O Objeto Enigmático escrita por Gewkordeiro Silva


Capítulo 1
Todos capítulos em um só capítulo.


Notas iniciais do capítulo

Todos os capítulos fazem referência ao mistério, suspense,medo, terror e sofrimentos e desafia o leitor a compreender e viver os momentos terríveis que o homem passa.



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AS OBRAS DO MESMO AUTOR:
—Kevin Bryan O pulverizador de Ossos
— Kevin Bryan e o sumiço da Garota Dafne
—O Objeto Enigmático
—O Guardião .
—A Vila do Medo
—Relatos de Uma Linda Mulher
—O Botão e a Blusa - Entrevista Com Serial Killer Contato:
gewcordeiro@hotmail.com
WhatsApp: 77991785722
PREFÁCIO
A questão de ter ou não ter vida em outros planetas é bem polêmica e que, vez ou outra, está sempre voltando à tona nas discussões. Então, meu querido leitor (a) o que prometo nesse simples livro é muita emoção e medo. Boa leitura!
Gewkordeiro Silva, o Autor.

SUMÁRIO

Cap. 1 - O Museu
Cap. 2 -O Cilindro
Cap. 3 - A Importância do Cilindro
Cap. 4 -A História Tenebrosa
Cap. 5 -A Chegada da Espaço Nave
Cap. 6-O Surgimento das Criaturas
Cap. 7-O Ataque dos Corvo
Cap. 8-A Companhia Peçonhenta
Cap. 9-O.Homem na Espreita
Cap. 10-O Homem Descoberto
Cap. 11-A Criatura Alada
Cap. 12-A Cópia do Homem
Cap. 13-As Criaturas Deixam a Terra
Cap. 14-O Homem Leva o Objeto pra Casa
Cap. 15-O Parecer da NASA
Cap. 16- O Final Impressionante
O OBJETO ENIGMÁTICO

Cap. 1- O MUSEU

A cidade de Santa Moema tem aproximadamente trezentos e seis mil habitantes e fica distante da capital uns quatrocentos quilômetros. É uma cidade muito receptiva, seus moradores levam uma vida normal com trabalho, comércio, algumas indústrias, faculdades, festividades tradicionais, enfim é uma cidade igual a muitas outras por esse país à fora. Todavia, o que tem de muito interessante é exatamente o Museu Saint Duprett, nele os visitantes podem desfrutar de ver e conhecer objetos e inúmeras obras de artes históricas. Entre outros.
Mateus Araujo era um jovem com pouco mais de vinte dois anos. Tem estatura mediana, loiro, compleição física não atlética mais de aparência nérdica, muito curioso e aproveitando o recesso da faculdade, foi passear no Museu Saint Duprett para se distrair. Perambulou demoradamente por entre as obras de arte e outras coisas mais, com seu olhar curioso e clínico próprio de universitário, nada lhe escapava.

Cap 2 - O CILINDRO

Dentre tantas obras a que mais lhe chamou atenção foi exatamente a que menos o povo apreciava, um cilindro dentro de uma redoma de vidro que ele achou que não tinha importância histórica nenhuma para estar ali. Esse cilindro tinha quarenta centímetros de altura e cinquenta centímetros de diâmetro. Em uma de suas extremidades tinha uma alça para facilitar seu transporte. Era fabricado de um metal similar ao aço inox.
Ele ficou ali parado olhando demoradamente aquela peça, que desafiava a sua inteligência. Todas as outras pessoas se interessavam em ver as outros objetos, passavam próximo a essa peça e nem ao menos a olhavam. Porém, Mateus olhava e estava perturbado com essa ``obra``.
Ele ficava pensando: O que essa obra tem de tão impressionante para estar aqui e numa redoma de vidro mais especial que as outras? Ela Está provavelmente, tomando o espaço de outra mais importante.

Cap. 3 - A IMPORTÂNCIA DO CILINDRO

De repente aproximou-se um funcionário do museu vestido de jaqueta e com as duas mãos dentro dos bolsos dessa jaqueta preta e disse:
— Boa tarde, meu jovem!
— Boa tarde!
— Já tem alguns minutos que estou lhe observando desde que você entrou no museu. Vi que você está impressionado com essa peça aí. Porque ela lhe chamou tanta a atenção?
— Acho que essa obra não tem tanta importância histórica ou o que seja, para estar aqui. Com certeza tem outras muito mais importante que ela. E ainda numa redoma de vidro especial!
— Engano seu! Essa peça que você acha não ter tanta importância, é a mais importante do Museu Saint Duprett e olhe que temos aqui, um acervo de cerca de seis mil peças catalogadas!
— Não acredito numa coisa dessa!
— Pode acreditar! Mas isso não me espanta, não! A maioria dos jovens não costuma ver as coisas além de sua aparência, não é mesmo?
— Pode até ser! Mas você poderia então me dizer o que essa obra tem de tão importante mais que as outras?
— Essa peça tem um mistério tenebroso que poucas pessoas sabem. Você tem um tempo pra ouvir a história dessa peça e que não é uma obra de arte?
— O senhor me deixou muito curioso, estou pronto para ouvir!
Então o homem começou a contar uma história muito estranha:

Cap. 4 - A HISTÓRIA TENEBROSA
``
— Tem aproximadamente vinte poucos anos, que um homem simples quando ia para seu trabalho, percorria todo dia, um mesmo trajeto de estrada de chão  cerca de três quilômetros de sua casa ate seu trabalho em sua velha bicicleta. Ele era casado tinha esposa e filhos para sustentar, e sobrevivia do seu trabalho. O homem tinha estatura mediana, moreno claro, trinta anos, cabelos ondulados pretos, olhos castanhos escuros, honesto e trabalhador, era mecânico de carros. A estrada por onde sempre passava era longínqua, dos lados tinham gramas, em uns trechos tinha velhas cercas carcomidas pelo tempo, as estacas tinham aproximadamente um metro e trinta centímetros de altura ligadas umas as outras por meio de arame farpado. Era um cenário bucólico bonito de se ver, pois tinha um visual de campo aberto, o vento trazia o cheiro bom da natureza. Havia também ao longo da estrada, um velho cemitério abandonado e um antigo poço também
Certo dia que ele trabalhara apenas meio período, voltava para casa pela mesma estrada de chão, nessa estrada não passava ninguém com frequência, era um trecho totalmente solitário, praticamente só ele passava por ali. E do nada começou uma formação para chover. Ele ficou preocupado, pois naquela região costumava cair raios quando chovia. Então, os primeiros pingos começaram a cair e ele preocupado, chegou a um galpão enorme de uma velha fábrica de sabão há muito tempo desativada. O portão enorme estava apenas encostado, ele entrou encostou a bicicleta num canto e tentava se enxugar, pois estava um pouco molhado. Sentou-se num velho caixote e ficou observando o ambiente. O galpão era enorme e muito alto. Numa parte desse galpão havia um tablado cerca de uns cinco metros de altura. Tinha muita bagunça, lonas velhas, ferros retorcidos, máquinas antigas sem valor e dasativadas, muita poeira, amontoados de velhas madeiras, tábuas, enfim um ambiente de completo abandono.
Cap. 5 - A CHEGADA DA ESPAÇO NAVE
Quando ele estava nessa observância, eis que ele ouviu um estrondo terrível vindo do lado de fora. Ele achou que fosse um raio que tivesse caído, então aproximou-se de uma janela de duas bandas abriu sorrateiramente para ver o que tinha provocado o terrível barulho. A chuva já estava começando a ficar intensa.. Quando ficou horrorizado com o que viu. Uma espécie de espaçonave havia pousado no terreiro da fábrica que foi a causadora do barulho ensurdecedor. Essa nave tinha muitas luzes que piscavam, quando ele estava nesse transe de medo, uma porta enorme da nave começou a se abrir. E com medo do que ia ver, fechou a janela, correu, cobriu a bicicleta com uma lona velha e subiu por uma escada que ia dar no tablado e ficou lá em cima com esperança de que a nave fosse embora.

Cap. 6 - O SURGIMENTO DAS CRIATURAS

O portão enorme abriu-se e entraram três criaturas enormes muito esquisitas e feias. Elas eram altas, aproximadamente dois metros e oitenta de altura. A cabeça era comprida no sentido vertical. Seus olhos acompanhavam o mesmo sentido da cabeça, as orelhas mexiam como se fosse para escultar melhor, o nariz era um buraco com uma espécie de membrana parecendo uma úvula. A boca não era aparente era ocultada por uma membrana. O que mais impressionava eram os dedos. Eles eram tipo pequenos tentáculos que mexiam-se conforme a necessidade, igualmente as cobras da cabeça da Medusa. Não tinham falanges. E tinham olhos nas extremidades. O que facilitava observar coisas muito embaixo ou em cima sem dificuldades. Os pés eram enormes semelhantes a pés de macacos. A pele era da cor verde oliva com umas partes em roxo nas partes mais ocultas como debaixo do queixo, nas axilas, entre as pernas e tinham pequenas escamas nos lugares onde os músculos eram visíveis. Seus movimentos eram rápidos e precisos denotam excelentes reflexos. O homem já estava com medo e aí ficou mais aterrorizado ainda com o que vira. Os três seres começaram a andar pelo velho galpão sondando o local. Demoraram nessa sondagem, alguma coisa planejavam fazer. O que seria? O homem lá em cima acompanhava atento toda movimentação,

Cap. 7 - O ATAQUE DOS CORVOS

Com a chuva o tempo ficou sombrio. O dia escureceu, as nuvens estavam com um aspecto aterrador. O velho galpão era refúgio para qualquer ser que quisesse se abrigar da chuva forte e tenebrosa. Como o portão já estava aberto, dois corvos enormes entraram gralhando, assustando e atacando as criaturas como se elas fossem intrusas e o galpão fosse um local exclusivo para eles se refugiarem da tempestade. Por isso, eles faziam revoadas, bem altas e desciam com toda velocidade atacando as criaturas raivosamente. Eles eram terríveis. Com suas garras e bicos afiados atacavam com violência e sem tréguas quem quer que fosse que invadisse seu refúgio.
O homem estava oculto para não ser visto e assistia a tudo. Os corvos sumiram momentaneamente. Porém, apareceram atacando muito pior que antes, mas as criaturas já estavam preparadas para contra-atacar. Os corvos desceram atacando as criaturas que esquivaram-se. Eles subiram e iam descer para mais um ataque. Foi nesse momento que uma criatura com uma precisão excepcional lançou um pequeno arpão, que atravessou o peito de um dos corvos vindo cravar na madeira do galpão morrendo tragicamente, tremendo e batendo as asas. Morreu de uma maneira terrivelmente macabra. O outro corvo não deu trégua, investiu para atacar a outra criatura que surgiu com uma espada afiada em punho desfechando-lhe um golpe certeiro caindo ao chão tentando voar inutilmente,
A pobre ave teve uma morte trágica e fulminante. Seu corpo foi praticamente dividido em dois. O homem vendo tudo isso ficava horrorizado. E depois descobriu por que os corvos ficavam no velho galpão. Eles eram um casal e tinham um ninho com dois filhotes. Apenas estavam defendendo seus filhotes e foram mortos de forma brutal.
No furor dos acontecimentos, uma criatura gesticulou mostrando a escada e emitindo sons estranhos, eram sussuro tenebrosos vindo do interior da garganta. Duas criaturas se dirigiram à escada e começaram a subir uma após a outra.

Cap. 8 - COMPANHIA PEÇONHENTA

Nesse momento, o homem já estava escondido em baixo de uma lona velha logo debaixo de um velho balcão com o rosto virado para um lado onde deixara uma fresta para poder respirar. E as duas criaturas andavam sondando essa parte do velho galpão. Escutava-se o barulho dos passos desses seres estranhos em contato com a madeira do assoalho. Ele podia ver parte do tornozelo do pé da criatura muito próximo ao seu rosto. E para piorar sua situação, como havia muita sujeira nesse local, não seria de admirar que tivesse insetos por ali e tinha. Ele estava imóvel e de repente, um escorpião preto surgiu, subiu pelo seu pescoço e foi parar bem no lado do seu rosto. Ele agora respirava com maior dificuldade, Pois não podia fazer o menor movimento e barulho porque a criatura estava plantada imóvel muito próximo. Quando ele estava nessa terrível agonia, a criatura, não se sabe como, sentiu o movimento do escorpião e meteu a mão com os dedos parecendo uma porção de cobra igual a cabeça da Medusa e pegou escorpião. Ele ainda sentiu os dedos do ser roçando seu rosto. E só não o percebeu o homem devido a pouca claridade e por ele estar imóvel. Elas tinham como fonte de direção a luz e o barulho. Seu desespero só piorava.
As criaturas andavam de um lado para o outro. Será que o querido leitor estaria pensando que só teria um mísero escorpião preto e que os seres não o guardaram numa pequena caixa para análises posteriores? Se pensou, enganara-se! Enquanto as criaturas circulavam atentas ao menor barulho, outros dois escorpiões começaram subir por suas pernas entre a roupa e a sua pele. À medida que os seres iam em direção à escada para descerem, os escorpiões iam subindo em direção seus joelhos. Sua aflição era indescritível.Quando chegaram as suas coxas, o homem os pegou um em cada mão por cima do tecido. Ele sentia os insetos querendo escapar de suas mãos. Ele não queria ser picado e segurava-os com muito jeito afastando-os de sua pele. As criaturas já estavam descendo, uma já estava no chão e a outra no começo da escada para descer. Ele tomou a decisão arriscada de esmagar os escorpiões em suas mão e assim fez. Tinha que ser muito rápido para não ser picado. Apertou violentamente matando-os sentindo o líquido fedorento dos seres peçonhentos em contato com sua pele. Ao morrer, os escorpiões emitiram uns chiados esquistos e a criatura que estava nos primeiros degraus, escutou retornando para o tablado procurando de onde teria vindo o barulho. O homem imóvel pedia a tudo que era mais sagrado para se ver livre daquela tortura. A criatura andava pra lá e pra cá atenta ao menor barulho e demorava nessa procura, por fim encontrou o ninho dos filhotes dos corvos mortos e lançou uma descarga elétrica carbonizando-os, em seguida desceu a escada e se encontrou com as demais, e saíram batendo o portão.
Finalmente, o pobre homem pôde sair do seu esconderijo. Saiu debaixo da lona, tirou a calça, colocou as a versas e limpou os resíduos líquidos dos escorpiões, com algum pano velho que encontrou em meio a tanta bagunça. Vestiu a calça, finalmente poderia ir embora já que os seres de outra galáxia tinham se ido.
Porém, suas preces não foram suficientes, o seu sofrimento havia apenas começado. Ele ouviu barulhos lá fora, correu e se escondeu novamente. Elas retornaram. Duas das criaturas traziam um equipamento que parecia ser bastante pesado e tinha duas alças uma de cada lado para facilitar o seu transporte, enquanto a outra criatura improvisava uma banca que ela havia trazido umas partes para ser montada, e em seguida colocarem esse equipamento em cima, dessa banca que tinha um enorme buraco e no meio desse buraco tiraram um cilindro que colocaram no chão, abriram uma outra caixa menor pegaram outro cilindro e introduziram no buraco do equipamento ,ficaram esperando não se sabe o quê.
O equipamento fazia um barulho muito esquisito. Nesse mesmo equipamento haviam umas aberturas que cabiam as mãos abertas e as criaturas colocavam as palmas das mãos abertas em contato com esse equipamento e demoravam nessa posição por um tempo, depois tiravam as mãos de onde saiam faíscas. Donde se entende que elas se alimentavam da eletricidade contida no equipamento.
Lá fora a chuva caia forte e demorava de cessar, pelo visto ia chover a tarde toda com muitos raios e trovões.

Cap. 9 - O HOMEM NA ESPREITA

Lá de cima do tablado em meio a uns caixotes e outros objetos como sacos velhos, baldes,velhas latas e muitas outras velharias, o homem aterrorizado observava tudo.
Lá embaixo as criaturas cuidavam do trabalho, que pelo visto, era muito importante. Além do equipamento fazer um barulho estranho,tinha também uma porção de luzes que acendiam e apagavam o tempo todo. As criaturas esperavam ansiosas pelo término de algum processo.
O homem espreitava aterrorizado e atento a tudo, ele estava pensando em sair escondido e fugir, mas estava chovendo muito forte e se saisse na chuva em campo aberto, com certeza seria atingido por algum raio, então ia esperar mais um pouco pra quando a chuva parasse ele tentaria fugir.
Cap. 10 - O HOMEM FOI DESCOBERTO
Quando as criaturas esperavam o final do processo, repentinamente o homem foi visto entre os caixotes por uma delas, que fez um sussurro esquisito, apontou para cima, como a dizer que estavam sendo observados e mandou a outra subir. A criatura viu a escada e começou a subir. O tablado era muito alto e a criatura subia por essa escada.
Quando ela estava no meio da escada, o homem num impulso de coragem correu e com muita força derrubou a escada com a criatura. Na queda que fez um enorme barulho, ela quebrou um dos braços dando um urro terrível. A criatura no chão apontou o dedo do braço que não estava quebrado para o homem e do seu dedo saiu uma descarga elétrica e o homem colocou as mãos na frente do rosto para se proteger, porém a descarga atingiu seus dedos, o mindinho e o anelar da mão direita que foram queimados e começaram a sangrar.E ele dava gritos de dor. Mesmo assim, o homem correu e se escondeu de novo observando qual seria o próximo passo das criaturas.
Uma delas foi correndo la fora na chuva e voltou com uma maleta esquisita, o homem pensou que fosse uma arma. Ela abriu a maleta tirou uma espécie de sacola branca. Colocou o braço quebrado da outra criatura que ainda estava caída dentro dessa sacola, teclou, não se sabe o que, em uns botões da própria maleta, surgiu uma fumaça azulada dentro da sacola com o braço.
Todo esse processo era observado pelo homem. Uns dez minutos depois, ao retirar o braço de dentro da sacola, o braço estava totalmente restaurado. O homem em cima olhava aquilo tudo e ficava se perguntando como seria possível aquilo ser verdade? Ela recolheu a sacola colocou de volta na maleta.

Cap. 11- A CRIATURA ALADA

Em seguida, a criatura ficou em pé abriu os braços ao longo do corpo. Fez um esforço e de suas costas começaram surgir enormes asas. O homem desesperado observava tudo e se escondeu mais ainda.
A criatura começou bater as asas e levantou voo. Ela voava em circulo batendo suas enormes asas parecendo um gafanhoto gigante fazendo um zumbido terrível próprio de insetos e voou para o tablado onde o homem estava escondido.
O pobre homem não esperava por aquilo e a criatura medonha apareceu em sua frente de repente pairando e batendo as asas, ele deu um grito de terror e desmaiou de tanto medo e caiu no chão de madeira ficando totalmente imóvel. A criatura pousou ao seu lado, pegou-o nos braços batendo as asas, levantou voo e desceu suavemente enquanto as outras duas tiravam os equipamento colocando-os no chão, e depositando o homem desacordado na banca em lugar dos equipamentos que continuavam funcionando agora no chão.
Uma delas saiu foi pra fora enquanto as outras tiravam as roupas do homem. Ao retornar a criatura que havia saído, trouxe uma maleta repleta de equipamentos. Empurrando também uma espécie de maca esquisita que posicionou ao lado da banca onde estava o homem desacordado, porém o homem fingia estar desacordado com a esperança de que não fosse morto pelas criaturas.

Cap. 12 - A CÓPIA DO HOMEM

Colocaram o homem dentro de uma grande sacola ligada por uma porção de cabos e fios ao outro equipamento que a criatura veio empurrando, Os equipamentos foram ligados e surgiu muita fumaça azulada.dentro da grande sacola e dentro do outro grande equipamento. Depois de uns trinta minutos tudo foi desligado e desconectado e dentro do dispositivo havia uma cópia do homem, era outro ser humano.
O homem fingindo estar desacordado assistia a tudo. Estava pensando: que raios de tecnologia era essa que copiava as pessoas assim? E para quê? Com certeza as criaturas eram viajantes do universo e estavam copiando outros seres nos outros planetas para estudos. Será que é para invadir os outros planetas? Não se sabe ao certo.
O equipamento foi levado inclusive com a cópia do ser humano para a nave. Só assim se voltaram para o homem na banca. Abriram outra maleta cheia de ferramentas cortante, ele pensou: agora eu vou ser morto! Uma das criaturas preparou uma espécie de ampola colocou numa pequena pistola encostou no homem e dando um estalo o líquido penetrou em suas estranhas vindo a desmaiar novamente.
A criatura foi à maleta pegou uma ferramenta afiada e quando ia retalhar o pobre homem para conhecer seu interior, o dispositivo que tinha o equipamento com o cilindro emitiu um sinal luminoso seguido de um som de alerta e a criatura nesse momento parou o que estava fazendo.

Cap. 13 - AS CRIATURAS DEIXAM A TERRA

De repente começaram a arrumar seus pertences, colocaram o homem no chão como um velho trapo sem importância, duas delas pegaram o equipamento do cilindro e a outra pegou o material restante.Já era final de tarde, a chuva havia cessado. Por fim, as criaturas entraram na nave, fecharam as portas, acionaram a partida, levantaram voo fazendo um barulho ensurdecedor, com uma ventania que varria tudo pela frente, subiram e deram um volta e sumiram para universo.
O homem ficou ali caído e depois de alguns minutos mais tarde recobrou a consciência e viu que esta completamente nu. Procurou suas veste, vestiu-as e começou a lembrar-se de todo acontecido. Procurou a bicicleta que ainda estava debaixo de'uma lona, tirou-a e sentou num caixote novamente e ficou pensando se aquilo tudo tinha sido um sonho ou pesadelo. Sentiu dores na mão e viu que estava faltando dois dedo. Ficou triste, mas pensou que poderia ser sido pior.
Se contasse essa história, ninguém acreditaria. Não poderia contar para ninguém, senão o chamariam de louco, mesmo tendo o cilindro como.prova, que na ânsia de irem embora, as criaturas esqueceram-se dele no chão.

Cap. 14 - O HOMEM LEVA O OBJETO PARA CASA

O homem levantou-se e colocou a bicicleta na posição, com muito sacrifício, pegou o cilindro que pesava muito e o colocou no bagageiro da bicicleta, amarrou-o bem e pedalou em direção a sua casa. O homem depois de ter passado por tanto sofrimento, finalmente iria para sua casa. Já passava das oito horas da noite e o trajeto até a sua residência era ainda um tanto distante. Depois que vestiu a roupa, inclusive um velho blusão, ter envolvido a mão ferida num trapo de pano e ter amarrado o objeto no bagajeiro de sua bicicleta, saiu fechando o portão do velho galpão e pegou a estrada. Ele nunca havia transiditado por esta estrada à noite, nessa parte do dia ela era muito tenebrosa, estava tudo muito escuro. A única fonte de luz que ele tinha era exatamente, o pequeno farol de sua bicicleta e a luz da lua. Porém quando as nuvens escuras cobriam a lua tudo ficava pior. As trevas tomavam conta da estrada e o ambiente ficava muito tenebroso. E ele impávido, seguia seu trajeto, apesar de sentir dor da mão machucada e um pouco de febre, seguia firme. Tanto do lado esquerdo, como do lado direito ele ouvia o barulho do vento da vegetação disforme, ouviam-se também grunhidos, provavelmente de roedores e insetos da noite que rangiam, ele com medo seguia firme de volta para casa. Por tudo que já havia passado com as criaturas no velho galpão, o que acontecesse, a partir dali, seria lucro. Sua temeridade no momento, era passar em frente ao velho cemitério abandonado. Depois de uma meia hora de pedalada, avistou ao longe, o velho cemitério, e quando mais se aproximava, percebeu que havia alguém bem em frente ao cemitério. Seria uma alma? Esses pensamentos muito o afligiam. Sentiu um medo terrível, um calafrio inesplicável, tomou conta do seu ser também, pensou em retornar, mas tinha que chegar a sua casa e pensou: o que faltava acontecer mais ainda? A morte a essa altura dos acontecimentos, seria a última cartada? Apesar de tudo resolveu arriscar. Quando estava pensando assim, a pessoa vendo a farol de sua bicicleta, se aproximou interrompendo sua trajetoria, ficando a sua frente. Ele foi forçado a parar e percebeu que se tratava de uma mulher que pegou o guidão da bicicleta, com as duas mãos, tendo o pneu dianteiro entrando entre suas pernas. O homem quase teve um troço tamanho foi o susto e a desconhecida falou: - Porfavor?! Me ajude! Por favor! Preciso entrar no cemitério e o cara que toma conta, fechou com um cadeado e uma corrente! - Você ta maluca?! O que você vai fazer aí dentro a essa hora da noite? Já é mais de dez da noite! - Eu moro aqui!- ouvindo isso o homem estremeceu e completou: - Ninguém mora em cemitério não! Esse lugar é para os mortos! Que tipo de pessoa é você para morar aí? - Não importa! Eu só quero que o senhor tente abrir esse portão pra mim! - Esta bem! Vou ver o que posso fazer! O homem escostou a bicicleta, pegou uma ferramenta em seu estojo de ferrmentas e foi tentar abrir o portão. Ele bateu diversas vezes no cadeado com uma marreta, que por fim se abriu! Quando as nuvens escuras dissiparam-se deixando a lua amostra, ele percebeu que a garota era bonita, perfumada tinha cerca de vinte e cinco anos, e ele disse tentando se ver livre da situação: - Pronto, você agora pode entrar! - Obrigada! Você não quer entrar um pouco?- o homem muito cismado, pois aquilo tudo não era nada normal para ele e falou:- Não posso! Tenho que ir pra minha casa! E estou com a mão machucada! - Eu cuido de você tem remédio em casa! - Não posso! Além de tudo sou casado! - Não me importo com isso, não! Venha, vamos dormir juntos, não me deixe tão sozinha essa noite, você é muito simpático! - e dizendo isso, pegava a mão do homem e o puxava pra entrar com ela. - Realmente, eu não posso! Sinto muito! Mas, me explica... como você consegue morar aqui? - Olha, não tenho casa, não posso pagar aluguel! Sou garota de programa! Minha família é pobre e mora longe daqui, vim tentar a vida aqui e me sinto mais segura nesse cemitério do que na cidade, Os mortos fazem menos mal que os vivos! Esse mundo está tão ruim por causa dos vivos e não dos mortos! - Você tem toda razão! - E que objeto é aquele que você vem trazendo na bicicleta? Parece ser uma coisa valiosa?! - Eu achei jogado na beira da estrada! - Então tá! Já que você não quer entrar, vou buscar um presente pra você! E não vá embora não, que já estarei voltando! E dizendo isso ela sumiu na escuridão em meio as sepulturas. Ele pensou em pegar a bicicleta e se mandar para sua casa. Ele ficou pensando: o que será que ela foi buscar? Será que minha vida está correndo perigo? Mas decidiu esperar. Depois de alguns minutos ela retornou com uma espécie de faca grande na mão, ele pensou em correr, contudo, esperou. E ela disse: - Tome! Você vai precisar! A faca era uma espécie de espada afiada numa bainha de couro, muito bonita por sinal, ele a recebeu e colocou na cintura em seu cinto de couro. Ela complementou: - Eu tenho outra lá dentro! Essa aí estou te dando por você ser uma pessoa muito legal que me ajudou e você vai precisar muito dela! - Como assim, precisar? - Depois você saberá! Agora vou entrar já que você não quer vir comigo! - Hoje não dá, mas outro dia virei te ver, tá? Então vou indo! Até logo que esta muito frio e muito escuro! - Então está bem! Boa sorte na sua volta pra casa! Até logo! Dizendo isso a mulher fechou o portão, entrou e sumiu na escuridão entre as sepulturas. O homem a observava com muita estranheza, arrumou as ferramentas e seguiu viagem. Depois de alguns minutos na estrada ele vinha pensando que o medo é uma coisa que a gente cria no nosso interior, incentivado pelas ocorrências externas. Ele já estava sentindo-se cansado de pedalar levando aquele objeto. De repente viu ao longe um farol que se aproximava. Receioso, apagou o farol de sua bicicleta, parou e se escondeu em meio a vegetação. Era uma moto que parou e dois homens desceram com armas em punhos, entraram na mata, e encontraram a bicicleta caída no chão: - O cara dono disso, deve ter visto a gente e se mandou com medo, abandonando suas coisas assim! - E essa coisa aqui o que será, hein? - É uma coisa muito estranha! Deve ter valor! Vamos levar? - Deve ter algum valor! Acho que na moto vai ficar difícil levar! Vamos embora, pegaremos a caminhonete e retornaremos mais tarde e pegaremos tudo, algum valor deve ter esse objeto e essa bicicleta velha! - Então... vamos logo! Mas antes vou fazer uma coisa... - o homem tirou a arma e atirava aleatoriamente em direção ao mato e o outro fez a mesma coisa. Depois disso foram embora pegar a caminhonete. Em seguida o homem dono da bicicleta que havia se escondido em cima de uma árvore, desceu pegou novamente a bicicleta à luz da lua, montou e pegou a estrada novamente. Ele estava pensando: o que acontecerá de agora em diante? Não falta acontecer mais nada. Ele continuou a pedalar incessantemente pela velha estrada de chão, hora em total escuridão, hora iluminado pela luz da lua quando as nuvens dissipavam-se. Nesse momento começou escutar uns terríveis barulhos iguais chiados com um flafanar de asas. Ele estava justamente passando por perto de um velho poço, quando uma grande quantidade de morcegos ao perceber o movimento e sua.presença, saiam desse poço e o perseguiam que aumentou a velocidade da bicicleta para fugir do ataque, mas eles eram muito violentos e vorazes foi quando o homem parou a bicicleta sacou a espada e começou a combatê-los violentamente. Eles eram terríveis, sumiam e atacavam inesperadamente, exigindo do homem, vários golpes para matar e afuguentá-los. Eles eram teimosos e emitiam um terrível chiado tenebroso. O homem começou lembrar-se de quando os corvos atacavam as criaturas no velho galpão, mas a batalha continuava. Quando os pequenos vampiros deram uma trégua, ele retornou para a bicicleta, montou e saiu em disparada, eles novamente investiram contra o pobre homem, que apesar de estar com uma mão machucada, segurava o guidão com essa mão e com a outra desfechava golpe com a espada. Após matar uma boa quantidade desses bichos, que iam ficando ao longo da estrada, desistiram da perseguição e deixaram o homem em paz. A mulher estranha do cemitério, de uma forma ou de outra, sabia que isso iria acontecer com o pobre homem. Mas como? Finalmente, chegou em casa colocou a bicicleta, o cilindro e a espada na garagem escondidos e foi ver a família que por pouco não veria mais. Seu filho ao vê-lo gritou:
—Mamãe! papai chegou!
— Por que demorou tanto? O que aconteceu com a sua mão?
— Eu tive um pequeno acidente lá no trabalho!
— Ficamos muito preocupados, marido,já passa da meia noite!
—Agora está tudo bem amor! Não se preocupem tanto,vou tomar um banho, colocar remédio na mão, vamos nos alimentar, dormir que amanhã será um novo dia, que também irei ao médico.
Logo cedo ele foi à garagem colocou o cilindro em cima de uma banca e tentou cortá-lo com uma ferramenta elétrica própria para esse tipo de serviço, mas não foi possível o metal era muito rígido.Ele foi a casa de um colega que era acostumado lidar com metais em geral.. Trouxeram uma porção de ferramentas e tentaram abrir o cilindro e nada. E o homem falou: - Estou começando a acreditar em você, viu?
—É para acreditar mesmo!

Cap. 15. - O PARECER DA NASA

O homem com a mão machucada não foi trabalhar e os dois ficaram o resto do dia tentando compreender o que era aquilo e nada. Tiveram uma ideia racional, Como não havia na cidade ninguém capaz de dar um parecer sobre o estranho objeto, tiraram uma porção de fotos e enviaram para a NASA, juntamente com uma carta explicando todo acontecido.
Eles estavam atônitos a espera dessas respostas, passou um mês e nada do retorno da NASA. O homem pensava assim: que a NASA não iria perder tempo respondendo a uma carta aparentemente sem importância de alguém que morava tão, tão distante. Quando passou mais um mês eles receberam a resposta. Para a decepção deles, estava em inglês e eles procuraram alguém para traduzir.
Por fim, a carta foi traduzida e finalmente puderam ler seu conteúdo:
``Caros amigos brasileiros:, as fotos do material que vocês nos enviaram é de uma réplica de um que já temos aqui. Esse tipo de metal não existe no planeta terra é totalmente desconhecido. E não temos tecnologia ainda para o cortá-lo e analisá-lo devido a sua grande dureza. O que ocorreu com vocês, ocorreu com uma outra pessoa há um século aproximadamente. Parece -nos que esse cilindro seja um tipo de bateria recarregável que foge ao nosso conhecimento, utilizada em naves espaciais. Estamos tentando compreendê-lo para desenvolver tecnologias similar a ele. Esse material é a comprovação cabal das tecnologias avançadas existente no planeta deles. Nosso receio é que o nosso planeta seja invadido e destruídos por esses seres. Por isso, temos um programa de pesquisa em cima desse material para nos prevenir do que virá futuramente.``
Gratos. Atenciosamente::
DEPARTAMENTO DE PESQUISAS DA NASA - USA

Cap. 16 - O FINAL IMPRESSIONANTE

Depois de lerem a carta se conformaram e compreenderam a gravidade do problema, até por que, em momento algum, ele falou sobre a cópia que eles fizeram dele e a levaram.``
De volta ao museu o jovem Mateus continuava a querer saber mais sobre o cilindro, ainda não estava acreditando na veracidade dos fatos contados pelo homem e disse:
—Sua história realmente é tenebrosa, resta saber se é verdade!
—Claro que é verdade! Como eu disse e repito, os jovens não enxergam além do que consegue ver!
— E onde está o homem que passou por tudo isso?
— Ele está por aí!
— Realmente a sua história faz muito sentido. - E a mulher do cemitério? - Dizem que ele voltou lá e não a encontrou mais! - E a espada? - Comenta-se que ele a guarda até hoje! - Cheguei ficar impressionado e emocionado. Mas acho que agora devo ir,ta? Obrigado pelos esclarecimentos a cerca dessa peça cilíndrica! Sempre que puder, virei aqui dar mais uma olhada nessas coisas interessantes. Então tá! Vou indo até logo, meu amigo!
— Está bem! Até logo! Boa sorte!
O jovem se retirou impressionado com o relato do homem e quando estava a uns doze metros de distância lembrou-se que não sabia seu nome e gritou:
— E como é o seu nome?!- O homem respondeu:
— É Anderson Lancastter! E o seu?!
— É Mateus Araujo! E acenando para o homem com a mão disse:
— tchau! - E o homem também acenou dizendo:
—tchau!
Somente agora Mateus viu que na mão do homem faltavam os dedos confirmando que a história era verídica, e se foi muito emocionado, consciente de que, aquele dia marcaria para sempre a sua vida.
Esse dia já havia passado, o museu foi fechado e só abriria no dia seguinte. Ele se aproximou do cilindro e o fitou demoradamente, emocionado e pensou:
— Vocês um dia retornarão a terra. Não sei o que fizeram ou estão fazendo com a minha cópia, Não sei se estarei aqui ainda quando voltarem, mas o que tiver que ser, que seja. Sempre vai ter alguém aqui pra acolher bem os visitantes. Somos apenas um ponto em todo universo, mas apesar de tudo a terra ainda existe!
O homem terminou de fechar o museu e olhando para o céu estrelado, foi caminhado para sua casa encontrar com os seus entes queridos para se sentir seguro e em paz, muito diferente do dia em que encontrou com os viajantes do universo.

Fim


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado como a história atingiu o objetivo a que foi destinado: promover o medo, o susto, a curiosidade e despertando o raciocínio literário fictício do leitor.