinha.

- Vamos Rose! Ou será que não consegue? - Ouve James falar provocador mais com um que de medo na voz.

Eu senti o meu corpo esquentar, como estivesse em chama. Isso sempre acontecia quando eu estava com raiva, mas era só como se eu estivesse com calor, não tinha nada ver com o que eu estava sentindo naquele momento.

- Rose! – James implorou no seu tom de voz.

Imaginei o mais rápido possível o dia do meu primeiro beijo, o dia em que James tinha me beijado. Tinha sido o melhor e o pior dia da minha vida. Tinha sido o melhor pelo os motivos obvio – ele tinha me beijado – e a pior por que ela descobriu que o seu primo não passava de um canalha.

Espantei a lembrança ruim e imaginei o beijo. Tinha funcionado dessa vez. Uma lhama pateada saiu pela a minha varinha. Mas ela estava diferente, brilhava mais do que de costume, era como se a luz de todo o local tinha se concentrado em um único ponto.

O dementador se afastou perante o patrono e no segundo seguinte a escuridão me tomou por completo.

 

Sala da enfermaria, 26 de setembro, cama encostada na parede

“Rose”

 

Eu sentia a minha cabeça rodar. Meu corpo parecia estar pesando cem quilos. Minha boca amargava. Eu tentei a todo custo escutar algum barulho ao meu redor, já que eu não sabia se eu conseguiria abrir os meus olhos sem provocar mais dor do que eu estava sentindo no momento. Mas os únicos sons que eu conseguia identificar, era a respiração de alguém perto de mim. Não havia nem outro barulho, onde quer que eu esteja eu teria que abrir os meus olhos para descobrir.

Lentamente e com dificuldade abrir os meus olhos. Eu pude a observar a figura do James sentada na cadeira, perto da minha cama, segurando a minha mão e dormindo com a cabeça deitada na minha cama. A cena era perfeita, merecia uma pintura na parede da sala de estar.

- James... – chamei. A minha voz saiu mais grogue do que eu imaginava.

-Rose! – ele falou acordando com tudo e se pondo em pé ao meu lado.

- O que... O que? – tentei balbuciar.

- Ta tudo bem, Rô! – ele me garantiu. Ele passou as mãos pelos meus cabelos – Não aconteceu nada, Rose! Você está bem, ninguém saiu ferido – ele me garantiu.

James encostou a sua testa na minha, colando os nossos lábios. Não tivemos a oportunidade de aprofundar o beijo, já que o Hugo, tio Harry e o papai entraram pela porta. James tentou disfarçar andando de um lado para o outro.

- Como você está Rose? – Hugo perguntou.

- Bem, eu acho! – tentei falar.

Tio Harry passou a mão pelos meus cabelos e o papai não tirava os olhos do James.

-Onde está a mamãe? – me surpreendi por ela não estar aqui.

- Contendo a sua avó! – papai falou desviando o olhar do James – Como, você está minha princesinha? – fiz uma careta. Eu odiava ser chamada de princesa, lembra aquelas coisas ridículas que foram ditas pela Sarah.

-Ta tudo bem pai, graças ao James! O senhor sabe que eu puxei a dificuldade da mamãe como conjurar um Patronuns. Onde estão os meninos?

- Na aula! – James respondeu.

- Onde você deveria estar! – papai falou.

Merlin me de paciência.

- E o Hugo também! – James rebateu.

Observei o meu pai ficar vermelho, as suas orelhas parecia um prédio trouxa em chamas.

- Olha aqui moleque...

- Pai, por favor! –pedi - eu não estou em condições...

- Tudo bem, Rose, tio Rony está certo. Eu vou para a aula! – James falou e logo depois beijou a minha mão – Vamos Hugo?

- Vamos, até daqui a pouco Rosinha! – Hugo disse.

Revirei os olhos. Observei os dois partirem. Tio Harry se sentou na minha frente e papai começou a fazer cafuné na minha cabeça.

- James contou o que aconteceu! – tio Harry falou.

- Seu filho está muito abusadinho pro meu gosto! – papai falou.

Eu fechei os olhos, me lançando na profunda escuridão.

 

Casa dos Weasley, 26 de setembro, quarto de Rony e Hermione

“Hermione”

 

Rony acariciava os meus cabelos, desmanchando os meus cachos.

- Ela está bem, Rony! – garanti

- Devíamos ter levá-la para St. Mungus madame Pomfrey está idosa! – beijei o queixo dele.

- Ela está bem! – garanti novamente- A Rose sabe se cuidar, e ela está em boas mãos.

Ele beijou os meus cabelos apertando-me mais a ele.

- Eles cresceram! – Rony falou – Rápido de mais, até pouco tempo a Rose estava aprendendo a falar e agora... Por Merlin, você viu o clima entre ela e o James? – soltei uma risada meio abafada.

Rose e James. Ele havia percebido. Rony tinha até demorado pouco dessa vez, para compreender o que estava acontecendo. O clima entre eles estava mais do que evidente.

- Você já tinha percebido! – Rony me acusou.

- Você sempre demora a perceber as coisas! – falei.

- Eu tive a impressão que eles iam se beijar na hora em que eu, Harry, e Hugo entramos na enfermaria.

-E você não deu nenhum grito?

- Não, apenas o enxotei de lá! – segurei o riso – Mione – ele me repreendeu e eu cai na gargalhada. Fazia um tempo que eu não via o Rony com ciúmes.

- Meu amor a Rose vai ser sempre a sua Rosinha, a sua princesinha! – falei acariciando o seu rosto.

- Falei com o Harry, a respeito do seu filho estar... Agh você sabe! Ela é uma menina, Mione! – ele parecia horrorizado – Ela só tem quinze anos!

-Quase dezesseis anos! – corrigi. Rose completaria 16 anos em três meses.

- Dezesseis grande coisa! Não é por que ele é meu afilhado, sobrinho, filho do meu melhor amigo, quase meu próprio filho, que ele vai encantar a minha filha para depois fazê-la sofrer.

-Rony, a Rô sabe se defender! – falei

- Eu espero! – ele selou os nossos lábios.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. comentem para saber o que devo mudar ou mandar alguma sugestão para a fic.

bjss

Lay.

Faça uma autora feliz comentem!!!



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