Mais que amizade escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 9
Nono Capitulo:




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Pov. Angélique:

—Oi prima, trouxe várias revistas de vestidos de noivas para você ver. - Hayley disse entrando em minha casa com Conrad atrás dela assim que abri a porta.

—Você uma vírgula, eu é que estou carregando. - Conrad reclamou entrando na minha casa com os braços cheios de revistas.

—O que vocês fazem aqui? - questionei confusa olhando para os dois.

—Somos seus padrinhos, sabemos que falamos coisas que não devíamos então... Desculpe-nos. - Hayley pediu envergonhada.

—Por favor. - Conrad implorou.

—Não. – disse seria. - Estou cansada de vocês só pensarem em si.

—Angélique, sei que fui longe demais dizendo que você e o Conrad... - Hayley começou a dizer e a interrompi.

—Não ouse repetir o que disse ontem. Está na hora de pensar em mim e não ficar resolvendo os problemas de uma ex-bulemica não assumida e de um órfão que se senti culpado por ter causado o acidente que matou seus pais. Agora chega. Não quero ver vocês nunca mais, nem precisam aparecer no meu casamento vocês estão desconvidados, então saiam. - gritei e abri a porta para que eles saíssem.

—Ang... - Conrad soluçou chocado enquanto me olhava entre lagrimas.

—Vem Conrad, vamos deixar ela sozinha. - Hayley disse arrastando Conrad para fora.

Me senti horrível fazendo isso, mas Peter tinha razão.

 Estava na hora de pensar em mim.

—Você fez o certo querida. - Peter disse aparecendo na sala e me abraçou enquanto eu chorava.

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A vida sem Conrad e Hayley era estranha e vazia.

 Podia fazer novos amigos, mas nenhum era igual aos dois.

Parecia que faltava um pedaço em mim, um essencial que era preenchido pelos dois, principalmente por Conrad.

Meu amigo de tantos anos.

 

Pov. Conrad:

—Tudo bem, vocês parecem péssimos. - Michele disse enquanto olhava de mim para Hayley enquanto estávamos para sentados em um restaurante.

Havia convidado Hayley para jantar conosco, já que a prima estava evitando-a.

—Tia Ang brigou com os dois. - Connie disse comendo seu hambúrguer.

—Nada de falar de boca cheia filha. - disse e limpei seu rosto sujo de ketchup.

—Brigou não, ela nos expulsou da vida dela. E isso deve ser culpa daquele filho da mãe. -Hayley disse furiosa e a olhei feio.

—Modere o palavreado na frente da minha filha.- pedi sério e ela pediu desculpas.

—Vocês deviam dá um tempo a ela e depois com calma resolverão tudo. – Michele sugeriu.

—E quem é você? - Hayley questionou curiosa.

—Minha “amiga”. - disse a ultima parte de uma forma maliciosa.

—Tá certo. - ela disse percebendo a insinuação.

—Preciso ir, tenho que está em casa quando Daniel chegar de viagem.

—Diga a ele que vou visita-lo para vermos futebol. - disse e ela revirou os olhos antes de se despedir e sair.

—Ang é muito importante para você não é? - Michele questionou e suspirei.

—É. Somos amigos desde que tínhamos 5 anos. Ela sempre esteve do meu lado quando mais precisei e eu idem. E agora ela me odeia, mas no fundo ela tem razão, sou egoísta. - disse quase chorando.

—Hei, você não é egoísta. - ela disse segurando minha mão.

E naquele momento percebi que talvez Michele fosse “aquela” pessoa ideal para mim. Nós dois queríamos um relacionamento sem cobranças e compromissos, éramos perfeitos um para o outro.

—Não gostei dessa Michele. –Connie disse assim que entramos em casa.

—Por que não?! A Michele é legal.

—Pode até ser, mas prefiro a tia Ang.

—A tia Ang sempre vai ser a minha amiga, mas agora ela está de mal comigo e não posso forçá-la a ser minha amiga de novo. - disse e beijei a sua testa. - Agora cama.

—Ainda está cedo pai. - ela reclamou e sorri olhando para o relógio.

—Não está não filha, são 21hs e há essa hora varias crianças já foram dormir.

—Tudo bem pai, você me conta uma historia.

—Conto filha. - disse enquanto a levava para seu quarto.

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Os dias passaram e nada de Ang responder os meus recados, e isso já estava me deixando louco.

 Então resolvi que hoje ela ia falar comigo por bem ou por mau.

Deixei Connie com meus avôs para passar o fim de semana com eles, enquanto ia para o supermercado onde Ang fazia compras para o restaurante todo sábado de manhã comigo quando éramos inseparáveis.

 

Pov. Angélique:

—Obrigada Gabriel por me ajudar. - disse enquanto ele empurrava o carrinho.

—Que isso D. Angélique é um prazer ajuda-la, mas e o Conrad? - ele questionou e suspirei.

—Conrad e eu... - comecei a dizer e fui interrompida por uma voz conhecida gritando no corredor.

—Sua traidora. - Conrad gritou furioso enquanto andava em minha direção. - Como você pode me magoar desse jeito depois da noite maravilhosa que você me proporcionou?! E agora você me chuta por causa do seu ex que te pediu em casamento?! Pensei que você me amasse, por que era o que você dizia quando ia para a cama comigo. Que espécie de mulher é você que machuca o homem que a ama?!

 Não sabia onde enfiar a minha cara, todos me olhavam com raiva como se tudo que ele gritava nos corredores fosse verdade, e para dá mais credibilidade a “historia” o safado caiu no choro.

—Não fica assim não gatinho, ela é muito sem sal para você. Toma meu numero qualquer coisa me liga. - uma ruiva disse enquanto abraçava Conrad perto dos seus seios.

—Agora chega. - disse furiosa e o arranquei dos seios da ruiva. –Que palhaçada é essa?!

—Não se preocupe Tiffany eu vou te ligar. - ele segredou olhando para a ruiva que sorriu mais.

—Você quer me matar de vergonha?! Que historia é essa de que a gente dormiu junto?! Você ficou louco?!- gritei furiosa enquanto batia nele.

—Para com isso. Isso dói sabia. – ele disse antes de se ajoelhar em minha frente. - Era a única forma de você falar comigo. Poxa, nós somos melhores amigos, você me diz aquelas coisas horríveis e depois se afasta. Ang, eu te amo. Você é a melhor amiga que eu tenho, pelo menos a única com quem não transei, mas isso não importa por que sinto sua falta. E estou aqui ajoelhado na sua frente para pedir desculpas se fui egoísta com você. Só não quero te perder.

Logo começou a tocar “Umbrella da Rihnna” pelos alto falantes do supermercado.

— Dança comigo? - ele pediu me oferecendo sua mão e sorri antes de jogar minha bolsa para Gabriel e aceitar a mão de Conrad.

Em seguida estávamos dançando a nossa música pelo corredor de congelados.

 

 

 

 

 


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