A Duel Against the Past and Love. escrita por CeciTezuka


Capítulo 8
Capitulo 8 – She Moves Along


Notas iniciais do capítulo

-*gritando pra todo mundo ouvir* OIIIIIEEEE PESOAAAAAL!!!
—Finalmente estou liberando o novo capitulo!! Depois de muitas revisões e correções!!
— Sei que novamente dei a impressão que abandonei a fanfic e nunca mais voltaria a postar.
—HÁ! Pegadinha do Malandro!! XD
—Mas agora estou de volta!
— E muito feliz com o numero de acessos que tive nesse mês! Então aqui está mais o novo capitulo.
—Desejo a todos que acessaram esta fanfic e que estejam lendo este capitulo uma boa leitura!!
—Beijos nos seus corações!!



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Naquela manhã, o líder dos ciganos, Clopin acordou com a impressão de ouvir a melodia de um violino e uma voz cantando uma canção em uma língua na qual ele desconhecia totalmente.

 Levantou-se e foi seguindo o som, que o levou até a varanda de sua carroça onde via-se Cassandra cantando e executando uma belíssima musica no violino que parecia estar sendo tocada por anjos.

 Os ciganos ali presentes observavam à cigana admirados e perplexos.

Ao mesmo tempo em que cantava e tocava o violino, ela estava dançando com movimentos suaves e fluídos que pareciam imitar as forças da natureza como o vento e o correr das águas.

Clopin ouvia atentamente a canção e percebeu que ela parecia contar uma historia de amor, poder e vingança.

Conforme a melodia do violino que antes era alegre foi aos poucos se tornando triste, ele viu lagrimas brotarem dos olhos dos outros ciganos que continuavam ali ouvindo a canção e admirado, percebeu que ela tinha algo que a fazia ser muito diferente das outras ciganas, mas mesmo assim, ela era muito especial.

 No fim da dança, Cassandra afastou o violino e abaixou o arco e parecendo estar acordando de um transe, observou os ciganos que aplaudiam em mais completa êxtase e admiração e pediam mais uma canção e sentia-se chocada.

“Nunca pensei que fossem gostar das canções que meu pai cantava e tocava para mim ”

Clopin apenas olhava para sua linda esposa que havia aparecido na noite anterior e lembrou se do que havia acontecido depois que eles haviam entrado na carroça de Clopin considerava como sendo seu lar.

— Acho que ainda não estou pronta para isso.” Diz ela se desvinçilhando de seus braços, com uma expressão de constrangimento em seus olhos.

—Ser desposada por mim? Mas por que?” pergunta não entendendo  nada.

— Eu ainda estou incerta do que quero. E sinto que ainda não me é certo ter um filho agora.” Responde sem olhar em seus olhos.

—Você devia deixar as coisas acontecerem sem medo do que pode acontecer. É assim que nós ciganos vivemos. -Sussurra Clpoin para ela bem próximo ao seu ouvido.

—Mas... eu tenho medo.  Os ombros dela tremeram em contato de seus dedos.

—Não tenha. sussurrou Clopin lhe dando um breve beijo em seu pescoço.

“Por favor. Não toque em mim.” Disse ela o afastando e depois se deitou na cama não querendo mais olhar para ele.

Clopin não disse nem fez mais nada e se deitou. Sentiu-se chateado.

Mas sabia que um dia teria a chance de fazer amor com ela.

“Ela deve ser tímida demais. Queria entender a causa disso...” pensou deitado em seu colchão enquanto observava ela deitada de costas do outro lado.

As mangas do vestido caindo e lhe dando a vista de suas costas com uma pele clara e lisinha.

E curiosas marcas longas que iam um pouco mais abaixo da coluna.

 Perguntou a si mesmo o que teria causado aqueles ferimentos todos.

Assim que adormeceu Cassandra pensou em ver a imagem de seu pai com um olhar de reprovação a respeito de alguma coisa.

Não sabia ao certo o que seria.

Por mais que tentasse desvendar os olhos de seu pai.

 A amarga lembrança de quando lhe disse para fugir do lugar onde antes vivia e a visão de sua casa aonde antes morava sendo consumida pelo fogo.

A risada daquela mulher assombrava e trazia-lhe a tona os sentimentos de culpa.

—Eu queria tanto ter salvo todos aqueles que eu amava.-soluçava, deixando as lagrimas escorrerem ligeiramente.

Naquela manhã, as crianças pediam para Clopin lhes contarem uma historia.

E como não tinha mais a companhia de Quasimodo ou de Zephir para fazer o papel dos fantoches amiguinhos de seu próprio bonequinho no teatrinho ambulante, chamou Cassandra e lhe instruiu o que deveria fazer.

—Venha me ajudar com meu teatro de bonequinhos.

—O que eu tenho que fazer?-pergunta sem a minima ideia do que fazer.

—Pegue um personagem e interaja comigo enquanto eu invento uma historia.-instrui ele.

—Mas eu nem sei o que fazer... nem sei o que tenho que falar.-sussurra ela receosa.

— vamos improvisar. Apenas se solte.-ordena ele decidido.

Com essas ordens,Cassandra entendeu o que seria feito.

Ao pegar no fantoche de uma camponesa, Cassandra sentiu algo a dominar por completo.

Lembrou-se de sua infância quando seu pai e ela faziam um teatro de bonequinhos para as crianças órfãs que não tinham metade do que as crianças ricas tinham.

O acesso ao teatro ou a escola, onde poderiam aprender tantas coisas.

—Filha, hoje iremos improvisar uma nova historia. Então sinta-se dominada pela arte da atuação. E não se esqueça de sentir a alegria quando for interpretar um personagem.

—Sim papai!-dizia uma Cassandra jovem e entusiasmada por estar com o pai.

Sentindo se pronta, ela se junta a Clopin e os dois começam a improvisar um teatrinho que fez as crianças da cidade sorrirem.

Permanecia agachada próxima a uma cortina de veludo que cobria uma porta da carroça de Clopin e começou a atuar como parte do teatro.

Percebeu que estava gostando de improvisar e interagir .

Ele era bem criativo com relação aos bonequinhos e as vozes que ele fazia acabavam sendo bem engraçadas.

Mais tarde, naquele mesmo dia, Clopin pensou em ver sua esposa remexendo em um pingente de seu colar que ela parecia manter escondido.

Tentou observá-lo, mas assim que seus olhos se encontraram, Cassandra voltou a guardá-lo.

E naquela noite, no pátio dos milagres, os ciganos lhe imploravam para que tocasse mais melodias em seu violino.

Clopin a encorajou para que cantasse lhe dando novamente o instrumento.

Cassandra começou a cantar.

Deixou que seus dedos comandassem a melodia do violino e provocou encanto e fascínio em todos os ciganos que estavam ali com as canções de seu pai.

Cassandra observou os sorrisos e faces emocionadas de todos os ciganos ali presentes.

 Até que teve a impressão de ver o vulto de uma mulher com expressões de raiva e ódio atrás dos portões de ferro do Pátio dos Milagres.

Reconheceu de imediato.

Era ela.

Mais especificamente, a presença de espírito.

—Eu... eu não consigo mais.- diz ela solenemente e sai correndo.

Clopin a encontrou próxima a ponte do rio, observando a catedral de longe.

Os sinos tocavam ao longe.

Dando a impressão de que Quasímodo estava a chamar os fieis para a catedral em mais uma noite de orações.

— O que houve? Por que parou de tocar...?-pergunta ele curioso.

—Não foi nada.-responde Cassandra tentando ser ríspida.

—Me diga. O que está acontecendo?- implorou mesmo que se segurasse para não chorar

—Me deixe em paz.- Diz Cassandra se levantando rapidamente e saiu correndo.

—Por que...? Por que está agindo assim? Por que não me diz o que aconteceu?-implora Clopin sem se soltar de seu braço, que segurava decidido a não solta-lo.

Cassandra olhou fundo em seus olhos e viu que havia uma tristeza profunda.

Que ele realmente queria entender as razoes de seu sofrimento.

— Estou sendo assombrada.-diz ela ainda impedindo as lagrimas de cair.

—O que?-pergunta confuso.

—Eu sabia. Ninguém nunca será capaz de me entender- diz Cassandra perdendo as esperanças, quase abrindo a porta da catedral quando é impedida novamente por Clopin que ainda a segurava pela mão e novamente lhe lançou mais um daqueles olhares suplicantes que a deixou com os pés nas nuvens.

—O que eu quis dizer é... se está sendo assombrada... Então o que é essa assombração?-sussurrou Clopin lhe encorajando a responder aquela pergunta.

Ela então lhe pediu para que entrassem para o lado de dentro da catedral.

Os sinos haviam parado de tocar, e era possível ouvir cantos gregorianos aos fundos da catedral.

Ao se sentarem nos bancos de madeira, os mais distantes da população cristã e evangélica de toda a Paris que iam naquela hora da noite fazer suas orações, Cassandra lhe contou todo seu passado.

Na infância vira o pai se casar novamente, com uma mulher que embora fosse bonita, na verdade era cruel.

Alem de agredi-la com freqüência, fazia Cassandra trabalhar feito escrava e nem fazia questão de ter um pouco de bondade com ela.

Alem disso, ela tinha um ódio mortal contra ela pelo fato de o pai dela ser muito apegada a própria filha.

—Quando eu falhava em alguma coisa, ela me prendia numa gaiola e me torturava das piores maneiras que eu nem gosto de me lembrar. Eu passei noites com frio, e fome e dor... e por muito tempo, tentei ter esperança de que ela fosse mudar... mas isso nunca aconteceu...- soluçava desesperada.

Clopin a abraçou, com o intuito de espantar aquelas tristezas que ela carregava.

O que eles não sabiam era que Quasímodo e Madeleine estavam a ouvir toda a historia triste de Cassandra, junto das três gárgulas que choravam de piedade e compaixão por ela no andar de cima.

—Pobre garota... tanto tempo presa... torturada...-bradou Victor com uma pura tristeza.

—Queria saber quem era essa mulher que achava que podia fazer isso tudo com ela. Por que seria capaz de ir até ela e lhe ensinar uma lição. -disse Hugo com o intuito de defesa por sua nova amiga.

Laverne não disse nada e  continuou escutando a conversa de Clopin e Cassandra, na qual o pai dela havia tentado se afastar de seu alcance quando percebeu tudo o que a filha estava a sofrer nas mãos daquela mulher, mas ela os perseguia com todo o tipo de magia, incluindo magia com sangue negro.

— Numa noite em que nossa casa foi tomada pelo fogo, eu tentei salva-lo... mas eu não consegui...  Ele apenas me dizia para fugir e tentar viver minha vida como eu nunca tive a chance de viver... Meus amigos... Todos eles foram perseguidos... e mortos... eu... me sinto tão só... estou sozinha... e odeio isso...-soluçava ela no mais completo desespero.

Clopin apenas permaneceu abraçado a ela encarando as vitrais que brilhavam com a luz do luar, pedindo silenciosamente a Deus e a todos os Santos que fossem capaz de protegê-la do mal daquela mulher.

—Me desculpe se estou sendo fraca e covarde. Eu realmente tento ser forte, mas as vezes é impossível. Não que eu goste de me bancar a inocente. Eu odeio passar essa impressão...-Cassandra tentou continuar a falar, mas foi interrompida quando Clopin lhe fez um gesto para que ficasse quietinha.

—Todos nós as vezes temos nossos momentos de fraqueza. Eu também tenho os meus. Mas por favor, não chore.- pediu com um certo tom de tristeza, soando melancólico.

Quasímodo e Madeleine também fizeram uma breve oração, pedindo a Deus para que Cassandra fosse protegida por aqueles que realmente gostassem dela no Pátio dos Milagres.

Depois de um certo tempo, todos os habitantes voltaram para suas após suas orações serem feitas.

******

Esmeralda estava em sua cabana, aonde eram feitas suas consultas com tarô e buzios, e pensou em ver algo sendo refletido em sua bola de cristal.

Uma silhueta preta com formas femininas.

dando a impressão de ser um demônio.

Os olhos vermelhos feio rubi brilhando em meio a escuridão.

Aproximou-se da esfera brilhante, e tentou confirmar o que era de verdade.

Caiu no chão de repente.

Sentia-se tonta.

Um zumbido adentrou-se de seus tímpanos.

E teve a impressão de se sentir fora do próprio corpo.

Seu marido Phoebus desesperado de preocupação a ajudou a se levantar.

Seu filho Zephir e sua cabritinha de estimação Djali tambem ficaram preocupados achando que ela estaria passando mal.

—Mamãe! O que houve?-pergunta o garotinho desesperado.

—querida... você está bem?-perguntava Phoebus tocando na face pálida e fria de sua esposa esperando que ela recobrasse a consciência.

A cigana lentamente se levantou e abriu os olhos.

Djali lhe faz um carinho roçando o focinho em seu rosto como se implorasse para que acordasse.

—Tem uma coisa ruim vindo. É uma coisa muito ruim.-bradava Esmeralda tremula- É um alguém que quer o acerto de contas... e esse alguém que vai sofrer está vivendo conosco.

— O que?-perguntam filho e pai ao mesmo tempo.

—A Cassandra. Esposa do Clopin. Temos que alertá-la... que a madrasta dela está aqui, no patio dos Milagres.

*****

Ao chegarem em casa, Clopin e Cassandra se recusavam a soltar as mãos de um do outro.

—Eu sinto que é como se fosse mesmo destinado a ser meu marido. Agora eu sei. É você. Você é o destinado que meu pai sempre me dizia que estaria pronto para mim.- diz Cassandra olhando em seus belos olhos castanhos, num tom ébano e sorrindo enquanto ele a enlaçou em seus braços.

Clopin também sorriu ao ouvir aquelas doces palavras.

Mas tudo foi interrompido por uma voz sínica fingida e invejosa ao fundo.

—Vejam só que coisa interessante. Minha linda enteada e seu destinado. Nunca achei que fosse testemunhar isso.- disse um alguém ao longe.

No escuro, Cassandra reconheceu aquele rosto e as expressões de ódio e raiva. E ao ve-la o desespero se apossou de seu coração.

"Como? Como foi que ela me encontrou?"pensou consigo mesma.

—Olá, Cassandra, querida. Como tem passado por todos esses anos em que esteve longe de casa?-perguntou a voz com uma falsidade que deixou Clopin irritado de imediato. 

 –Michelle!- bradou Cassandra com o mais completo desespero enquanto ela deixou escapar um sorriso sádico ao se aproximar da luz, revelando-se para eles.


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Notas finais do capítulo

*Narrador de Televisão* - CONTINUA NO PRÓXIMO EPISODIO...
—Fazendo a linha dos escritores malvados e deixando suspense pro próximo capitulo!! *risada maléfica* hahahahaha!!
—Espero que tenham gostado!!
—Por favor comentem, deixem recomendações e cliquem para acompanhar a fanfic!! Se puderem, Compartilhem para mais fãs deste clássico da Disney MA-RA-VI-LHOSO!!
—Até a próxima, galera!! :)



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