Até Às Últimas Consequências escrita por AND


Capítulo 1
Prelúdio de uma tempestade


Notas iniciais do capítulo

Galera aqui tem o primeiro capitulo da história.
Espero que gostem.



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Às 5 e meia da manhã Cristian Hayes dormia profundamente, no entanto, começou a escutar um barulhinho chato ainda distante; conforme os segundos foram passando, o barulho ia aumentando, até que finalmente ele acordou ainda um pouco sonolento e desligou o despertador. Mais um dia estava começando.

Sentou-se na cama, desejando poder dormir mais tempo. Permaneceu na mesma posição por alguns segundos encarando a parede. Trajava apenas uma cueca box preta.

Momentos depois, levantou-se e foi até o banheiro conjugado ao quarto. Ao entrar, despiu-se e entrou embaixo do chuveiro, sentindo o contato da água quente em seu corpo.

Assim que terminou, enrolou sua toalha na cintura e começou a fazer a barba e sua higiene matinal.

Ao voltar para o quarto, vestiu seu uniforme do FBI e foi para a cozinha preparar o café.

Cerca de 20 minutos depois, Cristian partiu para um dos maiores desafios diários: Acordar o filho.

Kevin era uma criança doce, brincalhona, tinha herdado do pai os cabelos loiros e os olhos azuis, os dois eram bastantes parecidos. O pequeno na maior parte do tempo não dava trabalho algum, claro que às vezes fazia algumas travessuras, afinal ele era um menino de 5 anos. Para dormir, o pequeno não dava trabalho, mas para acordar, era um verdadeiro drama.

Ao chegar ao quarto do filho, Cristian abriu as cortinas e se aproximou da cama.

— Bom dia, campeão! – disse animado. – Tá na hora de acordar.

Kevin nem se mexeu, tinha um sono pesado.

— Filho, vamos, tá na hora de levantar. – falou, acariciando seu rosto.

— Ah não papai, – gemeu dengoso. – deixa eu dormir mais um pouco, tá muito cedo. – disse, cobrindo a cabeça com o cobertor.

— Sempre a mesma desculpa!

Cristian puxou o cobertor do filho e começou a fazer-lhe cócegas por todo o corpinho dele.

O pequeno acordou na hora e começou a gargalhar, essa tática sempre funcionava.

— Para papai, faz cosquinha! – falou ainda sorrindo.

— Vamos lá campeão, tomar um banho e se arrumar para ir para a escola, ou a tia May ficará triste se você chegar atrasado.

Cristian ajudou o filho a tomar banho e o vestiu com o uniforme da escola.

Após o término, desceram para tomar o café. Enquanto saboreavam a refeição, Cristian e Kevin conversavam sobre várias coisas.

Tiraram a mesa, Kevin pegou sua mochila e sairam de casa. O trajeto até a escola não era longo quando feito de carro. Em 10 minutos, Cristian já estava estacionando.  

— Tenha um bom dia, filho! A senhora Brooks vem buscar você mais tarde. – disse, dando um beijo no rosto.

— Tchau papai, eu te amo! – respondeu meigo, descendo do carro e correndo para encontrar seus amiguinhos.

— Também te amo. – disse ao ver o filho entrando no prédio.

Logo, estava se dirigindo para a sede do FBI, para mais um dia de trabalho.

Ao chegar, foi diretamente para seu gabinete, deu uma ajeitada em sua mesa e começou a finalizar alguns relatórios que tinham ficado pendentes. Depois de quase 3 horas, ainda não tinha conseguido terminar. Logo seu melhor amigo apareceu na sala, carregando duas xícaras de café.

— Hey Cris, como está hoje? – perguntou Bob sorrindo abertamente e entregando uma das xícaras.

— Bob, vou bem. E você? – questionou, retribuindo o sorriso.

— Indo, esses são os relatórios daquele caso desastroso de semana passada? – indagou ao ver os papéis.

— São esses mesmo, nunca tive que preencher tanta papelada na minha vida. – reclamou um pouco raivoso. – Esse caso do tráfico está dificil de deslanchar.

— Nem me diga, um ano e não conseguimos ter nenhum avanço. – lamentou-se frustrado.

Continuaram a conversar por algum tempo, até que outro agente apareceu na sala um pouco ofegante.

— O que foi Luiws? – perguntou Bob ao ver o colega naquele estado.

— O comandante tá chamando todos os agentes, recebemos uma denúncia sobre atividades do grupo de traficantes em um local afastado da cidade.

Imediatamente, Cris e Bob se levantaram e seguiram o colega até um grande aglomerado de agentes.

O comandante Conrad Winter estava em um pequeno palanque com um microfone para começar a organizar a estratégia tática.

Cerca de 10 minutos depois, todos os agentes estavam vestindo o colete à prova de balas cinza com as letras FBI em amarelo, pegando armas e munição. Todos estavam torcendo para finalmente terem um avanço no caso dos traficantes.

Vários SUV’s sairam da sede em direção ao local indicado.

Do nada, Cristian começou a sentir uma angústia, era como que pressentisse que alguma coisa muito ruim estava para acontecer.

Tentou disfarçar um pouco, já que os outros tripulantes estavam animados com a possibilidade de capturarem a quadrilha e pôr um fim às críticas sobre a incompetência deles.

A viagem até o local demorou cerca de 45 minutos, o sol brilhava com intensidade e sem qualquer impedimento.

Logo que chegaram, o perímetro foi isolado, havia um verdadeiro batalhão de policiais que cercavam o prédio já que FBI juntou força com a policia de N Y.

A expectativa de obterem sucesso nesta operação era visível, todos estavam aguardando a ordem para invadir o lugar.

Completamente alheio a tudo, Cristian estava apreensivo; a angústia que sentira no caminho até o galpão tinha voltado, não sabia o que era, somente que alguma coisa estava errada.

Seu parceiro Bob que não era muito observador, viu que seu melhor amigo não estava bem, seus olhos demostravam muita apreensão, tristeza… se não o conhecesse poderia jurar que estava a ponto de chorar.

— Cara, tá tudo bem? – indagou preocupado.

— Não sei! – respondeu meio aéreo. – Eu estou com um mau pressentimento, sabe aquela sensação de que alguma coisa ruim está prestes a acontecer? Não sei de onde veio essa sensação, mas é forte. Estou preocupado.

— Fique calmo, Cris. – disse colocando a mão no ombro dele. – Acho que você só está nervoso por causa do que aconteceu da última vez.

— Pode ser.

Na semana passada, algo muito similar tinha acontecido, os agentes do FBI foram atraídos para um lugar afastado da cidade com a expectativa de prenderem os bandidos. O lugar não tinha absolutamente nada, era uma denúncia falsa, e enquanto perdiam tempo vasculhando, tentando encontrar alguma pista, a sede da Interpol foi atacada por alguns bandidos. A sorte deles foi que não houve nenhuma morte e seja lá o que estavam buscando, não conseguiram levar.

Era péssimo admitir, mas depois de um ano atrás desses traficantes, ainda não tinham nada, estavam no escuro, não era surpresa que a maioria dos agentes e policiais de Nova York queria acabar de uma vez por todas com esse grupo.

Cristian sempre foi um homem calmo nas missões, nunca perdia o controle fácil, sempre mostrando segurança, mas agora não sabia o que era, mas os seus olhos verdes mostravam tensão, não conseguia se controlar.

O rádio preso ao cinto de Hayes tocou, era o comandante Winter.

Cristian, no entanto, não pareceu ter percebido, até que Bob pegou-o da cintura do amigo.

— Pode falar, comandante!

— Lincher, ordem de invasão concedida.

— Sim senhor! – afirmou desligando o rádio e indo passar a ordem para os outros. No entanto, estava bastante preocupado com Cristian, eles estavam no comando da operação, e tinham que estar atentos a tudo que se passava.

— Cris, a ordem de invasão foi dada, é hora de agir. – sussurrou.

Cristian fechou os olhos por instantes e deu o sinal. Vários policiais e agentes invadiram o galpão.

Foi nesse momento que tudo deu errado.

Ao arrombar a porta do galpão, houve uma grande explosão. Vários policias foram mortos, os que permaneciam esperando do lado de fora só tiveram tempo para tentar proteger a cabeça no instante em que foram arremessados para longe com a força do impacto.

Dor era a única coisa que era possível sentir nesse momento. Após alguns minutos que mais pareceram horas, Cristian, finalmente se deu conta do que tinha acontecido, olhou em volta e tudo que via era destruição, fogo e morte, pais e mães de famílias perderam suas vidas devido a um maldito traficante que infelizmente continuava intangível para eles. Viu Bob desacordado em cima de uma viatura parcialmente destruída. Com muito esforço correu para ajudar o amigo.

— Bob, você ta bem? – Pergunta um tanto desnecessária, já que nenhum deles poderia estar plenamente bem, mas no desespero, meros detalhes passam despercebidos.

— Cara, o que aconteceu? - Bob parecia desnorteado.

— Uma  bomba! – disse ainda em choque ao ver o cenário à sua volta. – Eu deveria saber que isso era uma armadilha daqueles traficantes desgraçados. – Cristian explodiu de raiva e pesar pelos companheiros mortos, muitos policiais ainda estavam desacordados. Ele pegou seu radio e atualizou o comandante.

— Comandante precisamos de ajuda, era uma armadilha, eles não estavam aqui, só havia uma bomba, muitos policiais morreram e outros estão feridos.

Na sede do FBI, o comandante assustou-se com a noticia e prontamente pediu ajuda aos bombeiros e ao resgate. Voltou-se para um dos agentes.

— Fique aqui e alerte os outros agentes sobre o ocorrido, diga para ficarem alerta – em seguida, sai rumo ao local do acidente.

Após alguns minutos, o resgate chegou e começou a socorrer as vítimas. Alguns policiais estavam apenas com algumas escoriações e logo foram liberados, mas outros estavam em estado gravíssimo e precisavam ser levados com urgência para o hospital.

Uma equipe também recolhia os corpos das vítimas da explosão, ou pelo menos o que restou delas, não era uma das cenas favoritas, mas precisava ser feito.

Bob e Cristian foram examinados pelos paramédicos, logo foram liberados para ajudar outros feridos.

Um pouco afastado do local, estavam quatro pessoas dentro de um carro examinando a cena, nenhum deles imaginara que a bomba fosse causar tanta destruição. Quando viram um dos policiais olhando para o lugar onde estavam, saíram em disparada para longe dali.

Cristian apercebera-se daquele veículo que saíra em alta velocidade, não tinha dúvidas, os responsáveis estavam lá, tinha que pegá-los, mas antes que alcançasse uma viatura, o comandante chegou.

— Hayes, como você está?

— Estou bem, mas comandante, há alguns momentos havia um carro um pouco afastado daqui que saiu em alta velocidade. Temos que ir atrás desse carro, tenho certeza que os culpados desse atentado estão lá.

— Fique calmo, Hayes – pediu o comandante – qual era a marca do carro?

— Honda civic preto, não havia placa.

O comandante passou essa informação para todas as bases da polícia e também para o FBI. Pediu prioridade para localizarem esse carro.

 xxx

O Civic corria em alta velocidade pelas ruas de Nova Iorque, os tripulantes estavam tensos.

— Temos que abandonar esse carro o mais rápido possível – disse uma garota morena – A essa hora, aquele policial já deve ter alertado o restante da policia e estão procurando por nós.

— Eu sei. - disse o motorista.

Continuaram correndo pelas ruas até que viram luzes azuis atrás de seu carro.

— Droga, - disse o rapaz no banco traseiro do veículo – acelere mais, os policiais estão na nossa “cola”.

— Temos que despistá-los e rápido antes que peçam reforços, aí estaremos perdidos mesmo. - concluiu a garota morena.

 xxx 

Enquanto isso, no local da explosão, Bob se aproximou e perguntou:

— O que houve, Cris?

— Tinha um civic preto estacionado ali – apontou – e tenho certeza que os culpados estão lá, o comandante passou um chamado geral para tentar localizar esse carro.

— Cris, tive umas informações de outros agentes, a maioria foi levada para o hospital NewYork-Presbyterian.

— Vamos torcer para que se recuperem logo. - disse meio abatido.

 xxx

A perseguição continuava.

O motorista do civic era muito bom, desviava de carros e motos a todo o momento, isso dava-lhes certa vantagem.

Em uma das avenidas, o civic finalmente conseguiu se livrar das viaturas, ao fazer uma curva fechada em contra mão.

A primeira viatura bateu fortemente em outro carro que estava vindo na direção contrária e outra viatura não conseguiu frear a tempo.

Após isso, o carro seguiu para um local abandonado e as quatro pessoas abandonaram o veículo, limpando rapidamente suas digitais e se certificando de que não havia nada que servisse como pista para os policiais.

Quando terminaram, foram a um ponto de taxi, e de lá partiram para a Fifth Avenue at 55th street, para aguardarem novas instruções do seu chefe. Tinham ciência que ele não ficaria satisfeito por terem abandonado o carro, mas não havia outra saída, teriam que lidar com a fúria de seu superior.

 xxx 

Após varios minutos de espera, o comandante se aproximou e lhes falou:

— Encontraram o carro, houve uma perseguição, mas eles conseguiram escapar, o veiculo estava abandonado – disse o Winter preocupado.

“Mas uma vez eles escaparam” pensou Cris.

— Os agentes apreenderam o veículo e vão fazer as análises para tentar descobrir se tem alguma pista das pessoas que estavam a bordo. Teremos que esperar.

— O que fazemos agora? – indagou Bob.

— Bem, estou pedindo para que os agentes que estão liberados pelos médicos, voltem para a sede e fiquem atentos a qualquer notícia, ou coisa do tipo. – respondeu o comandante. – Além de que não temos muito mais o que fazer por aqui.

— Tudo bem, iremos voltar para o FBI. – afirmou Bob. – O senhor irá ficar aqui?

— Não, irei com vocês. – falou triste, olhando mais uma vez para o local.

Os três estavam indo em direção à viatura do comandante quando foram abordados por jornalistas, era incrível como eles sabiam de tudo quase na hora que acontecia. A explosão tinha ocorrido a uma meia hora e o local já estava começando a ficar repleto de intrometidos que ficavam atrapalhando o trabalho dos paramédicos.

— Hey, Stuart, - o comandante chamou um rapaz de 25 anos, que veio ao local após o ocorrido – Tire toda a imprensa daqui agora, quero tudo liberado para não atrapalhar os paramédicos e os peritos, entendido?

— Sim senhor – disse Stuart, já indo em direção aos jornalistas.

Com o problema dos reporteres controlado, Winter e os dois agentes finalmente partiram rumo ao FBI.

Durante o caminho para a sede, receberam uma chamada no rádio, era outra denúncia anônima, dessa vez alegando que os responsáveis pela explosão estavam em um hotel de luxo na Fifth Avenue at 55th street, uma área nobre da cidade.

— É outra armadilha! – falou Cristian nervoso. – Comandante, já perdemos vidas demais hoje.

— Fique quieto Hayes. – ditou rispidamente. – Me deixe pensar!

O comandante considerou por um tempo e mandou alguns agentes verificarem com extrema cautela. Poderia ser outra armadilha, já havia perdido vidas o suficiente.

Cristian estava pensativo, quase perdera um de seus melhores amigos hoje. Bob e Cris eram amigos há anos. 

Bob de 32 anos era negro, possuía vários músculos devido aos exercícios de academia, seus olhos eram negros e o cabelo raspado estilo militar. Já Cristian era levemente bronzeado, tinha cabelos loiros, olhos azuis e corpo bem definido.

Mas de alguma forma Cristian ainda não tinha se libertado da tensão, ele acreditava que era pelos amigos no hospital, entretanto, algo mais grave estava para acontecer.

 xxx

Havia uma van parada em frente a uma escola. Nenhuma pessoa era capaz de enxergar o que se passava dentro do veículo, nem mesmo seus tripulantes, os vidros eram escuros. No interior do carro, havia quatro homens encapuzados, aguardavam pacientemente o horário de saida dos alunos.

Faltando alguns minutos, um dos homens avistou uma senhora de aproximadamente 50 anos se aproximar e entrar na escola.

— Olha, a velha já está aqui! – informou um dos homens.

— Certo, temos que ser rápidos, pegamos o garoto e apagamos a velha, nosso chefe não irá tolerar falhas.

Minutos depois, o sinal tocou e um grande fluxo de pessoas começou a circular em frente da escola.

Os homens permaneceram atentos à movimentação e logo a velha saiu do prédio junto com o alvo deles: um garotinho loiro de olhos azuis.

Sem perder mais tempo, os homens sairam da van e investiram. Avançaram, pegando todos de surpresa. Ao ver aqueles homens, muitos pais correram de volta para a escola tentando se proteger, no entanto, os homens não deram chance à senhora, que logo recebeu três tiros à queima roupa tombando morta no chão. O garotinho desesperado começou a chorar, uma das funcionárias da escola tentou levá-lo de volta para o prédio, mas um dos homens a impediu, acertando-a com um soco no rosto que a deixou desacordada. Agora, não havia empecilhos, um deles apanhou o garoto e levou rapidamente para a van, enquanto os outros dois deram alguns tiros para o alto para impedir que alguém tentasse impedi-los.

Logo o carro partiu velozmente, desaparecendo do campo de visão de todos.

 xxx

Quando estavam próximos da sede, Cristian ouviu seu celular tocar, estava tão tenso que pensou em não atender, mas vendo o número percebeu que era da escola de seu filho Kevin.

— Hayes.

— Senhor Cristian, o senhor precisa vir até à escola urgente! – a voz da diretora estava chorosa e tensa.

— O que houve, diretora, alguma coisa com o Kevin? – Cristian sentiu seu coração apertar, não podia contemplar que algo acontecesse com seu amado filho, jurou para a esposa que sempre o protegeria e não suportaria perdê-lo.

— Senhor, preciso que mantenha a calma e venha, por favor, é muito importante - insistiu a diretora.

— Me diga logo o que aconteceu! – gritou, assustando todos que estavam no carro.

— O que aconteceu, Cris? – perguntou Bob preocupado.

Seu desespero foi aumentando, o silêncio da mulher não poderia significar coisa boa. Logo seus terrores se concretizaram quando ela lhe deu a notícia.

— Cristian, o Kevin foi sequestrado.


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Notas finais do capítulo

Gostaria de pedir aos leitores que deixem um comentário, falando se gostaram ou não e também o que acham que irá acontecer nos próximos capítulos.
Até mais!!!



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