Segura a Minha mão escrita por Gabyy Schreave


Capítulo 1
Sorrisos


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, bom, espero que gostem, e por favor comente, pois a fic será movida a base de comentarios, obrigado!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/676058/chapter/1

‘’ - Olá Violetta! – Disse alguém que eu não reconhecia.

— Oi, o que você quer? – Eu disse meio tonta, quase caindo, eu estava bêbada.

— Vem, vamos para casa! – Essa pessoa foi me puxando para o carro. ‘’

Acordei ao lado do cara mais galinha e idiota da escola, levantei em um pulo vi que eu só estava com roupas intimas, me xinguei em silencio, mas que merda, por que fiz isso? Senti uma mão em minha cintura, um beijo em meu pescoço. Virei para trás e dei de cara com León. Apesar de ele ser o maior galinha, ele era tão lindo, com aqueles cabelos bagunçados, e aqueles olhos claros perfeitos, e aquele corpo? Meu pai do céu, eu vou enlouquecer.

— Bom dia gatinha. – Ele disse dando um selinho em mim, eu não correspondi.

— O que eu estou fazendo aqui León? – Disse irritada e o empurrando.

— Calma gatinha, ontem você estava caindo de bêbada e eu trouxe você pra minha casa, simples.

— Simples? Simples León? – Disse gritando e dando um soco nele. – León, por favor, me diz que a gente não fez nada.

— O que? Não, posso ter fama de galinha, mas não fico com meninas bêbadas esta legal? E eu sei muito bem que a senhorita é virgem. – León disse pegando uma toalha e umas roupas e me entregando. – Essa roupa é da minha irmã, ela te emprestou se arruma logo que temos que ir para a escola. Estarei lá em baixo.

Logo que o León saiu do quarto, me despi e entrei no banho, senti a agua gelada cair sobre mim, sai do banho, me sequei, e me arrumei. Cheguei ao andar de baixo León estava andando de um lado para o outro.

— Aleluia! Achei que tinha morrido, anda vamos. – Falou devagar a me ver com aquela roupa de menininha, era perfeito, eu amava esse estilo.

— O.K menino estourado, vamos. – Eu disse saindo eu direção da porta, quando senti uma mão me puxando e deixando nossos corpos colados.

— Você me deixa doido menina. – Ele disse dando vários beijos em meu pescoço. – Se eu não soubesse que você é menina de respeito eu já te carregaria de novo lá pra cima.

— Ainda bem que você sabe que sou menina de respeito. – Eu disse dando vários beijos em seu rosto, aqueles olhos, aquela boca, meu Deus.

— Como eu sou um canalha igual todas disseram, se eu te beijo você fica brava– Ele disse me olhando com aquele olhar sedutor que só o Vargas tem. Antes de eu responder ele já me puxou para perto de si e me deu um beijo, mas eu não impedi. Logo que faltou o ar, não dissemos nada, apenas seguimos para a escola. Atraímos muitos olhares, até escutei um ‘’ olha o León esta usando mais uma ‘’, aquilo me deu tanto ódio, estava saindo de perto do León quando ele puxa meu braço.

— O que você quer Vargas? Que alguém me chame de puta? Muito obrigado, já me chamaram de muita coisa por hoje. – Disse com raiva e ódio nos olhos, León me olhou assustado.

— Calma, só iria te pedir pra me ligar algum dia, caso você queira sair comigo, somente isso. – León disse e me deu um papel com seu numero. – Até logo gatinha.

As aulas foram tranquilas, tirando a parte de falarem que eu dormi com León, e na hora que ele me deu o numero do celular dele, terem falado que ele me pagou como se eu fosse uma prostituta, está tudo ótimo. Fui em direção à lanchonete que havia em frente da faculdade, pedi um X- Salada, um suco de laranja e sentei na mesinha. Muita gente que passava por vim ficava falando ‘’ quantos que é a hora? ’’, ou ‘’ você deve ser boa, pro León ter ficado com você a noite toda ’’, aquilo já estava me irritando, mas para a minha sorte chegava a Ludmila e a Francesca.

— Oi vaca! – Ludmila disse sentando ao meu lado esquerdo e Francesca no direito.

— Oi nojentas! – Eu disse rindo, e tomando um gole do meu suco.

— Tá bom, nos diga como foi à noite com o Vargas? Fala tudo! – Francesca disse me olhando e sorrindo igual boba. – Anda!

— Não aconteceu nada do que estão falando, León sabe que eu sou virgem, então como eu estava bêbada decidiu não fazer nada. – Eu disse numa tranquilidade e logo em seguida mordi um pedaço do lanche. – E como eu sei que vocês vão perguntar o que era aquele papel que ele me deu, não era dinheiro, ele me deu o numero dele pra gente se encontrar.

— Um encontro no caso? – Ludmila disse com um sorriso maroto.

— Acho que sim, mas eu estou pensando seriamente se quero sair com ele, à fama dele é muito ruim. – Eu disse abaixando a cabeça. – Mas não vou mentir pra vocês duas, a gente se beijou hoje de manhã, eu deixei, mas não rolou nada mais do que isso.

— Você e o Vargas se beijaram? – Francesca disse gritando, senti meu rosto queimarem na hora.

— Sim, se beijamos. – Eu reconhecia aquela voz, aquela voz me provocava arrepio desde que o conheço, León estava atrás de mim nesse momento, fuzilei Francesca, a mesma riu junto com Ludmila. – Violetta posso falar com você rápido?

— Sim, claro. – Levantei e segui León para fora da lanchonete. – O que foi Vargas?

— Vamos lá em casa? Ficar à tarde lá. – León disse com uma carinha de coitadinho que me fez rir. – O que você esta rindo?

— Você fez uma cara tão engraçada. – Disse parando de rir e o olhando. – Está bem, vamos, mas só um pouco, já estou com muita fama de prostituta.

— Prometo pra você que eu vou mudar isso. – León disse pegando em minha mão e me levando até o carro dele. – Às vezes fico triste com isso sabia?

— Triste com o que Vargas? – Eu disse o olhando.

— Quando gosto de uma menina, ou elas me machucam, ou todo mundo começa as chama de vagabunda e prostituta e elas prefere terminar. – Ele disse cabisbaixo, o silencio reino entre nós, ele entrou no carro colocou o cinto, e eu fiz o mesmo. Comecei a observar o caminho, ele não estava nos levando pra casa dele.

— León.

— Fala gatinha. – Ele disse rindo da minha cara, odeio que me chama de gatinha.

— Onde estamos indo? – Percebi que eu já havia vindo a esse lugar, mas não lembro aonde era.

— Quando a gente tinha 10 anos à gente veio pra cá com nossas famílias, nossos pais eram muitos amigos. Foi aqui que eu dei meu primeiro beijo, queria te trazer aqui pra relaxar um pouco.

Olhei pra ele sorrindo, lembrei exatamente desse dia, foi um passeio entre amigos e famílias, há uma cachoeira bem no fundo da casa, é uma delicia, e foi nessa cachoeira em que eu e o Vargas nos beijamos pela primeira vez, eu bati muito nele. Ri lembrando a cena.

 - O que você está rindo? – León perguntou curioso pela minha risada.

— A gente se beijou, e depois eu te bati, não por que eu não queria, e sim por que eu gostava de você. – Na hora que cai em si, já havia falado.

— Você gostava de mim? – León disse parando o carro e me olhando, corei na hora.

— Gostava, mas já passou, agora não sinto mais nada.

—Nada, nada?- León disse aproximando aqueles lábios perfeitos para perto do meu. – Tem certeza Vilu?

— Tenho. – Quase não saiu à voz, fui chegando mais perto quando ele recuou.

— Então vamos continuar o caminho né.

Aquilo me deu nos nervos, o percebi me olha e ri, mas aquilo não tinha graça nenhuma, León sempre foi um amigo pra mim, mas depois que ele virou um galinha, eu me distanciei, mas agora, aquele sentimento que eu tinha por ele estava voltando, eu estava sentindo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

COMENTEM POR FAVOOOOOOR



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segura a Minha mão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.