A Confusa História de Mari Ming Onnett escrita por SrJimmyPãodeMel


Capítulo 2
Uma luta se inicia para Salvar Gaia.


Notas iniciais do capítulo

Enjoy amores... enjoy.



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                            A confusa história de Mari Ming Onnett

                       Cap 2: Uma luta se inicia para salvar Gaia.

Depois de quase duas horas de caminhada, adentramos ao reino da deusa gaia, na parte sudoeste da ilha. Uma floresta simples paira sobre nós, com uma mata bem natural, adaptada a um clima bastante úmido e solo bastante fértil, por isso que as raízes das plantas e os troncos das árvores são bem grossos e fortes, o habitat natural auxilia bastante para ter todo o efeito. Se qualquer espécie de planta fosse fixada aqui, segundo meus cálculos, ela teria um crescimento nutricional rico até demais, de aproximadamente sessenta e seis por cento e obviamente seus genes teriam uma mutação formidável para realizar sua adaptação rápida neste local além de aproveitar das propriedades divinas da deusa gaia, que como não possui uma cadeia concreta de DNA, altera geneticamente toda a forma do reino Plantae ao seu redor.

Desculpe, fui um pouco… calculista e fria até demais? Ou seria uma garota chata? Só sei isso devido as pesquisas eu fiz… eu fiz… ah droga! Em alguns momentos, não gosto de ter problemas de memória.

— enfim chegamos a floresta da vida – exclamou Amy abrindo os braços, querendo exaltar algo – o lar da deusa Gaia.

— mais que horror – exclamou o elfo de machado duplo, como é mesmo seu nome? Ah! Ryan, me lembro agora – sinto que esta floresta está bastante alterada, não é para ela ser assim.

— se a floresta está assim – o espadachim do reino de Canaban de vermécia… Ronan, se adiantou perante o grupo – acho que alguma coisa aconteceu a ela.

— Periett tinha razão – a maga arme, segurou firme seu cetro, com medo de que alguma coisa ataca-la. – gaia deve estar com problemas…

— então porque será que estou com a sensação de que estou sendo observado? – Ryan segurou seu machado duplo com convicção de que devia atacar alguém, sua cara não estava das melhores

E estavam certos. Olhei para a frente, com Elesis ao meu lado com seus sabres em punho, observando mais um campo de batalha para prosseguir. O jeito dela de garota durona e cabeça dura me lembra muito o jeito de Sieghart… que pensando nele, estava com sua lâmina já preparada para atacar.

— acho melhor seguirmos em frente – jin, o cavaleiro de prata, disse para todos, e por que será que ele simplesmente olhou com afinco para mim? Eu não era uma guerreira dotada de imensa habilidade física, era só uma garota querendo aprender mais sobre o mundo a minha volta. Lire já armou seu gakkung preparada para tudo.

— e melhor seguirmos rápido também – Ryan andou um pouco para frente e foi seguido por elesis e Amy. Ronan observou o comportamento do grupo e percebeu que depois daquilo, todos se encorajaram a seguir.

— uma investida rápida, gostei! – Elesis exclamou animada, encerrando a conversa, fazendo com que todos pegassem suas armas e ficassem de prontidão.

Do meio do nada, O ninja Lass surgiu portando duas adagas e olhando secamente para a frente, como se desprezasse a vista. De modo que ninguém visse, retirei meu manual e por acidente, tirei um Lápis do meu bolso.

— Essas são suas armas? – ele me olhou com curiosidade e preocupação ao mesmo tempo – se precisar, posso lhe emprestar meu alfanje, eu fico tranquilo em lutar com as adagas.

Percebi que era um gesto de gentileza, mas… um gesto de alguém como ele, que era um ninja, quieto, sagaz e frio como eu? Fiz uma mesura e olhei para ele com um gesto de humildade.

— obrigada Lass, mas não. Eu utilizo apenas meu manual, pode ficar tranquilo.

— tem certeza?

— absoluta – arrumei meus óculos e apontei para frente – é melhor nos prepararmos, há monstros ali.

Ryan olhou para mim com uma cara de: obrigado colega! E chamou todos. Uma leva de quatro sapos gigantes com um símbolo de uma árvore no peito, e três monstros que tinham uma pele escura, com ramos de vinhas em seus pés, além de vários espinhos em suas costas.

— não acredito – Lire olhou para frente com dúvida e apontou para os sapos gigantes – são… são espantalhos!

— o que? – Elesis baixou seus sabres – aquelas coisas de plantação?

A elfa rebateu com um olhar de: fala sério né! E logo girou em volta de si, e levantou o arco, e disse algo em… élfico? Uma aura azulada surgiu e percorreu todo seu corpo, como se ela fosse um objeto que emitisse sua própria luz, eu sabia que aquilo era para recuperar sua energia para executar ataques poderosos.

— aqueles ali se parecem com aqueles monstros que nós enfrentamos no vale da penumbra, aqueles espinhosos – observou arme – não creio que possam rolar até nós.

Eu aposto que a Língua dela se machucou assim que ela disse aquilo, porque no momento seguinte, dois deles rolaram e seguiram até nós. Todos nós nos dispersamos, deixando uma área boa para os monstros se espreguiçarem.

— montem um perímetro de defesa! Depressa! – gritou Sieghart, e foi ai que a luta começou.

Lepidamente um dos sapos gigantes se remexeu e deu um salto, querendo usar seu peso corporal para causar algum tipo de dano, mas esse movimento foi previsto por Elesis, Lire , e Arme que fizeram um trabalho em conjunto para detê-lo. A arqueira foi a primeira a se movimentar com uma rasteira para debaixo do monstro e levantou sua gakkung para o alto, com suas flechas que ficaram em um tom vermelho.

— TEMPESTADE SANGRENTA! – ela invocou e o sapo gigante teve um azar enorme pois ele foi levantado pelas múltiplas flechas lançadas, mais isso foi mais do que suficiente para criar dois vórtices que começaram a cair mais setas sangrentas fazendo com que os outros monstros tivessem problemas em enfrentar os outros companheiros.

— GOLPE FINAL!

— FIM DOS DIAS!

— ATAQUE GLAMUROSO!

— FURIA DE CANABAN!

Era o que eu escutava vindo dos meus companheiros de equipe, que não deixavam os monstros avançarem.

 Elesis não perdeu tempo e deu um salto, literalmente rodopiando no ar com os sabres e constituindo dano no monstro que Lire havia levantado ao ar.

— CAOS FINAL! – gritou ela e então duas ondas de choque saíram dele. No final, arme colocou uma mão no peito, e seu cetro na outra mão, começou a emanar um brilho verde.

— ANTIGRAVIDADE! – ela tinha conjurado, e pude notar que o monstro que já estava sofrendo dano em pleno ar, foi elevado para um pouco mais alto e pelo o que raciocinei, ele já era um problema a menos, porque devido ao dano que o monstro sofreu e a altura de que ele estava caindo, a força gravitacional da queda não deixaria ele escapar da morte.

 Quando olhei novamente, as três se agruparam diante de seu corpo que começou a se remexer, e logo notei que ele começou a se inchar e ficar verde demais, e percebi uma pequena mucosa com uma cor branca saindo dele, a julgar pelo cheiro daquilo…

— Se afastem! – nem hesitei em gritar para as garotas – isso é ácido orgânico! Ele vai explodir!

Foi dito e feito. O espantalho explodiu em uma pequena nuvem verde, deixando a grama ao redor dele amarela, sabia que mataria e poderia corroer tudo ao redor, devido a reação química produzida. Parece que Arme estendeu um pouco o braço quando saiu do raio da explosão e uma parte de sua mão ficou, ela começou a coçar e a região ficou vermelha, além de algumas bolhas aparecerem.

— ai! Obrigado pelo aviso Mari – ela olhou para mim com um pouco de dor, mas agradecida.

— disponha – olhei a ferida e então me afastei um pouco pois suas companheiras chegaram perto para observa-la mais de perto.

— mais como você sabia que aquilo era corrosivo? Geralmente Ryan com seus conhecimentos é bom em reconhecer coisas perigosas mais… você… como sabia em?

— bom eu… - comecei a responder, mais pelo olhar de Elesis e Lire, elas já sabiam qual era minha justificava.

 Que se baseava na mesma resposta de sempre: Não sei. Droga! Odeio esse problema que tenho com minhas lembranças! parece que há algo dentro de mim que fala sozinho o comando e eu respondo, e na hora que desejo mesmo saber o motivo eu… simplesmente vejo um branco na minha cabeça… é como se eu fosse um dos meus protótipos e essa coisa fosse o criador dela, dando ordens e eu seguindo sem questionar… porque será que…

— Ei garota sabe-tudo! – Ryan gritou, desviando o foco de minha atenção, e aparentemente com razão, eu tinha me distraído – cuidado!

Uma das criaturas espinhosas que rolavam me encontrou e rolava na minha direção enquanto os outros estavam ocupados brigando com os outros monstros. Saltei para minha esquerda, e por sorte desviei do monstro espinhoso, mais isso ainda não cessou a vontade dele de rolar novamente. Eu vi que ele queria rolar mais uma vez, porém não hesitei em abrir meu manual, sabia qual projeto poderia criar para dar um fim a ao seu rolamento.

— PROTEÇÃO! – eu invoquei e logo o aparato mecânico se formou na minha frente. Assim que o monstro começou a rolar na minha direção, a bobina se levantou e uma parede de raios surgiu no exato momento que seu corpo ficou por cima do aparato, o eletrocutando. Ele caiu ao meu lado, se debatendo devido a eletricidade, o monstro não desistiu e usou sua garra para me machucar, mais me afastei dele e segurei firme em meu manual, fiquei frente a frente com ele e girei meu corpo, o manual seguiu meu comando e se abriu instantaneamente.

— ARRASADOR! – uma explosão o afastou para longe de mim, deixando-o inerte. Quando me preparei para lançar minha outra magia, subitamente ele voou para a esquerda, seguido de chamas roxas, deixando rastros no chão do lado oposto

— ONDA DE CHAMAS! – escutei Sieghart gritar ao meu lado enquanto uma segunda onda perseguiu o monstro. Olhei para ele como quem diz: Obrigada! E ele me olhou sério e ao mesmo tempo feliz.

— selecione as coisas certas para atacar monstro. Se junta-las você pode explodir tudo!

Do nada senti um repuxo no abdômen e um baque na minha cabeça. Confesso que fiquei um pouco tonta e essa frase dele me acertou mais forte do que uma bala dos canhões que faço. Me senti um pouco mal e logo uma imagem de uma enorme explosão veio em minha mente, mais não uma explosão comum como a habilidade grande explosão da maga arme, uma explosão enorme, como se fosse algo gerado da fissão errônea de um elemento mágico que tinha propriedades destrutivas caso reagisse de maneira errada. Ronan segurou o bolso porque a essência do deus da destruição Periett queria vir em minha destruição.

Afastem-se!  Ouvi uma voz em minha mente, ou seria minha imaginação?

Afastem… destruição…. Explosão…. Pedra… era o que eu conseguia traduzir de meus pensamentos. Logo vi imagens simultâneas das essências que o grupo conseguiu coletar até agora.

Céus… o que está havendo comigo?


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Notas finais do capítulo

Está vindo mais :)



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