Eu não Amo Chuck Bass escrita por Neline


Capítulo 22
Péssima maneira de acordar


Notas iniciais do capítulo

Gente, não me xinguem pela demora. Quem me tem no MSN sabe que eu fiquei muito puta, já que escrevi todo o capitulo e quando eu fui salvar... overloaded. Ou seja, perdi TUDO o que eu escrevi e tive que redigitar o capitulo, então, não briguem comigo.

Enjoy ;*

AAAAH! LEIAM O ESPECIAL THREE SHOOT YOU'RE NOT SORRY!



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Blair Waldorf

 

Minha cabeça está doendo. Muito. Essa é a única coisa que eu posso dizer com certeza agora, levando em conta que a minha vista está desfocada. Olhei em volta aos poucos tomando a visão novamente e conclui que estava sentada em um sofá de couro branco, e isso me dava a sensação de estar sobre um bloco de concreto gelado. O que as pessoas tem contra um lindo, aconchegante e quente sofá de camurça, que não faz nenhum barulho irritante quando você se mexe? Me sentei e conclui que não era um pesadelo: minha meia calça realmente estava rasgada.

- Olha, a bela adormecida acordou. - Ouvir aquela voz irritante logo quando se acorda é a pior coisa que você pode desejar.

- Se o príncipe da bela adormecida fosse você ela com certeza teria ficado dormindo por muito, muito tempo. - Ele gargalhou e chegou mais próximo de mim, tomando meu rosto entra suas mãos e me fazendo arrepiar. De medo.

- Fique tranquila, eu não vou te estuprar. Só se você quiser. - Revirei os olhos afastando a mão dele do meu rosto.

- Por favor, me diga quais drogas está usando para que eu nunca as experiemente. - Ele gargalhou um pouco mais enquanto pegava a camera.

- Seu humor matinal é terrível. Respondendo a sua pergunta, as mesmas que o seu namoradinho. - Ele disse enquanto mexia na câmera.

- Chuck não é meu namorado. - Suspirei. - Nós terminamos. - Ele deu de ombros.

- Mas se amam, por mais gay que isso pareça. - Ele focou a câmera em mim antes que eu pudesse argumentar. - Por que você não fala algumas coisas sobre o nosso pequeno encontrinho? - Foi minha vez de gargalhar irônicamente.

- Encontro? Agora eu vi como consegue tantas mulheres: ou vem comigo ou eu te mato. Um dos maiores mistérios da humanidade desvendado. - Ele gargalhou mais um pouco

- Fale alguma coisa para o Chuck. - Olhei para o Carten.

- Vão ser minhas últimas palavras para ele? - Perguntei arqueando uma sobrancelha.

- Provavelmente. - Ele deu de ombros.

- Chuck, querido. - Pausa - Vai. - Pausa. - Se. - Pausa. - Ferrar. - Sorri delicadamente.

- Oh que doce. - Carten sentou do meu lado, filmando nós dois juntos. - Você aguenta isso toda a manhã ou é por isso que foge depois que consegue o que quer dela? - Eu dei um tapa na cara do Carten.

- Não tenho mal humor matinal. Apenas quando tenho que ficar presa com um idiota. -  Sua vadia... - Ele falou passando a mão onde eu bati e por um minuto avançou para cima de mim, mas oi interrompido quando a porta de abriu e uma mulher morena, com cabelos espetados e semblante amedrontado abriu a porta e anunciou:

- Problemas. - Ele andou calmamente até a porta e perguntou em tom baixo, mesmo assim eu consegui escutar.

- Quão grandes? - A mulher o olhou firmemente.

- Muito grandes. - Carten se virou para mim novamente.

- Vou sair. Se comporte. - Fiz minha melhor cara angelical e pensei que realmente poderia ter uma auréola sobre a minha cabeça.

- Farei o possível. - Ele fechou a porta.

 

Comecei a andar de um lado a outro pensando como eu poderia sair dali. Observei bem o cômodo e conclui que provavelmente era um segundo andar. O teto era feito de telhas transparentes, deixando o lugar muito claro. Não haviam muitos móveis, mas haviam fileiras de cafonas e bizarros adornos decorativos. O material iam de cristal e porcelana para baixo, e o quarto era cercado deles, desde pequenos cisnes até grandes vasos com desenhos egípcios. E se eu fizesse o favor de me livrar dessas coisas bregas por eles? Comecei a quebrar cada coisa que tinha no quarto. Me certifiquei que fizesse muito barulho. O cristal mais caro e o acrílico mais vagabundo já estava em pedaços e ninguém entrou no quarto. Então parei. Peguei o único vaso que deixei propositalmente intacto e me dirigi até a porta, colocando ele sobre a minha cabeça, em posição de ataque. A porta se abriu e eu fechei os olhos, quebrando o lindo (cof) vaso na cabeça de alguém. Abri os olhos e me certifiquei que eu segurança semelhante a um armário estava caido no chão, desmaiado. Olhei novamente e tive uma surpresa não muito agradável: havia mais um segurança além do que eu derrubei. E coincidentemente, ele também parecia um  armário .

- Olha que gracinha. A bonequinha quer brigar. - Ele tinha um brilho pervetido nos olhos. - Venha aqui coisinha linda. - Você pode tirar um aproveito disso Blair. Me aproximei.

- Oi senhor... - Me aproximei o suficiente e chutei suas partes, fazendo com que ele caisse no chão urrando de dor. Bati a cabeça dele contra o chão algumas vezes até que ele desmaiasse. Pulei sobre os dois e sai, descendo uma enorme escada em curva.

 

O primeiro andar consistia basicamente em uma grande sala sem paredes, no lugar delas, havia vidro. Era grande, muito clara e arejada. Para fora da janela, podiamos ver uma pequena estrada de muitas, muitas árvores. Olhei em volta tentando achar qualquer porta. E encontrei. Me dirigi até ela e estava não tão surpreendentemente assim trancada. Bufei, sentando no chão e olhando em volta, tentando achar alguma maneira de sair dali. Eu não tinha muito tempo.

Depois de ficar sentada por uns 5 minutos decidindo o que faria, cheguei a conclusão que só havia uma maneira de sair dali os vidros. Olhei em volta da sala praticamente vazia e decidi que ao menos que eu conseguisse levantar um sofá, um armário ou uma televisão, a única coisa que eu poderia usar para quebrar o vidro era meu sapato. Meu sapato favorito. Era só o que faltava, o Carten vai ter que me pagar uma meia calça e um sapato. Tirei o sapato cautelosamente. Será que realmente não existe outra maneira de sair daqui? Ouvi vozes vindo do andar de cima. Eles estão acordando B.! Faça alguma coisa!  Joguei o sapato contra o vidro, ouvindo o estrndo e vendo milhares de cacos voares. Eu tinha quebrado pelo menos um quinto da janela/parede, então torci para que a casa não desabasse sobre a minha cabeça. Sai correndo, com um pé descalço, para fora da casa. Um ou dois cacos de vidro entraram no meu pé, mas eu os ignorei. 

- O que aconteceu? - ótima hora para delírar B., como se o Chuck realmente estivesse aqui.

- O que você está fazendo aqui? - Me virei e vi Chuck parado na frente da porta principal.

- Você não respondeu a minha pergunta. - Ele se aproximou com uma mão no bolso e um meio sorriso.

- Fugindo. - Disse em tom irônico, já que era muito óbvio. - Agora a minha pergunta...

- Tentando matar o Carten... - Ele sorriu, um pouco mais meigo. - O que aconteceu com o seu pé? - Vi o sangue e lembrei na hora da dor.

- Ah, eu cortei. E rasguei minha meia calça. E perdi meu sapato. - Bufei enquanto ele gargalhava.

- Venha vamos embora daqui. - No momento que ele falou isso, sua face se tornou assustada. Ele olhou para mim por um instante e eu me virei, vendo o Carten parado, com a arma na mão. Chuck me empurrou para trás dele e eu ouvi um disparo. Depois disso ele caiu no chão.

Senti instantâneamente vontade de me ajoelhar ao lado do Chuck, mas olhei para o Carten e ele continuava com a arma apontada. E dessa vez, algo me dizia que ele não iria errar seu alvo: eu. Estava me preparando para o meu trágico final Romeu e Julieta quando um loiro conhecido pulou nas costas do Carten, tomando a arma de suas mãos. Serena apareceu e jogou algo nos olhos do Carten, e ele caiu no chão gritando "MEU OLHO!". Nate deu uma coronhada nele com a arma e ele desmaiou.

O alivio passou quando lembrei do Chuck. Cai de joelhos ao seu lado, e percebi que ele tinha um pouco de sangue no ombro e na cabeça.

- O que aconteceu? - Serena pediu enquanto parava do meu lado.

- Ele levou um tiro. - Minha voz saiu um pouco trêmula.

- O policia já está vindo, eu vou ligar para a ambulância. - Nate anunciou enquanto discava algo no celular.

 

Acompanhei Chuck na ambulância. Eu só tinha visto ele tão frágil assim quando Bart morreu, e isso não me deixava feliz. Já estávamos em um claro quarto de hospital. O médico já havia consultado Chuck e me disse que por sorte, a bala pegou de raspão no ombro, e que ele bateu a cabeça na queda, por isso havia desmaiado. Ele já havia cuidado do meu pé, que já não doia tanto. Chuck estava deitado na cama e eu estava sentada em uma póltrona para acompanhantes. Havia uma faixa na cabeça do Chuck e um curativo na parte de cima do seu ombro. Eu assistia alguma coisa na televisão.

Chuck abriu os olhos e pareceu incomodado com a claridade. Levantei-me e fechei a janela, puxando minha poltrona para mais perto da cama.

- Argh. - Foi a primeira coisa que ele murmurou, enquanto colocava a mão na testa.

- Além de idiota virou suicida? - Perguntei enquanto colocava o braço dele reto novamente. Poderia prejudicar o ombro.

- Um "Obrigado Chuck, por salvar minha vida" já seria o suficiente. - Ele de um pequeno sorriso.

- Obrigado Chuck, por salvar a minha vida. - Falei e me senti sorrir involuntáriamente.

- De nada. - Ele maneou a cabeça positivamente. - Eu disse que isso seria o suficiente? - Ele falou com um sorriso malicioso.

- Na verdade, sim. - Me aproximei aos poucos dele.

- E se isso não for o suficiente? - um dos braços dele passou pela minha nuca, me puxando para mais perto.

- E se eu não quiser? - Me afastei devagar, vendo que ele fazia um biquinho irresistível. Droga, por que esse homem tem que ser tão sexy?

- Você vai negar alguma coisa para o homem que arriscou a vida para salvar a sua? - Eu ainda não tinha pensado daquela maneira. ele realmente seria capas de dar sua vida pela minha?

- Não. - Eu o beijei. Era um beijo necessitado e ardente. Ele passou a mão por debaixo da minha blusa, a tirando. Ele já está bem, é o mesmo pervertido de sempre, pensei.

 

Impressão minha ou de repente ficou quente aqui?

 


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Espero que sim porque tive que redigir ele duas vezes haha.

Deixem reviews pelo meu esforço õ/
AAAH! A SERENA USOU O SPRAY DE PIMENTA! *---*

LEIAM O ESPECIAL THREE SHOOT YOU'RE NOT SORRY! XOXO. Neli ;*