Fiquei parada um tempo pensando no que tinha acabado de acontecer. Me lembrando daqueles olhos verdes, e pensando se iria encontra-lo de novo.

Depois de sair do estado de transe, fui em direção a saída da festa. Aquela noite estava mais fria do que o normal. Me agarrei a  bem a jaqueta que eu estava usando e continuei andando, ainda tinha aquela sensação estranha rondando meus pensamentos, e me perguntava oque poderia ser.

Eu estava quase chegando na esquina da casa dos Denali, quando apareceu um homem na minha frente.

—Boa noite senhorita, você poderia me ajudar?

Assim que ele falou, me arrepiei toda.

—Em que posso te ajudar?

Respondi mesmo com um pouco de medo.

—Meu cachorro foi atropelado, e está sangrando muito, você poderia me ajudar a colocar ele no meu carro por favor?

—Onde ele está?

— Está ali atrás daquela árvore.

Ele apontou pra uma árvore um pouco distante de onde nós estávamos.

—Tá, eu ajudo, mais tem que ser rápido porque tenho que chegar em casa cedo.

Mesmo com medo eu fui.

Eu queria me livrar logo desse cara, então fui com ele até a árvore onde ele disse que estava a cachorro. eu estava indo na frente, mas quando cheguei perto da árvore não vi nenhum cachorro, quando me virei pra falar com ele, a unica coisa que senti fui um pano com um cheiro muito forte cobrindo minha boca e nariz, depois disso não lembro de mais nada.

Acordei por causa da claridade que vinha da janela, e com muita dor de cabeça, assim que consegui me sentar na cama, reparei que estava em um quarto que não era o meu, olhei em volta e não achei ninguém.

Levantei da cama e fui até a janela, quando olhei pro lado de fora, me desesperei. Não tinha nada a não ser árvores e mais árvores, corria até a porta mais tava trancada.

—Socorro!Alguém me tira daqui.

Eu gritava e batia na porta, mais ninguém apareceu. Depois de muito tempo gritando, desisti e me joguei na cama chorando. Acho que já tinha passado 1 hora, quando eu escutei um barulho e carro e depois de uma porta sendo aberta e depois fechada.

Fiquei em silêncio pra ver se escutava mais alguma coisa. De repente a porta do quarto é aberta, e o mesmo homem da noite passada, passa por ela.

Agora a luz do dia consigo ver ele melhor, ele tinha cabelos loiros meio escuro, e olhos azuis, e não era muito alto.

—Quem é você? Oque você quer comigo? Me deixa ir embora por favor!

Comecei a falar em meio ao choro.

—Oh minha querida, eu não vou te machucar, se você ficar quietinha claro.

Ele disse sorrindo.

—Respondendo a sua pergunta, meu nome é Mike Newton, e você não vai ir embora tão cedo, me sinto muito sozinho aqui e você vai me fazer companhia por um tempo.

Ele falo chegando mais perto da cama.

—Por favor, não faz nada comigo.

Disse ainda chorando.

—Cala a boca menina! Eu decido oque vou fazer, e para de chorar por que ta me enchendo o saco esse choro todo.

Assim que ele terminou de falar, saiu do quarto batendo a porta.

Esperei pra ver se ele voltava, mais ele não voltou. Comecei a gritar de novo, mais assim que gritei por socorro, a porta se abriu e dessa vez ele veio com tudo pra cima de mim.

—Eu não falei pra você cala essa boca.Agora você vai aprender a me respeitar.

Assim que ele falou isso, começou a me dar socos, chutes e batia minha cabeça no chão. Não aguentei e acabei desmaiando.

Acordei depois de um tempo, sentindo todo o meu corpo dolorido. Abri os olhos e vi que agora em vez do quarto, eu estava em um porão, não conseguia me mover direito, me ajeite o máximo que pude, e voltei a dormir.

Depois daquela surra que o Mike me deu, ele fico uma semana sem falar comigo, só aparecia pra trazer comida e roupas limpas.

Na semana seguinte, Mike apareceu trazendo um jornal e jogou pra mim, no jornal dizia:" A estudante de intercâmbio Isabella Swan, ainda continua desaparecida, Isabella foi vista pela última vez saindo de uma festa na noite de 30 de Março, desde então não se tem nenhuma pista de seu paradeiro, os pais da jovem que mora nos Estados Unidos, desembarcou na Dinamarca essa manhã, torcemos pra que essa história termine bem".

—Viu querida, viramos notícia.

Disse e saiu rindo do quarto.

Embaixo da matéria tinha uma foto dos meus pais no aeroporto. Assim que vi aquela foto, comecei a chorrar tanto que acabei dormindo.

3 Semanas depois.

Acordei mais um dia nesse porão, mais como no dia em que fui sequestrada, hoje acordei com uma sensação estranha. Fiquei com medo do que poderia me acontecer aqui, mais com forme o dia foi passando nada aconteceu.

No porão tinha uma pequena janela onde eu podia acompanhar se era dia ou noite.

Já era noite quando Mike chegou abrindo a porta com força, levei um susto que até pulei da cama.

—Bom querida, já faz um tempo que você está aqui né, já se acostumou com o lugar, acho que chego a hora de eu me divertir um pouquinho.

Nessa hora eu fiquei morrendo de medo do que ele  pretendia fazer comigo. Tentei passar por ele e chegar até a porta, mais ele foi mais rápido e me jogou na cama. Ele rasgou minha camiseta e começou a tirar o resto da minha roupa, quando vi, já estava sem nada e ele me apertando e me lambendo toda. Não sei quando aconteceu, só sei que quando vi ele também já estava sem roupa nenhuma, vi ele pegar uma camisinha não sei da onde e depois só senti dor.

A dor foi tanta que eu não aguentei e dei um grito muito alto, e pedia pra ele pra. Ele não se importou e continuou me penetrando.

— Você é uma delícia querida, nunca tinha comido uma mulher tão apertada assim.

Cada vez que ele me penetrava eu sentia mais nojo dele. Ele continuou com aquilo por mais em tempo. Depois que ele gozou, se vestiu e saiu do quarto como se nada tivesse acontecido. 

Eu me arrastei até o pequeno banheiro que tinha ali, e fiquei por um bom tempo tentando tira aquele cheiro horrível dele que ainda estava em mim. 

Depois que sai do banho troquei de lençol, deitei e comecei a chorar, me sentindo um lixo, de tanto chorar acabei dormindo.