Who Will Marry? – Interativa escrita por Dinkle


Capítulo 2
Capítulo 2: A chegada da realeza


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente! Então, como vocês podem perceber eu demorei, me desculpem!
É que na realidade eu estava esperando preencher as vagas de príncipes para fazer tudo de uma vez, maaas não queria deixar vocês esperando mais então já fiz este capítulo falando da chegada de todas as princesas e do principe.
No próximo capítulo já estou planejando falar das selecionadas ♥
Ah, bom, eu pensei em fazer uma coisa, a cada capítulo vai ter 'um personagem do dia', que vai ser totalmente aleatório, aí eu irei colocar a imagem do personagem no início do capítulo, certo? Isto vai ajudar vocês a conhecerem mais como são os personagens e suas aparências.
Acho que é isto, falo com vocês no final do capítulo ♥

Personagem do dia: Maia Halt o' Callaghan



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MAIA  HALT  O'  CALLAGHAN

Princesa da Dinamarca.

O lápis escorregava no fino papel esbranquiçado, Maia abria um sorriso assim que observou o desenho se formando, ela sabia desenhar e tinha noção disto, na realidade qualquer um que tivesse a chance de vê-los iria saber disto. Seus sentimentos estavam naquele pequeno papel, palavras que não poderiam sair pelos lábios rosáceos da mesma, palavras presas que escorregavam no papel formando um belo desenho. Maia ouviu passos, o estalo de sola de sapato colidindo ao chão gélido, ela escondeu rapidamente o desenho e os lápis.

— Desenhando de novo? — indagou uma voz feminina que soou familiar, Maia viu que não era o seu pai e suspirou profundamente. — O Rei não gosta nada deste tipo de comportamento.

— Angela! — exclamou ao vê-la. — Eu sei, eu sei, "princesas não devem desenhar e fazer coisas de inúteis" — ela imitou a voz do pai, tinha que confessar que foi uma péssima imitação porém foi o suficiente para a criada soltar uma risada.

Angela era uma das pessoas que Maia mais podia confiar, ela era a criada preferida da sua mãe e as duas eram muito próximas, antes de ocorrer o acidente que mudou tudo. As duas sempre conversavam quando podiam e o seu pai, o Rei, não gostava absolutamente nada disto pois achava que falar com uma criada interferia na 'bela' educação que ele estava lhe passando. Seu pai era um ótimo Rei, isto era um fato, mas o seu papel de pai era péssimo e sua mãe não estava mais no seu lado para amenizar isto, se não fosse a ajuda de Angela provavelmente Maia estaria em uma situação pior ainda.

A criada estabeleceu um sorriso.

— Bem, tome mais cuidado, certo? — se aproximou da mesa aonde viu a morena escondendo os desenhos, começou a folhear o pequeno livro aonde tinha todos os desenhos até então. — Tenho receio de teu pai achar isto e querer jogar fora, é uma verdadeira obra!

— Você achou mesmo? — arqueou uma das suas sobrancelhas não conseguindo esconder a felicidade. — Você é sempre tão amável — deu um sorriso de canto.

— Enfim, se apresse e vá se arrumar — alertou deixando o pequeno livro aonde estava. — Daqui a pouco você irá decolar, quer dizer, nós iremos! — exclamou fazendo a princesa arregalar as pálpebras. — Seu pai irá precisar cuidar da Dinamarca, então quem irá com você sou eu! Que incrível não é? — fitou Maia querendo ver a reação dela que logo deu um pequeno grito de animação.

— Ai meu Deus! Que ótima notícia! — era perceptível um sorriso de orelha a orelha. — Certo, certo! Eu estava realmente chateada em ter que ir para lá, mas agora sei que irei com você e isto me deixa um pouco mais calma — falou aliviada. — Se eu fosse com o meu pai provavelmente ele daria um jeito de me fazer passar vergonha.

— Chega de enrolar! Quero ver você pronta, hein?

Ela se retirou do quarto. Maia encarou o vestido que já estava pronto em cima da cadeira, ele era em um tom bege e tinha detalhes dourados, aparentemente ele não era nada confortável para ficar horas viajando, porém era necessário se quisesse chegar no local causando uma boa impressão. Vestiu o mesmo e foi em direção a saída, seria uma longa viagem.

SAOIRSE  MAEVE  NIC  PADRAIG

Princesa da Irlanda.

Saoirse deslizou a mão sob o pelo fofo de Snow, sua gata esbranquiçada. Sentiria saudades de seus gatos e seu coelho, sentia bem mais saudades dos próprios do que de seu pai que neste momento estaria roubando ainda mais o reino. Ser jogada na seleção não resolveria o problema e muito menos faria cessar a vontade da garota de um dia querer falar a verdade para toda Irlanda e dizer como o rei e a rainha realmente são.

— Se comportem, viu? — falou com calma acariciando os mesmos.

Ainda tinha algumas hematomas em seu braço por culpa do rei, forçando-a usar apenas vestidos com manga longa por um período para que não desconfiassem da "santisse" de seu pai, se é que poderia chama-lo de pai.

Ela já estava pronta e a Rainha esperava impaciente dentro do carro, gritando o seu nome três ou mais vezes. Saoirse deu uma última passada de mão nos bichanos e foi em direção ao carro, sentada o mais afastada que podia da Rainha.

— Se afastar não vai amenizar o problema, querida — disse com a sua voz mergulhada no sarcasmo. — Você já nasceu dando problemas, na realidade, não é mesmo Maeve? Tyrone estaria ainda vivo se não fosse por você. Agora, arque com as consequências, não reclame da seleção era só ser menos curiosa, Shawn não irá precisar ir para uma seleção pois ele é bem ao contrário de você, deveria seguir a educação de seu irmão.

— Podemos deixar este assunto encerrado? — murmurou, encarando a janela. — Eu não quero encher a minha cabeça, não agora que ela já está cheia.

A Rainha soltou uma risada.

— Você não imagina o quanto o seu pai está com a cabeça cheia — retrucou encarando a filha. — Você fica acusando ele mas me fale um reino que não rouba! Me fale apenas um!

Saoirse ignorou completamente, fechando as pálpebras e colocando os seus fones de ouvido ligando em uma música aleatória. Ouvir música era bem mais interessante e prático do que ficar discutindo com a sua mãe, na realidade discutir com uma parede era bem mais interessante e prático do que discutir com a sua mãe. Não demorou muito para chegarem no avião, como no avião não iria ninguém além delas e alguns seguranças a garota preferiu se sentar afastada da mãe para não arranjar brigas desnecessárias.

Mal começou a seleção e Saoirse não via a hora de tudo terminar.

MONIQUE  D'  CONNOR

Princesa da Inglaterra.

Monique estava em uma realidade completamente paralela perdida em seus devaneios enquanto escutava música, sua mãe estava encolhida na poltrona com medo das turbulências, não conseguia contar nos dedos quantas turbulências já haviam acontecidos e isto estava a apavorando. Quando o avião finalmente pousou sua mãe saiu em disparada para a saída.

— Finalmente! — ergueu as mãos a Rainha. — Eu pensei que eu fosse morrer hoje mesmo.

— Você é tão dramática que poderia ganhar fácil um papel em uma novela mexicana — brincou a filha também saindo do avião. — É necessário tantos seguranças assim? Quer dizer, a maioria das pessoas estão na entrada do castelo e tudo mais, por qual motivo cinquenta seguranças nos rodeando? — indagou vendo os seguranças ao redor. Em geral a maioria tinha uns dois metros de altura, era intimidador até para o King Kong.

— É necessário sim — repreendeu a Rainha. — Eu quase morri de avião e não vai ser agora que eu vou morrer por descuido. Vamos entrar no carro, já está quase na hora. 

— Humpft, exagero nós vemos por aqui! — disse entrando no carro após a sua mãe. — As outras princesas e príncipes já chegaram? 

— Eu acho que sim — respondeu a mãe. — Ouvi dizer que dois príncipes não iriam chegar no dia ou iriam se atrasar, algo assim. Mas em geral já devem ter chego. Se eu não me engano amanhã chega as selecionadas e depois os selecionados.

— Céus, que confusão, deveria chegar tudo de uma vez seria muito mais simples — deu a ideia já vendo o castelo pela janela.

O castelo era imenso e já havia inúmeras pessoas gritando estéricas, como se os membros da realeza fossem ídolos dos mesmos. Monique arqueou as sobrancelhas, na Inglaterra era muito mais amenizado do que estava lá. Havia várias emissoras filmando cada detalhe, havia celebridades de diversos países. 

— Pois é, bem-vinda a tua nova vida — disse a mãe.

Monique tinha certeza que não estava preparada. 

MAGNUS  MARTIN

Príncipe do Canadá.

Magnus estava completamente ruborizado. 

Havia variadas pessoas gritando como 'lindo' dentre outros nomes enquanto ele passava pelo tapete avermelhado, tão avermelhado quanto o seu rosto. Aquilo era realmente necessário? Ele passou o tapete com passos rápidos, a vagarosidade não seria uma boa naquela ocasião; enquanto dois seguranças andava juntamente no seu lado.

Ao entrar no castelo ficou boquiaberto, no Canadá o seu castelo era demasiadamente grande mas este, este era mil vezes maior do que qualquer um que já tenha visto. 

— Que incrível, não é filho? — disse o pai observando todos os detalhes. 

— Se quer saber bem a verdade é muito fru-fru, o nosso não é tão assim — falou respondendo o pai observando também os detalhes.

— Ah, que bom que chegaram cedo — sorriu uma mulher que aparentava ter meia idade. — Sua Alteza irá por aquele lado, aquela moça irá te apresentar o outro lado do castelo — apontou para uma moça que acenava, o Rei então foi em direção dela até sumir da vista de Magnus. — Enquanto a você, por gentileza, me siga. 

Magnus seguiu a mulher enquanto ela apresentava cada cômodo do castelo, parecia uma eternidade já que era gigante o castelo. Ela alertou que era para evitar algumas portas as quais são totalmente proibida a entrada até mesmo dela e que apenas com a permissão do Rei poderia entrar, o príncipe tentava memorizar todas para não acabar entrando sem querer, parecia impossível memorizar todas já que eram muitas. 

— Aqui é o corredor dos dormitórios dos príncipes, vai ter seguranças na entrada para que nenhuma selecionada ou selecionado entre por acaso, vale lembrar que não pode trazer mulheres no seu quarto, entendido? — Magnus assentiu, não era a principal intenção dele trazer mulheres para o quarto mesmo.  — E por fim, aqui é o seu quarto, os criados já irão trazer os seus pertences, fique a vontade.

A mulher se retirou do estabelecimento. 

O quarto era grande até, mas nada de extraordinário comparado ao quarto que ele dormia normalmente. Ele não via a hora de se jogar naquela cama, estava morrendo de dor por culpa da noite mal dormida dentro do avião. Havia uma enorme varanda que dava de ter a visão do jardim, olhando para o lado dava de ver mais algumas varandas, precipitou em criar a ideia que as outras varandas era dos quartos das princesas e dos príncipes. 

 Até que seria uma experiência bem divertida, tinha que confessar.

 


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Gostaram, odiaram?
Culpem The Flash pela demora -q -n Essa série é ótima! Em falar nisto vocês gostam de séries? Eu to perguntando coisas demais, desculpe, é o café kdwpoakdapo
Ah, agora uma perguntinha mais séria, como vocês querem que eu apresente as selecionadas? Querem que eu apresente elas já logo conhecendo o castelo ou desde a chegada, falando como elas reagiram ao serem aceitas e tudo mais? Ou eu posso fazer que nem eu fiz este capítulo, uma eu falo ainda em casa, outra em falo da viagem, outra eu falo chegando, enfim, falem aí nos comentários!
Até o próximo capítulo, bye bye!



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