Ovelhas escrita por Deimos Ass


Capítulo 1
Ovelhas ciborgues




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A noite suspirava pelos beijos da lua. Parecia ser a única coisa que não foi criada pelo homem que conseguiu sobreviver naquela cidade. De prata fundida, cheia, que dava ao céu turvo e fumacento um ar… Natural. Pelo menos.

As vigílias da noite olhavam os pormenores das ruas para se certificarem de que ninguém teria violado o toque de recolher. Mas estava deserto. E a noite se irritava com o sono forçado das nove horas, só se acalmando com os sonhos dos beijos da lua.

Televisões desligadas, rádios desligados, telefones desligados, vozes desligadas. Uma luz acesa era motivo de multa. O país estava paralisado, sem direito a um movimento de defesa. E a lua chorava sozinha.

Ele não podia ler. Não podia ouvir música. Não podia sequer falar. O máximo que Nimbus poderia fazer naquele momento era deitar as costas no colchão, afundar a cabeça no travesseiro, aceitar a realidade e dormir. Mas não era tão simples para o cérebro de Nimbus conseguir se deitar junto com o seu corpo.

Tragou seu cigarro mais uma vez naquela noite e trocou as pernas de posição enquanto assoprava a fumaça cinzenta no ar. Dobrou uma perna, esticou a outra. Era tédio demais, precisava de algum estímulo para que conseguisse dormir.

Ao seu lado, o ser antes adormecido, remexeu-se e tossiu com a fumaça que veio para si com vento da janela aberta. Nimbus podia jurar que o tinha ouvido xingá-lo de alguma coisa, mas ele estava com tanto sono, que todos os xingamentos não passaram de sílabas resmungadas e sem significado.

 — Que merda, Nimbus… — sussurrou num tom consideravelmente baixo. Era preciso falar muito baixo a essas horas, nunca se sabe quando vão decidir colocar ou tirar grampos em todas as coisas. O governo era meio bipolar quando a questão era essa.

 — Me desculpe. Não senti o vento da janela. Estou do lado errado da cama. — mostrou o braço de metal e arqueou de leve a sobrancelha. Já haviam falado sobre “o lado certo da cama” uma porção de vezes, mas bem na hora de dormir, acabam se deitando meio que no improviso.

Thiago se sentou no colchão e olhou para Nimbus com uma cara bem desagradável. A cara que fazia sempre que estava profundamente irritado com alguma mania que ele tinha, e implorava com os olhos para que parasse agora.

 — Nimbus, vai dormir. Tá tarde.

 — São vinte pras dez. Isso é ridículo.

 — O toque de recolher diz que está tarde. Vai dormir, amor. O que mais você pode fazer? — reclamou e se jogou novamente no colchão. Achava a rebeldia de Nimbus um absurdo, aquilo alguma hora o mataria.

 — Eu não consigo dormir, Tê. — lamentou num tom tão triste e melancólico que parecia nunca ter existido felicidade nele. Seus olhos não eram mais capazes de produzirem lágrimas, isso o sufocava nelas, que queriam tanto sair.

 — Nimbus… Sei lá, conta ovelhinhas. — jogou os braços para o alto e se virou de costas para ele. Aquela ladainha era sofrida, dolorosa, mas era um tanto quanto irritante.

Nimbus suspirou e revirou os olhos. Viu seu namorado dar as costas para seu sofrimento e descaradamente voltar a dormir como se nada. Que noite feliz, não?

 — Sabe que não gosto de pensar em animais. Lembro-me da época em que ainda era permitido tê-los em casa.

 — Argh! — Thiago bufou num tom perigosamente “alto”, para a hora. — Então conta ovelhinhas ciborgues. Tipo você. — se virou para Nimbus e lhe tocou suavemente o nariz com o indicador. Ser grosso com ele não levaria a nada, no fim.

Não pôde deixar de rir um pouco da piadinha. Thiago sabia o quanto Nimbus gostava de cultura pop. Tornar-se um ciborgue do tipo que aparece em filmes de ficção científica parecia muito mais divertido em suas rodadas de RPG de mesa com os amigos. Nem sabia onde estavam seus amigos naquele momento. Tudo o que ele tinha era Thiago e a incapacidade de sentir vento do lado esquerdo do corpo.

Ele se lembrava da diversão que já teve com os amigos. De seu gato rajado, Khajiit, que subia na mesa o tempo inteiro quando jogavam em sua casa. Todos os animais domésticos foram levados para longe ou sacrificados. Por sorte, uma tia estrangeira sua levou Khajiit consigo para a Argentina. Não sabia como eles estavam agora.

 — “Será que androides sonham com ovelhas elétricas?” — soltou a pergunta no ar, e se jogou por entre as cobertas. Apagou seu cigarro no cinzeiro do criado mudo, e finalmente se virou para Thiago.

 — Você sonha?

 — Como vou saber, se não consigo dormir?

E toda a ladainha irritante se tornou séria. Olhava para aquela expressão triste e sonolenta, aqueles olhos que queriam tanto chorar e gritar de horror, cheios de olheiras e cicatrizes de ódio. Thiago nunca saberia como era o sofrimento dele. Era só um humano. Só entendia a gravidade dessa diferença quando o olhava nos olhos, durante a noite.

 — Ao menos tente, meu amor…

 — Meus sistemas são automáticos. Eles conseguem alimentar meu corpo vinte e quatro horas por dia. Eu só preciso de descanso uma vez por semana para o sistema não pifar. Dormir mais do que três horas semanais só faria o sistema trabalhar mais rápido, não faz muita diferença.

 — Você tem a opção de dormir e não quer, é basicamente isso?

 — Algo por aí… Mas… Se eu escolher dormir, tem as consequências. Por isso eu escolho não dormir. Tenho medo delas. — parecia vazio. Não tinha expressão. Oco, os sentimentos se tornaram líquido e vazaram pelos poros.

 — E quais são as consequências? Você pode me falar? — tentava encorajá-lo de alguma forma. Encher aquela carcaça oca com um pouco de sentimento. Transformar o que há pouco virou líquido em sólido.

Nimbus rolou no colchão e deixou as costas mergulhadas no lençol. O teto parecia ser a coisa mais interessante para analisar cuidadosamente naquele momento. Aquele teto de madeira velha e rachada. Queria responder Thiago, mas só a resposta já corroía sua sanidade.

 — Sonhar. — respondeu com apenas uma palavra que podia falar mais do que qualquer resposta que alguém daria.

 — Sonhar… Está com medo de ter pesadelos?

 — É claro que eu vou ter pesadelos… Tudo me assusta… Qualquer coisa que eu sonho me amedronta e acordo suando frio… — seu tom já voltava a ter sentimento, mas não era um sentimento bom. Eram palavras cheias de peso, pareciam até mesmo afundá-lo no colchão.

 — Eu não sei você, mas eu não vejo muito você tendo medo de qualquer coisa por aí. — e tentou encorajá-lo da maneira mais leiga possível. A vontade de Nimbus era enterrar seu dedo de metal no olho de Thiago. Ele que era 100% humano não conseguia ter a mesma sensibilidade que Nimbus tinha como.

 — Você não entendeu. A guerra não me assusta, tampouco os vigilantes lá fora. O que me assusta é o único tipo de sonho que o meu cérebro consegue criar desde que ficamos nessa maldita redoma de ignorância. — olhou suavemente para Thiago, como se os olhos tivessem o poder de tocar sua alma. Toda a sua essência humana. — Sonhar com a minha infância… Sonhar com a minha família… Com o nosso passado… Com os planos que nós tínhamos juntos… E ter que lidar com a realidade de que esses tempos tão bons nunca vão voltar a acontecer.

 — Leandro…

 — Não me chama assim.

 — É o seu nome, porra!

E por que foi dizer aquilo? Por que foi quase “gritar” para o namorado daquele jeito? Ele teria menos coração que o 70% que tinha um ciborgue? Menos que o 40% que tinha um androide? Menos que o 0% que tinha um drone? Por uma fração de momento, foi o que pareceu.

Mas Nimbus nada disse. Apenas se virou de costas para Thiago e afundou seu rosto no travesseiro fofo. Seu corpo alimentado e aquecido pelos sistemas internos não sentia frio. Tudo que sentia era a saudade do friozinho da noite lhe obrigar a usar um cobertor.

Com aquele silêncio, o que preferiria naquela hora, mais do que tragar um cigarro ou fitar o teto, era só dormir para não ter que olhar Thiago nos olhos.

As palavras pesaram sobre os próprios ombros, e logo se arrependeu de ter dito aquilo para Nimbus. Se as lembranças do passado o enchiam de tanta tristeza e raiva da realidade a ponto de ele querer abandonar seu antigo nome, o que poderia fazer senão respeitar?

Com o peito humano pesando pelo arrependimento, Thiago abraçou Nimbus por trás e afundou o nariz nos cabelos bagunçados. A respiração quente dele em sua pele era relaxante. Mesmo com quase todo o corpo sobrevivendo artificialmente, o toque em sua pele era sensível. Uma das suas únicas partes humanas. O tato que só funcionava em parte de seu corpo. E em sua nuca funcionava perfeitamente.

 — Você é tão quentinho, Tê… — Nimbus resmungou, quase sem mexer os lábios de tão entregue ao conforto. Por que não podia simplesmente mandar seus sistemas de aquecimento à merda?

Para descansar ele não precisava somente estar precisando de descanso. Ele precisava de contato. Contato, alheio. Contato humano. O contato que apenas Thiago conseguia fornecer a ele, do jeito que ele gostava.

Aquele abraço era quase nostálgico. Lembrava-se com aquele calor de toda a vida que eles queriam ter no passado. As noites tão aconchegantes, sentir o cheiro dele bem perto de seu nariz. Quando passavam juntos os fins de semana sem nada para fazer, largados no sofá assistindo qualquer coisa na TV. A época do colegial, quando passavam mensagens em código um para o outro durante a aula. A forma como Thiago se admirava com o fato de Nimbus resistir com a cabeça erguida sobre tudo que falavam deles. Engolir o sofrimento e ser forte foi uma coisa que aprendeu a fazer sendo gay. Foi uma das coisas que aprendeu amando Thiago.

As pálpebras pesaram sobre os olhos de céu sem estrelas, e todo aquele calor embalou seu corpo nos braços do sono. Não saberia dizer ao certo se dormiu a contragosto ou não. Mas saberia dizer que se foi a contragosto, qualquer resquício de relutância foi abandonado pelo prazer de um bom descanso para um cérebro platinado.

Aquela proximidade com Thiago o lembrava de quando tinham dezessete anos. Começaram a namorar no final do terceiro colegial, a época das festinhas de formatura na casa dos amigos e principalmente a época em que estava todo mundo procurando desesperado por um par para a festa de formatura. Mas estava tudo tranquilo para eles.

O final do ano chegou com uma festa na piscina, na semana anterior ao baile de encerramento. Um churrasco na casa de um dos colegas de classe que morava em sítio, o menino era rico. Só imaginava como deveria ser bom passar seus dias inteiros naquela casa enorme com tantos quartos e coisas para fazer. Duas piscinas, pista de hipismo, academia, salão de esgrima… Era uma verdadeira mansão. Era difícil acreditar que eram amigos de alguém com tamanho bem material.

A maioria dos colegas de classe se divertia na piscina, com um espetinho de churrasco numa mão, uma Coca-Cola na outra, e conversas sem importância na boca. Alguns poucos decidiram ver a pista de hipismo para andar um pouco a cavalo. Mas Thiago e Nimbus, que na época ainda era Leandro, encontraram lugares da casa que pertenceram a eles durante o fim de semana.

Procuravam por onde poderiam ficar sozinhos. Não que não gostassem da companhia dos amigos, mas a conversa sempre acabava se voltando para eles. Como se fosse algo incomum, um casal gay. Isso era desconfortável. Então se recostavam nos lugares da casa onde as pessoas não ficavam.

A sala de jogos, a piscina de noite, o salão de esgrima, as redes na parte mais alta da casa com vista para o pôr-do-sol, entre outros lugares. Eles tinham um fuso horário próprio, não caminhavam no mesmo ritmo que os colegas.

Os dois já haviam feito sexo uma ou duas vezes desde que se conheceram. O que o ocorreu na festa na casa do Pedro foi o que mudou tudo. Era difícil explicar, foi diferente. Pareceu uma mistura da melação enjoativa de “fazer amor” com a agressividade e talvez até mesmo vulgaridade de “foder”. Era simplesmente sexo adolescente.

O que nas primeiras vezes foi simples e unicamente saciar uma vontade que estava há muito presa na alma, na festa se tornou algo feito não por necessidade, mas por prazer. A libertação de qualquer coisa na alma era apenas um resultado.

Ele sentiu como se fosse virgem de novo. O suor de Thiago se misturando com o seu. O cheiro dele tão próximo às suas narinas. Peles, bocas, mãos, pés, pernas, paus. Abandonar toda a postura de bad boy mal que vivia tomando conta do namorado e deixar que ele tomasse conta de si.

A preocupação deles com o futuro era tão menor. Eles já tinham o agora definido, o amanhã seria na sorte, e tudo que aconteceu ontem não tinha mais significado. Como pensar da mesma forma nos tempos que viviam naquele momento? Queriam saber como, sinceramente.

Nimbus desejava mais do que tudo que o passado pudesse se repetir muitas vezes. Queria que a vida fosse como um disco de vinil, e aquele fim de semana fosse um risco nele, em que a agulha somente voltasse para o começo e fosse até o final para logo voltar de novo.

Em fevereiro do ano passado, 2018, Thiago e Nimbus decidiram ir para o Rio de Janeiro passar os últimos dias das férias da faculdade na praia. A praia era um dos lugares preferidos de Nimbus para passar o tempo quando ainda era Leandro. Deitar o corpo na areia molhada e tomar sorvete enquanto Thiago tocava violão logo ao lado e cantava alguma música dos Beatles.

Estranho dizer que sonhar com a voz melodiosa que Thiago tinha cantando Yellow Submarine na praia parecia um pesadelo para Nimbus. É porque foi naquela tarde que teve que ganhar membros de metal.

No final do dia, eles decidiram ir para alguma barraquinha comer camarão e falar de RPG. Estavam na casa de uma prima de Leandro, não tinham horários definidos. Mas algo fez com que Leandro sentisse certa insegurança com Thiago na praia. Antes de dar sete horas, eles já estavam pegando um ônibus para voltar pra casa da Mari, sendo acompanhados por um chuvisco. Mas fugindo ou não, o esconde-esconde acabou sendo descoberto.

Um grupo de seis pessoas, algumas mais jovens outras mais velhas, bateu à porta de Marissa pedindo para que os deixassem entrar. Dois deles eram conhecidos dela, e com confiança, ela os deixou entrar. Mas depois de olhar para a rua e se dar conta de que o tempo fechado não era a única coisa obscura por ali, já era tarde demais para enxotá-los.

O grupo estava tentando arrastar Thiago para fora da casa. O mais velho, que aparentava ser o líder da gangue, apenas gritava falando coisas como “não quero viado na minha área”. E na tentativa de defender seu namorado, Leandro acabou levando uma surra. E tiros. Foi o tempo de a polícia parar na rua e começar a puxar todos os grupos que invadiram as casas para saquear ou bater nas pessoas.

Mas Leandro queria que o tempo tivesse se estendido mais. Para não ter que viver e ver seu corpo ir de Leandro para Nimbus num laboratório clandestino. Para ver com olhos de ciborgue uma guerra que não sabia o porquê de existir. Vê-la acontecendo em tempo real. Para ser completamente aprisionado por um estado de sítio repentino, e se ver completamente desprovido de tudo que tinha. Exceto Thiago, que foi a única coisa que lhe restou, que conseguiu proteger.

Acorda!

O corpo artificial sobressaltou-se na cama e quase esmagou o humano com as partes de metal. O passado era de fato um pesadelo horroroso. Assustador.

 — Você está bem, meu amor? — Thiago se debruçou sobre Nimbus. Sentia a respiração forte e pesada ofegar em seu rosto. O chiado dos cabos no pescoço a cantarolar com a respiração natural de seu único pulmão orgânico. Seu pulmão fumante.

Queria dizer uma infinidade de coisas naquele momento. Que não estava bem, pois só estaria bem se o passado pudesse se repetir. Que não estava bem, pois só estaria bem se o seu corpo pudesse funcionar sem precisar de um software para isso. Que não estava bem e que precisava chorar, mas seus malditos sistemas neutralizaram a sensibilidade de seu corpo, mantendo tudo o que queria despejar preso em sua expressão de horror depois de um pesadelo sobre o passado.

 — Me abraça de novo, Tê. — quase implorou ao namorado que o fizesse, pois o calor do corpo dele era tudo que ele ainda tinha para aproveitar naquele momento.

E então Thiago o abraçou. O abraçou com força e o apertou contra seu peito. Queria dizer que tudo ficaria bem e que voltaria ao normal. Que o estado de sítio acabaria junto com a guerra da polícia contra os milicianos. Tudo voltaria a ser normal, a cor voltaria. Que iriam se casar em Cancún no ano seguinte e adotariam uma menina chamada Amanda, como viviam fantasiando.

Mas a sua própria esperança estava adoentada naquela hora. O que dizer sobre a de Nimbus, então?

Ele só queria que aquele maldito miliciano tivesse atirado em sua cabeça em vez de atirar em seu ombro. Que os carros do laboratório onde Mari trabalhava tivessem demorado um pouco mais para chegar. Que a ciência tivesse evoluído mais devagar para não lhe dar membros e sistemas de ferro.

Ele só queria que sua dor, sua alegria, sua raiva, sua pessoa, tudo de si que estava endurecido, derretesse e escorresse em estado de lágrima.

Ele só queria dormir e saber que não sonharia com qualquer coisa bonita sobre o passado, e sim com qualquer coisa bizarra que seu cérebro pudesse criar naquele momento.

Ele só queria que os suspiros que a noite tanto dava, sonhando com os beijos e o amor da lua, pudessem ser mais do que apenas desejos. Que pudesse voltar a ser a realidade. A noite agitada e libertina de outrora, que fazia amor com a lua incansavelmente.

Ele só queria ter algo para fazer naquela além de contar ovelhas ciborgues.


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Notas finais do capítulo

Referências:

Sinopse - Foi uma referência ao monólogo final do Roy no filme Blade Runner
"Será que androides sonham com ovelhas elétricas?" - Não sei se vocês sabem, mas Blade Runner veio de um livro com esse nome.
RPG - Role Playing Game. É como um jogo, mas é jogado em tempo real com base em turnos pelas pessoas. Elas fazem suas ações no jogo e encenam.
Yellow Submarine - Música dos Beatles
"Ele só queria que sua dor, sua alegria, sua raiva, sua pessoa, tudo de si que estava endurecido, derretesse e escorresse em estado de lágrima" - Referência a um poema da Viviane Mosé.

Se tiverem qualquer outra dúvida, responderei quaisquer que sejam.
Eu ia escrever um lemon Thiago X Nimbus, fazer alguma tragédia envolvendo os milicianos e tudo mais, mas eu achei que o texto ficaria com uma cara melhor assim.

Espero que tenham gostado, e em especial que a minha amiga tenha gostado!
Beijos de Groselha da Deimos ♥



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