A Escuridão Escarlate escrita por Tris Z


Capítulo 13
capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi galera!!! Nova capitulo,espero que gostem e boa leitura!!!



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— Coloque o cinto! — ele vociferou enquanto eu observava a cidade sumir em um borrão.
Obedeci,nervosa. E dei um pulo com o barulho do clique do cinto se conectando na escuridão silenciosa.
Eu podia sentir minha cabeça girando em confusão. Era muita coisa para assimilar. Embora minhas emoções estivessem confusas,a raiva fervia com um calor de mil sóis. E por um momento acreditei que poderia fritar alguém com apenas um olhar.
Suspirei e inclinei minha cabeça no encosto do carro,completamente ciente de Edward,que me encarava furtivamente.
Tentei não pensar na pobre garota,e em seus agressores enfadonhos. Fracassei.
Apertei o banco do carro com força,e meu subconciente mandou me um aviso para que eu tomasse cuidado. Assim,afrouxei o aperto. Suspirando longamente.
Abri os olhos quando senti o carro parar e observei Edward que estava encostado no banco com a mão na têmpora em uma posição parecida com a minha a minutos atrás.
— Você está bem? — questionei
Ele abriu um fraco sorriso com os olhos ainda fechados.
— Você acabou de passar por tudo aquilo e ainda pergunta se eu estou bem? Você é mesmo incrível.
Senti meu coração se inflar,e minhas bochechas queimaram avisando do rubor que agora se espalhava por meu rosto.
Demorei alguns minutos para me recuperar e poder lhe retrucar.
— É claro que me preocupo. Nem estamos mais na cidade.
Ele deu um sorriso torto,e eu perdi o fôlego momentaneamente.
Com os belos olhos dourados voltados para o painel,Edward se desencostou do banco e se virou em minha direção.
— Como você está? A raiva já passou?
Balancei a cabeça em exaspero.
— Eu não sei. Toda vez que eu lembro a raiva me toma e minha vontade é de voltar lá e fazer eles pagarem.
Se sorriso sumiu
—Neste caso,não vamos deixar que você se lembre.
Franzi o cenho.
— Edward o que você...?
Ele apenas sorriu em resposta e deu ignição no carro.
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— Como você?...— comecei a questionar quando ele parou no restaurante italiano que as garotas haviam escolhido para jantar. Em resposta ele apenas deu de ombros.
— Vá atrás delas. — ele falou calmamente,apontando para o pequeno grupo que caminhava até a esquina.
Abri a porta do carro num rompante e não me contive,andando alguns poucos passos para frente e gritando para chamar sua atenção.
Quando finalmente,quatro cabeças se viraram para me olhar,eu sorri e balancei a mão.
Elas suspiraram aliviadas e vieram até mim em um passo apressado,mas hesitaram ao ver a figura que surgia ao meu lado.
— Onde você estava? — questionou Jessica com um olhar desconfiado.
Dei de ombros calmamente
— Eu me perdi — isso era verdade — E ai eu acabei encontrando Edward.
Ele se aproximou e deu um sorriso torto.
— Espero que não tenha importância se eu me juntar a vocês.
Observei os rostos hipnotizados de Jessica,Caroline e Ângela.
— Na verdade — começou Elena — Nós já comemos. Desculpe Bella.
Caroline lhe deu um olhar feio. Ignorei-a e sorri.
— Sem problemas. Não estou com fome. — na verdade,eu nunca estou. Completei mentalmente.
Edward balançou a cabeça.
— Você tem que comer alguma coisa. — advertiu Edward de uma maneira autoritária.
Virei o rosto para fitá-lo. O que ele estava fazendo?
— Vocês se importam se eu levar Bella? — Edward continuou
— Bella? — questionou Ângela com dificuldade.
Eu deveria ter negado. Devia ter dito que eu iria com elas e insistido minha falta de fome. Mas Edward estava certo. Eu precisava me distrair,eu sabia que no momento que ficasse sozinha novamente a raiva iria voltar e o instinto assassino também.
E além do mais,eu estava curiosa. Fazia dias que eu não conversava com Edward e um enorme grau de necessidade surgia em mim,a necessidade de ficar próxima a ele. E foi exatamente por isso que disse aquelas próximas palavras.
— Tudo bem. Edward tem razão. Eu preciso comer alguma coisa.
E logo depois,elas se despediram e eu entrei em um restaurante italiano com um vampiro que nem era mais tão desconhecido assim.
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Forks - 1864
Senti o sol bater em minhas bochechas coradas enquanto eu terminava de me arrumar. O espartilho apertado,dificultava a minha respiração,assim como as varias camadas de saia,incluindo a crinolina.
Verificando pela ultima vez se meu cabelo estava bem arrumado,marchei até a porta,me esgueirando pelos extensos e largos corredores.
Sorri amigavelmente para minha ama seca,Amélia e caminhei até a varanda com o desejo de ver o sol da manhã.
Perto das grandes portas que me levariam ao meu objetivo,escutei vozes.
— Você ainda não se decidiu? Já estamos aqui a tempo demais. — a voz era grossa e rouca.
— Já disse que não. O meu plano está acontecendo perfeitamente mas eu preciso de mais tempo.
Ouvi um bufar impaciente.
— Esse seu plano ainda nos condenara a morte. — repetiu a voz grossa.
Uma,eu conhecia,pertencia a nada agradável Katherine Pierce,mas a outra, pertencia a um homem,no entanto jamais ouvira aquela voz.
Poderei o que faria e então decidi continuar o meu caminho como se nada estivesse escutado.
Passei pelas portas de mogno pintadas de branco e desviei meus olhos para o horizonte,prestando a atenção na mistura de cores belíssima. Fingi surpresa quando vi Katherine de frente para um homem alto e loiro.
— Oh... — murmurei — Desculpe se estou atrapalhando eu só...
— Você não está atrapalhando,Isabella — Katherine sorriu e eu imaginei o veneno escorrendo por sua boca. — Gostaria de te apresentar meu primo.— Ela apontou.
Forcei um sorriso.
— É um prazer te conhecer — falou o homem estendo sua mão em um floreio exagerado.
Apertei-a levemente.
— O prazer é todo meu. — respondi com polidez,enquanto observava seus olhos escuros e profundos e os comparava a escuridão que assolava a madrugada.
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Com o cotovelo na mesa,apoiei o queixo na mão e quase fiz uma careta,ao lembrar de Edward subornando a maitre para ficarmos em um lugar mais isolado,particular.
Enquanto a garçonete pegava nossos pedidos e tentava miseravelmente fletar com Edward,que por sua vez,a ignorava,eu tentei desfazer a careta que insistia em aparecer em minha face,distorcendo minhas feições.
Observei,a garçonete cujo nome era Amber sair frustrada e fitei Edward,divertida.
— Pobre garota,provavelmente ela vai trazer sua comida com o número de telefone escrito em ketchup no lado direito do prato.
Ele deu um sorriso torto.
—Eu não sei do que você esta falando.
Rolei os olhos e bufei levemente.
— Como você está? — questionou inclinando-se em minha direção.
Dei de ombros e contornei a boca da garrafa de Coca Cola com o dedo indicador.
— Bem,eu acho.
Sua sobrancelha se levantou alguns milímetros.
— Não está em choque?
— Eu deveria? — falei
Ele riu
— Na verdade,estou esperando por isso.
Suspirei e encolhi os ombros.
— Não foi o meu melhor dia. Mas eu vou superar. Já vi coisas muito piores.
Eu pude enxergar o pesar em seus olhos.
— Sinto muito.
Balancei a cabeça em assentimento e agradeci quando a garçonete voltou a aparecer com mais duas garrafas de refrigerante.
Quando a garota saiu,com seu cenho franzido em descontentamento pela falta de atenção de Edward,ele me encarou sério,enquanto eu mordia o lábio.
— Imagino que tenha muitas perguntas para mim. — falou encostando na cadeira.
Suspirei brevemente e encarei o copo,observando as gotículas de água que escorriam pelo vidro.Reunindo uma coragem que eu nem ao menos sabia que existia,soltei:
— Porque você está em Portland?
Com um sorriso torto estampando seu rosto,ele balançou a cabeça e disse:
— Próxima pergunta.
— Mas isso não é justo! — guinchei,irritada.
Seu sorriso aumentou.
— Próxima pergunta. — falou irredutível.
Franzi a testa,levantei o queixo em um gesto de petulância e repeti:
— Porque você está em Portland?
Ele soltou um suspiro de frustração,e em seguida hesitou brevemente.
— Compras — falou
Arquei a sobrancelha em dúvida.
— Não posso falar. — ele concluiu
Suspirei outra vez e pensei em outra coisa. A primeira coisa a me atingir foi uma teoria que eu estava cultivando nestes últimos dias.
— Digamos hipoteticamente que exista alguém que possa saber o que as pessoas pensam,como isso poderia ajudar alguém ou até mesmo ajudar a encontrar alguma pessoa?
Ele juntou as mãos longas em cima da mesa e se inclinou com um ar conspiratório em minha direção.
— Isso é mais que uma pergunta.
Uni as sobrancelhas formando um vinco profundo.
— Eu vou responder... Mas é um pouco complicado...Como posso explicar de uma maneira que você entenda? — a última parte,ele falou mais para si mesmo do que para mim.
Esperei pacientemente enquanto o observava pensar.
Peguei o copo, e beberiquei o refrigerante. Senti seu gás borbulhar em meu estômago e tremi com a sensação.
Edward me olhou preocupado
— Você esta com frio?
Por um momento eu quase ri da pergunta estupida,vampiros não sentem frio,ou até mesmo calor. Essa vulnerabilidade esta fora de cogitação,para nós,seres imortais,mas eu podia sentir meus pelos se arrepiaram e acreditava que isso era por causa do olhar avaliativo e preocupado que ele me lançava.
— Estou bem. — falei me recuperando daquela estranha sensação e tomando o cuidado de não olhar em seus olhos gentis.
Quando finalmente se convenceu de que eu estava bem,ele abriu um sorriso torto de tirar o fôlego e apontou para a blusa azul fina que eu usava.
— Você fica bem com essa cor.
Envergonhada,e com o rosto queimando,eu pigarrei e disse:
— Você está evitando a minha pergunta.
Derrotado,ele voltou a se encostar na cadeira. E franziu a testa.
Inclinei-me e coloquei a mão acima da sua,afagando-a levemente.
— Pode confiar em mim.
Suspirando,ele entrelaçou seus dedos nos meus e ficou fitando nossas mãos por alguns momentos.
— Digamos... Hipoteticamente...?
— Mas é claro. Hipoteticamente.
Ele sorriu para nossas mãos e continuou.
— Bem, se... Essa pessoa... Se essa pessoa estivesse prestando atenção,a hora não precisaria ser tão exata. Ela apenas saberia o que acontece pelos pensamentos e pela visão das pessoas. Saber se alguém estaria ou não em um problema seria fácil e imediato.
Cerrei os olhos
— Você estava me seguindo? — minha voz saiu estranha,em um misto de confusão e ofensa.
Ele se mexeu desconfortávelmente
— Eu não diria seguir . Estava me certificando que você estava bem. Sabe quantas coisas poderiam acontecer com você?
Eu ri
— Sou uma vampira Edward. Dificilmente algo vai me machucar.
Ele ergueu a sobrancelha,daquela maneira perfeita.
— Tem certeza? Você acabou de passar por um momento difícil. Pode não te-la machucado fisicamente,mas psicologicamente...bem...abriu uma ferida em seu coração.
Afrouxei o aperto em sua mão. Embora já tivesse admitido para mim mesma estar apaixonada por Edward Cullen,ainda não conseguia me acostumar com a maneira que ele desnudava minha alma. Era como se ele pudesse ver em mim o que ninguém via. Como se ele pudesse me enxergar verdadeiramente. Não como a irmã super protetora; a vampira perigosa,ou até mesmo a adolescente albina e antissocial. Com Edward eu era simplesmente a Bella. E isso me assustava. Eu realmente estava surpresa ao constar que agora,eu estava acumulando vários e vários medos.
— Eu acho que você está exagerando. — falei,teimosa.
Ele suspirou profundamente, desistindo.
— Você é mais observadora do que eu pensava — falou,retomando a minha pergunta. — Como descobriu?...
Rolei os olhos
— É só prestar atenção em como você se comporta. Além disso ninguém iria se expor sem ter a certeza não há alguém te vendo.
Ele sorriu maliciosamente.
— Iria se fosse por você.
Fiquei em duvida se deveria corar ou repreendê-lo,no final não fiz nenhuma das duas coisas.
— Você está pronta pra ir pra casa? — Ele perguntou.
— Eu estou pronta pra ir. — Disse, agradecida que ainda tínhamos uma longa hora na volta pra casa.
Eu ainda não estava pronta pra dizer adeus pra ele.
A garçonete apareceu como se tivesse sido chamada. Ou como se estivesse espionando.
— Como estamos? — Ela perguntou para Edward.
— Nós queremos a conta, obrigado. — A voz dele estava baixa, mais forte, ainda refletindo a conversa que tínhamos acabado de ter.
Ela pareceu assustada. Ele olhou pra cima esperando.
— C-claro. — Ela gaguejou. — Aqui está.
Ela puxou um caderninho de couro do bolso do avental dela e entregou para ele.
Já havia uma nota na mão dele. Ele a colocou dentro do caderninho e entregou de volta pra ela.
— Sem troco. — Ele sorriu e ficou de pé,o acompanhei.
Ela sorriu calorosamente pra ele de novo.
Ele não olhou pra ela quando agradeceu. Eu tentei não sorrir de contentamento.
Edward não soltou a minha mão até chegarmos ao Volvo,e eu não me importei com isso.
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As árvores não passavam de um borrão pela janela do Volvo. O sons das pedrinhas de cascalhos batendo contra os pneus era audível no silêncio da penumbra,cuja a única luz que se infiltrava pela sua névoa,era a dos faróis e a fraca luz do painel.
Observei o velocímetro se manter constante em 200 km/h,e reprimi um suspiro. Edward,assim como meus irmãos mais novos,gostava de andar rápido. E eu mordi a língua para não repreende-lo.
Embora seus olhos âmbar estivessem fixados na estrada,eu pude perceber que estava distraído pelos seus pensamentos.
— No que está pensando? — ele perguntou,me flagrando enquanto eu o olhava.
Desnorteada e com vergonha,eu olhei para minhas mãos e balancei a cabeça.
— Porque vive perguntando isso? Você lê mentes.
Ele suspirou e me olhou com pesar.
— Sim,eu leio mentes. Todas. Menos a sua.
Por um momento,eu congelei.
— Porque? — questionei atordoada.
Ele balançou a cabeça.
—Eu não sei. — Ele murmurou. — A única suposição é que talvez a sua mente não trabalhe da forma como a deles trabalha. Como se os seus pensamentos estivessem na frequência AM quando eu só posso ouvir FM.
Coloquei a mão levemente na têmpora ainda estupefata.
— Minha mente não funciona direito?
Ele riu
— Viu? Eu falo que leio mentes e você acha que você é a aberração.
Reviro os olhos em ironia e lhe dou um sorriso sincero.
— O que nos leva de volta para você.
Franzi o nariz.
— De volta para mim?
Ele acenou com os olhos concentrados na estrada.
— Vai ao baile de primavera?
Eu gargalhei
— Com certeza não.
— E você já pensou em uma desculpa para seu comitê de admiradores?
Juntei as sobrancelhas para tentar entender ao ele queria chegar.
— Você está sendo ridículo
— Imagino que isso seja um sim. — ele falou com um sorriso fraco nascendo em seus lábios.
— Aonde você quer chegar Edward? — perguntei finalmente.
— Eu vou a Seattle no sábado,talvez... Bem... Ouvi rumores de que você,iria por coincidência para o mesmo lugar. Talvez possa te dar uma carona.
Eu sorri e contive-me para não fazer uma dancinha de alegria.
— Mas é claro. Eu adoraria.
Ele deu um sorriso torto estonteante e se voltou para a estrada.
Eu suspirei,contente. Nós estávamos indo mais devagar, passando pela fronteira de Forks. Levou menos de vinte minutos.
— Eu vou ver você amanhã? — Perguntei.
— Sim, eu também tenho que entregar o meu trabalho. — Ele sorriu. — Eu vou guardar um lugar pra você no almoço.
Eu fiquei idiota, depois de tudo que passamos essa noite, aquela promessa me fez sentir borboletas no estômago, e me deixou incapacitada de falar.
Nós estávamos na frente da minha casa. As luzes estavam ligadas, meu carro estava no lugar, tudo estava extremamente normal.
Era como acordar de um sonho. Ele parou o carro, mas eu não me movi.
— Você promete que vai estar lá amanhã?
— Eu prometo.
— Até amanhã. — Ele suspirou e aí eu percebi que ele queria que eu fosse embora agora.
— Até amanhã, então. — Eu abri a porta sem vontade.
— Bella? —Eu me virei e ele estava inclinado na minha direção, seu rosto pálido, glorioso, á apenas alguns centímetros de mim. Meu coração parou de bater.
— Durma bem. — Ele disse. Sua respiração soprou em meu rosto, me deixando fascinada. Eu pisquei totalmente tonta.
Nossos rostos estavam próximos e nossos lábios a pouco centímetros de distância,me deixando inebriada. Abri meus lábios e fechei os olhos.
E ai... Meu telefone tocou.
Eu e Edward pulamos,assustados. Já afastados e com meu rosto queimando em vergonha,peguei meu celular debilmente e o observei,vendo a foto de Stefan na tela.
Deslizei o dedo na tela e coloquei o aparelho na orelha.
— Alô? Stefan? — falei limpando a garganta.
— Bella,preciso que você venha na casa da Elena agora.
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Entrei na cozinha de Elena e senti um arrepio correr por minha espinha.
Ao meu lado,a humana chorava compulsivamente no colo de meu irmão mais novo,e do outro Damon se encostava no batente da porta com um olhar enojado.
Observei os dois corpos sem vidas e ensanguentados que jaziam no azulejo que uma vez fora branco. Mesmo assim,não era isso que prendia minha atenção,mas sim as palavras que estavam escritas com sangue nas paredes amareladas.

" Foi um erro vocês voltarem. A escuridão não tem volta. "


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Notas finais do capítulo

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