Os Marotos e a Casa dos Gritos (HIATUS) escrita por Bianca Vivas


Capítulo 1
O Arrependimento de Régulo Black


Notas iniciais do capítulo

Bem, gente, bem- vindos a terceira temporada. Se você ainda não leu as temporadas anteriores, aqui estão os links:
Primeira temporada - https://fanfiction.com.br/historia/290002/Os_Marotos/
Segunda temporada - https://fanfiction.com.br/historia/330774/Os_Marotos_-_A_Criacao_do_Mapa/
Bom, essa temporada será mais curta que a anterior e, como eu estou de férias até maio, espero terminar até lá.
Aproveitem o capítulo! Senti a falta de vocês!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/675496/chapter/1

Estava tudo silencioso. O número 12 do Largo Grimmauld nunca estivera tão quieto antes. Narcisa e a mãe estavam passando uns dias na casa dos Malfoy (para conhecer melhor Lúcio e Abraxas, ou algo assim). Belatriz estava em lua de mel. Agora ela era oficialmente uma Lestrange e todos estavam incrivelmente felizes com isso. Amavam o fato da garota mais velha ter se casado com um puro-sangue, com alguém que pertencia aos Sagrados Vinte e Oito. Quando Narcisa se casasse, a felicidade estaria completa.

O único que não se comovia nadinha com aquilo era Sirius Black. Achava tudo uma grande baboseira e só ficava feliz com isso pelo fato de que Belatriz não dividiria mais o sobrenome com ele. Um Black a menos. Ah, e claro, porque não precisaria mais olhar na cara da prima dali em diante. Ela provavelmente passaria o resto das férias de verão, páscoas e natais com seu amado e nobre marido puro-sangue. Um alívio e tanto.

Claro que sem Belatriz e Narcisa para importunar, não restava muito o que fazer em casa. Os Potter juraram que não pisariam mais os pés ali. Mesmo assim, era ótimo não ter que ouvir os discursos de ódio contra nascidos trouxas e de exaltação aos puro-sangue. Então, Sirius passava o dia inteiro estudando Transfiguração e lançando feitiços para o teto. Walburga e Orion nunca foram de controlá-lo quanto ao uso da magia. Exceto no verão passado, quando enfrentou Belatriz, mas aquela era outra história. Já haviam esquecido aquele incidente.

No meio do verão, Sirius já não aguentava mais a monotonia da casa.Já havia decorado seu livro de Transfiguração do ano anterior e ainda alguns outros que encontrara pela casa. Estava quase desejando que Belatriz ou Narcisa aparecessem de surpresa para poder implicar com elas. Ou que, no mínimo, Walburga pedisse desculpas aos Potter pelo que Belatriz fizera no verão anterior. Mas ele sabia que isso jamais aconteceria. O menino bufava e soltava alguns feitiços aleatórios, colorindo o teto do quarto.

Quando achava que sua vida e suas férias não poderiam ficar piores, ouviu batidas à porta de seu quarto. Fechou os olhos, rezando para não ser Monstro, com alguma ordem da bruxa de sua mãe.

— Entra — ele disse, com uma voz cheia de tédio.

A porta se abriu e um menino de rosto pálido e cabelos muito negros apareceu. O menino mordia de leve a parte inferior dos lábios e tinha uma ruga entre a testa. Ele passava as mãos, provavelmente muito suadas, nas roupas e olhava para Sirius com evidente hesitação. Sirius, muito espantado, fitava Régulo sem saber o que dizer.

— O que quer? — perguntou bruscamente, quando se recuperou do susto.

Régulo empalideceu mais ainda e entrou no quarto. Procurou um lugar para se sentar, o mais longe possível do irmão mais velho. Respirou várias vezes, tomando coragem para falar, enquanto Sirius o olhava com um misto de crescente curiosidade e raiva.

— E-eu... Queria falar... Hum... Sobre o que aconteceu na escola — Régulo dava longas pausas e gaguejava. Não estava muito seguro do que falava e sentia medo dos olhares que Sirius lhe lançava.

— Sobre o que aconteceu? — Sirius fechou o livro que estava aberto sobre seu colo e fitou o irmão ainda mais profundamente. — Quer falar sobre isso?

Régulo o encarou antes de responder, com a voz muito mais firme que antes. Tinha encontrado coragem em algum lugar.

— Quero.

— Bem, e sobre que parte você quer falar? — Sirius perguntou, irônico. — Sobre a parte que sua prima Narcisa inventou de caçar lobisomens? Ou sobre a parte que ela forçou um duelo entre nós dois? Ou ainda sobre o dia em que ela me atacou no banheiro da Murta-Que-Geme? — Sirius fez uma pausa, respirando forte.

Ele já sentia a raiva por tudo que havia acontecido preenchê-lo. Régulo não hesitara em seguir as ordens de Narcisa. Não hesitara em defender a prima para todo mundo, mesmo quando ela estava errada. E ela sempre estava errada! Agora, como se nada tivesse acontecido, ele queria conversar? Francamente!

Régulo olhou assustado para Sirius, como se já estivesse se arrependendo de ter ido até ali. Talvez fosse uma grande perda de tempo tentar conversar com o irmão mais velho e ele sabia disso. Estava começando a se irritar.

— Eu só queria pedir desculpas, ok? — Régulo gritou.

Ele se levantou, de punhos fechados. Sirius notou que seus olhos estavam mais vermelhos e molhados que antes, como se ele segurasse um choro. Sirius mordeu os lábios, quase se arrependendo do que havia dito. Quase.

— Pedir desculpas pelo quê, exatamente? Por ter sido um idiota completo? — Sirius atacou duramente, olhando para um ponto acima da cabeça do irmão.

— É! Talvez fosse isso! — Régulo gritou de volta e saiu andando em direção à porta.

Sirius observava o irmão deixar o quarto. Estava com raiva e queria gritar mais, mas sua boca não lhe obedecia. Ficou sem ação, vendo o irmão bater a porta. Quando ouviu os passos do irmão descendo as escadas, ele não se aguentou. Seu corpo o traiu e ele saiu quarto à fora.

— Régulo! — ele gritou. — Espera. — Sirius olhava para os próprios pés, sem conseguir encarar o irmão mais novo.

— O que é agora? Ainda tem mais coisas pra jogar na minha cara? — Os olhos de Régulo, apesar de cheio de lágrimas, estavam em brasa.

Sirius suspirou. Nem acreditava que ia dizer aquilo. Mas eles eram família, e mesmo que tentasse de tudo pra deixar de ser um Black, não podia ignorar esse fato. Ainda podia ouvir seu irmão, afinal ele ainda não era tão detestável quanto Belatriz ou Walburga. Talvez ainda houvesse uma chance para o pequeno Régulo.

— Olha, sinto muito, ok? Eu fui um idiota... É só que... — As palavras estavam presas em sua garganta.

— Eu sei... — Régulo respondeu, mesmo sem saber de nada.

Seu irmão era uma incógnita para ele. A única coisa transparente era o fato dele ser um típico grifinório. O que nem sempre dizia muito sobre alguém. Sirius deus às costas para Régulo e voltou pro quarto. O irmão o seguiu. Eles sentaram na cama de Sirius. Régulo ainda estava um pouco retraído. Temia uma explosão de raiva do irmão mais velho.

— Então, o que você estava dizendo quando eu te expulsei do quarto? — ele perguntou, sem esperar resposta. — Ah, claro, pedia desculpas. Por que motivo mesmo?

— Eu fui um idiota. — Régulo olhava para as próprias mãos.

— Não diga. — Sirius revirou os olhos, mas quando Régulo lhe lançou um olhar torto, ele parou com o sarcasmo.

A verdade é que ainda não estava pronto para perdoar o irmão. E não podia dizer o motivo sem trair Remo. Régulo jamais poderia saber que o lobisomem que estavam caçando era um de seus melhores amigos. Então ele apelava para o sarcasmo e para a ironia. Só assim ele conseguia conter o impulso de contar tudo e dizer porque estava tão chateado, mesmo que tudo tivesse acabado.

Os dois ficaram em silêncio. Olhavam um para o outro. Até que Régulo pôs as mãos dentro do bolso e puxou um maço de cartas. Elas estavam amarradas e completamente lacradas. Sirius estreitou os olhos. Olhava das cartas para Régulo. Não entendia o que aquilo significava. Régulo estendeu todos aqueles pergaminhos ainda enrolados para o irmão mais velho. Sirius, hesitante, pegou as cartas. Sua expressão de estranheza foi se transformando em raiva à medida que ele desenrolava os pergaminhos e via a caligrafia com que foram escritos.

Algumas cartas eram de Remo e Pedro, mas a grande maioria era de Tiago. Ele ia olhando para as cartas em suas mãos e em seguida fitava Régulo. Nem tinha estranhado a falta de correspondência ou de respostas. Os pais de Tiago ainda estavam com raiva dos Black. Os pais de Remo não eram a favor da amizade do filho com o resto dos meninos — tinham medo que alguma tragédia pudesse acontecer. E ele não sabia muito sobre a família de Pedro, mas eles podiam estar viajando. A verdade é que ele não tinha se importado muito com aquilo. Seus amigos não haviam o abandonando só porque não estavam escrevendo. Mas aquilo era diferente.

— O que significa isso? — ele gritou. — O QUE SIGNIFICA ISSO?!

Régulo não respondeu. Sirius levantou da cama e começou a andar de um lado para o outro. Chutava os móveis e gritava. Régulo ficou em silêncio. Sabia que não ia adiantar nada falar algo. Sirius não ia ouvir

— Você roubou minhas cartas? — ele gritou novamente, batendo as mãos na porta do guarda-roupa.

— A mamãe roubou — o menino disse, com a voz ainda controlada. Estava assustado, mas ainda conseguia fingir que não.

— A mamãe? Ou você? Fala a verdade pelo menos uma vez!

— Foi a mamãe! — Régulo gritou e se levantou. — Ela pediu para o Monstro confiscar tudo. Pode perguntar pra ele se quiser.

Sirius estacou, olhando pro nada. Estava irado.

— MONSTRO! — ele gritou.

Sentia tanta raiva que não podia explicar. Quando o elfo doméstico apareceu em seu quarto, fazendo as reverências de sempre e lhe olhando com cara de nojo, sua raiva aumentou em níveis estratosféricos. Tinha vontade de bater nele até que aquilo que ele chamava de rosto fosse completamente desfigurado. Ele não tinha o direito de fazer aquilo. Sua mãe não tinha o direito de fazer aquilo.

— Foi você quem confiscou essas cartas, Monstro? — Sirius gritava e esfregava os pergaminhos no nariz do elfo.

Monstro permanecia em silêncio. Sirius repetia a mesma pergunta, várias e várias vezes. Nunca obtia respostas. Sirius então começou a andar de um lado para o outro do quarto. Sua visão estava em sangue e a cada segundo sua raiva aumentava.

— Por que você fez isso? Por que você fez isso, hein? — ele gritou de novo. — RESPONDA!

— Monstro não pode responder — o elfo disse, olhando para Sirius com desprezo.

Sirius então começou a rir. Uma risada louca e alucinada. Cheia de raiva.

— Não pode dizer! NÃO PODE DIZER! — Estava pronto para lançar uma feitiço contra Monstro quando Régulo, que até então estivera completamente calado, gritou:

— Para Sirius! Para! Chega! — ele gritou, se interpondo entre o elfo e o irmão. — Monstro não tem culpa de nada. Nada!

— Não, imagina. — Sirius ainda ria alucinadamente, e olhava para o elfo doméstico cheio de ódio.

Régulo olhou feio para Sirius e se voltou para Monstro.

— Por que a mamãe te pediu para confiscar as cartas do Sirius, Monstro? — perguntou, com a voz cheia de gentilezas.

— Monstro não pode responder, senhor Régulo — Monstro disse, dessa vez sem o típico desprezo de quando falava com Sirius. — Minha senhora proibiu Monstro de falar sobre isso até com meu senhor Régulo.

— Mas se você pudesse me contar, seria nosso segredinho. Mamãe nunca saberia. — Régulo havia se abaixado para ficar do tamanho do elfo.

— Minha senhora proibiu Monstro de falar sobre isso, meu senhor Régulo — Monstro repetiu, como se fosse um mantra.

— Ora, Monstro, mas nós somos amigos, não somos? Amigos guardam segredos. Mamãe nunca saberia... — Régulo piscou para o elfo, que enrubesceu. Ou chegou o mais próximo de enrubescer que um elfo doméstico poderia chegar.

— Monstro não pode...

— Contar — Sirius completou a frase. — Já sabemos disso — e acrescentou para o irmão: — manda logo ele falar!

Régulo o repreendeu com o olhar e se voltou para Monstro:

— Por favor?

Monstro olhou para Régulo. Parecia decidir se contava ou não. Por fim, olhou nos olhos de seu senhor e disse:

— Minha senhora não queria que ele se metesse com os Potter. — Monstro apontou para Sirius. — E Monstro acha...

— Ninguém quer saber o que Monstro acha — Sirius disse para ele, a raiva voltando ainda mais forte que antes.

— Monstro, obrigada. Agora, pode ir — Régulo falou para o elfo, revirando os olhospara o irmão.

Monstro desaparatou com um estalo.Sirius observou o elfo doméstico desaparecer. Foi aí que olhou para Régulo. Estava prestes a voltar a gritar. Queria descontar aquela raiva em alguém. E esse alguém seria seu irmão mais novo. Afinal, se ele havia pegado as cartas confiscadas, ele sabia de tudo. Mesmo que Monstro dissesse o contrário. Com certeza estava mentindo para proteger Régulo.

— Eu ouvi a mamãe comentar sobre isso com o papai ontem à noite — ele começou, como se adivinhasse os pensamentos de Sirius. — Mamãe disse que os Potter mandaram uma carta assim que chegamos pedindo para você passar o verão lá. Mas você nunca saberia disso, porque ela não te contaria e nem Tiago Potter. Ela disse que estava escondendo todas as suas correspondências.

Sirius nada disse. Estava chocado demais. Apenas observou Régulo tirar mais duas cartas do bolso e entregar a ele. Os pergaminhos estavam desenrolados. Reconheceu a letra de seu melhor amigo em um deles. A caligrafia do outro era completamente desconhecida.Ele pegou os pergaminhos. Passou os olhos pelo conteúdo. Era o obviamente o convite dos Potter. Sirius estava com vontade de matar a própria mãe.

— Bem, espero que me desculpem por... Você sabe... Tudo — disse o menino antes de sair do quarto e deixar Sirius sozinho com suas cartas.

O Black começou a ler as palavras que seus melhores amigos haviam lhe escrito. Sua raiva aumentava a cada carta. Quando chegou a hora do jantar, ele já havia lido e relido todas elas. E já havia respondido a última carta de Tiago. O melhor amigo perguntava, novamente, se ele poderia passar o verão em Godric's Hollow. Sirius pediu que ele fossebuscá-lo ainda naquela noite.

Com uma alma mais leve, ele desceu para jantar. Queria muito ver a cara de Walburga quando Fleamont e Euphemia chegassem. Ela ia morrer. Pensar nisso foi a única coisa que o manteve vivo enquanto Walburga e Orion falavam das muitas qualidades dos Lestrange e dos Malfoy.

— Vocês dois também irão se casar com alguém que pertença aos Sagrados Vinte e Oito. Não aceitamos menos que isso, não é Orion? — Ela olhava para o marido, que já ia começar a falar quando Monstro entrou na sala de jantar.

— Meus senhores, o Senhor Potter estão aqui — o elfo disse, lançando um olhar de desprezo a Sirius de soslaio.

— Fleamont Potter? — Walburga repetiu, com a voz um pouco mais fina que o normal. — O que ele faz aqui?

Sirius nem esperou Monstro responder. Deslizou de sua cadeira e correu para o quarto, sem que ninguém percebesse. Pegou o malão e a coruja e voltou a descer as escadas correndo. Quando chegou no hall de entrada encontrou Fleamont Potter segurando a varinha e conversando com Orion. Walburga gritava ao seu lado, dizendo que Sirius não iria com ele. Régulo estava um pouco afastado e piscou quando viu o irmão. Sirius passou por entre os pais e se prostrou ao lado de Fleamont.

— Ah, aí está o garoto — Fleamont sorriu, parecia um pouco aliviado. — Pronto para uma aparatação acompanhada?

— O quê? Que história é essa? — Pela cara que Fleamont fez, ela já devia ter dito isso milhares de vezes. — Eu não permiti que ele fosse passar o verão na sua casa!

— Walburga, pela última vez, Sirius escreveu uma carta a Tiago dizendo que podíamos buscá-lo hoje — Fleamont parecia cansado. — Agora, se nos dá licença...

— Não, não dou. — Ela olhou para o marido. — Orion! Faça alguma coisa!

— Fazer o quê? Impedir ele de ir, para os amigos virem sequestrá-lo? — Orion disse. — São crianças, não é como se fossem lutar pelos direitos dos nascidos trouxas se passarem um verão juntos!

Fleamont deu um sorriso amarelo. Os Black eram muito conservadores e suas opiniões, muito radicais. O homem se mexeu um pouco. Estava ligeiramente incomodado com aquela colocação. Mas queria sair logo dali. Se contentou em dar um tapinha no ombro de Sirius e dizer:

— Bem, então acho que podemos ir!

— Claro — disse Sirius, que estivera calado até o momento, esboçando apenas um sorriso desafiador no canto da boca.

O menino saiu para a noite estrelada segurando o malão numa mão e a coruja na outra. Fleamont o seguiu, sentindo o olhar cheio de raiva de Walburga em suas costas.

Quando alcançou o menino, apontou sua varinha para os pertences sem nada dizer. O malão e a gaiola desapareceram. Fleamont estendeu o braço direito para Sirius e começou a falar:

— Vamos fazer uma aparatação acompanhada. Segure no meu braço.

Sirius obedeceu. Então sentiu o corpo girar, e ser puxado para cima e uma escuridão esmagadora comprimir todo o seu corpo. Fechou os olhos, sem perceber. Após alguns segundos, sentiu seus pés tocarem novamente o chão. E sua cabeça girar. Uma sensação de mal estar se apoderou dele e teve que se apoiar no braço de Fleamont para não cair.

Quando abriu os olhos novamente, viu que se encontrava do lado de fora da residência dos Potter, em Godric's Hollow. Olhou para cima e viu que Fleamont ria gentilmente.

— Logo vai passar — ele disse, dando uns tapinhas nas costas de Sirius. — É normal na primeira vez que se aparata.

Sirius assentiu. Querendo acreditar que aquilo era verdade.Não suportaria ser o único a ter vontade de vomitar ao aparatar.

— Bem, vamos entrar? Os garotos devem estar esperando e... — mas ele não pôde completar a frase.

A porta da casa se abriu e três meninos passaram por ela correndo. Sirius pôde apenas sorrir antes que fosse engolido pelo abraço das três pessoas que mais gostaria de ver naquele momento: Pedro, Remo e Tiago.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Me digam para que eu possa melhorar, ok?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Marotos e a Casa dos Gritos (HIATUS)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.